segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu


por Reinaldo Azevedo, de veja.com.br

Militantes e poetas da miséria alheia, que pensam que comida nasce no Carrefour e no Pão de Açúcar, perseguem Kátia Abreu; é a minoria barulhenta de sempre que passa por maioria em setores da imprensa

Noticiava a Folha de S. Paulo no domingo:
“Cidades brasileiras que tinham os piores indicadores de emprego, renda, saúde e educação entre 2000 e 2009 conseguiram melhorias nesses setores, mas ainda vão levar 26 anos, a contar de agora, para alcançar um elevado grau de desenvolvimento. Há, porém, uma exceção: o Centro-Oeste. Apoiada na expansão da fronteira agrícola e seu impacto no emprego, a região saiu de um patamar de desenvolvimento similar ao do Norte e Nordeste e se aproximou do Sudeste. Tal retrato pode ser extraído do Índice Firjan de  Desenvolvimento Municipal, um indicador preparado por economistas da federação das indústrias fluminenses. O levantamento faz um raio-X do país com base em três indicadores: renda e emprego formal, saúde e educação. E se assemelha ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), divulgado pela ONU na semana passada. Encabeçada por Barueri (SP), a lista dos 15 municípios com os mais altos níveis de desenvolvimento tem 14 cidades paulistas. A hegemonia quase absoluta é quebrada por Lucas do Rio Verde (MT), na oitava posição. O município é um dos mais dinâmicos do cinturão da soja de Mato Grosso, maior produtor do país e pólo da agroindústria que processa o grão, além de sede de uma ampla rede de frigoríficos. Mais duas cidades de Mato Grosso estão entre as cem mais desenvolvidas: Primavera do Leste e Sorriso. As três apresentam evolução rápida no item emprego e renda - impulsionados pelo bom preço da soja e dos demais grãos no exterior e as sucessivas safras recordes.”
É isso aí. O agronegócio e a agroindústria tiram as pessoas da pobreza. Atenção! Não se trata de um programa para minorar a “miséria”. Trata-se, reitero, de sair da pobreza! E isso, a muitos setores, é imperdoável.
A valente senadora Kátia Abreu (PSD-TO) é um dos alvos da esquerdopatia verde. Hoje, depois da sessão da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, teve de ser protegida da fúria e da baba de 12 “estudantes profissionais” da Universidade de Brasília. Eles são contrários ao novo Código Florestal. Trata-se de uma minoria ridícula, porém barulhenta. Como a esmagadora maioria dos jornalistas não leu o texto-base de Aldo Rebelo (hoje ministro do Esporte), retrabalhado agora pelo senador Luiz Henrique (PMDB-SC), e não entende patavina do que está sendo debatido no Senado, todas as bobagens e inverdades militantes de Marina Silva valem como orações. Não só isso: os ditos militantes verdes nunca viram um pé de feijão! Devem achar que melancias nascem em árvores frondosas, como queria aquele reformador da natureza do fabulário…
São sempre os mesmosComo vocês sabem, uma chapa de não-esquerdistas venceu a eleição para o DCE na Universidade de Brasília pela primeira vez em 49 anos! São as moças e os rapazes da “Aliança Pela Liberdade”. Também é a primeira vez que ESTUDANTES DE VERDADE são representantes de estudantes de verdade! Na posse da chapa, um grupo de extremistas de esquerda gritava: “Não nos representa / não nos representa”. Ou seja: eles só acatam a democracia representativa quando elegem os seus cupinchas.
Pois bem: nesta quarta, qual era um dos gritos de guerra contra Kátia Abreu? “Não nos representa/ não nos representa”. Eles perderam a eleição da UnB e estão em busca de uma causa. Foram lá fazer pressão no Senado, sem terem lido, certamente, o texto de Aldo, o texto de Luiz Henrique, o código atualmente em vigência, nada… É do jogo! A exemplo de alguns de seus professores, são todos marxistas sem ler Marx.
O texto de Luiz Henrique já passou pelas comissões de Ciência e Tecnologia e de Agricultura e segue agora para a de Meio Ambiente. Depois vai a plenário. Que seja aprovado em benefício dos que precisam sair da pobreza, contra a vontade dos militantes da miséria alheia.
Por Reinaldo Azevedo

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