domingo, 24 de setembro de 2017

CURA GAY

       
Nos idos do final dos anos 70, a esquerda brasileira mudou radicalmente sua linha de atuação deixando a prática do afrontamento armado, para qual nunca teve competência e coragem, para adotar a pérfida e sorrateira proposta de Antônio Gramsci, escolhido por ela como ideólogo de cabeceira.

Numa apertada síntese, pode-se dizer que as ideias básicas daquele “doente” eram no sentido de se implantar a “ditadura do proletariado”, com todos os seus vícios e distorções, através da cooptação traiçoeira de alguns segmentos da sociedade que especificava (jovens, estudantes, clero, jornalistas, professores, médicos e outros afins), os quais considerava mais suscetíveis ao apelo fácil e falso para a distribuição de uma enganosa justiça e igualdade social, visando a que fossem as pontas de lança para a “cubanização” do Brasil.

Ainda lembro-me de que, por volta de 1973, chegou às minhas mãos uma “cartilha do partidão” (PCB), determinando isso expressamente.

Dentre muitos meios sugeridos para alcançar os fins pretendidos estava a missão de destruir a cultura judaico-cristã e a família com base nesta constituída, para substituí-la pela “família do partido”, que não deveria ser formada pelo homem e pela mulher.

Por conta dessa proposta absolutamente incompatível com nossa cultura e com a índole deste povo, foi possível constatar nos últimos quarenta e tantos anos as campanhas e as enlouquecidas ações tendentes à realização das ideias de destruição em massa das instituições civis e religiosas tradicionais. Tudo levado a efeito da forma mais torpe e dissimulada. Deu no que deu...

Não é, portanto, sem motivos que hoje ocorre a terrível exacerbação das lutas de classe, de raças, de sexo, fomentadas pelos patifes que ganham rios de dinheiro com as ONG's da vida e outras arapucas construídas para promover a divisão e a cizânia.

Daí, também, o culto e a promoção dos movimentos radicais das minorias que visam a impor suas práticas e conceitos a uma maioria que os repugna.

Vou me fixar em dois exemplos daqueles procedimentos programáticos. O primeiro diz respeito ao “gayzismo virótico”, um movimento político partidário e ideológico fundamentalista que, de forma fascista, luta pela criminalização dos pensamentos que lhe contraria, se e quando defendem a família e a fé cristã. São audaciosos e perigosos.

Eles acham que podem mais do que todos. Podem, na visita do Papa, se exibir nus nas ruas usando apenas tapas-sexo com a imagem de Nossa Senhora. Podem atacar as famílias normais, mas qualquer crítica contra eles trata-se de homofobia ou atentado à diversidade.

Na conta deste abominável movimento se inclui a difusão da tarada “ideologia de gênero”, que chega ao ponto de promover e incentivar a prática nos colégios do sexo oral e do sexo com animais para crianças de tenra idade, fundamentando-se no hediondo crime de “estrupo mental dos inocentes”.

Recentemente esta ideologia do mal veio a ser destruída com os estudos divulgados pela Drª Carla Dorgam, representando um grupo de cientistas da Associação Médica do Brasil, na Audiência Pública realizada pelo Ministério da Educação e Cultura-MEC, em Brasília-DF, para discussão sobre a Base Nacional Curricular, pedindo a retirada de todas as referências à identidade de gênero da grade oficial, provando que não há base científica nenhuma que sustente a hipótese dos ideólogos de gênero (conferir em: https://www.youtube.com/watch?v=HxeTzYL7cbM).

O segundo procedimento, como uma decorrência do primeiro, combate a “terapia de reversão sexual”, folcloricamente conhecido como “cura gay”, tratamento psicológico que os esquerdistas depravados de Antonio Gramsci conseguiram que o Conselho Federal de Psicologia (CFP) proibisse desde 1999.

Tudo quanto sustenta o cooptado e infiltrado Conselho de classe é que o tratamento oferecido viola os direitos humanos e não tem embasamento científico, posto que internacionalmente há muito se admite que o homossexualismo não é doença. Como tudo que parte dessa gente, isto também repousa em nítido e pérfido sofisma ou na distorção da verdade.

A tosca posição está defasada e apenas reesquenta antiga e ultrapassada discussão. O grande Sigismund Freud - (1856 -1939) – admitia que o homossexulismo não é doença, mas não se negava tratar quem quisesse se livrar de seus conflitos, objetivando alcançar a “paz psíquica” (sic).

Proibir qualquer tratamento clínico, espiritual ou decorrente da cultura popular, por mais suis generis que seja isto sim é restringir inconstitucionalmente o direito do cidadão livre de, nestes casos, optar por deixar de ser pederasta, bem como patrulhar ou cercear a atuação lícita e legal de qualquer profissional da saúde. Quem optou é livre para “desoptar”.

Como digo sempre, sosseguem os espíritos mais “borboleteantes” e os calhordas da esperta mídia “caça-audiência” da qual se ufanam os idiotizados, pois conquanto não aceite passivamente o gayzismo compulsório, imposto em prol da frívola e modernosa diversidade – falácia que não quer dizer coisa alguma - não prego a discriminação, muito pelo contrário aplaudo com entusiasmo a cristã aceitação e a tolerância de que fala o Papa Francisco.

Com coragem e independência, o juiz federal da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, numa ação ajuizada por um grupo de psicólogos normais e isentos, concedeu liminar para que se ofereça a terapia de reversão sexual, adaptando a Resolução fascista do Conselho Federal de Psicologia à regra constitucional que veda a censura profissional e garante a liberdade de escolha do cidadão quanto a sua orientação sexual.

Além do mais, percebam como a insidiosa campanha daquela gente é só radical e política. Na prática seus promotores não têm muito contra o que reclamar, pois em razão dos seus movimentos um sem numero de “entendidos” foi induzido a virar “bichoca” (sem ofensa) e a assim permanecer, mas não conheço ninguém que voltou daquele “estado de alegria”. O leitor conhece?

Com a debacle da esquerda delinquente, ocorrida em razão do maior roubo da coisa pública da história do Mundo, aos poucos os sonhos dos ideólogos da mentira e da depravação vão se esvaindo. A força da maioria e da natureza pura acaba prevalecendo, como resultado da obra da criação. Xô deformadores e embusteiros da crença religiosa e da boa ordem social! A família judaico-cristã prevalecerá e, ademais, grite-se em alto e bom som, muito ao sabor do “recinto” deles: Uii! Cura Gay pra todo mundo que quiser se libertar do “redutoó”!

Jose Mauricio de Barcellos, ex-Consultor Jurídico da CPRM-MME, é advogado – email.: bppconsultores@uol.com.br.