quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Produtores de MT querem jazida de calcário excluída de área indigena




Fonte : Só Notícias
No dia 02 de dezembro, às 15h, na sede do Rotary Club de Alta Floresta, a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja) realizam uma reunião com o tema "S.O.S. Jazida de Calcário". A proposta é promover uma manifestação, com o apoio dos Sindicatos Rurais da Região Norte de Mato Grosso e de produtores rurais, para que a jazida de calcário, localizada em Apiacás, possa ser explorada comercialmente e não transferida para uma ampliação de terras indígenas, que a Funai pleiteia.

Trata-se de uma área de terras transferida pela União ao Estado de Mato Grosso na década de 50 que foram adquiridas por produtores de todo Brasil, com títulos de propriedade há mais de 30 anos, através dos projetos de colonização. Essa área, por portaria do Ministério da Justiça, será transferida para a reserva indígena Kayabi, que hoje corresponde a 117 mil hectares e vai passar a ocupar 1.053 milhões de hectares. A ampliação pleiteada da área indígena, pelo projeto da Funai, abrange 382 mil hectares de terras de Mato Grosso e 554 mil hectares do estado do Pará. A etnia Kayabi é composta por 69 índios.

“A área em questão, do lado de Mato Grosso, está localizada a jazida de calcário de Apiacás onde existem 200 propriedades rurais cujas famílias vivem sem nenhuma segurança jurídica”, explica o diretor da Acrimat, Mário Candia. O diretor da Acrimat é enfático ao dizer, que “a população de Apiacás já perdeu 1,1 milhões de hectares de terras para o Parque Nacional do Juruena e não merece ficar sem essa riqueza”.

Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter proibido a ampliações de áreas indígenas já demarcadas no Brasil, a Funai continua com o processo. Segundo os idealizadores da reunião, a região Norte de Mato Grosso e o Sul do estado do Pará dependem desta jazida de calcário para continuar produzindo. A jazida mais próxima dessa região fica no município de Nobres, com distâncias que variam de 500 a 1,2 mil quilômetros. Segundo levantamento dos produtores, a distância ideal para transporte de calcário, com sustentabilidade econômica não deve ser muito superior a 200 quilômetros.

O vice-presidente da Famato, pela região Norte, William José de Lima, ressalta que “a Famato e os Sindicatos Rurais, principalmente do Norte de Mato Grosso, estão engajados na luta para deixar a jazida fora da área indígena”. Ele pondera que “para recuperarem as áreas degradadas, os produtores precisam percorrer 1,2 mil quilômetros para buscar calcário, sendo que na própria região tem a jazida que não pode ser explorada”.

“O calcário é imprescindível para recuperarmos a pastagem degradada e assim manter o Estado como maior produtor de bovinos do Brasil, diminuindo a pressão ambiental e evitando a abertura de novas áreas”, disse o presidente da Acrimat, José João Bernardes. Para o representante da Acrimat, “é fundamental que seja garantida a manutenção econômica da Região Norte do Estado”. A região Norte é composta por 17 municípios e é está localizado o maior rebanho do estado, com mais de 6 milhões de cabeças.

No Estado de Mato Grosso existem, segundo levantamento da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), em 2001, 20 unidades moageiras de pó calcário, com uma produção média de dois milhões de toneladas por ano. As principais jazidas de calcário estão nos municípios de Nobres, Paranatinga, Cocalinho, Tangará da Serra, Alto Garças, Alto Araguaia e Alto Taquari

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Estudantes parodiam globais em vídeo pró-Belo Monte



Alunos de engenharia civil e economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), defensores da construção da usina de Belo Monte no rio Xingu (PA), produziram vídeo em resposta ao projeto "Gota D'Água", que reúne atores da TV Globo numa campanha contra a instalação da hidrelétrica.
No vídeo, os estudantes usam roteiro semelhante ao utilizado na gravação dos artistas.
O grupo criou ainda o movimento "Tempestade em Copo D'Água", uma sátira a campanha original.
Sobre o alagamento de área verde para a instalação da usina, os alunos argumentam que a "floresta já vem sendo desmatada ilegalmente na Amazônia a troco de nenhum ganho econômico e social". Eles defendem ainda o "emprego de recursos gerados pela usina em benefícios para a região".
Para Sebastião de Amorim, professor da Unicamp que participa do vídeo, "Belo Monte será um belíssimo projeto sobre os aspectos econômico, social e ambiental".
Veja o vídeo da sátira

Bispo ‘importa’ índios para Raposa Serra do Sol


Estes são destaques da Coluna do Claudio Humberto

Em ação incentivada por um bispo Aldo Mogiano, índios de diversos países sul-americanos estão sendo levados para a reserva Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima, para fazer número e dar ideia de “ocupação”. A região, grande produtora de arroz, foi transformada em nova fronteira de fome, desemprego e alcoolismo, depois que os agricultores foram expulsos por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Esperteza antiga

Índios estrangeiros sempre foram levados a ocupar áreas reivindicadas para demarcação, mas eles eram arregimentados apenas na Guiana.


Bye, bye, Brasil

O tal bispo Mogiano criou no passado uma “Aldeia da Demarcação”. Os índios importados se articulam em novas “nações independentes”.

Vida boa

Protegidos pela Funai, índios estrangeiros usufruem de assistência de dentistas, médicos, remédios e até avião para emergências médicas.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Prorrogado prazo de georreferenciamento para imóveis rurais com menos de 500 hectares



 
Aprosoja
Os proprietários de imóveis rurais com menos de 500 hectares que precisam realizar qualquer situação de transferência da propriedade só serão obrigados a fazer o georreferenciamento do imóvel e a certificação no Incra a partir de novembro de 2013. O prazo, que conforme previsão legal venceria no último dia 20, foi prorrogado com a entrada em vigor do Decreto nº 7.620, publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (22).

Foram incluídos no decreto prazos diferenciados de realização do serviço conforme o tamanho das propriedades. Para aquelas entre 250 e 500 hectares, a contagem é de dez anos, a partir de novembro de 2003, segundo consta em outro decreto, de nº 5.570/2005. No caso dos imóveis com área entre 100 e 250 hectares, o prazo é de 13 anos. Para as propriedades entre 25 e 100 hectares, a contagem é de 16 anos, e os imóveis com área inferior a 25 hectares, 20 anos.

Com isso, o Incra terá tempo hábil para concluir a modernização da forma de atendimento dessas demandas. "Estamos em um processo de transição na análise de certificação no Incra, instituindo um sistema informatizado para tornar o processo mais transparente e célere, e diante das demandas dos agricultores e entidades representativas, avaliamos que seria importante prorrogar prazos para não haver prejuízo aos proprietários", avalia o diretor de Ordenamento da Estrutura Fundiária da autarquia, Richard Torsiano.
Torsiano ressalta, como benefício do processo de certificação de imóveis rurais a qualificação do conhecimento e da gestão da estrutura fundiária nacional.
  
Maioria abaixo de 500 hectares

Atualmente, há cerca de 5,5 milhões de imóveis constantes no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR). A maior parte das propriedades tem abaixo de 500 hectares, o que representa 5,2 milhões de imóveis passíveis de georreferenciamento. O serviço, que consiste em dimensionar e localizar as propriedades por meio de levantamento topográfico, foi instituído e tornado obrigatório com a Lei 10.217, de 2001.

No caso dos processos referentes a imóveis com área acima de 500 hectares (164 mil constantes no cadastro do Incra), como houve significativa demanda reprimida nas superintendências regionais da autarquia, foi assinado, nesta segunda-feira (21), um termo de cooperação técnica com o Exército para agilizar a certificação.

Além de aumentar a segurança jurídica do imóvel para os proprietários,


  • Famato apresenta estudos sobre terras indígenas

  • Estudo aponta conflito em áreas de produção e indígenas


  • MT possui 12,5 milhões de hectares de terras indígenas regularizada

    Mato Grosso possui 12,5 milhões de hectares de terras indígenas regularizadas, representando 14,05% do território do estado. Fora isso, das 25 terras indígenas em estudos sem perímetro determinado, estima-se que há áreas em risco com a produção agrícola, numa circunferência de 150 mil hectares em torno do ponto existente de criação pela Fundação Nacional do Índio (Funai). É o que aponta estudo realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), apresentado na sexta-feira (25.11) ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, e o secretário-chefe da Casa Civil, José Lacerda.

    “Os dados que obtivemos com este estudo é preocupante, pois existem áreas que conflitam com a produção. É possível que área agropecuária possa ser transformada em terras indígenas”, afirmou o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado.

    Ainda conforme a pesquisa, a atividade agropecuária, dentro das estimadas áreas de estudo, somam 1.156.311 hectares, ou seja, 30% dos 3.750.000 hectares previstos no aumento. “Queremos que o Congresso Nacional chame para si a questão. Na Famato, vamos acompanhar de perto essa situação, criando um núcleo específico para tratar do assunto”, explicou Prado.

    Para o deputado Riva, é preciso encontrar uma saída, pois há evidências de que as 19 consonantes do STF, após julgamento da reserva Raposa Serra do Sol, não estão sendo cumpridas. “Essas 19 consonantes foram mais importantes que a própria decisão em si. É claro que não podemos desconhecer os direitos indígenas, mas é precisamos disciplinar as propostas de demarcação de reservas”, avaliou Riva.

    A pesquisa aponta ainda que, com as áreas em estudo, sete municípios mato-grossenses terão mais de 50% do seu território como área protegida. É o caso de Apiacás, Juína, Comodoro, Alto Taquari, Novo Santo Antônio, Alto Boa Vista e Tangará da Serra. Em Mato Grosso, há 57 terras indígenas regularizadas, seis declarada e quatro delimitada.
    Fonte midianews

domingo, 27 de novembro de 2011

Usina São Manoel não vai a leilão este ano


   O leilão A-5 está mantido para dezembro, afirmou nesta sexta-feira o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que lamentou a falta de oferta de gás para termelétricas interessadas em participar da licitação. Segundo ele, até o momento, está garantida apenas a participação de empreendimentos de geração de energia de fonte eólica e de biomassa.

"Mesmo sem hidrelétricas, vamos fazer o leilão. São Manuel [400 MW, no rio Teles Pires] não tem possibilidades mais de participar, porque tivemos que cancelar audiência pública", disse Tolmasquim, que participou do Seminário Nacional de Energia Solar.

De acordo com ele, Sinop [400 MW, no rio Teles Pires] depende de licença ambiental e, por isso, também não deve participar do leilão. "O tempo está curto, mas ainda existe a possibilidade".

Tolmasquim se disse esperançoso de que Cachoeira Caldeirão [219 MW, no rio Araguari] e São Roque [135 MW, no rio Canoas] participem do leilão no próximo mês.

A respeito das termelétricas, o presidente da EPE ponderou que a ausência de projetos a gás não vai afetar a oferta de energia no país. Esta semana, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou que a estatal não terá condições de firmar compromissos para fornecimento de gás para térmicas em 2016.

"A Petrobras é quem tem de dizer se tem gás para novos projetos. O que foi indicado é que não tem. A gente no Brasil tem oferta de várias fontes de energia e vamos tocando com o que temos", afirmou.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Usina Dardanelos volta a operar após retirada de índios por ordem judicial





A Energética Águas da Pedra, concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Dardanelos, em Aripuanã, extremo noroeste de Mato Grosso, informou que retomou sua operação normal a partir das 14 horas, desta quinta-feira, 24, após a desocupação das suas instalações por indígenas das etnias Araras e Cinta Larga.
A usina estava ocupada desde a madrugada do dia 21 pelos indígenas, que reivindicavam à empresa ações compensatórias extraordinárias às medidas acordadas com a Fundação Nacional do Índio (Funai). A empresa obteve na Justiça Federal do Estado uma liminar garantindo a reintegração de posse.
Os índios exigiam compensações da empresa por conta dos graves impactos ambientais causados pelo empreendimento, responsável pela geração de 270 Mw de energia. Entre as exigências estava pagamentos mensais em dinheiro, classificado pela empresa como sendo descabidas e absurdas.
Os índios prometiam  permanecer no canteiro por tempo indeterminado, mas tiveram que deixar o local a partir da ordem judicial e a presença da Policia Militar.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Terremoto perto da fronteira com a Bolívia e em terras indigenas de Aripuanã





 

Um terremoto de alta magnitude foi registrado na ultima terça-feira na Bolívia sem deixar vítimas ou danos, segundo informações preliminares do Observatório San Calixto, em La Paz. O tremor aconteceu às 16h48 – horário de Brasília, na província Moxos, Departamento de Beni,  a 540 quilômetros de profundidade. Um grupo de monitoramento sismológico e climatológico brasileiro manifestou preocupação com a possibilidade de que o tremor pudesse ter atingido cidades da fronteira de Mato Grosso – o que acabou não se confirmando.
Segundo Guido Avila, do Observatório San Calixto, na Bolívia, houve  indicações de que foi sentido nas cidades de La Paz e Cochabamba, principalmente em edifícios. “Não há registros de danos materiais nem pessoais" – informou. De acordo com Avila, este "é um sismo muito profundo e a essa profundidade não pode causar danos".
Informações de rádios locais relataram momentos de medo em edifícios altos de La Paz e Cochabamba, embora o movimento não tenha sido sentido pela maior parte da população.
O USGS, que inicialmente estimou em 6,7 a magnitude, localizou o epicentro do terremoto 184 km a sul-sudoeste de Santa Ana (norte da Bolívia).
Observadores brasileiros informaram que, com base em dados do European-Mediterranean Seismological Centre ,teriam ocorrido  abalos sísmicos na região de Aripuanã, precisamente em área ocupada por índios. O tremor, no dia 22, aconteceu às 15h57 – horário local. Uma hora antes, aproximadamente, houve também registro de tremor em Ji-Paraná, em Rondônia. O tremor em Mato Grosso chegou a 5,8 graus na escala Ritcher.
  Fonte24 Horasnews

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Comissão do Senado aprova texto-base do novo Código Florestal



A Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado aprovou nesta quarta-feira (23) o texto-base do projeto do novo Código Florestal após o relator da proposta, senador Jorge Viana (PT-AC), acatar modificações sugeridas por parlamentares da bancada ruralista.
Os destaques (mudanças) serão apreciados na próxima sessão da comissão. Após votação de destaques, o  texto seguirá para o plenário do Senado e, se aprovado, retornará à Câmara.
Foram apresentadas mais de 200 emendas ao relatório. Para viabilizar a aprovação, Viana acolheu várias emendas individuais e uma emenda coletiva que modifica pontos do texto que desagradavam aos ruralistas, tais como a conversão de multa apenas para pequenos agricultores e donos de terras com até quatro módulos fiscais autuados por desmatamento até julho de 2008.
Com a nova redação, os benefícios passam a valer para grandes propriedades rurais que desmataram sem autorização ou licenciamento até julho de 2008. "Estamos possibilitando tirar a multa para todos os produtores. Crime é crime, se praticou crime ambiental e o pequeno pode recuperar, porque o grande não?", disse a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PSD-TO).
Viana também concordou em fazer ajustes no ponto do relatório que trata da recomposição de Áreas de Preservação Permanente (APPs) - locais como margens de rios, topos de morros e encostas, considerados frágeis, que devem ter a vegetação original protegida.
O relator manteve o texto aprovado pela Câmara que determina a obrigação de recompor margens de rios em pelo menos 15 metros de mata ciliar para rios até 10 metros de largura, porém, estabeleceu que a obrigação, para propriedades com até quatro módulos fiscais, não poderá exceder 20% da área da propriedade.
Com a modificação, fica assegurada a todas as propriedades rurais a manutenção de atividades em margens de rios consolidadas até 2008. Para propriedades maiores que quatro módulos fiscais com áreas consolidadas nas margens de rios, os conselhos estaduais de meio ambiente estabelecerão as dimensões mínimas obrigatórias de matas ciliares, também respeitando o limite correspondente à metade da largura do rio, observando o mínimo de 30 metros e máximo de 100 metros.
Outra mudança acatada por Viana foi permitir produção agrícola e pecuária em encostas entre 25 e 45 graus, como pediu a senadora Kátia Abreu. Ela disse ser contra a restrição para a produção em encostas com 25° de inclinação por prejudicar, por exemplo, a produção de leite no país, tal como previa o texto original.
O texto-base do projeto de reforma do Código Florestal já foi aprovado pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ), Ciência e Tecnologia (CCT) e Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado.





Novo lote de e-mails de cientistas do clima vaza na internet



A poucos dias da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 17), em Durban, na África do Sul, novos e-mails de pesquisadores do clima foram vazados na internet.
A polícia britânica está examinando esse lote de trocas de emails entre cientistas do clima que veio à tona nesta terça-feira (23). As mensagens têm origem em computadores da Universidade de East Anglia, considerada uma das principais nas pesquisas climáticas, de onde também vieram os e-mails tornados públicos em 2009. A instituição avisou que não tem como dizer se os e-mails são todos verdadeiros.
A partir de próxima segunda-feira, negociadores de quase 200 países se reúnem em Durban com o propósito de avançar rumo a um acordo global de redução de emissões de cgases causadores do efeito estufa. As expectativas para a conferência já eram modestas, e agora o vazamento de e-mails pode representar um novo golpe para o processo.
O pacote de 5 mil mensagens foi postado num servidor russo por um grupo ou indivíduo autodenominado “FOIA”. Em 2009, uma série de e-mails escritos por especialistas em clima da universidade foram roubados por hackers e espalhados na rede, no episódio que ficou conhecido como "Climategate", pouco antes da cúpula do clima da ONU em Copenhague.
Na época, céticos em relação às mudanças climáticas causadas pelo homem afirmaram que a correspondência mostrava que dados de pesquisas estavam sendo manipulados. Representantes da Universidade de East Anglia disseram que os e-mails aparentemente foram selecionados para expor a “discussão franca” entre os cientistas. “Esta parece ser uma tentativa cuidadosamente programada para reacender a polêmica sobre a ciência por trás das alterações climáticas”, afirmou a instituição em comunicado
Fonte Do Globo
 
Código Florestal: ruralistas ameaçam boicotar votações

Senadores pediram apoio ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho
 
Crédito: Geraldo Magela / Agência Senado    
Kátia Abreu afirmou que se as emendas propostas pelos senadores não forem aceitas, todos os projetos de interesse do governo serão boicotados no Congresso

Um impasse entre a bancada ruralista e o senador Jorge Viana (PT-AC) pode impedir a votação do Código Florestal, prevista para esta quarta, dia 23, na Comissão de Meio Ambiente do Senado. Descontentes com o texto de Viana, DEM e PSD ameaçam obstruir todas as votações na Câmara e no Senado.

Porta-voz dos parlamentares vinculados ao agronegócio, a senadora Kátia Abreu (PSD-TO) alertou para o protesto. De acordo com Kátia, que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), se Viana não aceitar as emendas propostas pelos senadores no relatório, todos os projetos de interesse do governo serão boicotados no Congresso.

A liberação de plantio em topos de morro com apenas 25 graus de inclinação e a cobrança de multa para médios e grandes produtores que desmataram são os principais pontos de divergência.

– Metade da produção de leite no país está em Minas Gerais e todas em morros com inclinação de mais de 25 graus. Isso inviabiliza a produção de leite – reclamou Kátia.

Decepcionadas com a condução do relatório por Viana, a bancada ruralista pediu apoio ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro. Os senadores apresentaram seis emendas. De acordo com o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), o ministro teria simpatizado com o teor das emendas, que passam a inclinação de 25 graus para 45 graus e isentam de multas quem recompor as áreas desmatadas.

– Vamos ver com o relator o que ele pode acatar – disse Moka.

A votação ocorre nesta quarta, dia 23, às 10h, na Comissão de Meio Ambiente do Senado.

 
Fonte: ZERO HORA

Aneel aprova tarifa de energia elétrica por horário de consumo


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nessa terça-feira uma mudança na metodologia do sistema de cobrança de tarifa. Segundo informações da assessoria de imprensa, o novo sistema permitirá às distribuidoras de energia definir um horário de pico com um preço mais caro que o cobrado durante o resto do dia. Com a medida, os consumidores terão a chance de economizar na conta de luz, uma vez que poderão reduzir o consumo no horário de pico. Conforme a assessoria, os testes no novo sistema começam a ser feitos em 2013 e a medida só poderá ser implementada quando os equipamentos que fazem o controle da energia consumida sejam trocados de analógicos para digitais. A agência ainda estuda qual o melhor produto a ser utilizado no País.

Pelo novo sistema, que é opcional, haverá três momentos tarifários: cada distribuidora de energia vai definir um intervalo de três horas, de pico, entre 17h e 22h, em que o consumo de energia elétrica será mais caro. Neste período, a energia custará cinco vezes mais do que no horário de baixo consumo, no resto do dia, e três vezes mais do que no horário intermediário, que será de uma hora antes e uma depois do horário de pico. Atualmente, os consumidores pagam uma tarifa única, independente do horário. No horário que não corresponde ao de pico e ao intermediário (19 horas), a tarifa será um pouco menor do que é cobrado atualmente

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Aripuanã: UHE Dardanelos‏ libera Nota à Imprensa sobre ocupação de indigenas




Fonte: Da Assessoria/ Foto: Top News



Na madrugada de ontem 21 de Novembro, a Usina Hidrelétrica (UHE) Dardanelos, no Rio Aripuanã, no estado de Mato Grosso, foi invadida e ocupada pela etnia Arara do Rio Branco, com exigências descabidas e absurdas, tais como pagamentos mensais em dinheiro, o que, sob nenhuma hipótese, cabe à empresa atender.
Ações como essas comprometem cada vez mais os investimentos no setor elétrico nacional. A Energética Águas da Pedra S/A - EAPSA, concessionária da UHE,  para preservar a integridade de seus funcionários e temendo novas depredações as suas instalações, retirou do local seus operadores, interrompendo a geração de energia elétrica, o que gera prejuízo para a empresa e para o País.
A empresa repudia veementemente essa atitude injustificada, que infelizmente vem se tornando rotina. A EAPSA espera que sejam restabelecidas a ordem e a segurança pública para permitir o funcionamento normal da Usina em consonância com os direitos legais e constitucionais.


segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ibama mais uma vez suspende audiência publica sobre hidrelétrica no São Manoel




O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiu suspender as audiências públicas para debater o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) da usina hidrelétrica São Manoel, prevista para rio o Teles Pires, entre Paranaíta, no Norte de Mato Grosso, e Jacareacanga, no Pará. As audiências estavam previstas para os dia para 23 deste mês, em um clube da cidade paraense; dia 24, em uma escola de Paranaíta e, no dia 25, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), de Alta Floresta.

A decisão está publicada no Diário Oficial da União e não há motivos sobre a decisão de suspender as audiências. Inicialmente estavam marcadas para  outubro, no entanto, foram suspensas devido índios terem mantido sete funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) e de uma empresa reféns por seis dias, na divisa entre os dois Estados. Eles protestaram contra a construção da usina e reivindicaram agilidade na demarcação de terras indígenas, cuja fundação se comprometeu. A obra está prevista para ir à leilão em dezembro. 

Os " bonito" da Globo e a Usina Belo Monte


Estou acompanhando a repercussão na mídia do vídeo gravado pelos atores globais, contra a Usina Belo Monte . Confesso que estou surpreso e feliz, tem muita gente boa que não gostou nada desta palhaçada. Como o caso  do texto abaixo.
foto cleomar diesel

Fonte Luis Nassif,

Por Marise
Do Terra Magazine
Pois estimados leitores cá estamos, dependendo de onde estamos. Se estivermos em São Paulo, por exemplo, podemos aproveitar das maravilhas da Balada Literária, a criação do Marcelino Freire para mostrar que evento de literatura pode, sim, pode, ser muito legal, ter altíssima qualidade, e, ora vejam, ser grátis. Basta querer que todo mundo que queira entrar entre, não é mesmo?

E entre um momento e outro da Balada cá estava eu, ciscando no Tuiti e pronto, fui atingido por um vídeo gravado por muitos atores globais baixando o cacete na hidrelétrica de Belo Monte, garantindo que ela é o mal sobre a Terra, o exu, o capeta, o diabo em sua versão mais úmida, e eu me pergunto, como eles sabem de tudo isso? E mais, por que o vídeo deles é igual a um americano, dirigido pelo Spielberg para fazer os americanos tirarem a bunda do sofazão e irem votar?

Por que atores globais fizeram um vídeo contra? Eu não tenho nada contra atores globais, fora o sotaque e a mania de fazerem teatro comercial, mas não tenho nada a favor. Pra mim, são tão ignorantes em assuntos de represas no Pará como quase todo mundo com quem eu falei antes de escrever essa coluna, se bem que, admitamos, muito mais fotogênicos. Mas, mesmo sendo pra lá de mais bonitos e reconhecíveis do que eu ou o senhor aqui ao lado, eles falam tanta besteira quanto qualquer um, e isso me irrita. Energia eólica é mais limpa? Alguém já viu um parque eólico, que por demandar vento costuma ficar no litoral, onde também ficam as praias? Importante, necessário, talvez melhor, mas, limpo? Defina limpeza aí, seu global, porque eu talvez ache uma represa cheia de água no meio de uma floresta cheia de água algo mais natural do que cataventos altíssimos transformando por completo uma paisagem que antes era perfeita. Solar? Estimado espécime global, sua senhoria faz idéia da área necessária para produzir 100 megawatts de energia solar? Eu sei, e é um monte de área, que não vai servir para mais nada, montes de recursos, dinheiro pra caramba, e ainda temos os enormes custos de manutenção. Belo Monte são 11 mil megawatts, senhor ou senhora global. Faça as contas antes de vir ler texto dado por sei lá quem, e talvez eu realmente leve a sério o que dizem, o que o senhor ou senhortalvez mereçam, desde que trabalhem para isso.

Os bonitinhos dizem que Belo Monte vai criar um baita lago e afogar a floresta. Eu, feinho, fui estudar. O lago da represa vai ocupar uma área de 516 km2, me informa o Google. O mesmo Google me diz que o estado do Pará possui uma área de 1.247.689,515 km2. O que deve querer dizer que o lago a ser formado vai ocupar uma área equivalente a 1/2400 da área do estado do Pará, que por sua vez é um estado com 7 milhões de habitantes, com dois milhões deles morando em Belém e todos participando do Círio de Nazaré, pelo que vejo. Ou seja, uma represa vai alagar uma área de 1/2400, ou nada por cento, de um estado basicamente vazio e isso se torna um problema por que mesmo? Não dêem texto, provem. Do jeito que vocês falam, encenando, eu não tomo como sério o que é dito. A moça vem e diz "24 bilhões" e soa como o Dr. Evil falando "One billion dollars" com o dedinho na boca. Dona, diga aí qual é o PIB brasileiro em 2010, e quantos por cento do nosso PIB, a nossa riqueza nacional, a hidrelétrica vai custar, diluída por 50 anos? Vosmecê sabe? Ó aqui a minha boquinha enquanto ela diz, assim: D-U-V-I-D-O.

Leitores, me irrita, e muito, essa tentativa de fazer a minha cabeça por processos tão rudimentares. Se querem, mandem coisa melhor e terão toda a minha atenção. Isso aí é manipulação tola, boba, mesmo que muito bem intencionada. Isso tem cara de ONG que consegue apoio de um publicitário bonzinho e muita gente bacana e vamos lá, salvar as baleias do Xingu. Pois me irrita pra caramba, pelo desrespeito para comigo, que vivo no mundo real, não dos comerciais sejam eles do governo ou de ONGs. Eu não sou uma baleia, acho.

Eu vivo em uma sociedade industrial, que pode abrir mão de muitas coisas e do bom senso quase o tempo inteiro, mas não resiste a umas poucas horas sem energia. Vira gelo, sem gelo pro uísque. Vira fogo sem ar condicionado para resolver a vida na fornalha. Vira uma luta pelo pedaço de pão mais próximo, vira a impossibilidade de chegar até a nossa casa. Podemos ficar sem quase tudo, e eu poderia ficar muito bem sem axé, o Malafaia e a lasanha congelada, mas não podemos ficar sem energia. Podemos e devemos economizar energia. Podemos e devemos desenvolver energias renováveis, e o faremos. Podemos e devemos esquecer a maluquice de construir Angras 3, 4 o escambau, mas não o faremos. Angra 3 ou 4 são muito, muito piores do que qualquer Belo Monte e certamente piores do que Fukushima, especialmente se ficarem no Rio, que, digamos, não é o Japão.

Mas para chegarmos até as novas energias, precisamos de energia da que se produz agora e o resto é, infelizmente, poesia. Não a qualquer custo, mas a custos que valha a pena pagar. E essa avaliação tem que ser muito, mas muito racional e justa do que eu vejo nos youtubes que vêm e vão.

Se vamos escapar do fogo ou do gelo, é pela inteligência, como sempre foi e será. E desse debate, por tudo que eu vi, ela está longe, muito longe, muito mais longe do que o Pará, e muito menos inteligente do que precisa ser para ser.

domingo, 20 de novembro de 2011


Sobre o adiamento da leitura do relatório do Código Florestal por Jorge Viana.

Fonte Noticias agricolas; POR Ciro Siqueira

"Viana não é apenas amigo de Marina Silva. Viana é Marina Silva. O texto agora está nas mãos de Marina. Se a nomeação de Viana como relator da matéria se confirmar, minha opinião é a de que o texto será completamente desfigurado. Thats it! Game over!"

O parágrafo acima foi publicado por mim, aqui no blog, em 31 de maio de 2011.

Há sete meses e meio, logo depois da aprovação histórica do Relatório Rebelo de reforma do Código Florestal na Câmara dos Deputados, quando foi oficializada a nomeação do Senador Jorge Viana como relator da matéria na Comissão de Meio Ambiental (CMA) do Senado, alertei para o risco Jorge Viana. Caso queira reler é só clicar: Relatoria do Código Florestal cai nas mãos de Marina Silva.

Jorge Viana assumiu o compromisso de apresentar seu relatório de reforma do Código Florestal na CMA, dia 17 de novembro. Mas Viana pediu mais tempo para apresentar o texto, o que deve acontecer apenas na próxima segunda, 21 de novembro.

Jorge Viana justificou o adiamento dizendo que precisava de mais tempo para a analisar todas as emendas que o texto recebeu. Folha, G1, Estadão e Agência Brasil, aceitaram a justificativa de Viana. Mas eu acho que tem caroço de bacuri nesse angu de farinha rala.

O primeiro alerta veio na semana passada quando o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, disse publicamente que estava preocupado com as mudanças que o Senado estava fazendo no Relatório Rebelo. Alves ameaçou restituir o texto original se o Senado o desfigurasse em prejuízo da agricultura nacional. O segundo alerta veio hoje pela manhã, em reportagem da Agência Brasil, onde o Senador Acir Gurgacz afirmou que o relatório que seria apresentado hoje não contemplava os produtores rurais. Viana pediu tempo para finalizar o relatório, mas Gurgacz se referiu ao texto como se ele estive pronto.

Meu palpite é que Jorge Viana fez o que eu avisei que faria sete meses atrás: desfigurou completamente o relatório em prejuízo da agricultura e para o regozijo de Marina Silva e seus Marina's boys. Ao expor seu relatório com o texto desfigurado a um círculo mais amplo de senadores, entre eles Gurgacz, Viana colheu a insatisfação de todos, desculpou-se e pediu mais uma semana para refazer tudo.

Ocorre que Viana não é bebê, ele não nasceu ontem. Ele sempre soube que não há condições políticas para levar adiante um relatório radicalmente diferente como querem as ONGs internacionais e a turma de Marina Silva. Se ele produziu uma aberração de relatório, ele não o fez por ingenuidade, ou por ingerência da sua assessoria. Ele fez para ganhar tempo.

A estratégia das ONGs é clara

Não sei pra vocês, mas para mim é tudo muito claro. Marina Silva e suas ONGs internacionais não têm voto. Eles podem ter alguns artistas incautos, meia dúzia de estudantes estridentes desocupados e podem dominar as redes sociais da internet. Mas eles não têm as ruas. O brasileiro suburbano que pega 2 ou 3 ônibus todos os dias para dar duro no batente está preocupado é com o picadinho sem RL e o arroz e o cafezinho de APP do almoço. Quem está preocupado com o oxigênio é o Al Gore, mas o Al Gore não é deputado nem senador no Brasil.

Os Deputados e Senadores brasileiros exercem o poder que emana do povo, das ruas, do voto. No voto a reforma do Código Florestal em defesa da agricultura nacional e contra os absurdos do fundamentalismo ambiental, passa fácil. Marina Silva e suas ONGs sabem que não podem disputar a reforma do Código Florestal no voto, democraticamente. Eles têm pela frente a dura tarefa de vencer a democracia e para isso contam com a única arma que pode vencer a democracia conforme Goebbels já mostrou: a mídia.

Mas a mídia os fundamentalistas de meio ambiente já têm. Veja por exemplo o post abaixo (Folha de São Paulo manda repórter reescrever manchete mentirosa) onde um ativista ambiental com diploma de jornalista usa a credibilidade da Folha de São Paulo para mentir em defesa da ideologia verde radical de Marina Silva. Mas, mesmo com a mídia nacional na mão o fundamentalismo ambiental não conseguiu até agora barrar a reforma do Código Florestal.

Eles contam com a mídia internacional. Marina Silva e suas ONGs precisam levar a reforma do Código Florestal para 2012 quando haverá no Brasil uma Conferência Internacional sobre meio ambiental, a Rio+20. A conferência caminha para ser um fiasco total. Nenhum chefe de Estado virá, nenhum grande acordo sobre o clima será feito, mas virão milhares de militontos verdes e milhares de jornalistas que ignoram completamente a problemática por trás da reforma do Código Florestal. Desocupados com um conferência vazia essa turma tem tudo para virar massa de manobra nas mãos de Santa Marina Mãe de Gaia e seu bando de ONGs internacionais e seus sofismas arrumadinhos.

Jorge Viana não pode dar um novo relatório de Código Florestal a Marina Silva e às ONGs esculhambando a agricultura nacional. Mas Jorge Vina pode, assim como quem não quer nada, como quem não controla seus próprios funcionários, fazer com que o tempo se esgote e que o texto precise ser apreciado quando quer Marina Silva.

Ano que vem teremos grandes batalhas e estaremos em desvantagem em todas elas.



Vejam no link a seguir o que será preciso fazer caso não seja possível sancionar a reforma do Código Florestal em 2011. E se não der tempo de votar o Código Florestal em 2011?


sábado, 19 de novembro de 2011

Aneel aprova edital de leilão de novas usinas e define preços

Leilão revê a contratação de energia proveniente de fontes hídricas, eólicas, gás natural e biomassa

FonteValor online
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta sexta-feira o edital de licitação de novos empreendimentos de geração de energia elétrica com início da operação depois de cinco anos, chamado de leilão A-5.


O leilão, que está marcado para o dia 20 de novembro, prevê a contratação de energia proveniente de fontes hídricas, eólicas, gás natural e biomassa. Com a aprovação do edital, foi definido o preço-teto da energia de cada empreendimento. De acordo com as regras da Aneel, vence o leilão a empresa que, individualmente ou em grupo, apresentar lance com o menor preço da energia. A principal hidrelétrica cadastrada, que ainda não possui licença ambiental prévia, é São Manoel, a ser instalada no rio Teles Pires, na fronteira de Mato Grosso e Pará. A usina, que terá potência instalada de 700 megawatts (MW), teve o preço máximo da energia definido em R$ 105 por megawatt/hora (MWh).
A usina de Sinop, também no rio Teles Pires, teve o preço-teto definido em R$ 126 por MWh. A usina terá potência de 400 MW. Já a hidrelétrica Ribeiro Gonçalves, no rio Parnaíba, na divisa entre Maranhão e Piauí, com capacidade de 113 MW, teve preço de referência de R$ 105 por MWh. A hidrelétrica Cachoeira Caldeirão, de 219 MW, a ser instalada no rio Araguari (AM), ficou com o preço-teto de R$ 101 por MWh.
A hidrelétrica São Roque, de 135 MW, no rio Canoas (SC), teve o preço teto estabelecido em R$ 123 por MWh. Três usinas do rio Parnaíba (Cachoeira, Estreito e Castelhano), que serão licitadas juntas, ficaram com o preço teto de R$ 101 por MWh. Essas usinas somam capacidade instalada de 183 MW.
As pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e aquelas usinas que serão contratadas pelo critério de disponibilidade (eólicas e termelétricas a biomassa e gás natural) tiveram o preço máximo da energia fixado em R$ 112 por MWh.
Os contratos das usinas provenientes de fontes hídricas são pelo critério de quantidade. O leilão negociará ainda a energia proveniente da ampliação de uma hidrelétrica, já licitada, a Santo Antônio do Jari, localizada no rio Jari, na divisa dos Estados do Pará e do Amapá.
O preço da energia complementar estará limitado a R$ 82 por MWh. De todas as hidrelétricas cadastradas para o leilão, somente Cachoeira, Castelhano e Estreito possuem licença prévia para participar da licitação.
No caso dos empreendimentos de fonte hídrica, o prazo para obtenção da licença será encerrado às 18 horas do dia 16 de dezembro. Para as demais usinas, o prazo termina no dia 1º de dezembro.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu


por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu; é a minoria barulhenta de sempre que passa por maioria em setores da imprensa

Noticiava a Folha de S. Paulo no domingo:
“Cidades brasileiras que tinham os piores indicadores de emprego, renda, saúde e educação entre 2000 e 2009 conseguiram melhorias nesses setores, mas ainda vão levar 26 anos, a contar de agora, para alcançar um elevado grau de desenvolvimento. Há, porém, uma exceção: o Centro-Oeste. Apoiada na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego, a região saiu de um patamar de desenvolvimento similar ao do Norte e Nordeste e se aproximou do Sudeste. Tal retrato pode ser extraído do Índice Firjan de  Desenvolvimento Municipal, um indicador preparado por economistas da federação das indústrias fluminenses. O levantamento faz um raio-X do país com base em três indicadores: renda e emprego formal, saúde e educação. E se assemelha ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado pela ONU na semana passada. Encabeçada por Barueri (SP), a lista dos 15 municípios com os mais altos níveis de desenvolvimento tem 14 cidades paulistas. A hegemonia quase absoluta é quebrada por Lucas do Rio Verde (MT), na oitava posição. O município é um dos mais dinâmicos do cinturão da soja de Mato Grosso, maior produtor do país e pólo da agroindústria que processa o grão, além de sede de uma ampla rede de frigoríficos. Mais duas cidades de Mato Grosso estão entre as cem mais desenvolvidas: Primavera do Leste e Sorriso. As três apresentam evolução rápida no item emprego e renda - impulsionados pelo bom preço da soja e dos demais grãos no exterior e as sucessivas safras recordes.”
É isso aí. O agronegócio e a agroindústria tiram as pessoas da pobreza. Atenção! Não se trata de um programa para minorar a “miséria”. Trata-se, reitero, de sair da pobreza! E isso, a muitos setores, é imperdoável.
A valente senadora Kátia Abreu (PSD-TO) é um dos alvos da esquerdopatia verde. Hoje, depois da sessão da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, teve de ser protegida da fúria e da baba de 12 “estudantes profissionais” da Universidade de Brasília. Eles são contrários ao novo Código Florestal. Trata-se de uma minoria ridícula, porém barulhenta. Como a esmagadora maioria dos jornalistas não leu o texto-base de Aldo Rebelo (hoje ministro do Esporte), retrabalhado agora pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e não entende patavina do que está sendo debatido no Senado, todas as bobagens e inverdades militantes de Marina Silva valem como orações. Não só isso: os ditos militantes verdes nunca viram um pé de feijão! Devem achar que melancias nascem em árvores frondosas, como queria aquele reformador da natureza do fabulário…
São sempre os mesmosComo vocês sabem, uma chapa de não-esquerdistas venceu a eleição para o DCE na Universidade de Brasília pela primeira vez em 49 anos! São as moças e os rapazes da “Aliança Pela Liberdade”. Também é a primeira vez que ESTUDANTES DE VERDADE são representantes de estudantes de verdade! Na posse da chapa, um grupo de extremistas de esquerda gritava: “Não nos representa / não nos representa”. Ou seja: eles só acatam a democracia representativa quando elegem os seus cupinchas.
Pois bem: nesta quarta, qual era um dos gritos de guerra contra Kátia Abreu? “Não nos representa/ não nos representa”. Eles perderam a eleição da UnB e estão em busca de uma causa. Foram lá fazer pressão no Senado, sem terem lido, certamente, o texto de Aldo, o texto de Luiz Henrique, o código atualmente em vigência, nada… É do jogo! A exemplo de alguns de seus professores, são todos marxistas sem ler Marx.
O texto de Luiz Henrique já passou pelas comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e segue agora para a de Meio Ambiente. Depois vai a plenário. Que seja aprovado em benefício dos que precisam sair da pobreza, contra a vontade dos militantes da miséria alheia.
Por Reinaldo Azevedo