terça-feira, 14 de outubro de 2014

Dilma se encontra com movimentos sociais e expõe as suas pretensões bolivarianas se for reeleita. Ela deixa claro: o Congresso só atrapalha!

Dilma se encontra com movimentos sociais e expõe as suas pretensões bolivarianas se for reeleita. Ela deixa claro: o Congresso só atrapalha!

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, se encontrou nesta segunda com militantes dos ditos movimentos sociais em Pernambuco. A presidente-candidata Dilma Rousseff, por sua vez, fez o mesmo em Brasília. Ela falou o que se espera entre aliados: transformou o PT em monopolista de todas as coisas boas que já aconteceram no país e o PSDB em monopolista das ruins. Até aí, vá lá. Não se esperava o contrário. A coisa beirou o risível, embora seus convivas tenham achado o máximo, quando ela afirmou que, se vitorioso, o tucano Aécio Neves pretende acabar com o Mercosul e com os Brics, embora isso não tenha sido o mais preocupante do encontro. Já chego lá.
Deus do Céu! Que o Mercosul precise deixar de ser um fator de atraso para o Brasil, isso é evidente. Acabar com ele, ninguém pretende. Isso é só uma mentirinha. A tolice espantosa fica por conta dos Brics, que é só uma sigla criada pelo economista Jim O’Neill, em 2002, para designar países emergentes: Brasil, Rússia, Índia e China, aos quais se incorporou depois a África do Sul. Não é um bloco econômico. “Ah, mas eles criaram um banco…” Lamento! Não tem a menor importância. Ainda que tivesse e mesmo que o Brasil quisesse pular fora, passariam a existir os Rics… De resto, Aécio, se eleito, não teria poder para acabar nem com o Mercosul. Imaginem, então, com os Brics. É só mais uma falinha terrorista. Sei lá qual é a satisfação de falar a um grupo que está lá só para aplaudir, não importa o quê.
Mas vamos ao que preocupa. O ato foi organizado para que se entregasse à presidente um manifesto com 8 milhões de assinaturas, colhidas por entidades petistas disfarçadas de movimentos sociais, em favor de um plebiscito pela reforma política.
Depois de elogiar o protoditador da Bolívia, Evo Morales, que se reelegeu presidente (já trato do assunto), Dilma resolveu tocar música para os ouvidos dos presentes: “Eu diria de forma radical: eu não acredito que a gente consiga aprovar as propostas mais importantes, como é o caso do fim do financiamento empresarial de campanha, sem que isso seja votado num plebiscito. Não basta convocar Assembleia Constituinte, tem que votar em plebiscito. Se não votar, não tem força suficiente para fazer.”
Entenderam? Se reeleita, Dilma deixa claro que pretende dar um golpe no Congresso: ela quer uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política, o que é um absurdo teórico, mas a quer embalada por plebiscito. Com a força que tem o Executivo no Brasil, com sua poderosa máquina publicitária, a presidente quer ir para a galera. Foi precisamente o que fizeram Hugo Chávez na Venezuela — vejam lá como está o país — e o que está fazendo Morales, o elogiado, na Bolívia. Os opositores tiveram de deixar os dois países, a corte suprema se transformou em braço do Executivo, e as oposições são perseguidas por milícias e forças policiais.
No encontro, os presentes atacaram também o jornalismo independente, que eles chamam “mídia”. Entre os valentes, estavam a CUT, o braço sindical do PT, e o MST, o braço dito campesino do partido. Até uma certa Paola Estrada, de quem nunca ouvi falar, presidente de um tal “Movimento Consulta Popular”, decidiu atacar a imprensa. Um dos pontos de honra dos petistas, caso Dilma vença a eleição, é o tal “controle social da mídia”.
Então está combinado. Se reeleita, Dilma prometeu à CUT, ao MST e a outros movimentos sociais recorrer às mesmas práticas de Hugo Chávez e Evo Morales para reformar a Constituição. Ou me provem que não. E já deixou claro que esse eventual futuro governo não pretende comprar fatias do Congresso que se instalará em 2015. Não! Se reeleita, Dilma vai querer um Congresso Constituinte só pra ela, inteirinho.
Não custa lembrar: o perfil do Congresso eleito deixa claro que a esquerda é minoritária no Brasil. Vai ver há petistas achando que já chegou a hora da guerra civil. Pelo visto, há gente querendo as coisas na lei ou na marra.
Por Reinaldo Azevedo
  • gilberto
     - 
    14/10/2014 às 11:47 am
    Grave!!. Lembrem-se que o Nazismo começou mais ou menos assim. Se deixarmos, a coisa vai caminhar para uma ditadura cubana, no minimo…
  • esbofeteador
     - 
    14/10/2014 às 11:44 am
    Na porrada ou na marra Zé Dirceu ja’ disse de forma muito cristalina quando espancaram Mario Covas. Mas estes arruaceiros que se preparem porque o povo cheio
    ao limite e não haverá’ congresso constituinte coisa nenhuma. O brasileiro quer
    um regime em que a maioria seja respeitada e não vai aceitar minorias de assaltantes
    do erário publico transformarem nosso país em uma nova Venezuela que e’tudo
    que essa corja busca ha’ muitos anos para não dizer décadas.
    Essa corja vai ter que engolir a expressão nas urnas da maioria do povo que
    quer sim Aécio na presidência e os ladrões do erário publico sendo julgados
    por uma corte que não seja formada por integrantes da quadrilha que Lula instalou no país.
  • Flávia
     - 
    14/10/2014 às 11:40 am
    Rei, que também esse post seja repercutido nas mídias sociais como você sugeriu para o lá de cima também. Os inocentes úteis do PT precisam entender o que está acontecendo por trás disso! Só me lembro da Regina Duarte dizendo lá no comecinho do “lulinha paz e amor” que ela tinha “medo”! Tá aí. Inocentes úteis a favor do PT e quando cair a ficha deles pode ser tarde demais. Se Deus quiser o Aécio vai ganhar, mas acredito que o plano deles vai permanecer mesmo que o Aécio ganhe, e assim, continuarei com medo do PT.
  • sebastian
     - 
    14/10/2014 às 11:38 am
    Desde bolivia saludamos a todos los democraticos en brasil aquellas personas que aman su pais, el fraude montad por Evo Morales dice mas que nunca que todo los socialistas llevaran fraude para mantenerse en el poder DILMA tambien lo hara con ayuda de venezuela, es mas posiblemente COMPRE CON DINERO SUCIO todos los poderes de brasil, ASI FUE EN BOLIVIA, EVO MORALES PAGO Y COMPRO TODOS LOS PODERES DEL ESTADO PARA QUE SE FAVORECIERAN….ATENTOS BRASILES DILMA PUEDE JUGAR AL FRAUDE YA QUE NO LE QUEDA DE OTRA
  • Guerreiro Verde-OLiva
     - 
    14/10/2014 às 11:34 am
    Caro REI, vc notou a presença do INFAME PABLO CAPILÉ fora do eixo bem ao lado da presidANTA???
  • JOSIMAR
     - 
    14/10/2014 às 11:33 am
    O MANUAL DA GUERRILHA ENSINA CRIMES
    Cartilha secreta do MST ensina como roubar, fraudar cadastros do governo e até fabricar bombas e trincheiras – está tudo na cartilha secreta do MST apreendida pela polícia – Revista Veja – De Otávio Cabral
    A fazenda Estância do Céu era uma típica propriedade. dos pampas gaúchos. Localizada em São Gabriel, a 320 quilômetros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre plantações de arroz e soja. O cenário, de tão bucólico, parecia um cartão-postal.
    Tudo mudou na fria e ensolarada manhã do dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. “Nós ganhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda é nossa.” Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em um inferno. Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão. Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança, foram jogados em poços de água potável. Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas. A BARBÁRIE, EMBORA NÃO SEJA EXATAMENTE UMA NOVIDADE NA TRAJETÓRIA DO MST, É UM RETRATO MUITO ATUAL DO MOVIMENTO, QUE FESTEJOU SEU ANIVERSÁRIO DE 25 ANOS NA SEMANA PASSADA.
    Suas ações recentes, repletas de explosão e fúria, já deixaram evidente que a organização não é mais o agrupamento romântico que invadia fazendas apenas para pressionar governos a repartir a terra. Agora, documentos internos do MST, apreendidos por autoridades gaúchas nos últimos seis anos e obtidos por VEJA, afastam definitivamente a hipótese de a selvageria ser obra apenas daquele tipo de catarse que, às vezes, animaliza as turbas. O modo de agir do MST, muito parecido com o de grupos terroristas, é uma estratégia. A papelada – cadernos, agendas e textos esparsos que somam mais de 400 páginas – é uma mistura de diário e manual da guerrilha. Parece até uma versão rural, porém rudimentar, do texto O Manual do Guerrilheiro Urbano, escrito por Carlos Marighella e bússola para os grupos que combateram o regime militar (1964-1985).
    Os documentos explicam por que as ações criminosas do movimento seguem sempre um mesmo padrão. O registro mais revelador sobre a face guerrilheira do MST é formado por quatro cadernos apreendidos pela polícia com os invasores da Estância do Céu em maio passado. As 69 páginas, todas manuscritas, revelam uma rotina militarizada – e bandida. “Muita arma no acampamento”, escreveu Adriana Cavalheiro, gaúcha de cerca de 40 anos, uma das líderes da invasão, ligada aos dirigentes do MST Mozart Dietrich e Edson Borba. Em outro trecho, em forma de manual, o texto orienta os militantes sobre como agir diante da chegada da polícia. “Mais pedra, ferros nas trincheiras (…) Zinco como escudo (…) Bombas tem um pessoal que é preparado. Manter a linha, o controle de horas e 800 ml”, anotou a militante, descrevendo a fórmula das bombas artesanais, produzidas com garrafas de plástico e líquido inflamável. O manual orienta os militantes a consumir o que é roubado para evitar a prisão em flagrante.
    Também dá instruções sobre como fraudar o cadastro do governo para receber dinheiro público. Há até dicas sobre políticos que devem ser acionados em caso de emergência. Basta chamar o deputado federal Adão Pretto e o ex-deputado estadual Frei Sérgio. Ganha um barraco de lona preta quem souber o partido da dupla. Em seus capítulos não contemplados pelo Código Penal, o manual expõe uma organização claramente assentada sobre um tripé leninista, com doutrinação política, centralismo duro e vida clandestina. Além de teorias esquerdistas, repletas de homenagens a Che Guevara e Zumbi dos Palmares, há relatos de espionagem e tribunais de disciplina. Uma militante, que precisou de “licença” de um mês para fazer uma cirurgia, só foi autorizada a realizar o tratamento com a condição de que ele fosse feito num único dia. Brigas, investigações internas e punições também explicitam o rígido e desumano controle exercido sobre suas fileiras.
    “Assim como nas favelas controladas pelo narcotráfico, o MST atua como polícia e juiz ao impor e fiscalizar seu código de conduta”, afirma o filósofo Denis Rosenfield. Exagero? Talvez não. Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Estância do Céu, por exemplo, 673 já foram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela polícia. Havia antecedentes de furto, roubo e até estupro. “O MST é formado por alguns desvalidos, vários aproveitadores e muitos bandidos”, diz o promotor Gilberto Thums, do Ministério Público gaúcho. “Eles usam táticas de guerrilha rural para tomar territórios escolhidos pelos líderes.” Embora raramente sejam expostos à luz, manuais de guerrilha são lidos como best-sellers nos acampamentos.
    Também no Rio Grande do Sul, berço e laboratório do MST, a polícia apreendeu três documentos que registram o lastro teórico de sua configuração de guerra. O mais recente, apreendido em julho passado, orienta os militantes a “se engajar na derrubada de inimigos estratégicos”. Os inimigos, claro, não se resumem aos gatinhos das fazendas ocupadas pelo MST. O objetivo é a “derrota da burguesia”, o “controle do estado” e a “implantação do socialismo”. O documento lista exemplos de como “interromper as comunicações do inimigo” e “incendiar as proximidades para tornar o ambiente irrespirável”. Pode não ser obra do acaso. Há dois anos, um membro das Farc foi descoberto pela polícia em meio aos sem-terra gaúchos. A combinação entre teoria e prática deixa poucas dúvidas sobre os propósitos do MST. O movimento, que seduziu a intelectualidade nos anos 80 e caiu nas graças do povão na década seguinte, está marchando para a guerrilha rural. Diz o filósofo Roberto Romano:
    “O MST está se filiando à tradição leninista de tomada violenta do poder por meio de uma organização centralizada e autoritária”. A estratégia da guerrilha é um sucesso recente nos pampas graças a sua eficácia. As invasões e os acampamentos têm funcionado em muitos casos. Em novembro passado, após cinco anos de guerra com o MST, o fazendeiro Alfredo Southall resolveu vender a Estância do Céu ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “Cansei da batalha. Joguei a toalha”, desabafa. Suas terras serão transformadas em um assentamento para 600 famílias.
    O fazendeiro gaúcho Paulo Guerra teve sua fazenda invadida seis vezes desde 2004. Os invasores destruíram uma usina hidrelétrica e 300 quilômetros de cercas. Também queimaram dois caminhões, dois tratores e onze casas, além de abaterem 300 bois. “Minha família se dedica à fazenda há 100 anos. Podemos perder tudo, mas não vamos entregar nosso patrimônio ao MST”, diz. Nos últimos dois anos, mais de 600 processos já foram abertos contra militantes do movimento. Uma ação judicial pede que o MST seja colocado na ilegalidade. Enquanto ela não é julgada, porém, os promotores têm conseguido impedir seus integrantes de circular em algumas regiões. “Não se trata de remover acampamentos. A intenção é desmontar bases usadas para cometer reiterados atos criminosos”, justifica o promotor Luis Felipe Tesheiner.
    O MST passa atualmente por uma curiosa transmutação política. Desde a chegada ao poder de Lula e do PT, aliados históricos do movimento, a sigla abrandou os ataques ao governo federal. A trégua, que beneficia a ambos, permitiu que os sem-terra apadrinhassem vinte dos trinta superintendentes regionais do Incra. É um comportamento muito diferente de quando o MST liderou as manifestações “Fora, FHC” e invadiu a fazenda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 2002. O terrorismo agora é praticado preferencialmente no quintal de governadores de oposição a Lula, como a gaúcha Yeda Crusius e o paulista José Serra. A reputação do MST acompanha sua guinada violenta. Dez anos atrás, a maioria dos brasileiros simpatizava com a sigla. Agora, a selvageria, aliada à extraordinária mobilidade que levou 14 milhões de pessoas a ascender socialmente nos últimos anos, mudou a imagem do movimento. Pesquisa do Ibope realizada no ano passado mostra que metade dos entrevistados é contra os sem-terra. O MST, hoje, é visto como sinônimo de violência. “As pessoas descobriram que é possível melhorar de vida sem que para isso seja necessário fazer uma revolução”, diz o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro. Às vezes é preciso tempo para enxergar o óbvio.
  • Alexandre
     - 
    14/10/2014 às 11:33 am
    Reinaldo, morei 8 anos fora e prometi aos meus pais que somente voltaria ao Brasil com o PT fora do poder. Pois bem, voltei faz 4 meses com a esperança da mudança, dos petralhas fora do poder, porém confesso, estou morrendo de medo. Amigos meus me taxam de louco pois todos estão querendo sair daqui e eu voltei.
    Se o PT ganhar novamente e esses ditos movimentos sociais ganharem força, por que não fazer também um plebiscito para um movimento separatista? Eu sempre critiquei os movimentos separatistas no Brasil por serem somente regionalistas, mas apoio um movimento separatista com viés politico e MORAL acima de tudo. Quem quer essa política stalinista que fique com ela.
    Deus abençoe este país ou o que resta dele.