quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Antibióticos só poderão ser vendidos com retenção da receita médica

O Diário Oficial da União publicou, nesta quinta-feira (28/10), a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) referente à venda de antiobióticos em farmácias e drogarias de todo o país. Com a publicação, a partir de 28 de novembro, o consumidor só poderá receber os medicamentos se apresentar duas vias de uma receita de controle; uma delas ficará retida no estabelecimento e a outra será devolvida ao paciente.

Anvisa divulga resolução com novas normas para a venda de antibióticos A resolução da Anvisa estabelece critérios para embalagem, rotulagem, dispensação e controle de medicamentos de substâncias classificadas como antimicrobianas e, ainda, faz parte do plano de ação da agência para impedir o aumento de casos de infecção pelas chamadas superbactérias, como a Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC). Só no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde já diagnosticou 194 pessoas com a enzima.

Além da obrigatoriedade da retenção da receita, a portaria traz outras recomendações. Entre elas, a necessidade dos prescritores entregarem o documento em duas vias para os pacientes sem rasura, de forma legível e registrados no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). A validade da receita passa a ser de apenas dez dias.

Haverá também mudança no rótulo: os medicamentos deverão incluir a seguinte frase na bula e na embalagem: "Venda sob prescrição médica - só pode ser vendido com retenção da receita". O prazo é de 180 dias para as empresas se adequarem à norma.

As medidas valem para mais de 90 substâncias, que abrangem todos os antibióticos com registro no país, com exceção dos de uso exclusivo no ambiente hospitalar

Aripuanã: Karatecas são destaque no campeonato brasileiro

Redação e foto:Topnews

Três karatecas do projeto Educarte (O Despertar do Ser), realizado pela secretaria municipal de educação, representaram Aripuanã no campeonato brasileiro de karatê, disputado no dias 15,16 e 17 deste mês em Vila Velha-ES.
Todos três atletas conquistaram medalhas: Hercullis Silva Nascimento conseguiu a terceira colocação categoria infanto- juvenil (13-14) e Tiago Santo da Silva ficou em segundo lugar categoria adulto.

O grande destaque foi à atuação da pequena Suelen Esser Coelho de dez anos de idade que se tornou a segunda melhor atleta do Brasil na categoria infantil (9-10). Ela já tinha ganhado o estadual mês passado.

Segundo a professora Wagda Schneider, graças a esse projeto e a vontade de vencer os resultados dos atletas de Aripuanã são relevantes para que futuramente mais atletas possam ser chamados para participar do campeonato brasileiro.
Ressalta-se também a atuação do instrutor de karatê de Aripuanã e do Educarte, professor Lair Eduardo do Nascimento, com sua participação e ajuda no PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). De acordo com o prof. Lair, isso só acontece pela força de vontade de cada um e também pelo apoio da prefeitura municipal e empresários que patrocinaram as despesas.

Colniza: No MP, vereador denuncia Nelci por superfaturamento

Fonte: RD News O vereador Elpídio da Silva Meira (PR) denunciou a prefeita de Colniza, Nelci Capitani (DEM), junto ao Ministério Público e ainda nesta semana pretende exigir o afastamento da democrata e solicitar a abertura de uma Comissão Processante para apurar os supostos crimes de improbidade administrativa. Conforme o parlamentar que oficializou a denúncia junto ao MP, Nelci desviou recursos que deveriam ter sido utilizados para a reforma de duas escolas e a construção de uma terceira.

De acordo com o republicano, foram destinados R$ 180 mil para as obras, sendo que 40% dos recursos são advindos do Fundeb. “Não tenho dúvidas que as obras foram superfaturadas, porque o valor gasto não deve ter ultrapassado R$ 60 mil”, denunciou. Para embasar as suas acusações ele argumenta que a escola construída, de aproximadamente 84 metros quadrados, é de alvenaria.

Já as reformas em unidades de 42 metros quadrados teriam sido “superficiais”. “Assim, o valor gasto é exorbitante, pois chega a R$ 1 mil por metro quadrado construído ou reformado”, pontua. Conforme o depoimento dele ao promotor de Justiça Augusto Lopes Santos, além do superfaturamento, a democrata teria contratado uma empresa fantasma para executar o serviço.

Para demonstrar a irregularidade ele foi até suposto endereço da E.B Dutra e fotografou o local onde a empresa estaria funcionando, na avenida Belo Horizonte, número 150. O problema é que trata-se de um terreno baldio. “Essa empresa também venceu uma licitação para realização de obras na secretaria de Agricultura, cujo valor é de R$ 44,9 mil e não corresponde a obra realizada em aproximadamente 50 metros quadrados”, acusa o vereador.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Assembleia aprova novo zoneamento de MT; ambientalistas criticam projeto

Deputados estaduais aprovaram, em segunda votação, o Projeto de Lei 273/2008 – mensagem 25 de 2008 – que trata do Zoneamento Sócio Econômico e Ecológico. A peça foi aprovada nos moldes do substitutivo integral número 03.

O projeto foi enviado ao parlamento pelo então governador Blairo Maggi, no ano de 2008. Naquele momento, a Assembleia Legislativa criou uma Comissão Especial que organizou um amplo debate com a população. Os Seminários Técnicos e Audiências Públicas realizados no ano de 2009 em todas as regiões do Estado, resultaram em diversas propostas que foram incluídas na peça pelo então relator Alexandre Cesar. Depois disso, o projeto foi aprovado em primeira votação. Na CCJR, a proposta foi aprovada no moldes do substitutivo integral número 03, que foi aprovado em plenário e segue para sanção pelo governo.

“A peça pode não atender à todos, mas contempla a maioria que foi aos debates”, avaliou o deputado José Domingos Fraga. Ele lembrou que a zoneamento leva em conta as potencialidades e fragilidades do ambiente e não questões mais específicas, como desmatamento, tratadas em leis próprias.

Ao encaminhar a proposta o deputado Ságuas Moraes (PT) relembrou a trajetória do projeto que teve sua discussão iniciada ainda no Governo Dante de Oliveira, recebeu diversas modificações, e foi enviada ao parlamento no governo Blairo Maggi, em 2008. Ságua anunciou voto contrário em razão de entender que o substitutivo número 03 não contempla o relatório anterior, do deputado Alexandre Cesar que foi o relator do projeto 273/08 na Comissão Especial do Zoneamento.

Discussão
A aprovação do projeto do Zoneamento promete gerar ainda muita polêmica. Ambientalistas já se manifestaram contrário ao projeto apresentado pelo deputado Dilceu Dal’Bosco (DEM). Diversas organizações críticas ao projeto se mobilizaram anteriormente para protestar contra a aprovação da proposta.
Uma das principais líderes da causa ambientalista, a ex-ministra e candidata derrotada a presidência, Marina Silva (PV), já havia demonstrado preocupação com a possibilidade de aprovação do segundo substitutivo apresentado pelo deputado Dilceu Dal’Bosco. “A informação que eu tenho é que este documento amplia a área consolidada em agricultura, em uma atitude arbitrária”. Em sua avaliação, a nova proposta se trata de uma manobra política. “O zoneamento do estado não pode se tornar uma peça política”.

Projeto triplica multa para pedestre; Deputado fala em prisão aos infratores

Voce sabia que pedestre tambem pode ser multado?

Um projeto em discussão na Câmara dos Deputados triplica o valor que deveria ser pago pelo pedestre que desrespeitar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Se aprovado, o PL 7616/10, do deputado Eliene Lima (PP-MT), aumenta a multa de R$ 26,60 para R$ 85,13. O problema é que, mesmo com a punição prevista no CTB desde a sua criação em 1998, um pedestre nunca foi multado no Brasil.

De acordo com o código, a infração de pedestres deveria ser aplicada naqueles que cruzarem ruas, viadutos, pontes ou túneis em áreas não permitidas; atravessarem em locais sem sinalização; perturbarem o trânsito; andarem fora da faixa própria e desobedecerem à sinalização.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), "por falta de práticas para o cumprimento da penalidade não houve a regulamentação do artigo (que prevê a multa para pedestres) ainda", ou seja, o projeto visa aumentar uma multa que nem tem sua forma de aplicação definida.

"As multas não estão sendo aplicadas porque o Código Brasileiro de Trânsito não define a quem pertence a responsabilidade", diz o deputado. Ele garante, porém, que, com a aprovação da proposta, as penalidades passarão a existir na prática.

O Denatran informou que uma das dificuldades para a implementação do artigo é a regulamentação das multas, ou seja, como serão aplicadas, e da equipe que faria fiscalização, "já que teria que haver agentes de trânsito em todas as ruas do Brasil".

Para isso, o deputado afirmou que as autoridades de trânsito competentes nos estados e municípios ficariam com a responsabilidade da multa. "Os dados seriam tomados na hora da infração, como por exemplo, identificação e endereço. (...) O pedestre não poderia se negar a prestar tais informações sob pena de prisão", explicou Lima.

Dentro de semanas, o pedestre infrator receberia a notificação e boleto para pagamento em casa, como acontece no caso das multas de veículos. Para garantir a quitação do débito, o deputado disse que, caso a pessoa não pagasse, ficaria impossibilitada de ocupar função pública, fazer empréstimos em bancos e as demais restrições aplicadas também para o cidadão que deixa de votar sem justificativa.

O objetivo, segundo Lima, é que o brasileiro seja civilizado no trânsito. "Punindo o pedestre com rigor se espera que ele, com o tempo, se acostume a atravessar na faixa de pedestres, ou em passarelas." Para o deputado, muitas vezes, um atropelamento não ocorre apenas por culpa do motorista, "mas por causa da irresponsabilidade dos pedestres".

O projeto está na Comissão de Viação e Transportes. Caso seja aprovado, segue para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. Em seguida, vai direto para o Senado e não passa pelo Plenário. A aprovação definitiva no Congresso deverá ocorrer em meados de 2011, informou o deputado.

Aripuanã: Estudante vai representar MT no Soletrando 2011

Redação e foto:Topnews/Luciana Lima

Mato Grosso já tem um representante para a edição 2011 do quadro Soletrando, do Caldeirão do Huck. É a estudante Caroliny Candiotto (13), A estudante é aluna da Escola Estadual São Francisco de Assis em Aripuanã. Após duas horas de competição, ela venceu depois de soletrar corretamente a palavra “Auxilio”. A seletiva foi realizada nesta manhã segunda- feira (26) no auditório da TV Centro America em Cuiabá.

A estudante revela que achou difícil a competição “Foi muito difícil cheguei a pensar que não conseguiria vencer, principalmente porque a ganhadora do ano passado estava competindo também” revelou Caloriny emocionada. Segundo ela, o próximo passo é estudar muito mais, pois sabe que tem muita chance.

De acordo com a professora Monica que também é coordenadora do processo seletivo municipal e do processo Soletrando 2011, foi resultado de muito esforço juntamente com a professora Roseli e a direção da instituição, ”Porque temos que trabalhar em prol dos alunos e fazer com que eles tenham gosto pela leitura e pela escrita”.

Toda instituição escolar, professores, direção, coordenação e alunos parabenizam a aluna Caroliny pela conquista e juntamente com a família Candiotto pelo incentivo de estar sempre com ela motivando e valorizando o seu esforço.

Caroliny concorreu com outros 24 alunos de escolas publicas de todo estado. Igual ao programa, todos podiam pedir ajuda aos jurados como significados, sinônimos ou aplicação da palavra em uma frase.
A professora de língua portuguesa Flavia Monteiro, informou que na sala de aula a aluna é desenvolta e muito participativa. Com relação à disciplina língua portuguesa, ela já se encontra a par da nova reforma ortográfica, que será exigida somente em 2012. Comentou também que suas redações são coerentes e utiliza-se da gramática normativa de acordo com as regras. “Logo, não é sorte de ganhar o concurso de tamanha importância, pelo contrario, é preciso competência, muita leitura, confiança e, sobretudo, vontade de vencer” finalizou Flavia.

Aos alunos que desejam participar do seletivo do Soletrando 2012 a coordenadora deixa seu recado “Estudem bastante, esforcem ao Maximo, pois cada um tem seu potencial e a nossa sociedade é feita disso de pessoas com potencial”.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Aripuanã: Sai edital para eleição da nova diretoria da APAE

Redação: Topnews/ Luciana Lima


A APAE d Aripuanã/MT, através da diretoria executiva, devidamente representada por seu presidente Srª. Jane Aparecida Bigaton, CONVOCA através todos os associados contribuintes e pais de alunos da APAE, para Assembléia Geral Ordinária, que será no Centro de Apoio ao Turismo, as 19:30 min, do dia 12 de novembro de 2010, com a seguinte ordem do dia:


1-Apreciação e aprovação do relatório de atividades da gestão 2008/2010.

2- Apreciação e aprovação das contas dos exercícios 2008/2010, mediante parecer do Conselho Fiscal.

3-Eleição da Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal da APAE de 2011, em cumprimento ao disposto no artigo 18,”c” e 19 do Estatuto da Apae de 2008.

4-A inscrição das chapas candidatas deverá ocorrer na Secretaria da Apae até 20(vinte) dias antes das eleições, ou seja 22 de outubro/2010,que se realizará dentre as chapas devidamente inscritas e homologadas pela comissão eleitoral. (art.48, § 1º, do Estatuto)

5-Somente poderá integrar as chapas os concorrentes associados da Apae há pelo menos 01(um) ano, preferencialmente com experiência diretiva no Movimento Apaeano, quites com suas obrigações junto à tesouraria da Apae. (at.48§ 2º, do Estatuto).

6-É vedada a participação de funcionários da Apae na Diretoria Executiva, Conselho de Administração e Conselho Fiscal, ainda que cedidos ou com vínculo empregatício direto ou indireto. (art.48§ 6º, do Estatuto).

7-A Assembléia Geral instalar-se-á em primeira convocação as 19:30min, com a presença da maioria dos associados e, em segunda convocação, com qualquer número, meia hora depois, não exigindo a lei quorum especial (art.17,§2º, do estatuto).

Sede da APAE, na rua Maria Paz Passarinho, nº 104 – centro.

Energética Águas da Pedra confirmou ontem que funcionamento da primeira turbina da usina será antecipado em um mês

Esta linha terá tensão nominal de operação de 230 kW, podendo ainda ser utilizada para conexão de transmissão nas telecomunicações

A Energética Águas da Pedra, empresa criada pelo consórcio formado pela Neoenergia, Eletronorte, Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e Construtora Norberto Odebrecht para construir o Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Dardanelos, no município de Aripuanã (a mais de mil quilômetros ao noroeste de Cuiabá), confirmou ontem o início do funcionamento da primeira turbina da usina (48 megaWatts) em janeiro de 2011.

A partir daí, a cada 20 meses, entra em ação uma nova turbina até completar o cronograma de funcionamento, que contempla cinco unidades totalizando 261 mW de energia a ser acoplada ao Sistema Interligado Nacional (SIN) através das linhas de transmissão. O leilão que garante a venda da energia ao SIN já foi realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No total, a energia será produzida por seis turbinas, sendo a última de 29 mW.

Segundo a assessoria de imprensa da empresa, o prazo estabelecido para o funcionamento da primeira turbina é fevereiro de 2011. “Na verdade, decidimos antecipar a operação em um mês porque estamos com as obras bem adiantadas e queremos a acoplar a energia ao SIN o quanto antes”, disse a fonte, lembrando que o projeto demandou investimentos da ordem de R$ 600 milhões em um período de 36 meses.

Quando finalizado, o empreendimento será operado pela Empresa Energética Águas da Pedra, que é composta por Neoenergia (51%), Chesf (24,5%) e Eletronorte (24,5%).

A usina, que fica localizada à margem esquerda do rio Aripuanã, está gerando atualmente cerca de 500 empregos diretos. No pico das obras, o empreendimento chegou a gerar 1,5 mil empregos. “No momento, os equipamentos estão em fase de teste. Mas só falta concluir a montagem da última turbina, de 29 mW”.

A empresa garante que existem linhas de transmissão (LT) para distribuição da energia a ser gerada por Dardanelos. “Uma parte da LT é da Neoenergia, ligando Aripuanã a Juína, numa extensão de 168 quilômetros”, destacou a fonte. Atualmente, Aripuanã é abastecida com energia da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Faxinal, de 10 mW.

O traçado do linhão deverá acompanhar grande parte das margens das rodovias MTs 420 e 208. Esta linha terá tensão nominal de operação de 230 quilowatts (kW), podendo ainda ser utilizada para conexão de transmissão nas telecomunicações em geral (telefones, internet, rádios, TVs e outros), viabilizando projetos empresariais e aumento da oferta de emprego e melhoria na qualidade de vida da população.

IMPACTO - A Energética Águas da Pedra informou que o impacto da usina para o meio ambiente será mínimo. “Para se ter uma idéia, o empreendimento terá apenas 0,24 hectare de lago e uma vazão de 300 metros cúbicos por segundo (m³/s) para gerar 261 mW”. Lembrou que o rio tem uma vazão de 1.200 m³/s, “o que quer dizer que apenas 25% do volume total da água será aproveitado para o funcionamento da usina e, o restante, correndo naturalmente para alimentar as cachoeiras”.

Dentre outros benefícios a serem gerados pela usina, destacam-se os programas de apoio às atividades turísticas, de lazer, cultura, educação básica e saúde pública.

O projeto de viabilidade técnica, econômica e ambiental do AHE Dardanelos foi conduzido pelo consórcio constituído entre a Centrais Elétricas do Norte do Brasil (Eletronorte) e a Construtora Norberto Odebrecht. Já o projeto de engenharia foi desenvolvido pela PCE Projetos e Consultorias de Engenharia Ltda e, os estudos sócio-ambientais, foram realizados pela Leme Engenharia, ambas contratadas pelo consórcio.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Carne sobe no varejo e pecuaristas denunciam “desrespeito” ao consumidor

O preço da carne subiu no varejo em Mato Grosso, mas não existe uma justificativa para a alta. Mesmo com a alta no preço da arroba do boi gordo em Mato Grosso. “A recuperação de preço da arroba também refletiu no atacado, que fez o repasse para o varejo. Só que o preço das gôndolas e açougues extrapolaram” - disse o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari. Ele ressalta que “o grande vilão dessa alta no preço da carne vem sendo o varejo nos últimos anos, um desrespeito com o consumidor, pois não existe justificativa técnica para todo esse repasse”.

Segundo levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) o que se observou na evolução da variação do preço no varejo, atacado e da arroba, no mesmo de setembro tendo como base o mês de fevereiro de 2005, foi uma alta para todos os preços, porém em intensidades diferentes. Enquanto o preço no atacado e da arroba obtiveram uma variação positiva de 70%, em relação a base (fev/2005), o preço no varejo alcançou um incremento de 106,64%, com um diferença de mais de 30 pontos percentuais.
Com esta variação, explica o dirigente da entidade, o preço no varejo atingiu sua maior variação dessa série histórica de quase seis anos.

Os números do IMEA mostram que por mais uma vez se notou que a variação do preço do varejo ficou bem distante da variação dos demais elos da cadeia, demonstrando que a alta no preço da arroba foi repassada rapidamente para o mercado consumidor com uma intensidade maior. Esta situação ocorre desde junho de 2008, quando a variação do varejo se distanciou das demais.

“As margens da arroba e do atacado vêem trabalhando juntas, já no varejo isso não acontece. O consumidor acaba pagando o preço de uma carne que poderia estar mais barata” - concluiu Vacari.

domingo, 24 de outubro de 2010

Programa de Apoio a Organização Social realiza curso de contabilidade na prática

Dando continuidade ao Programa de Organização Social, programa contido no PBA – Projeto Básico Ambiental do Aproveitamento Hidroelétrico Dardanelos, projeto gerido pela Energética Águas da Pedra, cujo programa é realizado no município em parceria com o SEBRAE/MT, de 18 a 21 de outubro, aconteceu o curso de Contabilidade na Prática no município, evento que contou com o apoio da Associação Comercial e Empresarial de Aripuanã - ACIA.

O curso foi realizado em período noturno das 19:00hs as 22:00hs no escritório da Energética Águas da Pedra, contou com 24 participantes - capacidade da sala de treinamento - e esta sendo ministrado pelo consultor do SEBRAE Renato, dentre os assuntos abordados estão: funções e princípios contábeis, plano de contas da empresa, saldo das contas, índices econômicos, entre outros. O diferencial do curso são as consultorias in-loco nas empresas participantes, para ser feito o diagnóstico contábil da mesma.

O consultor ressaltou a boa participação dos inscritos, e em contrapartida os participantes estão satisfeitos com o resultado do curso, já que os mesmos contam com consultorias in-loco onde são levantadas informações especificas de cada empresa para ser trabalhada individualmente.

O SEBRAE e a EAPSA avaliam como boa a participação das empresas, e o apoio da ACIA, já que o curso teve com o número máximo de inscritos. Mais uma mostra de que os trabalhos realizados em Aripuanã estão sendo muito bem recebidos e aproveitados.

sábado, 23 de outubro de 2010

Campanha de vacinação contra febre aftosa começa em novembro

A vacinação é obrigatória no período estabelecido pelo calendário oficial.


A maior campanha brasileira de vacinação contra a febre aftosa, começa no dia 1° de novembro e segue até o dia 31. Neste período devem ser vacinadas mais de 27 milhões de cabeça de gado só em Mato Grosso.

Os rebanhos de mamando a caducando do todo o Brasil devem ser vacinados.
A vacinação é obrigatória no período estabelecido pelo calendário oficial, e o seu cumprimento é fundamental na prevenção da doença.

Termoelétrica de Cuiabá vai funcionar e pode atrair novos investimentos para MT



A usina termoelétrica Mário Covas vai funcionar em carga plena. A garantia foi dada pelo governador Silval Barbosa em entrevista coletiva nesta sexta-feira (22.10), no Palácio Paiaguás.

Os trâmites burocráticos bolivianos, contudo, não deixam fixar um prazo para o reinício desse funcionamento. Silval Barbosa espera que antes da virada do ano os documentos que faltam para fechar o acordo já possam estar assinados. Essa expectativa positiva é resultado do anúncio do ministro de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas, após reunião realizada na última quinta-feira (21.10), na sede da estatal boliviana Yacimento Petrolíferos Fiscales (YPFB), em Santa Cruz de La Sierra (BO).

A partir da recusa da Bolívia em vender o gás para a empresa Pantanal Energia, que impossibilitou o seu funcionamento, a solução que se chegou – segundo o governador - para a retomada das atividades da termoelétrica de Cuiabá foi um acordo que envolve a própria Petrobrás, que vai arrendar e gerir a usina, inicialmente pelo prazo de dois anos.
A engenharia aceita pela empresa YPFB, consiste em – dentro da cota de gás da Petrobrás que é 30,8 milhões de m³/dia de gás natural, que são transportados por Corumbá (MS) – entregar 2,2 milhões de m³/dia para Cuiabá em San Matias para ser transportado pelo gasoduto. O governador Silval Barbosa, na coletiva, explicou que o transporte apenas do gás para a MT-Gás, 1,5 m³/mês, inviabiliza economicamente o gasoduto, que tem uma capacidade de 7,3 milhões de m³/dia.

Com a usina termoelétrica Mário Covas, cuja carga plena é de 480 MW, quase três vezes a Usina de Manso, Mato Grosso – destaca o governador Silval Barbosa – vai garantir estabilidade e uma energia limpa que vai poder atrair as mais diversas indústrias.

“A estabilidade é um fator importante para atrair novos investimentos”. O Estado, segundo o governador, vai poder continuar com sua política de atração de novos investimentos, por meio de incentivos fiscais. “Isso vem ao encontro da nossa política em não deixar sair os produtos in natura. Precisamos agregar valores aos nossos produtos, mas para isso precisamos de uma matriz energética segura ”.

Nessa busca de novos investimentos – para gerar mais emprego e mais renda – o próximo passo do Governo é buscar a instalação de uma indústria de fertilizantes a partir do gás. A curto prazo vai se poder garantir o fornecimento de energia para as empresas de calcário, que no horário de pico tem que ligar os motores à diesel para manter a produção. Através do gás, Mato Grosso poderá, por exemplo, atrair empresas da indústria cerâmica que só pode usar energia a partir do gás.

A demora para fechar o acordo, segundo o governador Silval Barbosa, deve-se a burocracia boliviana. Ele cita que para cada um contrato nosso, a Bolívia tem 11. “Nós temos que respeitar isso”. Independente do tempo, a solução já está garantida e “Mato Grosso estará buscando uma nova economia”.

Blairo Maggi é um dos destaques da revista Newsweek

FonteOlhar Direto

Eleito senador por Mato Grosso, o ex-governador Blairo Maggi (PR) é um dos destaques da revista norte-americana “Newsweek”, uma das mais conceituadas e de maior tiragem do mundo, da edição desta semana, cujo conteúdo revela uma lista de “dez grandes idéias verdes [...] que podem mudar o mundo”.
Como primeiro exemplo, a revista mostra a atuação do ex-governador do Mato Grosso Blairo Maggi (PR), que conseguiu mudar sua imagem com atitudes firmes em defesa do meio ambiente.
A capa traz a chamada: “Quer salvar o planeta? Faça um hambúrguer verde – e nove outras soluções radicais”. A reportagem afirma que hoje “as conversas no curral de Maggi são todas sobre desenvolvimento sustentável, crédito de carbono, como evitar devastação de florestas – e bifes ‘verdes’”.
A ideia da carne “verde” consiste em reduzir o impacto ambiental negativo em todas as etapas da cadeia produtiva da mercadoria. O texto não deixa de mencionar que “ninguém tem sido um alvo maior da ira dos ambientalistas do que Blairo Maggi”.

Contudo, cita que Maggi começou a mudar em 2005, quando ganhou do Greenpeace o Golden Chainsaw - “Prêmio Motosserra” e foi chamado de motoserra de ouro por um programa de humor da tv brasileira.


Maggi começou a mudar radicalmente quando, em 2006, assinou um documento que ficou conhecido como a “moratória da soja”, cujas diretrizes instituíram o monitoramento das fazendas para evitar a compra da mercadoria de áreas desmatadas. O documento foi chancelado pela Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Brasileira dos Exportadores de Cereais (Anec).

No ano passado, Maggi também endossou a moratória da carne, cujo propósito é de impedir a aquisições de carne de gado de áreas da Amazônia. Ainda, ele chegou a usar satélite para monitorar devastação de florestas.
A “Newsweek” publicou também um ranking das empresas mais “verdes” do mundo. A IBM aparece em 1º lugar, seguida por Hewlett-Packard e Johnson & Johnson. Também aparecem na lista o banco Itaú Unibanco, na 56ª posição, e a Petrobrás, na 84ª

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

No Paraná, Dilma enfrenta hostilidade e quase é atingida por balão de água

Um dia depois de o presidenciável José Serra (PSDB) ser agredido por petistas no Rio, a candidata Dilma Rousseff (PT) enfrentou clima de hostilidade em Curitiba, onde o tucano venceu no primeiro turno.

Em visita à capital paranaense nesta quinta-feira, ela ouviu vaias e quase foi atingida por um balão de água arremessado do alto de um edifício enquanto desfilava em carro aberto na rua XV de Novembro, que é fechada para pedestres.

O balão estourou no capô do veículo e assustou Dilma, que acenava para o público ao lado dos senadores eleitos Roberto Requião e Gleisi Hoffmann.

Depois do susto, a presidenciável discursou rapidamente e cometeu uma gafe ao chamar o Paraná de Pará.

Ela se corrigiu na sequência, ao ouvir as primeiras vaias.

Dilma recebeu um manifesto de apoio de professores da Universidade Federal do Paraná e prometeu, se eleita, ampliar os investimentos na rede pública de ensino superior.

No início da tarde, ela participou de carreata em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, e embarcou para o Rio Grande do Sul sem dar entrevista.

A candidata ainda faz campanha nesta quinta-feira em Porto Alegre e Caxias do Sul.


 Fonte: Folha Online

Pesca está proibida a partir de 1º de novembro nos rios de Mato Grosso

O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) definiu o início do período da piracema (proibição da pesca em Mato Grosso) para 1º de novembro nos rios das Bacias Hidrográficas do Amazonas e do Araguaia/Tocantins.

Nos rios da Bacia Hidrográfica do Paraguai, o período de defeso da piracema começará dia 5 de novembro. Em ambos o caso, a proibição termina dia 28 de fevereiro de 2011

Deputada eleita Luciane Bezerra visita Aripuanã

Tvaripauna


Deputada Eleita Luciane Bezerra (PSB), visitou ontem Aripuanã. Em entrevista concedida a TV Aripuanã a deputada , alem de agradecer o apoio que teve nas eleições de 3 de outubro ,disse que terá como uma de suas principais bandeiras no Legislativo estadual as demandas do setor da agricultura e madeireiro em Mato Grosso. “Quero lutar para acabar com a imagem de marginalização do setor”, diz a deputada.

Perguntada se fará oposição ao Governo de Silval Barbosa, afirmou que terá uma posição independente, defendendo as boas ações e se colocara contra as questões que não venham de encontra as aspirações da população. Disse, inclusive, que já conversou com o Governador Silval, quando teve a oportunidade de colocar seu posicionamento.

Nesta posição de vigilante e fiscal do dinheiro publico, terá como alvo tambem os duodécimos da Assembléia Legislativa. “Se a Câmara dos deputados não gastar todo o dinheiro do repasse anual este dinheiro poderá voltar aos cofres do Estado para ser investido em beneficio da população” . Disse a Deputada. Sinalizando que agora a mesa diretora terá uma Deputada que não comungara com todas as decisões .

Luciane Bezerra é esposa do ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra (PSB). Com 14.294 votos, ela foi a única socialista a conseguir uma cadeira como deputada estadual.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Feijão preto a R$10,00 o quilo!

"Voce sabe o que é caviar"? Feijão preto a R$10,00 o quilo!

As donas de casa certamente já notaram a alta no preço do feijão carioca no último mês. E a perspectiva é de que o aumento não pare por aqui. O presidente do conselho de administração do Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão), Marcelo Eduardo Lüders, prevê alta de até 60% no preço do alimento até o fim do ano.

A alta observada no campo já pode ser sentida nos supermercados. No começo de setembro, o paulistano pagava, em média, R$ 2,81 pelo quilo do alimento. Hoje o consumidor paga R$ 4,48 pela mesma quantidade, segundo o Procon, o que representa uma alta de 60% em pouco mais de um mês.

O clima é um dos principais fatores apontados por Lüders para o aumento nos preços. Tradicionais produtores, o Nordeste e o interior de São Paulo sofrem com a seca. Já no sertão da Bahia, o problema é o excesso de chuva. Segundo o pesquisador da área de agrometeorologia da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Silvando Carlos da Silva, a seca e a água em excesso são prejudiciais ao desenvolvimento do feijoeiro.

Outro motivo para a forte valorização no preço do alimento é a diminuição da área de plantio. De acordo com Lüders, o governo "não honrou" o compromisso de comprar a sobra da safra passada, e muitos produtores, temendo prejuízo com o feijão, resolveram migrar para outras culturas. Ou seja, deixaram de plantar feijão e passaram a ocupar a área com outros grãos.

Com diminuição do plantio, a tendência é que o preço suba. No começo do ano, a saca de 60 kg era negociada a R$ 80. Hoje, o produtor não vende por menos de R$ 190. Isso significa uma valorização de 111% em apenas nove meses.
Considerando que a saca é vendida hoje pelo produtor por cerca de R$ 190, o produto poderia subir quase 60% até o final do ano - o que terá impacto no bolso do consumidor, segundo especialista.
Para fugir da alta do feijão, os especialistas recomendam que os brasileiros modifiquem o cardápio. O primeiro passo é diminuir o consumo semanal de feijão e, depois, apostar em outros grãos, como feijão preto e lentilha, que podem substituir o tradicional acompanhante do arroz no prato do brasileiro.

Mundo tem 57 milhões de homens a mais que mulheres


Fonte Do R7.

Enquanto faltam mulheres na China, onde os homens são maioria, sobram representantes do sexo feminino na Europa, segundo o relatório Mulheres do Mundo 2010 da ONU

O relatório Mulheres do Mundo 2010, publicado pela ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quarta-feira (20), mostra que há 57 milhões de homens a mais que mulheres em todo o mundo. A informação contradiz o mito de que o sexo feminino é predominante. Mas há grandes diferenças entre regiões: enquanto faltam homens na Europa, eles são maioria na Índia, por exemplo.

O estudo aponta que, na maior parte dos países, existe mais concentração de mulheres do que de homens. É o caso do Brasil, onde há 97 homens para cada 100 pessoas do sexo feminino.

No entanto, nos lugares mais populosos do mundo - como China, Índia e Bangladesh - a proporção de homens é maior, desequilibrando o número global. Entre os chineses, por exemplo, há 108 indivíduos do sexo masculino para cada 100 mulheres. Na Índia, a proporção é de 107 para 100.

A pesquisa indica que tal disparidade “pode ser uma consequência de uma preferência nesses países para se ter filhos homens, em vez de mulheres, e a detecção precoce do sexo do feto, que leva a abortos”.

Na China comunista, a política do filho único para controlar o crescimento da população completou 30 anos no mês passado. Ela gerou uma onda de abortos maciços e assassinatos de bebês mulheres. A ONU aponta que o número total de meninos chineses com até 20 anos excedia em quase 21 milhões o de meninas no ano 2000.

Mas as mulheres continuam sendo a maioria entre a população idosa em todas as regiões do mundo. Elas são mais de 50% da população total com mais de 60 anos. A pesquisa destaca o caso do Leste Europeu, onde a taxa é de 63%, e do sul da África, que concentra 59% de idosas

Início da piracema será definido amanhã


O período de defeso da piracema deve começar nos dia 1º de novembro nos rios das Bacias Hidrográficas do Amazonas e do Araguaia/Tocantins e no dia 5 na Bacia Hidrográfica do Paraguai. A proposta da Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) será analisada amanhã pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Sema) e prevê que a proibição da pesca em Mato Grosso siga até 28 de fevereiro de 2008. Nesse período, é proibido, o "pesque e solte".

Durante a piracema, só é permitida a pesca de subsistência, desembarcada - aquela praticada artesanalmente por populações ribeirinhas e/ou tradicionais, para garantir a alimentação familiar, sem fins comerciais. Também é liberada a atividade para pesca de caráter científico, previamente autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ou pela Sema.

No caso da pesca de subsistência, a proposta prevê ainda o estabelecimento de cota diária de 3 quilos ou 1 exemplar de qualquer peso, por pescador, respeitados os tamanhos mínimos de captura estabelecidos pela legislação, para cada espécie.
Segundo a proposta, todo o produto de pesca oriundo de outros estados ou países deverá estar acompanhado de comprovante de origem sob pena de multa, perda de pescado e dos petrechos, equipamentos e instrumentos utilizados.
A proposta fixa o segundo dia útil após o início do período de defeso para a declaração à Sema dos estoques de peixes in natura, resfriados ou congelados existentes em qualquer tipo de estabelecimento.

Anvisa pretende mudar norma para compra de antibióticos em farmácias

Fonte:Coluna do humberto


O ministro José Gomes Temporão (Saúde), afirmou nesta terça (19) que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária deve editar uma nova norma para a compra de antibióticos nas farmácias, em resposta ao surto de bactéria super-resistente Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). Para adquirir o produto, o consumidor seria obrigado a ter um tipo de receita que é retida na farmácia, exatamente como é feito com os medicamentos controlados. A medida dever ser editada em dezembro. O ministro disse que, por enquanto, o surto se restringe a Brasília. "Claro que temos que analisar questões internas que podem ter levado a falhas no processo de controle de infecção hospitalar. Se aconteceu este problema aqui é porque houve falha em algum momento do processo", afirmou

Chuvas e vendaval causam graves estragos em Colíder

Fonte 24horasnews
Chuvas fortes e intensas precedidas de um vendaval causaram vários transtornos a residências na noite de segunda-feira e durante a madrugada, em Colíder, no Norte de Mato Grosso. De acordo com o Corpo de Bombeiros, os primeiros estragos ocorreram no início da noite, com um vendaval seguido de uma chuva forte. O tempo continuou fechado e durante a madrugada, voltou a chover forte, causando alagamentos no bairro Jardim Alvorada e nas proximidades da Escola Infantil Proinfância.

Em algumas casas, a água chegou a subir cerca de 50 centímetros. Pelo menos duas casas ficaram totalmente destelhadas e dezenas de outras tiveram destelhamento parcial.

A Prefeitura , através da Secretaria de Ação Social, está fazendo um levantamento para diagnosticar a situação e a capacidade econômica dessas famílias, para ver no que será possível ajudá-las. A secretaria de Gestão Pública, através da secretaria adjunta de Segurança Pública, está verificando junto à Defesa Civil a possibilidade de apoio ao município.

Em livro, Menezes fala sobre visão dos norte-americanos aos latinos

Fonte RDNEWS
O analista político PhD em História da América Latina pela Tulane University, EUA, Alfredo da Mota Menezes, lançou mais um livro e deve provocar tórridos debates por todo o país. Menezes usou toda a sua vivência e análises feitas durante o período em que viveu e lecionou nos Estados Unidos para, de forma bastante crítica, demonstrar como os americanos veem os países da América Latina, em especial o Brasil.
Para tanto, elaborou o livro com base em questões religiosas, teorias raciais e reflete até como o “clima” teria influência no perfil dos latino-americanos. “Quero demonstrar neste livro como os norte-americanos nos veem. Eles acreditam que somos assim por causa da religião católica e que o protestantismo é superior”, pontua Menezes.

Segundo o estudioso, existem até formulações teóricas ou intelectuais nos EUA, baseadas nas crenças históricas existentes na América Latina, que justificam a atuação diplomática do governo com os povos abaixo do Rio Grande.

“Também a mídia e o cinema atuam de acordo com essa visão histórica. Para eles, por exemplo, não há nenhuma diferença entre a Bolívia e o Brasil”, pondera. Este é o oitavo livro lançado pelo estudioso por meio de uma editora nacional. Os exemplares já estão disponíveis nas melhores livrarias de Cuiabá.

Grupo Demeneck cresce a cada dia

Fonte O NORTÃO


O Grupo Demeneck tem se consolidado e sua história associada ao pioneirismo, flexibilidade nos negócios, criatividade no atendimento e principalmente ao fato de suas empresas serem genuinamente Aripuanense. Uma história de trabalho intenso que transformou uma pequena revenda de gasolina em uma rede de postos, investimentos em mineradora, pecuária e se consagrando um dos mais conceituados grupos empresariais da região.
O presidente do grupo Junior Demeneck, destaca que foi a dedicação e o empenho de cada funcionário que o acompanharam nessa empreitada, que hoje colhe bons frutos no ramo empresarial e pecuário. “O crescimento do grupo Demeneck veio do trabalho digno das pessoas que fazem e fizeram parte de cada empresa que compõe o grupo, pois oferecemos serviços e produtos com qualidade”, agradece.

O Grupo comercializa de combustíveis, vendas de gado de corte, mineração com extração de areia pura e investimentos na área de britagem para atender a demanda de toda região, uma vez que estes produtos vinham de outros centros, gerando alto custo para os consumidores. “Todo esse aporte é em nome do bom atendimento”, resume Júnior, que lembra emocionado, que por ironia do destino, nem tudo foram flores para família Demeneck, que em 1987 perde o patriarca da família.

Osmar Demeneck (In memorian) seu pai, sofre um acidente levando o a falecer, Júnior ainda jovem assumiu papel de filho e pai ao mesmo tempo, e com capacidade de enfrentar as adversidades, consegue ter êxito à frente da administração das empresas. Com isso o grupo não parou de crescer mais, e contribui com o crescimento e o desenvolvimento de Aripuanã na geração de empregos e rendas. Na próxima edição, uma reportagem especial sobre “pesquisas minerais com parcerias com multinacionais”, que a Mineradora Demeneck tem investido para fomentar as potencialidades minerais de Aripuanã.

Em agosto a quantidade de vagas formais foi de 2,277 mil e no mês passado baixou para 443

Fonte gazeta digital


Mato Grosso registrou queda de 80,5% nos saldo de empregos formais no mês de setembro, com relação ao mês anterior. A diferença entre admissões e demissões é de 443 vagas, número 5 vezes menor do que o saldo de agosto, que registrou 2,277 mil empregos. Ao todo foram 29,911 mil admissões e 29,468 demissões em setembro e a diferença é a menor nos últimos 5 meses. No acumulado do ano, o saldo estadual é de 30,322 mil, número 6,16% maior do que o contabilizado entre janeiro e setembro de 2009. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta terça-feira (19).

A indústria da transformação, a principal influência da redução, fechou o mês com o saldo negativo de 1,761 postos de trabalho. As indústrias da construção civil e de serviços de utilidade pública, apesar de não fecharem o mês com mais desempregados que empregados, tiveram queda ante igual mês do ano passado. A construção teve retração de 92,8% com saldo de 63 postos contra 879 em agosto e o de serviços de utilidade pública, nos quais se encaixam setor energético e de abastecimento de água, a redução foi de 52,5%, com saldo de 38 vagas, contra 80 empregos no mês passado. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Jandir Milan diz que os levantamentos apontam que os frigoríficos são os principais causadores deste cenário. "Mesmo que em setembro não tenha sido declarada a paralisação de alguma outra planta, muitas empresas registram as demissões após algum tempo". Questionado sobre uma possível recuperação, Milan afirma que neste período do ano, quando se iniciam as chuvas, o normal é que haja mais demissões nas indústrias, principalmente na construção civil e no segmento de extração vegetal.

Apesar disso, o agronegócio e bom momento do setor imobiliário podem segurar os números. "Com o início da safra é comum que parte dos que são colocados no mercado de trabalho seja readmitida pelo agronegócio. Além disso, como há muitas vagas no setor da construção". É justamente o que espera Waldemir Francisco dos Santos, 32. Desempregado há 1 mês, o trabalhador busca curso de qualificação para trabalhar na construção civil. "Aqui na Capital exigem o curso e eu vim fazer minha inscrição para conseguir um novo emprego".

O economista Antônio Humberto de Oliveira diz que as sucessivas quebras no setor alimentício da carne têm prejudicado o mercado de trabalho e que a finalização das obras da usina de Dardanelos também influenciam este movimento. "Uma usina como Dardanelos, que trabalhava com 3 mil empregados, nesta etapa não tem mais de 400 em campo".

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Perto dos 70, Pelé vira do "rei do marketing" com R$ 30 mi por ano

Perto de completar 70 anos de idade, Edson Arantes do Nascimento está em alta no mundo da publicidade. De acordo com matéria publicada nesta terça-feira no jornal italiano Corriere dello Sport, Pelé fatura cerca de U$ 18 milhões de dólares por ano (aproximadamente R$ 30 milhões) para emprestar sua imagem a empresas e produtos pelo mundo, cifra comparada ao que ganham astros do futebol atual, como Ibrahimovic, Messi e Kaká.
Autor de 1.284 gols (em números oficiais), 1.115 jogos com a camisa do Santos, 114 pela Seleção Brasileira e 56 com o New York Cosmos, Pelé empresta sua credibilidade ao mercado publicitário a quase 15 anos. De acordo com a publicação, o ex-camisa 10 e tricampeão mundial não fecha contratos por menos de 1 milhão de euros (cerca de R$ 2,33 milhões). Seus direitos de imagem para serem anexados por 20 anos a uma empresa custam U$ 361 milhões (aproximadamente R$ 609 milhões).

Segundo objetos de estudo de marketing corporativo, Pelé é um "líder único, simpático, prestativo, gentil, simples e visionário. Outras qualidades apontadas pelo diário e que interessam empresas é que o ídolo brasileiro é "inovador, diferente, divertido, sensual, atraente e encantador". Mundialmente conhecida, a imagem do ex-jogador atrai multinacionais e empresas locais do Japão aos Estados Unidos, países árabes, Reino Unido e África do Sul.

Fazenda cobra R$ 20 milhões de IPVA atrasado em MT

Os maiores devedores do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em Mato Grosso deverão liquidar ou negociar, em 30 dias, o pagamento do débito. Caso contrário, a multa será de 100%. No total, são mil pessoas que devem R$ 20 milhões ao Estado.

A notificação de cobrança começou a ser enviada pela da Secretaria de Fazenda (Sefaz) nesta semana e deve continuar, para o restante dos inadimplentes, até o fim deste ano e início de 2011.

De acordo com a Sefaz, a orientação é para que os proprietários de veículos procurem o portal da Sefaz (www.sefaz.gov.br) e consultem a situação para não correr riscos.

"Quem possui um carro financiado por leasing, por exemplo, deve ter atenção redobrada, uma vez que a cobrança é encaminhada para o ente financeiro que efetuou o contrato de leasing", informou Edmilson José dos Santos, secretário de Fazenda.

O leasing, também chamado de arrendamento mercantil, é uma operação em que o proprietário (arrendador ou empresa de arrendamento mercantil) de um bem móvel ou imóvel cede a um terceiro ( "comprador") o uso desse bem por prazo determinado, recebendo em troca uma contraprestação.

O gerente de IPVA da Sefaz, Severino Ito, reforçou que os proprietários que fizeram leasing façam com urgência a regularização de sua dívida.
"Os veículos são oficialmente das operadoras, dos bancos que os financiam via leasing. Esses proprietários poderão ser surpreendidos quando forem efetuar o pagamento do débito depois do prazo estipulado com a multa de 100% já acrescida", disse.
As cobranças são referentes a débitos de 2005 a 2010. Na prática, quem está em débito já está passível da aplicação de multas. Caso a carta cobrança, que é encaminhada via Correios pela modalidade de Aviso de Recebimento (AR), não obtiver sucesso, devido à desatualização do endereço, os débitos serão publicados no Diário Oficial.

Passados 30 dias sem a devida liquidação, os valores serão acrescidos de multa de 100%. O endereço para o envio da cobrança é o mesmo informado ao Departamento de Trânsito (Detran) no licenciamento do veículo.

A Federação de Pescadores de Mato Grosso começa a partir de hoje a cadastrar todos os profissionais ativos do Estado



A Superintendência Regional de Trabalho e Emprego de Mato Grosso (SRTE) vai cadastrar todas as colônias de pescadores do Estado. A medida, segundo determinação do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM) visa dar status de sindicato às colônias, federações e confederações de pescadores em todo país e, com isso assegurar repasses do governo federal para manutenção e fortalecimento dessas entidades.

Em Mato Grosso, segundo a Superintendência, nenhuma das 19 colônias ainda efetuou o cadastro, que pode ser solicitado no setor de Relações do Trabalho da SRTE. O órgão já encaminhou técnicos para treinamento em Brasília.
O cadastro não é obrigatório, mas garante às instituições maior representação à classe dos pescadores. Ainda mais porque o Estado está prestes a entrar no período de defeso, quando é proibida qualquer atividade pesqueira durante a reprodução dos peixes, a conhecida piracema. O proibitivo à pesca deve começar no mês de novembro.
De acordo com o presidente da Federação dos Pescadores de Mato Grosso, Lindenberg Gomes Lima, o cadastro vai fortalecer a categoria. “Ele vai fortalecer porque vai destinar recursos federais para o setor que acabavam não vindo para os pescadores”, revela. Ele ainda disse que algumas colônias já estão com toda documentação pronta para efetuar o cadastro.

Mato Grosso possui quase sete mil trabalhadores diretamente envolvidos com a pesca. Esse foi o contingente que solicitou ao MTE seguro desemprego durante o defeso do ano passado.

CENSO - A Federação de Pescadores de Mato Grosso começa a partir de hoje a cadastrar todos os profissionais ativos do Estado. Em parceria com o Ministério da Pesca, 15 recenseadores vão recensear os trabalhadores que atuam nos rios que compõem a bacia do rio Paraguai estendendo o trabalho para as bacias Amazônica e Araguaia. “Vamos começar pela bacia do Paraguai porque é a que possui maior atividade profissional de pesca e também a maior quantidade de peixes”, revela.

Esta modalidade de censo é a primeira do país. O levantamento ainda promete dar um panorama da situação dos rios de Mato Grosso e se a atividade tem influenciado na degradação do pescado. “Se não tem peixe, ele (trabalhador) não está sobrevivendo da pesca”, reflete Lima. O presidente da Federação ainda informa que o censo será importante para se conhecer de perto as dificuldades e os anseios da categoria.

Procurador Veras e os limites em litígio (no destaque): disputa entre MT e PA é histórica

Fonte:Secom

O Exército Brasileiro deve iniciar, ainda neste ano, a primeira parte de uma perícia técnica dividida em três que determinará a zona limítrofe entre Mato Grosso e Pará. A previsão é é do procurador-geral de Mato Grosso, Dorgival Veras de Carvalho.

A disputa pelos 2,2 milhões de hectares, que compreende os municípios de Santa Terezinha, Vila Rica, Santa Cruz do Xingu, Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte, Novo Mundo, Alta Floresta e Paranaíta, é histórica.

Em 2004, Mato Grosso ajuizou, no Superior Tribunal Federal (STF), uma ação cível originária contra o Estado do Pará, justificando que estaria incorreto o ponto no Extremo Oeste da linha de divisa entre os dois Estados, conforme uma convenção firmada em 1900 pelas duas partes.

De acordo com o processo, o equívoco teria sido cometido em 1922, quando foi feita uma coleção de "Cartas Internacionais do Mundo ao Milionésimo", pelo extinto Clube de Engenharia. O erro, que já dura mais de oito décadas, faz com que, até hoje, o Pará titule áreas no território pertencente à Mato Grosso.
O trabalho de agora parte de uma determinação feita pelo próprio STF e está previsto pelo Exército para durar 136 dias. Primeiro, será feito um trabalho em campo por 16 dias; em seguida, uma pesquisa bibliográfica, consultando museus, arquivos e documentos que mostrem o limite correto, que deve durar 90 dias; e, por último, um laudo pericial, feito por 30 dias.

A divisão irregular na fronteira de Mato Grosso e Pará vem sendo acompanhada há pelo menos 15 anos pela Assembleia Legislativa.
Por parte dos agricultores, ainda haveria interesse do Pará de se "apropriar" de uma região que sempre foi, historicamente, ardilosa pela questão mineral, em função de suas áreas próximas e com o mesmo perfil geológico da Província Mineral de Carajás.

Além disso, existem outros interesses econômicos, uma vez que a área passou a ser ocupada por produtores e, ainda, por causa da BR-163 e da Ilha do Bananal.
Dados do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat) já demonstraram que o Pará tinha arrecadado milhões de reais com a regularização de terras na região, interrompida pelo Supremo.

Em outubro de 2003, o Governo de Mato Grosso desconsiderou, definitivamente, a possibilidade de um acordo diplomático ou mesmo político com o Pará e de reaver fora dos tribunais a faixa de fronteira.

Por conta disso, em abril do ano seguinte, ele acionou o Estado vizinho.

Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 13 milhões na quarta-feira

O concurso de número 1.224 da Mega-Sena, que será sorteado na quarta-feira (20), deve pagar R$ 13 milhões para a aposta que acertar as seis dezenas, segundo estimativa da Caixa Econômica Federal.
No último sábado (16), nenhum bilhete acertou as dezenas do concurso 1.223 e o prêmio acumulou. Os números sorteados na ocasião em Cambé (PR) foram: 15 - 17 - 35 - 42 - 47 - 48.

Ao todo, 358 bilhetes foram premiados na quina e levaram R$ 5.816,15 cada um. Outras 9.411 apostas acertaram a quadra e ganharão R$ 316,07 cada um.

Quem quiser tentar a sorte no próximo concurso, deve fazer suas apostas até as 18h do dia do sorteio. A aposta mínima, de seis números, custa R$ 2.

Fifa investiga denúncia de venda de votos


Fonte:BBC Brasil

Amos Adamu foi filmado aceitando suborno em troca de voto Federação Internacional de Futebol (Fifa) está investigando alegações de que dois dos seus oficiais ofereceram seus votos na eleição para o país-sede da Copa do Mundo de 2018 em troca de dinheiro. O escândalo foi provocado por uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times.

Um repórter do jornal teria procurado o nigeriano Amos Adamu, membro do comitê executivo da Fifa, dizendo ser lobista de um consórcio de companhias americanas que queriam levar o torneio para os Estados Unidos.

Adamu, que é presidente da União de Futebol do Oeste da África, teria pedido US$ 800 mil (cerca de 1,3 milhão de reais) para apoiar a candidatura americana. O procedimento é contra as regras da Fifa.

Em comunicado, a Fifa afirmou que "está monitorando de perto o processo de concorrência para as Copas do Mundo de 2018 e 2022".

O documento também diz que a Fifa espera receber em breve todo o material relacionado à denúncia, e que só após a análise deste material será possível decidir o que deve ser feito.

Investigação Um vídeo feito pelo jornal mostra o jornalista perguntando a Adamu se dinheiro para "um projeto pessoal" poderia influenciar sua escolha. Ele responde: "Obviamente terá um efeito. Porque se você quer investir isso, você certamente quer o voto".


O nigeriano teria pedido que o dinheiro fosse pago diretamente para ele, e dito que seu objetivo era "ajuda a desenvolver o futebol na Nigéria". Segundo o The Sunday Times, o taitiano Reynald Temarii, presidente da Confederação de Futebol da Oceania, também teria pedido dinheiro para financiar uma academia em troca do seu voto.

A decisão sobre o país-sede da Copa do Mundo de 2018 está entre países europeus, depois que os Estados Unidos retiraram sua candidatura na última sexta-feira. A Austrália retirou sua proposta em junho. Agora, a Inglaterra disputa com a Rússia e com as candidaturas conjuntas de Bélgica e Holanda, e Espanha e Portugal.

A decisão será votada pelo comitê no dia 2 de dezembro. O voto é secreto.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pecuaristas se queixam do tratamento do Governo: Nos tratam como vilões”


Redação 24 Horas News

Mato Grosso possuiu mais de 110 mil propriedades rurais voltadas para a produção de gado, gerando mais de 40 mil de empregos diretos. Em 2009 foram abatidas mais de 4 milhões de cabeças de gado representando um faturamento R$ 4,2 bilhões, segundo informações do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Apesar dos números relevantes, os pecuaristas se queixam do tratamento que vem sendo dispensado a eles pelas autoridades governamentais em todos os níveis. “Hoje nos tratam como um grande vilão o que não é justo”, desabafa o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Mário Candia.

O pecuarista mato-grossense é atualmente responsável pelo maior rebanho do país, com mais de 27 milhões de cabeças e contribuem para que o Brasil seja o segundo maior exportador de carne do mundo. “O maior rebanho bovino foi formado pelo pecuarista com responsabilidade social e ambiental, pois os números demonstram que o produtor investiu pesado em genética, obtendo resultados na produtividade que evitaram a abertura de mais de 6 milhões de hectares de novas áreas de pastagem”, falou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.

 
Em 1996, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Mato Grosso possuía 15.573.095 milhões de cabeças bovinas e em 2008 esse número subiu para 25.933.204 milhões, um percentual de crescimento de 66%. Essa evolução do rebanho refletiu em 18% apenas no aumento da área total de pastagem que em 1996 era de 21.741.532 milhões de hectares para 25.778.796 milhões em 2008, segundo levantamento feito pela empresa SSBR (Synoptika Solutions Brasil).

O pecuarista enfrenta ainda outros desafios que afetam sua atividade: as campanhas publicitárias do Ministério Público Federal e das Ongs contra o setor e o calote de mais de R$ 200 milhões das indústrias frigorificas. “O pecuarista se dedica em demasia aos assuntos da porteira para fora de sua propriedade, pois são muitas as questões jurídicas, tanto ambientais como comerciais e a quebradeira generalizada dos frigoríficos que tiraram muito capital de giro do produtor”, explica Vacari.

Com o slogan “Nossa união produz grandes resultados”, a campanha será realizada de 18 a 24 de outubro e tem como objetivo ressaltar o trabalho do pecuarista e o impacto da atividade no desenvolvimento de Mato Grosso.
Diante da importância socioeconômica e ambiental do setor pecuário a Acrimat tem desenvolvido diversas ações para auxiliar o produtor. “A campanha que estamos lançando é para dizer aos pecuaristas que eles não estão sozinhos e que existe uma instituição que os representa e busca soluções para os diversos assuntos que afligem o setor”, comenta o presidente da Acrimat, Mario Candia.

A campanha vai contar com reuniões do setor nas oito regiões pólos que a Acrimat através de seus representantes (Centro Sul, Nordeste, Oeste, Norte, Médio Norte, Sudeste, Arinos, Noroeste).

Agenda ambiental preocupa empresários

Fonte: Valor

Nos últimos dez dias, PT e PSDB se pintaram de verde e foram atrás do apoio de Marina Silva. A fatura dos quase 20 milhões de votos da candidata presidencial do PV chegou na sexta-feira, na forma de propostas claras aos candidatos ao segundo turno da campanha presidencial, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).

Ali não há reticências no capítulo ambiental: pede-se, por exemplo, o fim dos leilões de energia para térmicas a diesel ou carvão mineral, moratória às novas usinas nucleares não autorizadas pelo Congresso e veto à proposta de alteração do Código Florestal que anistie quem desmatou. Vinte empresários de diversos setores ouvidos pelo Valor concordam na análise da herança das urnas do primeiro turno: qualquer que seja o próximo presidente da República, a agenda ambiental subiu um degrau na lista de prioridades do governo.

Nesta seara, os exportadores são os menos assustados - já estão habituados às exigências do mercado externo que pauta suas compras por parâmetros ambientais. Empresários mais à frente da onda sustentável também digerem com tranquilidade o dilema entre crescer e provocar o menor impacto ambiental possível. Há menos tolerância com este tipo de preocupação quando o assunto é o prazo do licenciamento. Temores específicos aparecem quando este tema se aproxima do planejamento estratégico de curto prazo ou da competitividade internacional. Quem está no setor de mineração, por exemplo, teme a criação de novas unidades de conservação, que limitem a atividade. Dirigentes da siderurgia se assustam com as mudanças que metas de redução de emissão de gases-estufa podem provocar em seu negócio.

"A preocupação com o ambiente e com as pessoas aliada à busca do lucro, a chamada sustentabilidade, é tema global", começa Fábio C. Barbosa, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e do Santander. "Estas questões estão mais e mais interligadas e se disseminam com força nas organizações, nos órgãos oficiais e na sociedade. É um cenário que não tem volta", prossegue, por e-mail, um dos empresários mais identificados com o assunto no país. "Isso significa que a discussão deve entrar cada vez mais na agenda de todos que praticam políticas públicas daqui em diante. É uma excelente constatação."

Ricardo Young, sócio e presidente do conselho do Yázigi e membro do conselho de ONGs preocupadas com o assunto - como o Instituto Ethos e o Movimento Nossa São Paulo -, teve quase 4 milhões de votos em 3 de outubro, ao se candidatar ao Senado por São Paulo. "O voto em mim demonstra que há muitos eleitores buscando novas formas de fazer política e sinalizando para a importância da sustentabilidade".

Na sua opinião, Dilma Rousseff captou a mensagem e deu pistas disso em seu primeiro pronunciamento ao se definir a necessidade do segundo turno. "Ela disse querer ser uma liderança que visa o desenvolvimento do Brasil além do crescimento do PIB e que isto signifique também qualidade de vida para todos. Foi a primeira vez que ouvi Dilma se referir a crescimento não só como PIB, mas com um conceito mais amplo." Young aposta que a sustentabilidade fará o mesmo percurso da responsabilidade social até o conceito ser incorporado às políticas públicas. "A responsabilidade social era vista à margem, mas quando vem o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] e leva a ideia à política pública e cria o Fome Zero, o empresariado entende que não há mais espaço para quem não tem a mesma postura".

Mas quando estão na toca e exprimem suas opiniões sem ser identificados, os empresários mostram claramente seus receios. "Meio ambiente conflita com tudo", sintetiza um deles, com o pragmatismo próprio ao ramo. O maior temor da indústria de mineração, nomeia um dirigente do setor, é que ganhe corpo um movimento de criação de novas áreas de preservação ambiental e parques principalmente na Amazônia. Isso é visto como um limite claro à atividade, aumentando o território impedido de exploração de recursos minerais. É na Amazônia, sob imensas áreas de floresta nativa intocada e territórios indígenas, onde se encontram grandes jazidas minerais com potencial para exploração econômica. Um exemplo é a grande jazida de potássio, matéria-prima para fertilizantes, localizada em Nova Olinda, no Amazonas. Em áreas banhadas pelo rio Tapajós há jazidas de ouro. Em Roraima, uma grande reserva de estanho descoberta pela Vale ainda na época de estatal, não pode ser explorada porque a área fica em território ianomâmi. Aqui, a preservação da natureza bate de frente com os interesses do negócio.

Outra questão que atormenta os empresários da mineração é o novo marco regulatório em discussão para o setor. A ex-ministra de Minas e Energia Dilma é a madrinha do projeto que prevê aumento de royalties, fixação de prazo para lavra da jazida, licitação das novas áreas minerais descobertas (e não apenas concessão), proibição de requisição de concessões por pessoas físicas. A ideia é que as empresas paguem mais pela exploração das riquezas naturais. Hoje, os royalties pagos no Brasil têm taxa média de 2% - África do Sul e Chile têm taxas superiores. Curiosamente, não há muito receio em relação à legislação ambiental atual, já vista como das mais rigorosas no mundo. "Hoje, o problema é a demora no licenciamento, que se arrasta por mais de um ano, provocando insegurança nos projetos de investimentos", diz o homem da mineração.

A legislação ambiental brasileira, que segundo quem analisa é "ousada e de vanguarda" ou "confusa e contraditória", é um ponto complicado na visão de Marcos Jank, presidente da União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). "O discurso é moderno, mas as leis são arcaicas", alfineta. Jank cita o caso do licenciamento em que o diretor do órgão ambiental que libera uma hidrelétrica, por exemplo, pode ter que responder nominalmente a processos. "O resultado é que fica com medo e a obra não sai." O primeiro desafio do próximo presidente é resolver o impasse do Código Florestal, diz. "Do jeito que está, o Código não é cumprido e leva a mais desmatamento", reclama. A indefinição é como "estar em um transatlântico rumo a um iceberg."

"A morosidade do licenciamento ambiental ainda não foi respondida adequadamente pelo setor público", pontua Grace Dalla Pria, gerente de meio ambiente da Confederação Nacional da Indústria, a CNI. "O cipoal da legislação ambiental, também." Ela diz que não é possível "se ficar numa fila de 120 dias para ter uma renovação de licença ambiental". A CNI é atuante no debate internacional por um novo acordo que enfrente a mudança do clima, mas Grace diz que, quase um ano depois de o Brasil ter anunciado suas metas voluntárias de redução de gases-estufa, os empresários vivem na dúvida. "As metas são voluntárias ou no nível doméstico são obrigatórias?", pergunta. E emenda, com precisão, que a pauta climática "é uma agenda de competitividade, não é uma agenda de meio ambiente."

Na siderurgia, esta é precisamente a questão que tem gerado mais discussão: a fixação de cotas para emissão de CO2. "Somos contra posições extremadas", defende um executivo. Ele diz que não faz sentido a siderurgia brasileira ser limitada na sua capacidade de crescimento enquanto outras nações, que já têm índice de consumo elevado e são grandes emissores de carbono, pleiteiam regras semelhantes. O consumo de aço no Brasil está na faixa de 100 kg por habitante ao ano, enquanto a média mundial é de 300 kg. "Precisamos chegar a pelo menos a esse número", argumenta. O pior é que ele diz que a siderurgia brasileira não tem como transformar sua base de produção rapidamente para a rota do carvão vegetal obtido de florestas plantadas, como previsto na composição da meta brasileira de redução de gases-estufa. Um empresário exportador fulmina: "Agora o novo presidente vai ter que resolver o foguetório que o Brasil prometeu em Copenhague."
A escolha do empresariado sobre em quem votar, entre Dilma e Serra, obedece menos a critérios ideológicos do que a interesses de negócios, diz o diretor de uma grande entidade de classe. "Há um grupo que acha que está bom como está e que, se mudar, o novo gestor vai gastar os primeiros anos desmontando a máquina do PT e o Brasil vai parar", conta. Outro grupo "gosta do PSDB, mas tem medo do Serra porque o vê como alguém que adora tributos." Mas agora, rumo ao segundo turno, o mesmo grupo acredita que, ungido presidente, Serra "deixe de ser tributarista, tenha mais diálogo e entenda que imposto alto não leva a nada." Ele vaticina: "Duas áreas serão fortalecidas. Uma é o meio ambiente, Marina tem patrimônio inegável. A outra é a defesa." Aqui, arrisca um palpite: "O Ministério da Defesa será um hiper ministério. O Brasil cresceu, é uma potência econômica e áreas como a do pré-sal não têm nenhuma segurança".
Quatro executivos da área de telecomunicações - dois dirigentes de multinacionais e dois de empresas de capital brasileiro -, dizem em coro que sentiram falta na disputa eleitoral dos candidatos à Presidência de discussão em torno de definições de estratégia para o país. "O Brasil precisa de foco na infraestrutura e vem trabalhando de forma ineficiente. A equipe de Dilma não será muito diferente da atual", disse um dos entrevistados. "O país precisa de estratégias como desenvolveram o Chile, a Coreia, a China, e que definiram um caminho. Pode-se criticar a estratégia de um ou outro, mas todos esses mudaram de patamar", completa outro executivo.

A "visão sindicalista" do governo do PT é criticada pelo dirigente de uma empresa de telecomunicações de capital nacional. "Os sindicatos acham que as empresas têm recursos infinitos e o Estado também. Então, para segurar os gastos, o governo sai aumentando impostos. Há uma mentalidade que o governo pode tudo", diz. Mas é este mesmo executivo que aplaude a postura da gestão Lula no estímulo à tecnologia nacional. "Usar o poder de compra da Telebrás para estimular o desenvolvimento da tecnologia nacional é importante para o setor. Não existe caso de país que se desenvolveu apenas baseado no desenvolvimento tecnológico dos outros", pontua. "O governo Lula avançou neste tópico", diz.

O segmento de transportes é tradicionalmente sensível às demandas da agenda ambiental. Não é de hoje que o automóvel está na lista das ameaças ao futuro do planeta. A indústria automobilística tenta adequar seu produto para deixar de ser vista como vilã do ambiente. Comunidades e governos dos países desenvolvidos, onde está o centro de poder dos fabricantes de veículos, já exerceram pressão suficiente para colocar o setor na linha. As filiais brasileiras dessas empresas já seguiam os compromissos ambientais assumidos pelas matrizes, mas não sofriam a mesma pressão da sociedade. Esse cenário começou a mudar, constatam seus executivos. Assim, as multinacionais se preparam para redobrar a atenção em torno das atitudes ambientais tanto nas suas instalações como nas centenas de empresas menores que participam da cadeia de suprimento do veículo, produto composto por mais de quatro mil itens.Os executivos deste setor não arriscam palpites sobre o peso da consciência ambiental na concentração de votos em Marina no primeiro turno. Vários apontam "a falta de opção" ou "o desencanto em relação aos dois principais concorrentes". Mas todos concordam que a votação de Marina Silva pode, sim, personificar uma preocupação maior do eleitor brasileiro com o ambiente.

"A questão ambiental começou a ganhar mais peso no Brasil depois de desastres como o derramamento de petróleo no Golfo do México", diz o vice-presidente da Bosch, Besaliel Botelho. Com sede na Alemanha, a Bosch é umas das maiores fabricantes de autopeças do mundo. A filial brasileira ganhou destaque na companhia por ter desenvolvido o sistema flex, que permite o uso de etanol ou gasolina nos motores dos automóveis.
Essa relação com a descoberta de uma energia alternativa, que consagrou o Brasil no exterior, aumenta a responsabilidade da empresa e isso inclui aumentar a vigilância em relação às práticas dos fornecedores. "Teremos que começar a ter certeza que a reciclagem de embalagens, que já fazemos na nossa empresa, funciona de ponta a ponta, em toda a cadeia de suprimento", ilustra.A preocupação com os custos que a agenda ambiental pode adicionar ao veículo é uma constante na indústria. A partir do momento que os governos dos Estados Unidos e Europa aumentaram o rigor em torno das legislações de emissão de poluentes e começaram a pressionar os fabricantes a encontrar soluções para diminuir a dependência do petróleo, as áreas de criação intensificaram esforços para o desenvolvimento de opções que estão desembocando na criação dos carros elétricos e, para o futuro, em veículos movidos a célula de hidrogênio.
O dinheiro público acaba por subsidiar essas novas tecnologias. Há poucos dias, o presidente mundial do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, disse que, em geral, a população não se importa em ver dinheiro público sendo usado em prol da preservação do ambiente. "Não existe nada que cause menos protesto contra o uso de dinheiro público do que a área ambiental", destacou. Na França o governo vai dar € 5 mil para cada carro elétrico vendido. No Brasil, o envolvimento do governo nessa questão nem começou.Os executivos das multinacionais ponderam que nem sempre a busca de alternativas para a preservação ambiental representa custos adicionais. Pode acontecer o contrário.

O presidente da Delphi na América do Sul, outra gigante do setor de autopeças com sede nos Estados Unidos, Gábor Deák, comenta as pesquisas com materiais mais leves como o chamado chicote elétrico, o equipamento que abriga a fiação elétrica em um automóvel. "A novidade que propomos é usar alumínio no lugar do cobre, o que vai reduzir o peso do equipamento em 30%". Mais leve, o carro gasta menos e polui menos.Paulo Butori, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes Automotivos (Sindipeças), avalia os votos que Marina Silva obteve no primeiro turno como "uma somatória de coisas que incluem decepção com outros candidatos, simpatia com a candidata e também consciência ambiental". Butori pontua: "A questão ambiental, de qualquer forma, já está enraizada na opinião pública e a empresa que não tiver isso claro daqui para a frente enfrentará sérias dificuldades." Para ele, o custo da preservação pode parecer alto em princípio. "Mas depois, o empresário se acostuma e percebe que consegue até economizar com isso. Foi assim com as ISO 9000 e ISO 12000", destaca.
No segmento de veículos pesados, a questão é mais complexa. Os veículos fabricados em países como o Brasil ainda não atendem aos limites de poluentes já em vigor nos mercados mais desenvolvidos. Depois de muita polêmica, foi decidido que os caminhões fabricados no Brasil, somente a partir de 2012 atenderão à legislação em vigor hoje na Europa, chamada de Euro 5. "Concordamos em atender às novas normas, mas temos que reconhecer que essa nova tecnologia não é gratuita", diz o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Jurgen Ziegler, referindo-se à necessidade de nacionalizar as peças dos motores, apesar de a tecnologia já estar pronta na Europa.Ziegler, que representa a maior fabricante de caminhões e ônibus do país, diz que sua preocupação é com a existência dos veículos mais velhos, que poluem mais, circulando nas ruas.
O aumento da pressão social pela preservação ambiental pode trazer à tona uma velha discussão no setor: a necessidade de um programa de renovação da frota e a criação de um programa de inspeção veicular nacional.Critérios ambientais, de responsabilidade social e de emissão de gases de efeito estufa vão começar a entrar nas licitações, acredita Ricardo Young, o empresário que quis virar senador. "Acredito que o conceito de licenciamento ambiental vai ter que introduzir a ideia da emissão de carbono", aposta ele. Mas o empresariado brasileiro ainda não é conservador para encarar, de fato, mudanças e sacrifícios em nome de uma pauta ambiental que seja de verdade? "Acho que o empresariado é conservador até onde ser conservador pode implicar em perder dinheiro", argumenta Young. "Mesmo que sua adesão à sustentabilidade não aconteça por motivos morais ou éticos, será por razões de competitividade." Na sua opinião, o vazamento de petróleo que aconteceu no Golfo do México, com a explosão da plataforma da BP, obriga que todos os processos do pré-sal sejam revistos. "O empresário sabe que para poder entrar no pré-sal vai ter que avaliar uma outra gestão de risco".

A questão da sustentabilidade é exatamente esta: gestão de risco. Risco de reputação, de imagem, de ser responsabilizado por danos a terceiros e assim por diante. "É verdade que muitos empresários só querem dar a entender que estão preocupados com estas questões, mas não pretendem ir realmente a fundo nelas", reconhece Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos. "Mas se a empresa obtiver uma licença fraca ou forçada, vai ter problemas com a sociedade", continua. "A questão ambiental é um dilema para o empresário porque ele tem a visão de curto prazo de gerenciar os negócios."

"Fico feliz que a pauta ambiental tenha tido tamanha repercussão nas urnas", diz uma empresária próxima do tema. "Este assunto sempre fica relegado a uma agenda marginal", continua. "Mas o que a votação de Marina indica é que a sociedade não acha mais que este é um tema acessório", celebra.

Mercado voluntário em baixa, porém florestas se sobresaem


Fonte: cipem /Carbon Positive em Carbono Brasil


O mercado voluntário de carbono continua apático, impactado pela crise financeira global e pela continuidade da recessão, mas a vida prospera no segmento florestal

Os compradores voluntários estão no mercado, mas levando muito mais tempo para conduzir seus programas sabendo que estão em uma boa posição para esperar e apertar os preços, comentou o corretor da Tullet Prebon David Pontis. As empresas ainda estão compensando emissões, mas o mercado parece ser 70% de vendedores e 30% de compradores atualmente, completou Pontis.

Quanto as florestas, apesar do grande interesse nos créditos de desmatamento evitado, o Mercado ainda espera decolar além de algumas poucas transações futuras. A ausência de oferta firme é um fator chave. Mas isto deve mudar em breve após a emissão dos primeiros créditos REDD, sob o VCS, provenientes do projeto Unchindille-Mapanda na Tanzânia e a iminência da expedição dos créditos do projeto Rimba Raya na Indonésia, que deve sair ainda em 2010.

Outro ponto interessante no mercado parece estar nas VERs florestais neo-zelandesas. A desenvolvedora de projetos e agregadora de créditos Permanent Forests International relata que 250 mil VERs de alta integridade encontraram compradores europeus e norte-americanos recentemente, com preços similares aos créditos VCS. Estes créditos são gerados sob o programa doméstico de sumidouros de carbono da Nova Zelândia, vêm com uma garantia de permanência do governo e são montados para o mercado voluntário internacional

Seduc fortalece metas para a Educação Ambiental

Apostando no tripé: formação continuada, financiamento de projetos e publicação de material regionalizado sobre Meio Ambiente, a gerência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação alinhava metas para 2011. Sustentado pelo Projeto de Educação Ambiental (PrEA), criado em 2004, e com base no Plano Estadual de Educação, a área ambiental implanta bases sólidas permeando todas as disciplinas escolares.

No início de outubro, educadores de todo o Estado estiveram reunidos durante dois dias, para debater a Educação Ambiental Escolarizada, dentro do III Encontro estadual, inserido na VI Remtea (Rede Mato-grossense de Educação Ambiental). Durante a programação foram apresentadas práticas regionais inovadoras do ponto de vista educacional que revelaram a importância da integração e cooperação com a sociedade no desenvolvimento de políticas de educação ambiental.
Um  exemplo significativo é o da criação da Horta Pedagógica na Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, em Juruena. Para as biólogas Kelly Cristina Polete e Silvana Camargo, a horta é uma ferramenta utilizada para estimular a imaginação e o conhecimento de forma natural. “Contamos com participação de todos os estudantes e muitos dos familiares”, disseram.


A horta é um instrumento para discussões socioambientais e ultrapassam os muros da escola. “Trabalhar com as famílias, elas nos ajudam de alguma forma, trocam conhecimento e fortalecem o respeito pela natureza”, diz Silvana. Na horta desenvolvem biofertilizante (trabalhando a questão econômica, de consumo e o social). O material é produzido a partir da compostagem dos resíduos orgânicos. Outras abordagens são a queima das folhas, lincando com o efeito estufa, a rega feita com regador e não mangueira, para economia de água.

Segundo a superintendente de Diversidades Educacionais, Débora Pedrotti, os Projetos Ambientais Escolares Comunitários devem ser uma construção da escola. A Seduc dá um instrumento norteador, como o caso do PrEA. “É fundamental que cada unidade construa o próprio projeto dentro das especificidades regionais”, diz. Débora define o PrEA como uma ferramenta para a formação dos jovens estudantes, por meio do Coletivo Jovem e, formação da comunidade, através de projetos educacionais comunitários

Litro da gasolina em Cuiabá será vendido a R$ 1,38; campanha alerta sobre carga de impostos

Em uma campanha realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), a gasolina será vendida a R$ 1,38, na próxima sexta-feira (22), apenas no Posto Seminário, em Cuiabá. O valor do combustível será esse sem a incidência de impostos.

De acordo com o órgão, o objetivo da campanha, intitulada "Dia Sem Imposto", é conscientizar a população mato-grossense sobre a grande carga de impostos que incide, direta e indiretamente, sobre a renda do contribuinte.

Para o presidente do Sindipetróleo, Aldo Locatelli, é essencial que o consumidor saiba o que está pagando. "A campanha servirá para desmistificar a ideia de que o proprietário de posto é o grande responsável pelo alto preço dos combustíveis", avaliou.

As cargas tributárias embutidas no preço da gasolina são referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Nesta campanha, a entidade conta com a participação do Ministério Público Estadual e Procon. "Esses órgãos podem contribuir, reforçando informações sobre o direito do consumidor de saber exatamente o que se paga de imposto", explicou o primeiro-secretário do sindicato, Bruno Borges.

O consumidor poderá comprar o combustível a partir das 9 horas, no Posto Seminário, no Centro. Serão distribuídos R$ 5 mil litros e a ação acontecerá enquanto durar esse volume.
Cada automóvel poderá ser abastecido com 20 litros a esse preço, enquanto motocicletas poderão levar 10 litros