sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Todos que assumem cargos em primeiro de janeiro, deveriam ler o texto abaixo antes de tomar posse .Ler e entender


A lição da humildade
O mundo ocidental comemora o nascimento de um filho de Deus feito homem. Os escritos da Bíblia falam que a criação do homem e da mulher seguiu a imagem e semelhança de Deus. Embora fique difícil imaginar um deus com aparelho digestivo, não é o caso de entrar em desafios que a fé impõe à razão. No chamado espírito natalino, tomemos lições que o episódio do nascimento de Cristo traz. A maior delas é que um filho de Deus nasceu não num palácio, mas num lugar freqüentado por animais. Quando ouço pessoas se arrogando serem representantes de Deus, percebo que não aprenderam nada do presépio. E que cometem, ao assumirem o papel de falar por Deus, o pecado capital da soberba, que é o oposto da maior das virtudes, a Humildade.

Volta e meia, aqui em Brasília, nesses últimos 36 anos em que mantenho distância sanitária do poder na capital, vejo gente que se engana, aqui chegando de nariz empinado, transbordando atitudes autoritárias e suposta superioridade. Já são mal-formados para a democracia, porque não sabem que o poder lhes foi transferido do povo para que ajam pelo povo. São nomeados pelo voto do povo ou por alguém a quem o povo, pelo voto, conferiu o poder de nomear. São sustentados pelos impostos do mesmo povo que os nomeou. E só o que têm a fazer é trabalhar corretamente, com honestidade. Mas fazem discursos como se estivessem concedendo saúde, segurança, estradas, usinas e até cestas básicas. Pois não sai um único centavo do bolso deles. Ao contrário, muitas vezes entra além do que está no contracheque.

Não é para ter raiva deles, mas pena, porque são uns tolos. Passado o tempo deles, eles vão embora. Os narizes em pé logo são substituídos por rabos entre as pernas. Não se dão conta do sic transit gloria mundi, que em latim fica melhor, mas em bom português quer dizer que toda glória é transitória - é uma rima e uma lição. Assim como alguns cristãos que não pensaram, têm a mania de coroar santos humildes como se reis e rainhas fossem, também assim muitos poderosos sonham em serem coroados, reconhecidos, incensados. Fico pensando que tipo de chefe é aquele que gosta de puxa-saquismo de seus comandados, que passem o dia elogiando, dizendo que o chefe é o maior, cantando loas e ave-ave-chefe. Não seria um bom chefe, e muito menos santo, porque é prisioneiro do pecado da soberba, um sinônimo de vaidade. No filme O Advogado do Diabo, o diabo(Al Pacino) afirma que a vaidade é seu pecado favorito.

Quem tem humildade no coração não tem soberba. E é um sábio. Aliás, todo sábio é humilde. Todo vaidoso é um bobo. Vaidosos gostam de ritos e quando se destacam pelo cerimonial é porque não são capazes de se destacar apenas pela sabedoria e o conhecimento. Não há fama, dinheiro, poder, capaz de substituir a humildade inerente do sábio. Porque se não for humilde, não é sábio. O bebê que foi parido numa manjedoura, anos mais tarde deixou outra lição, um aviso aos que se enganam: "Os últimos serão os primeiros".
Alexandre Garcia é jornalista em Brasília 

Dilma insere BR 174 entre Castanheira e Colniza no PAC



Foto: Reprodução
Dilma insere BR 174 entre Colniza e Castanheira no PAC, anuncia Silval
Mais uma rodovia de Mato Grosso foi inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal e deve receber asfaltamento. Desta vez foi a BR 174, que liga o município de Colniza a Castanheira, região norte do Estado.

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (27) pelo governador Silval Barbosa (PMDB) que disse na véspera do natal recebeu a notícia por telefone da presidenta Dilma Rousseff (PT) e que o valor do investimento será de R$ 600 milhões.

“Ela disse que estava dando um presente de Natal para Mato Grosso, destinar para o asfaltamento desta BR o investimento de R$ 600 milhões. Eu já estava com o projeto dessa obra pronto”, adiantou o chefe do Poder Executivo ao externar extrema satisfação e referendar que em 2013 o Estado se tornará um canteiro de obras.

Na manhã desta quinta-feira o governador assinou convênio com o Banco do Brasil para liberação da primeira parcela de R$ 490 milhões do programa MT Integrado, que visa interligar todos os 141 municípios de Mato Grosso com asfalto.

Nos próximos dois anos, ainda serão liberados mais R$ 1 bilhão. Silval Barbosa espera que todas as frentes do programa já estejam trabalhando até março de 2013. “Com esse programa nós vamos criar oportunidades de desenvolvimento em várias regiões. Veja o caso da MT-020 que liga Paranatinga a Canarana. Essa pavimentação vai diminuir em 200km a distância entre Canarana e Cuiabá”.

O gerente da agência do Setor Público de Cuiabá do Banco do Brasil, Rafael Alessi, disse que a consolidação dos contratos só foi possível pelo trabalho realizado pelo governo do Estado e pela confiança estabelecida entre os dois lados.

Silval ainda lembrou outros investimentos que serão realizados no Estado, como os recursos do Prodetur para a construção de aeroportos e a duplicação da BR-364 entre Cuiabá e Rondonópolis.

Executora de EVTEA da hidrovia Teles Pires-Tapajós (MT) sairá em janeiro



Fonte: AGRODEBATE
 A A A
Crédito: Ilustração
O período é o estimado para que comissão técnica avalie e cumpra todos os ritos do processo, composto por fases de habilitação, análise técnica e preço. Os três participantes do certame já apresentaram suas propostas.

Dois consórcios e uma empresa individual concorrem e vencerá quem oferecer o menor preço e solução técnica. Do estado de São Paulo está o consórcio formado pela Internave, Petcon e Lene. Do Rio de Janeiro, o consórcio composto pela Peotta e Progen Enefer e a Hidrotopo. Única empresa individual, a Shaw é de Santa Catarina.

Edeon Vaz Ferreira, coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística, que representa o setor produtivo mato-grossense, acredita que mesmo com a definição em janeiro da vencedora do certame, o cronograma anteriormente previsto pelo governo - de em fevereiro emitir a ordem de serviço para realização do EVTEA - não sofrerá modificações. "É só questão de acompanharmos para agilizar", disse, em entrevista ao Agrodebate.

Só para este empreendimento estão previstos investimentos na ordem de R$ 15 milhões para formulação do estudo de viabilidade. A obra vai garantir o escoamento mais ágil dos produtros agrícolas da região norte do Estado, permitindo a ligação direta entre Sinop até Santarém, além de Porto dos Gaúchos até Santarém. A previsão do DNIT é que pelo menos em um ano sejam realizados os estudos de viabilidade técnica e econômica.

De acordo com o Departamento de Estrutura Aquavária do DNIT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a hidrovia vai beneficiar, além de Mato Grosso, os estados do Pará e também do Amazonas. O trecho hidroviário possui 1.043 km de extensão, desde o porto de Santarém, na foz do rio Tapajós, alfuente do rio Amazonas, até cachoeira Rasteira, no rio Teles Pires.

A pretensão do EVTEA é avaliar a viabilidade de ampliar o trecho navegável dessa hidrovia de Santarém (PA), no km zero, a Sinop (MT), no k m 1.576.

Essa hidrovia é considerada a única rota de exportação que pode viabilizar a produção de grãos de todo o norte de Mato Grosso, importante opção para o incremento do comércio exterior com influência direta sobre os horizontes socioeconômicos dos Estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, mercê de regiões de alto potencial produtivo, aponta o DNIT.

Expectativas 
Entre os principais benefícios a serem gerados por esta obra está a exportação de grande volume de carga, principalmente de grãos produzidos nas regiões Norte e Centro-Leste do Estado de Mato Grosso e do Sudoeste do Estado do Pará, por meio dos portos da calha do Amazonas de forma mais econômica do que os tradicionais portos da região sudeste.

Ainda, a geração de economia de 765 km a favor da opção de escoamento em direção a região Norte (distância entre Lucas e Santarém totaliza 1.430 km, enquanto de Lucas para Paranaguá (PR), 2.195 km).

Um conjunto de hidrovias
A hidrovia Teles Pires-Tapajós compõe a lista de três projetos hidroviários previstos para Mato Grosso. À relação estão ainda a hidrovia Tocantins-Araguaia e a do Paraguai-Paraná, esta última favorecendo a ligação entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e países como a Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai. Segundo a Diretoria de Transportes Aquaviários do DNIT, somente para Mato Grosso a elaboração dos estudos técnicos para apontar a viabilidade técnica dos projetos vão exigir R$ 30 milhões.

Já para o Brasil, cujo total de empreendimentos hidroviários é de nove, estão previstos R$ 81 milhões no orçamento do Governo para o EVTEA. A estimativa é que em até 18 meses sejam concluídas as análises técnicas.

Consideradas estratégicas pelas entidades do setor produtivo, as hidrovias em Mato Grosso vão favorecer o escoamento da produção agrícola e também fomentar a geração de renda em diferentes setores. Por mês, as perdas geradas pelo uso incorreto de modais para longas distâncias nesta unidade federada são calculadas em R$ 1,9 bilhão. Além disso, prevê-se um aumento na rentabilidade do produtor na ordem de R$ 10 por saca.

Atualmente, para escoar a safra agrícola de Sorriso, no médio norte do estado, até o porto de Santos (SP) em um trajeto rodoviário e ferroviário, o produtor rural tem gasto R$ 227,15/tonelada. Pela hidrovia, direcionando sua produção para o porto de Santarém (PA), o custo reduziria para R$ 60,12, apontam cálculos do Movimento Pró-Logística.

No Brasil as hidrovias respondem por 12,37% das operações de cargas e somente em 2011 movimentaram 109,2 milhões de toneladas em produtos, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Em nota a colunista, Ronaldo e Bia Antony confirmam separação


Mais uma bomba de fim de ano. Acabou o casamento de Ronaldo e Bia Antony. Após sete anos juntos e duas filhas, Maria Alice e Maria Sophia, os dois terminaram a relação há cerca de três meses. Os papeis do divórcio, aliás, já teriam sido até assinados.
O agora ex-casal enviou um comunicado anunciando a separação à coluna da jornalista Sonia Racy, do jornal “O Estado de S. Paulo”. A declaração diz que o divórcio é o “resultado de um consenso cuidadoso, fruto da nossa história e, principalmente, das nossas filhas. Nosso amor, amizade e admiração mútua não mudarão”.
PorJoana Burd

Inter “bomba” Valdivia de Rondonópolis para brilhar na Copa São Paulo


 
 


Valdivia em ação pela base do Internacional Foto: Arquivo Pessoal
Valdivia em ação pela base do Internacional
Foto: Arquivo Pessoal
DASSLER MARQUES
Direto de São Paulo
Facilidade para driblar, ótima capacidade de finalização e boa técnica. Valdivia, 18 anos, tem os atributos básicos para se tornar um jogador profissional, mas o Internacional acreditava que era preciso mais. Por isso, contratado no início do ano junto ao Rondonópolis-MT, o artilheiro da última Copa São Paulo teve uma meta importante em 2012: encorpar, ganhar força, peso e resistência. Tudo para brilhar na edição 2013 da Copinha
.

O Inter destacou um fisiculturista e dedicou atenção especial ao processo de fortalecimento para deixar Valdivia mais “bombado”: “tomei muita suplementação, porque precisava de força. Fiquei um mês só fazendo esse trabalho para me agregar ao grupo. Depois, muito reforço em academia para ter mais explosão, velocidade e resistência. Em 2012, engordei cinco quilos”, explica ao Terra.

A necessidade por uma evolução física fez com que o primeiro ano de Valdivia no Beira-Rio fosse complicado e marcado por poucas oportunidades. Mas no último Brasileiro Sub-20, disputado em dezembro, deu o ar da graça e confirmou uma previsão do clube, de que vai brilhar em 2013. No Brasileiro, saiu do banco e fez dois gols na semifinal contra o América-MG. Na decisão, diante do Cruzeiro, marcou novamente.

“Claro que o trabalho de força me prejudicou um pouco, mas estou ciente de que preciso trabalhar mais para achar meu lugar. Mesmo nas oportunidades que tive, nas finais do Brasileiro Sub-20, pude aparecer. Foi importante marcar esses gols no fim do ano, apesar de não ganhar títulos em 2012. Mas na Copa São Paulo será diferente”, prevê o Valdivia genérico, consciente do processo pelo qual passa.

“Eu não marcava muito, não era de trombar. Mas com o tempo você vai se adaptando, porque o futebol gaúcho é pegado, de muita raça. Hoje já consigo fazer meu máximo”, conta. Ele foi formado pelo Rondonópolis e brilhou no Campeonato Mato-Grossense Sub-18 de 2011. Na última Copa São Paulo, fez oito gols em quatro jogos e levou o time mais surpreendente do torneio até as oitavas de final.

O Internacional de Valdivia, entre outros destaques, estará no Grupo W da Copa São Paulo, em Osasco. Além do Grêmio Osasco, os colorados encaram o Nacional-AM e ainda o Paulista de Jundiaí-SP. 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Procon de São Paulo lista sites não confiaveis

http://www.procon.sp.gov.br/pdf/acs_sitenaorecomendados.pdf

Levantamento aponta sites que tiveram muitas reclamações.

Lista tem problemas como a falta de entrega do produto adquirido.


A Fundação Procon divulgou uma lista com 200 sites que não são confiáveis para compras online. Segundo o órgão de defesa do consumidor, os sites em questão foram listados depois de muitas reclamações e de irregularidades apontadas, como falta de entrega do produto adquirido sem obter respostas para a solução do problema.
Comente agora
Segundo a empresa e-Bit, especializada em informações do comércio eletrônico, em 2012, as vendas online neste período natalino devem ter aumento de 25%, em relação ao mesmo período de 2011.
De acordo com um levantamento da empresa, o faturamento das vendas pela internet deve ser de R$ 3,25 bilhões.
lista traz o site, a empresa a qual ele pertence, o número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa, a situação do site, se está fora do ar ou não, e a data de inclusão na lista.


Exame critica demora na conclusão da BR-163 da divisa de MT ao Pará

A revista Exame, uma das mais conceituadas do país, publicou reportagem, em sua última edição, criticando a demora na conclusão do asfaltamento da BR-163 ligando Mato Grosso até Santarém (PA), onde está o porto, para escoamento (com redução significativa nos custos) da safra agrícola, madeira serrada/beneficiada e importação mais barata de insumos. Com o título Na "rodovia sem fim", a espera persiste, Exame informa que a conclusão da 163 em território paraense vai ficar para 2014.

Eis a íntegra da reportagem feita por Patrick Cruz

Os 3.500 quilômetros da BR-163 se estendem do Pará ao Rio Grande do Sul. Em todo o Brasil, a metade Norte é chamada de Cuiabá-Santarém. Os usuários mais frequentes e íntimos da estrada, no entanto, lhe deram outro apelido - "rodovia sem fim". Foi o jeito encontrado para criticar quatro décadas de promessas nunca cumpridas de que o trecho vai ser asfaltado e, de fato, exercer a função que lhe cabe: funcionar como um corredor de exportação dos grãos do Centro-Oeste.

A pavimentação do trecho Norte da BR-163 foi incluída com entusiasmo renovado na primeira versão do PAC, em 2007. Previu-se na época que os 1.000 quilômetros entre Santarém e a divisa do Pará com Mato Grosso, considerados os mais problemáticos, estariam prontos em 2010. Até agora, porém,  apenas 30% do trajeto está concluído. Do 1,5 bilhão de reais em investimentos previstos para a estrada, 752 milhões de reais foram gastos. Um dos motivos para os atrasos é a série de aditivos aos contratos pedidos pelas empreiteiras. Com a demora na análise dos pedidos, as obras param. Também pesaram contra projetos malfeitos e sinais de irregularidades detectados pelo Tribunal de Contas da União, os quais levam as novas paralisações.

Se já estivesse asfaltada, a rodovia baratearia 35% o frete da região produtora até o navio para um quarto da soja colhida em Mato Grosso. Os portos do Pará ficam mais perto de boa parte das lavouras. "Do norte de Mato Grosso até Santos, o frente custa 125 dólares por tonelada", diz Edeon Vaz Ferreira, coordenador executivo do Movimento Pró-Logística. "Nos Estados Unidos, num percurso mais longo, o frete das fazendas até os portos custa 10 dólares por tonelada. Como vamos competir com isso?

A importância
Abre caminho para que 23% da soja de Mato Grosso seja escoada pelo Norte com um custo de frete 35% inferior ao de hoje.

O investimento
2,3 bilhões de reais. 53% mais que o 1,5 bilhão previsto.

O atraso
Quatro anos. Era para 2010 e ficou para 2014.

Por que atrasou
Sucessivas revisões de contratos por motivos diversos: projetos incompletos, fraudes e pedidos de reajuste.

Fonte: Só Notícias/Agronotícias

Moringa olefeira, a árvore milagrosa: fotos

Suas folhas são consideradas um “superalimento”, pois os cientistas descobriram que contêm o cálcio de quatro copos de leite, a vitamina C de sete laranjas, potássio de três bananas, três vezes mais ferro do que o espinafre, quatro vezes mais vitamina A do que uma cenoura e o dobro da proteína do leite.
Combate a desnutrição, e o pó das folhas ajuda a cicatrizar úlceras na pele: uma colher de chá de pó de folha de moringa previne doenças e infecções e estimula o desenvolvimento intelectual.
“É uma planta fantástica, pois cada parte tem seus benefícios”, destacou Samson Tesfay, que realiza sua pós-graduação no Departamento de Ciências de Horticultura, na Universidade de KwaZulu-Natal (África do Sul). “Tem usos práticos, medicinais, terapêuticos e nutritivos. É extremamente efetivo no combate à desnutrição”, afirmou Tesfay.
A vagem verde da moringa está cheia de aminoácidos, e suas folhas também são usadas com fins medicinais, para tratar infecções cutâneas, pressão baixa, açúcar no sangue, reduzir o inchaço, curar úlcera gástrica e acalmar o sistema nervoso, acrescentou Tesfay.
Suas sementes pode ser usadas para purificar a água de zonas rurais, onde é difícil encontrar reservas potáveis: são efetivas em 98% na redução de impurezas e micróbios da água contaminada.
A planta, originária do norte da Índia, é utilizada na antiga medicina hindu, a Ayurveda, há séculos, e lhe atribuem a capacidade de prevenir cerca de 300 doenças.
Características: árvore de rápido crescimento, resistente à seca, com folhas extremamente nutritivas. Não é invasiva, precisa de pouca água e cresce rápido, alcançando três metros de altura em um ano. Pode sobreviver em condições relativamente desfavoráveis e não requer métodos de cultivo sofisticados nem caros, bem como insumos.
Uma forma eficaz de prevenção da fome em todas as partes do mundo, onde prevalece a seca e a desnutrição, como África, Américas do Sul e Central, Oriente Médio e sudeste de Ásia Pacífico.


terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Executora de EVTEA da hidrovia Teles Pires-Tapajós (MT) sairá em janeiro 24/12/2012 às 13:02



Fonte Agrodebate


foto: Leandro J. Nascimento/Agrodebate
Hidrovia favorecerá o transporte de grãos e barateará também importações.


Responsável pela execução do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental da Hidrovia Teles Pires Tapajós deve ser conhecido em janeiro. O período é o estimado para que comissão técnica avalie e cumpra todos os ritos do processo, composto por fases de habilitação, análise técnica e preço. Os três participantes do certame já apresentaram suas propostas.

Dois consórcios e uma empresa individual concorrem e vencerá quem oferecer o menor preço e solução técnica. Do estado de São Paulo está o consórcio formado pela Internave, Petcon e Lene. Do Rio de Janeiro, o consórcio composto pela Peotta e Progen Enefer e a Hidrotopo. Única empresa individual, a Shaw é de Santa Catarina.

Edeon Vaz Ferreira, coordenador-executivo do Movimento Pró-Logística, que representa o setor produtivo mato-grossense, acredita que mesmo com a definição em janeiro da vencedora do certame, o cronograma anteriormente previsto pelo governo - de em fevereiro emitir a ordem de serviço para realização do EVTEA - não sofrerá modificações. "É só questão de acompanharmos para agilizar", disse, em entrevista ao Agrodebate.

Só para este empreendimento estão previstos investimentos na ordem de R$ 15 milhões para formulação do estudo de viabilidade. A obra vai garantir o escoamento mais ágil dos produtros agrícolas da região norte do Estado, permitindo a ligação direta entre Sinop até Santarém, além de Porto dos Gaúchos até Santarém. A previsão do DNIT é que pelo menos em um ano sejam realizados os estudos de viabilidade técnica e econômica. 

De acordo com o Departamento de Estrutura Aquavária do DNIT, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, a hidrovia vai beneficiar, além de Mato Grosso, os estados do Pará e também do Amazonas. O trecho hidroviário possui 1.043 km de extensão, desde o porto de Santarém, na foz do rio Tapajós, alfuente do rio Amazonas, até cachoeira Rasteira, no rio Teles Pires.

A pretensão do EVTEA é avaliar a viabilidade de ampliar o trecho navegável dessa hidrovia de Santarém (PA), no km zero, a Sinop (MT), no k m 1.576.

Essa hidrovia é considerada a única rota de exportação que pode viabilizar a produção de grãos de todo o norte de Mato Grosso, importante opção para o incremento do comércio exterior com influência direta sobre os horizontes socioeconômicos dos Estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, mercê de regiões de alto potencial produtivo, aponta o DNIT.
 
Expectativas 
Entre os principais benefícios a serem gerados por esta obra está a exportação de grande volume de carga, principalmente de grãos produzidos nas regiões Norte e Centro-Leste do Estado de Mato Grosso e do Sudoeste do Estado do Pará, por meio dos portos da calha do Amazonas de forma mais econômica do que os tradicionais portos da região sudeste.

Ainda, a geração de economia de 765 km a favor da opção de escoamento em direção a região Norte (distância entre Lucas e Santarém totaliza 1.430 km, enquanto de Lucas para Paranaguá (PR), 2.195 km).

Um conjunto de hidrovias
A hidrovia Teles Pires-Tapajós compõe a lista de três projetos hidroviários previstos para Mato Grosso. À relação estão ainda a hidrovia Tocantins-Araguaia e a do Paraguai-Paraná, esta última favorecendo a ligação entre Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e países como a Bolívia, Argentina, Uruguai e Paraguai. Segundo a Diretoria de Transportes Aquaviários do DNIT, somente para Mato Grosso a elaboração dos estudos técnicos para apontar a viabilidade técnica dos projetos vão exigir R$ 30 milhões. 

Já para o Brasil, cujo total de empreendimentos hidroviários é de nove, estão previstos R$ 81 milhões no orçamento do Governo para o EVTEA. A estimativa é que em até 18 meses sejam concluídas as análises técnicas.

Consideradas estratégicas pelas entidades do setor produtivo, as hidrovias em Mato Grosso vão favorecer o escoamento da produção agrícola e também fomentar a geração de renda em diferentes setores. Por mês, as perdas geradas pelo uso incorreto de modais para longas distâncias nesta unidade federada são calculadas em R$ 1,9 bilhão. Além disso, prevê-se um aumento na rentabilidade do produtor na ordem de R$ 10 por saca.

Atualmente, para escoar a safra agrícola de Sorriso, no médio norte do estado, até o porto de Santos (SP) em um trajeto rodoviário e ferroviário, o produtor rural tem gasto R$ 227,15/tonelada. Pela hidrovia, direcionando sua produção para o porto de Santarém (PA), o custo reduziria para R$ 60,12, apontam cálculos do Movimento Pró-Logística.

No Brasil as hidrovias respondem por 12,37% das operações de cargas e somente em 2011 movimentaram 109,2 milhões de toneladas em produtos, segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

domingo, 23 de dezembro de 2012

Suiá Missú: Prestes a completar duas semanas, desocupação continua e esperança vai diminuindo

http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/115273-suia-missu-prestes-a-completar-duas-semanas--desocupacao-continua-e-esperanca-vai-diminuindo.html



A ação de desocupação da gleba Suiá Missú, entre os municípios de São Félix do Araguaia e Alto Boa Vista, no nordeste do Mato Grosso, continua e, na próxima segunda-feira (24) entra em sua segunda semana. Mais de dez propriedades já foram desocupadas e há muitas famílias ainda sem destino, alojadas temporariamente em barracas improvisadas em beiras de estrada. 

"Natal? Dá pra imaginar como será o nosso Natal? Aqui não via ter nada disso, não. Aqui vai ter só gente cansada, desgastada e sem destino", disse Roberto Rodrigues da Silva, comerciante local. Papagaio, como é mais conhecido no povoado de Posto da Mata - na gleba Suiá Missú - tem relatado ao Notícias Agrícolas, desde o início da operação, como tem sido os dias na região. Ele afirma que as forças policiais continuam mobilizadas, as ações de despejo continuam sendo efetivadas e a população local ainda resiste, mesmo sem saber qual será o desfecho desta história. 

"É uma vergonha o que estão fazendo com esse povo. É desumano. Estão tratando como bandido uma gente que só está aqui para trabalhar, para sustentar suas famílias. Hoje, o Posto da Mata tem uma estrutura que foi criada pelo povo e agora querem tomar isso da gente", lamenta Silva, com o cansaço nítido em sua voz. 

Nesta sexta-feira (21) se encerrou o ano letivo das duas escolas de Posto da Mata e Estrela Araguaia e os locais, segundo informações, deverão ser ocupados pela Força Nacional e Exército. As notícias são de que os alunos destes locais ainda não sabem como serão suas aulas no próximo ano e o clima, portanto, era de muita tristeza. 

Não só a educação, mas a comunicação local também está comprometida. Há alguns dias o Correio não chega e, por isso, as contas acabam ficando atrasadas já que os moradores não conseguem pagá-las por não tê-las. 

Ato de Apoio - Estava marcado para a semana passada, no dia 14 de dezembro, um ato cívico de todos os sindicatos rurais da região e mais a Famato (Federação de Agropecuária do Estado do Mato Grosso) em apoio aos moradores de Suiá Missú, que foi, entretanto, cancelado depois que a Polícia Federal pediu o início das investigações sobre o posicionamento e as ações da Famato. 

Segundo alguns produtores, em entrevista à nossa equipe, o cancelamento acabou esfriando o ânimo das pessoas que estão reunidas e resistindo às desocupações. 

Veja uma nota oficial sobre o cancelamento do ato:

Senhores,
 
Em razão da determinação do Ministério Público Federal (MPF) para que a Polícia Federal inicie investigação sobre o posicionamento e as ações da Famato, a entidade resolveu cancelar o ato cívico e pacífico que faria amanhã (14/12), às 14h, no Posto da Mata.
Após análise das possíveis implicações jurídicas, tomamos esta decisão por entender que este movimento, ao contrário do que pretendíamos, complicaria ainda mais a situação na região. Para mais detalhes, confira a nota do MPF abaixo:
 
 
MPF pede investigação de protestos contra a retirada dos não-índios
 
O Ministério Público Federal em Mato Grosso enviou nesta quarta-feira (12/12) ofício requisitando ao Departamento de Polícia Federal em Barra do Garças que investigue quem está incitando os protestos violentos contra a desocupação da Terra Indígena Marãiwatsédé.
 
A medida foi tomada, porque notícias da imprensa dão conta de que o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato)/Araguaia, Marcos da Rosa, estaria conclamando a população de Ribeirão Cascalheira (MT) a participar de bloqueios em rodovias federais, oferecendo, inclusive, “alimentação farta” distribuída por caminhões, a fim de impedir o cumprimento de ordem do Poder Judiciário para desocupação da Terra Indígena Marãiwatsédé.
 
Segundo o procurador da República Otávio Balestra Neto, autor do pedido, a conduta do líder ruralista, de opor-se à execução de uma determinação judicial e incitar publicamente a prática de crime, é ilegal. As penas previstas para esses crimes são, respectivamente, reclusão de um a três anos; e detenção de três a seis meses ou multa.
 
Localizada no município de Alto Boa Vista (MT), Marãiwatsédé é uma Terra Indígena em processo de retirada dos não-índios. Desde 1998 a área de cerca de 217 mil hectares, onde situa-se a fazenda Suiá-Missú, é reconhecida como território tradicional dos índios xavante por decreto do presidente da República.
 
O que diz a legislação
 
Resistência
Art. 329 - Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou
ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja
prestando auxílio:
Pena - detenção, de dois meses a dois anos.
§ 1º - Se o ato, em razão da resistência, não se executa:
Pena - reclusão, de um a três anos.
§ 2º - As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das
correspondentes à violência)
 
Incitação ao crime
Art. 286 - Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena - detenção, de três a seis meses, ou multa.


Área Indígena - A área onde está localizada a gleba Suiá Missú foi efetivamente considerada como área indígena pertecente à etnia Xavante no congresso Rio 92 com um decreto do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. No início de 2012, a Justiça Federal determinou a desocupação da área. 

Entretanto, representantes dos índios xavantes afirmam que nunca habitaram a área em questão e que são nativos de áreas de Cerrado, e a gleba fica em uma área de mata fechada. Desde o início de desocupação da área, mais de 200 índios estão ao lado dos produtores e moradores locais lutando pelos mesmos interesses. 

Pajés já disseram, em vários depoimentos, para vários meios de comunicação, inclusive ao Notícias Agrícolas, que desde o início das discussões estão lutando ao lado da população local e que a exigência por aquelas terras não passa de uma exigência da Funai (Fundação Nacional do Índio). 

Para o antropólogo Edward Luz, o grande problema atual é o conjunto de falhas que marca o processo de demarcação de terras no Brasil e diz ainda que a operação em São Felix do Araguaia e Alto Boa Vista fere direitos constitucionais dos cidadãos brasileiros. 

O processo  falha, principalmente, ao não trazer paz para a sociedade, o que deveria ser prioridade. "Esse não é um processo que que constrói a pacificação e desconstrói o conceito de democracia e de propriedade privada que muitas pessoas ali têm", diz Luz. 

A ação de desocupação da gleba Suiá Missú continua e ainda não há sinais de um solução que possa atender as necessidades do moradores do local. A população já começa a falar em um possível acordo, porém, exigem que sejam realocadas em condições dignas de vida e de trabalho. "Eu não sei como vão ser os próximos dias. Não sei nem se vai ser na beira da BR com uma lona na cabeça", diz Papagaio. 

A maior indignação desse povo é de que a Justiça Federal não tem dado a atenção necessária a essas famílias ou às provas que elas têm apresentado para mostrarem que são proprietárias legítimas de suas terras, que possuem documentos, inclusive da Funai, que atestam que aquele local não é uma área indígena. Além disso, ignoram ainda a declaração dos índios de que não querem aquele pedaço de chão e que estão do lado dos "brancos". 

O risco de novos conflitos ainda existe, a infraesturura local já está se tornando insuficiente para tantas pessoas concentradas e nem mesmo um representante dos Direitos Humanos têm acompanhado o andamento da ação de desocupação. 

Veja alguns documentos enviados ao Notícias Agrícolas por Luiz Alfredo de Abreu, advogado da Associação dos Moradores de Suiá Missú que, segundo ele, comprovam a fraude que teria levado a essa decisão da Justiça Federal. 

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes