terça-feira, 31 de maio de 2011

Senado aprova plebiscito para criação de novo Estado no PA

Fonte terra
O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira a realização de um plebiscito para consultar a população do Pará sobre a divisão do território do Estado e a criação de outra unidade da federação, denominada Tapajós. Cabe agora o presidente do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), promulgar a matéria. As informações são da Agência Senado.

O plebiscito sobre a criação do Estado deverá ser feito em até seis meses e, caso seja criado, Tapajós será composto por 27 municípios atualmente localizados da parte oeste do Pará. Os paraenses deverão opinar, na mesma ocasião, a respeito da criação do Estado de Carajás, originário da divisão da região sul e sudeste do território paraense. O plebiscito, aprovado pela Câmara, foi promulgado neste mês.

O projeto sobre a criação de Carajás, de autoria do ex-senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), prevê a composição de 39 municípios, situados na porção sul e sudeste do atual território do Pará. Conforme o movimento, Carajás teria uma população de 1,3 milhão de habitantes.

A senadora Marinor Brito (Psol-PA) se posicionou inicialmente contra a divisão do Pará e lembrou que ela é uma das pessoas que foram obrigadas a migrar, ainda criança, da região do Tapajós em busca de melhores condições de vida e estudo. Na opinião de Marinor, a falta de políticas públicas e atenção dos governo resultou na ideia de separação.

"Eu tenho a tranquilidade de dizer que, na história do Pará, na trajetória política dos políticos do meu Estado, os governos que se sucederam foram os grandes responsáveis pelo sentimento de separação que uma parcela significativa da população tem naquela região", afirmou a senadora.

Apesar disso, Marinor defendeu que se faça o plebiscito por acreditar que a consulta popular é o processo mais democrático para uma decisão como essa.

Com informações da Agência Brasil.

Paanaita Sec.municipal de Saúde firma termo de pactuação dos compromissos para o PACM

Fonte Assessoria/Prefeitura de Paranaita

Em recente estada em Cuiabá, a Secretária de Saúde, Jeane de Souza Pinheiro e o Coordenador da Vigilância em Saúde do município, Valdecir Correia Paz, participaram de reunião para pactuação dos compromissos para o PACM (Plano de Controle de Malária). Este acordo foi firmado com a Companhia Hidrelétrica do Teles Pires, empresa responsável pela construção e operacionalização da Usina Hidrelétrica do Teles Pires.

Na ocasião em que foi assinado este termo de pactuação estavam presentes representantes da Administração Municipal, diretores da Companhia Hidrelétrica do Teles Pires, membros da Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso e Pará, e técnicos do Ministério da Saúde.

Segundo informações da Secretaria de Saúde, este termo servirá como suporte para manter o índice de malária de Paranaíta em 0%. Também possibilitará subsídios para realização das ações para combate à doença. Neste importante momento de diálogo será possível estabelecer ações para definir as formas de trabalho junto à empresa.

Confira abaixos itens que serão disponibilizados pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires

-Recursos financeiros para contratação de dois microscopista e um digitador cedido pela empresa para a digitação das ficha no SIVEP;

- Dois microscópio bacteriológico;

-Área física de laboratório para malária (40 mt2) anexo a UPSF previsto no PBA;

- Um veículo 4x4 tração;

-Kit de insumos para atividades laboratório;

-Construção da área física para depósito de insumos até 40 mts;

- Duas Motocicleta trail com capacetes e baús;

- Uma impressora;

- Um microcomputador;

- Reforma de área física do laboratório existente (pintura, coloração de vidros, revisão de parte elétrica e hidráulica);

- Um netbook;

- Um datashow;

- Dois GPS;

- Três bombas manuais;

- Três bombas intercostais.

Belo Monte Consórcio Construtor forma primeiras turmas de capacitação profissional e vai contratar 100% dos alunos com avaliação positiva

Fonte: Fernando Santana FSB COMUNICAÇÕES / CONSÓRCIO CONSTRUTOR BELO MONTE (CCBM)


Paralelamente à formatura das primeiras turmas do programa de capacitação profissional, o Consórcio Construtor Belo Monte está desenvolvendo cursos para a formação de pedreiros e armadores nos municípios de Vitória do Xingu, Uruará e Brasil Novo

Com um dos mais altos índices de desemprego no país, o município de Altamira (PA) viverá nesta quinta-feira (2/6) um exemplo de como as obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte vão proporcionar a oportunidade de emprego e renda para milhares de trabalhadores da região. Cento e dez pedreiros, carpinteiros e armadores formados nas primeiras turmas do programa de capacitação profissional criado e desenvolvido pelo Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM) receberão seus diplomas em evento noturno na cidade.

Para a grande maioria dos novos profissionais, entre eles 14 mulheres, foi a primeira oportunidade que tiveram na vida de aprender uma profissão, o que ocorreu por meio de 160 horas/aula de ensinamentos teóricos e práticos ministrados por professores do Senai. Agora, todos os formandos estarão aptos a concorrer a vagas de trabalho nas obras civis de Belo Monte.

Segundo o diretor de Projeto do Consórcio Construtor Belo Monte, Ricardo Muzzi, a ideia é contratar imediatamente 100% dos profissionais avaliados com bom desempenho, assim como ocorrerá com os alunos que vêm frequentando as aulas em outras turmas do Projeto Capacitar Para Crescer.

- Vamos precisar de um grande número de trabalhadores, e a ideia é contratar o maior número possível de profissionais formados pelo programa de capacitação que estamos desenvolvendo na região. E essa contratação já está acontecendo, obviamente que priorizando os trabalhadores que vivem ali. Vale lembrar que o profissional que aprende uma profissão por meio dos cursos que temos oferecido não é obrigado a trabalhar conosco, tendo todo o direito de buscar outras opções no mercado. O mais importante, para nós, é a chance de oferecer emprego e renda a milhares de famílias de uma região tão carente de oportunidades – explica Muzzi.

Os alunos aprovados com boa performance serão não apenas contratados, mas terão a oportunidade de evoluir profissionalmente, como explica o diretor Administrativo do Consórcio Construtor Belo Monte, Marcos Sordi.

- Além da contratação, os alunos por nós capacitados terão a chance de ascender na profissão, inclusive por meio de cursos de qualificação a serem oferecidos futuramente. É essencial que todos tenham em mente que tão importante quanto conquistar o primeiro emprego com carteira assinada é saber aproveitar as oportunidades que certamente surgirão com o trabalho nas obras civis de Belo Monte – diz Sordi.

O programa de capacitação profissional criado e desenvolvido pelo CCBM vai melhorar a vida de pessoas como o portador de deficiência física Felipe Augusto de Carvalho, 30 anos, que juntamente com a mulher, Ana Cristina, 27 anos, receberá na quinta-feira o diploma de armador.

- Por ter uma perna amputada, sei que terei limitações, mas aprendi muita coisa e tenho condições de contribuir com o meu trabalho na construção da hidrelétrica. Os ensinamentos que adquiri no curso de capacitação ninguém jamais vai me tirar - conta Felipe, que espera ver a mulher trabalhando a seu lado num dos canteiros de obras no Rio Xingu.

Capacitação chega a outros municípios

Paralelamente à formatura das primeiras turmas do programa de capacitação profissional, o Consórcio Construtor Belo Monte está desenvolvendo cursos para a formação de pedreiros e armadores nos municípios de Vitória do Xingu, Uruará e Brasil Novo. Em Medicilândia, a realização de cursos ainda depende da adesão da prefeitura ao programa. Em Altamira, há também 96 alunos no curso de eletricista em NR10, e outros 50 sendo capacitados para as funções de pedreiro e armador.

Além disso, estão em processo de formação cerca de 200 alunos para a operação de máquinas pesadas, como tratores de esteiras e escavadeiras. As aulas práticas (70 horas) e teóricas (30 horas) são ministradas em 45 dias por instrutores do Senai e do Senar nos municípios de Uruará, Vitória do Xingu, Brasil Novo e Altamira. Os participantes terão à disposição dois equipamentos de última geração que simulam por meio de um software virtual as situações comuns ao trabalho em canteiros de obras. A partir de junho, os cursos para operadores de máquinas pesadas vão ser ministrados também nas cidades de Anapu, Pacajá e Placas, todas na região do Xingu.

Colniza-SITIANTE SOFRE TENTATIVA DE ASSALTO NA PONTE DO RECANTO

Fonte Colnizaonline


A vítima reagiu e lutou com os bandidos, que atiraram por duas vezes
O morador da capa M.D.S de 42 anos foi surpreendido por dois homens armados na localidade conhecida como ponte do Recanto, na Br sentido Guariba á 5 km de Colniza.

O lavrador passava pela ponte conduzindo sua moto quando foi abordado pelos dois bandidos que anunciaram o assalto, tomado por uma atitude impulsiva a vítima entrou em luta corporal com um dos assaltantes, o outro ao ver o comparsa atacado, diparou duas vezes sua arma contra o senhor M.D.S, por sorte nenhum dos tiros o atingiu.

Frustrados com a reação da vítima que pretendiam assaltar e por terem chamado a atenção de moradores próximos a ponte os dois meliantes saíram correndo e se embrenharam na mata que margeia o rio.

A ação foi denunciada por populares via 190, a Polícia Militar rapidamente chegou no local, policiais entraram na mata e realizaram várias buscas mas não localizaram os dois assaltantes devido a mata ser muito fechada e extensa.

O que chamou a atenção foi o horário escolhido pelos bandidos para efetuar o assalto, o crime ocorreu ás 15:50 da tarde de sábado (28), a luz do dia e a estrada com muita movimentação não intimidaram os meliantes.

A polícia não recomenda a reação em caso de assalto, neste caso a vítima teve sorte, apesar do risco não foi ferida pelos tiros disparados pelos bandidos.

Reportagem – Ivonei Cheminski

Amazonia precisa da Presença do ESTADO

Cleomar Diesel


A morte de ambientalistas na Amazonia é mais uma vez destaque da mídia nacional e internacional.

Noticiadas como sempre com aquele tom ambientalista.

Nelas, ressaltam, os crimes cometidas contra os defensores da mata e que seria necessária uma fiscalização mais rigorosa.

É muito triste assistir este tipo de enfoque ,quando se sabe que a situação é bem outra.

A morte de mais estes “ pobres moradores da Amazônia”são na verdade vitimas deste ambientalismo e da completa inoperância dos Governos na região.
Para que os urbanos entendam é necessário que tomemos com exemplo, situações semelhantes que acontecem nas cidades . A Amazônia pode ser comparada com uma grande favela. A ausência do “Estado” faz com que a própria população crie suas regras. E surjam atividades criminosas. Na favela é o trafico de drogas e na floresta a mercadoria ,são os valiosos toros de madeira.

Continuando nossa comparação com a favela, podemos até perguntar quantos morrem por dia em conseqüência de desacordos.

Assim acontece tambem na Amazônia, a diferença esta na forma de se apresentar a noticia.

Aqui nas longínquas terras da Amazônia é muito fácil usar estes fatos para propagar a enganosa propaganda conservacionista. Por sinal muito bem pago pelos grandes Ongs internacionais com intenções muito duvidosas.

È sempre chocante, assistir manchetes tipo. “Mais um defensor da Amazônia morto por madeireiro, fazendeiro, ou até grande proprietário.

Uma grande mentira. Os matadores e mortos são ambos vitimas da falta da presença do ESTADO. Esta historia de mencionar sempre madeireiro, fazendeiro, grande proprietário é uma forma de jogar a opinião publica contra estas atividades na região. Ninguém esta afirmando que não existam bandidos, sonegadores entre estes citados, e a pergunta que devemos nos fazer sempre . Nas cidades todos os empresários são sérios?

Aqui na Amazônia tanto quanto nas favelas do rio de janeiro a solução é a presença do Estado. O problema é que os Governos entendem por presença do estado mandar para estes locais fiscais, exercito força nacional. Isto não é solução. Para resolver a questão da Amazônia e até defender a Floresta são necessárias ações que de fato criem condições para um desenvolvimento ambientalmente sustentável. As mais prementes são a legalização fundiária, criar infra-estrutura como estradas, hidrovias e acima de tudo incentivar as obras de construção de usinas hidrelétricas na Amazônia. Este ultima é uma riqueza Brasileira que devemos explorar. Infelizmente setores nacionais e internacionais e com forte poder de persuasão sobre o Governo federal propaguem o contrario. O Brasil e a Amazônia precisa de Governos fortes que de fato priorizem os Brasileiros.

Sem medo de errar e como morador da região há 30 anos posso afirmar. Se não tomarmos conta da Amazônia continuaremos assistindo Brasileiros morrendo de forma totalmente ingênuos, pobres agricultores, cooptados pela propaganda ambientalista que de uma hora para outra incorporaram e se transformam em protetores da natureza. Quando não tem sequer, como sustentar sua própria família e outros que se transformam em bandidos levados pela vontade de ter uma vida melhor que na condição legal “honesta não conseguiriam por falta de opção”.

Infelizmente se não houver uma atitude de Estado continuaremos a ver irmãos Brasileiros morrendo e ainda servindo de propaganda para campanhas do ambientalismo internacional .

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Acusado de estuprar enteada é preso após matar ex-sogra

Fonte:Veranews
Um bárbaro assassinato foi registrado na noite deste domingo(29) na cidade de Vera, região norte do estado. Janderlei Alves de Oliveira, 27 anos, matou a ex-sogra Lori Pegoraro, de 56 anos, com um golpe certeiro de faca no coração.

O fato foi registrado pela Polícia Militar na rua Venezuela, Bairro Boa Esperança. O acusado conviveu com Edivânia Pegoraro, filha de Lori durante um certo tempo, mas o casal tinha se separado há um ano. Após a separação, Janderlei mudou-se para Novo Progresso no estado do Pará. Contra ele, pesa a acusação de ter estuprado a enteada de apenas oito anos. Este teria sido o motivo da separação.

O assassino retornou a Vera para ver a mãe que reside na cidade. Após tentar entrar na residência da ex-esposa, Jarderlei foi até a casa da ex-sogra e bateu na porta. Lori abriu para atende-lo, quando foi violentamente agredida com um golpe de faca na altura do tórax.

Em seguida, o assassino evadiu-se do local mas acabou localizado pelas polícias civil e militar. A prisão se deu por volta das 2h da madrugada na MT-225.

Em depoimento à polícia, Janderlei admitiu ter consumido bebida alcoólica durante o domingo e que foi à casa da ex-esposa apenas para dar um último beijo nela. Ele porém não revelou os motivos que o levaram a assassinar a ex-sogra. “Errei e vou pagar pelo crime”, admite.

Quanto a acusação de que teria violentado a enteada, ele negou. “Criei ela como se fosse minha filha, jamais faria uma coisa dessa”, disse. O criminoso foi transferido para Sinop por medida de precaução.

 

Olacyr de Moraes, ex-rei da soja em Mato Grosso, volta à cena com jazida de metal raro, o tálio, descoberto na Bahia, cujo quilo vale R$ 9.600



FONTE ESTADÃO
Empresa de Olacyr de Moraes, 80, descobriu a 1ª reserva brasileira de tálio

O quilo do produto, raro e tóxico, é cotado a R$ 9.600; Cazaquistão e China são atualmente os únicos produtores

Em pleno oeste baiano, de cerrado e plantações de soja, foi encontrada a primeira jazida de tálio do Brasil.

O metal, raro, caro, tóxico e com aplicações importantes na indústria energética, é agora a menina dos olhos da companhia Itaoeste, do empresário Olacyr de Moraes.

Na década de 70, Olacyr virou o maior produtor individual de soja do mundo.

Aproveitou a grande cheia de 1973 do rio Mississipi, que arruinou as lavouras dos Estados Unidos, para expandir a fronteira do grão no Centro-Oeste brasileiro.

Ganhou a alcunha de "rei da soja" e chegou à casa dos bilhões de dólares, até que os negócios decaíram e ele teve que se desfazer de grande parte de seu patrimônio.

Agora, aos 80 anos, recém-comemorados em badalada noite em São Paulo, ele recorre novamente ao cerrado -precisamente a cidade de Barreiras, na Bahia.

VOLUME

De acordo com pesquisa feita pela empresa em 2% da área passível de ter o minério, a jazida encontrada na Bahia possui, por baixo, 60 mil quilos de tálio.

A reserva tem potencial de ser maior que as da China e do Cazaquistão, os únicos produtores atuais.

Com esse volume, é possível atender a toda demanda mundial por seis anos, segundo a empresa.

Em 2010, a cotação do tálio foi de US$ 6.000 o quilo (R$ 9.600). Trata-se de um negócio de, no mínimo, US$ 360 milhões para a empresa, que até então estava focada na exploração de manganês, cobalto, ferro, titânio, ouro, cobre e fosfato.

"As expectativas são muito otimistas. Os estudos em desenvolvimento confirmam a continuidade do minério, o que comprova o potencial do jazimento, além de significativas reservas de manganês e cobalto, produtos com alta demanda e valor de mercado", disse Vladimir Aps, diretor técnico da Itaoeste.

APLICAÇÃO

ITAOESTE MIRA O MERCADO DE ENERGIA

Com a descoberta da jazida de tálio, a empresa faz planos de entrar no setor de transmissão de energia. O metal é usado na produção de cabos supercondutores. Um único cabo desse tipo pode substituir uma linha inteira de transmissão. O material permite a transmissão a longas distâncias com poucas perdas.

Início da extração de tálio pode levar anos

Licenciamento ambiental, audiência pública e plano econômico são exigências para a exploração do mineral

Material é utilizado para a transmissão de eletricidade a longa distância, em exames e sensor infravermelho

O DNPM (Departamento Nacional de Pesquisa Mineral) vai vistoriar até julho a jazida de tálio da empresa Itaoeste, do empresário Olacyr de Moraes.

Segundo o superintendente da instituição na Bahia, Teobaldo Oliveira Júnior, essa vistoria permitirá avaliar o volume da reserva.

Para a empresa conseguir a licença para lavra, deverá apresentar um plano de aproveitamento econômico.

Haverá rodadas de audiência pública na região, entre outras exigências, que devem empurrar o início da exploração para daqui a uns dois anos, avalia Oliveira.

Por se tratar de um elemento tóxico e supostamente cancerígeno, cuja exploração pode contaminar a água e o solo da região da jazida, há chances de a empresa encontrar dificuldade para licenciamento ambiental.

O tálio é usado na produção e pesquisa de supercondutores de alta temperatura, que permitem a transmissão de eletricidade a longas distâncias com poucas perdas.

O mineral tem também propriedades termelétricas: consegue transformar diretamente calor em eletricidade.

Dispositivos como motores e chips de computador desperdiçam a energia gerada por seu funcionamento na forma de calor, o que pode ser solucionado com o uso de materiais como o tálio.

Ele é usado também como contraste em exames médicos e em sensores de infravermelho.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Municípios de Juara, Juína e Aripuanã firmam pacto para redução de queimadas

Fonte o documneto
Os municípios de Juara, Juína e Aripuanã celebraram, nesta semana, o Pacto para Redução das Queimadas com o Ministério Público Estadual (MPE). Os documentos foram assinados durante audiências públicas promovidas para discutir as consequências das queimadas em Mato Grosso. Cerca de 700 pessoas participaram das audiências nas três cidades. O evento, realizado pelo MPE em parceria com o governo do Estado e Poder Judiciário, faz parte do programa "MT unido contra as queimadas". A ação conta com o apoio do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) e Assembleia Legislativa.

O prefeito de Aripuanã, Carlos Roberto Torremocha, ressaltou que, com a assinatura do pacto, a administração municipal se compromete a promover uma série de medidas para reduzir em até 65% o índice de queimadas na cidade. “Se não mudarmos nossas atitudes hoje, vamos sofrer ainda mais no futuro. Precisamos do apoio da população para termos um resultado efetivo nessas ações”, disse. O promotor de Justiça do município, Francisco Gomes de Souza Júnior, concorda que a união de esforços garante resultados significativos. “É importante tentar mudar a cultura, mas isso vai depender de todos nós”.

No ano de 2010, os municípios de Juara, Juína e Aripuanã somaram um total de 8.313 focos de calor.

Juruena - Projeto Poço de Carbono investe na capacitação de agricultores

Fonte :André Alves 24 horasnews
Há um velho ditado que diz que melhor do que dar o peixe é ensinar a pescar. No entanto, a união das duas ações é ainda mais proveitosa. É com esta linha de raciocínio que o projeto Poço de Carbono Juruena, executado pela Associação de Desenvolvimento Rural de Juruena (ADERJUR) e patrocinado pelo Programa Petrobras Ambiental, proporciona a distribuição de mudas para formação de sistemas agroflorestais (SAFs) a mais de 250 famílias da região Noroeste de Mato Grosso e também investe na capacitação contínua dos agricultores ligados ao projeto.

Somente nos primeiros meses de 2011 já foram realizados cursos sobre implantação de sistemas agroflorestais, viveirista em fruticultura, cultivo da pupunheira e produção de doces de frutas tropicais, com a participação de mais de 100 pessoas. Ariane Ramos, coordenadora local do projeto explica que foram realizados três cursos sobre o manejo de SAFs nos assentamentos Vale do Canamã, 13 de maio e Somapar. “Durante os cursos, agricultores perceberam, por exemplo, a importância de o cacau estar sombreado, assim como o cupuaçu”, explica.

“Um sistema agroflorestal começa com várias espécies e com o passar do tempo vai reduzindo a quantidade, contudo, se tornando cada vez mais parecido com uma floresta”, ensina Ariane. Para a multiplicidade de espécies e o manejo de culturas tão distintas há necessidade dessa constante capacitação para os agricultores, e a contínua adesão de novas famílias ao projeto mostra que a direção está correta. “Tem muitos agricultores chegando agora no Poço de Carbono Juruena, depois que viram os resultados nas propriedades dos seus vizinhos”, sinaliza.

A expectativa dos técnicos do Poço de Carbono Juruena é que os pequenos e médios agricultores desenvolvam seus próprios sistemas agroflorestais a partir da necessidade de cada um, transformando áreas degradadas em produtivas. Entre as espécies mais procuradas pelas famílias está a pupunha, cupuaçu, açaí, café, guaraná, urucum, espécies madeireiras como a teca, aroeira, figueira, cedro-rosa, garrote, seringueira, mogno e louro-freijó.

Quatro hidrelétricas serão construídas na região do Teles Pires, confirma Silval




Fonte pnbonline
Quatro hidrelétricas serão construídas nos próximos anos na região do extremo norte de Mato Grosso. A informação foi repassada pelo governador Silval Barbosa (PMDB), na manhã desta quinta-feira (26), durante seu programa “Bom dia, Governador”. Segundo ele, todas estas usinas serão construídas no rio Teles Pires.

“Estive em Nova Canaã e lá me reuni com toda a equipe da companhia elétrica Copel, do Paraná, que ganhou a licitação para construir a hidrelétrica entre Nova Canaã e Colíder. Esta usina vai gerar 300 megawatts e abastecerá toda a região neste momento. Porém já esta saindo outro empreendimento como este na região de Paranaíta, que irá produzir 1,8 mil megawatts. Além disso, serão construídas outras duas hidrelétricas: uma na Foz do Apiacás e a outra no rio Teles Pires”, explicou.

Segundo o governador, a construção destas usinas trará maior desenvolvimento para a região, já que produtores têm procurado os municípios do extremo Norte do Estado para investimentos. “Quando falo que está havendo uma demanda muito grande nesta região, falo daqueles que estão buscando municípios como Colíder, Matupá, Guarantã do Norte, Terra Nova, Marcelândia, Itaúba, entre outros.

Toda essa região estará muito mais próxima do Porto de Santarém do que quem está nas cidades de Lucas do Rio Verde ou Nova Mutum. Por isso essa procura por estes lugares”, detalhou Silval.

Para finalizar, o governador disse que é preciso investir ainda na questão de infraestrutura, principalmente no que se refere a pavimentação asfáltica. “Queremos uma transformação para melhor. Por isso o desenvolvimento tem que chegar lá agora, pois ainda temos deficiência na infraestrutura.

Temos que recuperar a rodovia 320, entre a BR-163 até Alta Floresta, pavimentar até Paranaíta, levar o asfalto até Nova Monte Verde, Bandeirantes e Apiacás. São regiões altamente produtivas e que as empresas e produtores vão chegar para fazer os investimentos”.

Itaipu levanta debate sobre expansão de hidrelétricas

Fonte monitor mercantil
O Brasil é um dos países que mais usa a fonte hidráulica para gerar energia - ao lado de Noruega e Canadá. No momento, o país está levando avante - embora ante muita oposição - as hidrelétricas de Belo Monte, no Rio Xingú, e Santo Antonio e Jirau, no Rio Madeira. Por essa importância no cenário mundial, Foz do Iguaçú (PR), base da binacional Itaipu, vai sediar, a partir de 14 de junho, o Congresso Mundial de Hidreletricidade Sustentável. Em vez de monólogo a favor da hidreletricidade, Itaipu quer ouvir também os críticos, como a entidade internacional WWF, que estará presente com seu diretor Joerg Hartmann.

Afirmam os organizadores: "O renovado interesse mundial pela hidreletricidade, impulsionado pela alta dos preços do petróleo, preocupações com a energia nuclear e a forte demanda por energia limpa, está levando muitos países a reavaliarem o seu potencial hidrelétrico inexplorado. O aproveitamento com sucesso deste potencial hidrelétrico para atender às necessidades de energia do mundo, que crescem rapidamente, será fundamental para a consecução dos objetivos de desenvolvimento desses países. O Brasil, como líder mundial no desenvolvimento da energia hidrelétrica, está fazendo grandes investimentos para assegurar seu suprimento de energia renovável através da hidreletricidade. Grandes investimentos estão sendo feitos também na África, Ásia e América do Norte".

E acrescentam: "A questão que se coloca é: como equilibrar de maneira efetiva as dimensões ambiental, social e econômica do desenvolvimento da hidreletricidade? Em escala global, os tomadores de decisão estão buscando clareza sobre o modo de superar as restrições de capital para investimento em projetos hidrelétricos. Qual a melhor forma de fornecer energia renovável sustentável, que aumenta a resiliência e adaptação às mudanças climáticas, oferece novas e lucrativas fontes de receitas pelo comércio transfronteiriço de energia e permite aos países aproveitar ao máximo as oportunidades de venda de créditos de redução de emissões?"

Recentemente, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, após informar que o Brasil só usou 1/3 de seu potencial hidrelétrico, revelou que o governo não tinha pretensão de explorar o total restante, mas apenas 60%, em virtude da crescente oposição ambiental. Temas como esse serão um prato cheio no congresso das hídricas.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Falsário de 68 anos é preso pela segunda vez em 5 ,o mesmo tinha sido preso pelo assalto do Banco do Brasil de Aripuanã

Fonte Midia news


Aposentado fornecia documentos falsos para assaltantes de bancos; intuito é dificultar localização

Divino Luz já havia sido preso em janeiro pelo mesmo crime; no destaque, delegada do GCCO

O aposentado Divino Marinho de Araújo, de 68 anos, foi preso pela Polícia Civil, na tarde desta quarta-feira (25), acusado de falsificar documentos, em Várzea Grande. Essa é a segunda vez que Divino é detido sob a mesma acusação.

O idoso é pai de Sílvio César de Araújo, de 37 anos, o "Cabelo de Bruxa", líder da quadrilha de roubo a bancos, presa na operação "Lacraia", em janeiro de 2011.

A prisão de Divino ocorreu durante diligências dos policiais do GCCO, no bairro Jardim Imperador. Os policiais foram entregar uma intimação para ele prestar declarações referentes à investigação de roubo a banco em andamento.

Da casa dele saía o segundo preso, Valdecir Faletti, de 48 anos, com diversos documentos falsos. Com ele foram apreendidos certidões de nascimento, títulos de eleitor e cédulas de identidades de vários nomes.

Questionado pelos investigadores, Valdecir afirmou ter encomendado os documentos a Divino, proprietário da residência, também preso em flagrante. Valdecir confessou que iria utilizar os nomes para abertura de uma empresa.

O idoso de quase 70 anos é considerado um dos mais antigos estelionatários do Estado. Ele tem passagens por estelionato, tráfico de drogas e moeda falsa. Também é pai de um policial militar e de dois assaltantes de banco, sendo um (José Maria de Araújo) condenado a mais de 100 anos de prisão.

Valdecir Faletti, o segundo preso, tem várias passagens por crimes de receptação, uso de documentos falsos, formação de quadrilha, tráfico de drogas, uso de documento falso e falsidade de atestado médico.

Os dois foram autuados em flagrante por falsificação de documento público. Valdecir também responderá por corrupção ativa por oferecer dinheiro aos investigadores no momento da prisão.

Para a Polícia, o crime pode parar simples, mas pode gerar muitos prejuízos à sociedade. "Isso é uma coisa muito grave, que gera conseqüências muito danosas. Em janeiro, nós constatamos que esse senhor vendeu documentos falsificados para um bandido que tinha 200 anos de condenação. Se esse criminoso para em uma blitz com esses documentos, ele não é preso", argumentou a delegada Ana Cristina Feldner, do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que comandou as investigações.

Operação Lacraia

Onze pessoas ligadas à quadrilha foram presas no dia 18 de janeiro deste ano, na operação "Lacraia". O bando é responsável pelos assaltos os Bancos do Brasil das cidades de Aripuanã, no dia 3 de março de 2010, Nova Mutum, em 02 de junho de 2010, e Campo Novo do Parecis, no dia 2 de dezembro de 2010, na modalidade "Novo Cangaço.

Lula ‘reencarna’ na pele de gerente político de Dilma

Fonte Folha

Após entregar a faixa presidencial à pupila Dilma Rousseff, Lula dissera que iria “desencarnar”.

A disposição durou pouco, muito pouco, pouquíssimo. Nas últimas 48 horas, Lula reencarnou.

Já que Dilma não se mostra capaz e os ministros dela não se habilitam, Lula decidiu cuidar da articulação política.

Almoça com congressistas, ouve reclamações, anota pedidos, cobra ações, pede energia. Faz e acontece.

Na quarta (25), Lula esteve na casa do presidente do Senado, José ‘Incomum’ Sarney.

A animação fotográfica lá do alto resume a cena. Lula posa ao lado do anfitrião e de outros políticos governistas.

Súbito, Lula percebe que Michel Temer, vice-presidente da República, sairia mal na foto. Encontrava-se atrás do primeiro pelotão.

Lula como que tira Temer para dançar. Puxa-o pelo braço. Força-o, por assim dizer, a rodopiar. Acomoda-o na primeira fila.

Líder de Dilma no Senado, Romero Jucá disse, sem meias palavras: Lula assumiu a articulação política do governo da sucessora.

“Foi uma conversa entre amigos, com uma pessoa que já foi presidente da República e [tem] muita experiência a passar...”

“...Os líderes cobraram mais acesso, maior participação nas decisões. E o Lula pediu que colocássemos ali todas as questões pendentes”.

A exemplo do que fizera na véspera, em almoço com os senadores petistas, Lula pediu aos aliados que defendam Antonio Palocci.

Lula move-se para impedir que o chefe da Casa Civil, indicado por ele, seja convocado a dar explicações no Legislativo.

A reencarnação de Lula ocorre em meio à primeira crise política da gestão Dilma. Uma encrenca de que Palocci é protagonista.

Na noite de terça (24), Lula jantara no Alvorada com Dilma e com o próprio Palocci, tisnado pelo noticiário da multiplicação patrimonial.

Enquanto a tróica trançava garfos e facas, a Câmara impunha a Dilma a primeira grande derrota legislativa.

Aprovou-se o novo Código Florestal com todos os artigos que Dilma desejava derrubar.

Longe de ajudar, Lula contribui para debilitar o governo da sucessora. A desenvoltura do ex-soberano como que humilha a pupila.

Fica entendido que Dilma não consegue andar com as próprias pernas. Sob crise, depende da velha muleta. Péssimo sinal.

Comissão aprova plebiscito para criação do estado de Tapajós



A proposta de convocação de plebiscito sobre a criação do estado de Tapajós, aprovada na Câmara dos Deputados, foi acatada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com mudanças. Se houver o plebiscito, e a maioria decidir pela criação do estado, a parte oeste do Pará se tornará Tapajós, reunindo 27 municípios e abrigando cerca de 1,7 milhão de habitantes.

Na tarde de ontem, o Plenário aprovou tramitação em regime de urgência para a votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 19/99. A proposta, de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), teve parecer favorável do relator na CCJ, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

A previsão é de que o PDS 19/99 possa ser votado na próxima quarta-feira, pois o prazo regimental é de três sessões deliberativas, contados a partir de hoje. Se o projeto for apro- vado, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) terá seis meses para realizar o plebiscito.

Na CCJ, muitos dos senadores que votaram a favor da proposta também destacaram a necessidade de levar em conta estudos de viabilidade técnica, econômica e social.

O autor, Mozarildo Cavalcanti, por sua vez, sustentou ser um "exercício de democracia plena" conceder ao povo paraense o direito de dizer se quer ou não que o estado seja desmembrado.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Bandidagem faz "festa" para comemorar mortes dos policiais Edson Leite e João Osni


Fonte 24 Horas News
A Polícia, segundo moradores, teria sido acionada em vários bairros para ver e tentar acabar com as “Festas da Bandidagem”, mas não compareceu em nenhum deles. As músicas "Vai ter festa lá no meu AP" e "Acabou", segundo os moradores, eram as mais tocadas.

Audácia. A bandidagem comemorou em grande estilo as mortes dos investigadores da Polícia Civil, Edson Leite e João Osni. Em pelo menos seis locais de Cuiabá, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães a criminalidade abriu comemorações com tiros e muitos fogos explosivos e pirotécnicos. Sem um mínimo de respeito à vida humana, a bandidagem também bebeu muito uísque e cerveja, regados a muita carne.

Um dos pontos mais movimentados, segundo uma testemunha informou com exclusividade ao Portal de Notícias 24 Horas News aconteceu na Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães, na chácara de um conhecido bandido envolvido com roubo e receptação de carretas e cargas.

Na saída de Várzea Grande para BR-070 (Cuiabá-Cáceres), os líderes de uma quadrilha presos várias vezes por Edson Leite, não poupou dinheiro para um grande churrasco regado a muita cerveja, fogos de artifício e tiros para o ar. “Eu cheguei a ligar para a Polícia para vir ver o que estava acontecendo, mas ninguém veio aqui”, disse uma moradora.

Um dos locais mais movimentados, segundo um morador, aconteceu no bairro Parque Cuiabá, na região do Coxipó. “Aqui teve festa desde o início da noite desta segunda-feira até a madrugada da terça. Foi muita cerveja, churrasco e tiros. O pior, é que os bandidos pareciam não estar nenhum pouco com medo da Polícia chegar de repente”, comentou a moradora.

As pessoas também denunciaram que aconteceram festas na região do bairro Canjica, Jardim Leblon, Pedregal, Grande Morada da Serra, inclusive numa “boca” do Jardim Brasil e na Grande, Tijucal, onde aconteceram várias festas que vararam a madrugada desta terça-feira.

A audácia dos bandidos é tão grande, que um deles, bastante conhecido da Polícia, antes como ladrão de banco, hoje como de caixa eletrônico, ligou para a redação de 24 Horas News pedindo apenas para não ser identificado, e falou:

- “Morreram dois policiais que a gente respeitava, pois estavam sempre no nosso pé, principalmente o Edson. Eu não conheci nenhum tira igual ao Edson e o Chicão. Gente, quando aqueles dois estavam junto nós sofríamos muito mais. Deus os ponham em bom lugar, mas a gente vai comemorar”, disse o bandido.

Os investigadores Edson Leite e João Osni morreram por volta das 15 horas da última segunda-feira (23), depois de um violento acidente de trânsito na Avenida Júlio Muller, em Várzea Grande (Grande Cuiabá).

Leite estava sendo socorrido no carro de Osni depois de ter sido baleado durante uma frustrada operação para prender um suposto bandido no Posto 2006, na Rodovia do Imigrantes.

O homem foi assassinado a tiros, mas antes baleou Leite e o também investigador Maxwel Pereira que estava na mesma operação junto co Leite. Os dois investigadores sofreram várias fraturas e morreram no local do acidente.

Presidente da Aprosoja critica posturas de Ságuas e Valtenir

Fonte RDNEWS
O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso e do Brasil Glauber Silveira teceu duras críticas aos deputados federais Ságuas Moraes (PT) e Valtenir Pereira (PSB). “É triste ver deputados de um Estado agrícola ficarem contra a produção, ainda mais que temos mais de 60% de florestas”, disparou Glauber, por meio do miniblog twitter, numa referência ao fato dos parlamentares terem sido contrários à aprovação da emenda 164, que transfere aos Estados a autonomia para legislar sobre as Áreas de Preservação Permanentes (APPs).

Para o presidente do Movimento Pró-logistica, a postura de Ságuas e Valtenir, que seguiram a orientação da presidente Dilma Rousseff (PT), a atitude dos deputados entristece Mato Grosso, tendo em vista que a emenda veio democratizar a questão, “e não atender uma decisão monocrática do governo”, dispara.

Valtenir, por sua vez, alega ter votado a favor da preservação e reflorestamento das APPs. A emenda 164, alvo da polêmica, prevê o uso das APPs já ocupadas com atividades “agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural”, desde que seja até julho de 2008, quando foi publicado o decreto que estabeleceu infrações e critérios para recuperação de áreas degradadas.

O socialista reforça que já esteve junto com Glauber em muitas demandas, mas que neste ponto divergiram. “ Nós trabalhamos contra a esperteza, o jeitinho brasileiro. Isso não significa estar contra Mato Grosso”, reagiu Valtenir no twitter. As declarações dele são uma referência aos argumentos de Dilma, de que a emenda 164 flexibiliza que essas áreas sejam desmatadas e não recuperadas.

A ala de parlamentares, que aprovaram a alteração, no entanto, alega que não há nenhuma anistia para as pessoas que desmataram as APPs até 2008. Ressaltam existir um decreto, inclusive, que prevê a recuperação das áreas. “Valtenir, pelo contrário, esta emenda que o senhor foi contra veio para valorizar quem cumpriu a lei da época e foi penalizado”, contrapõe o presidente da Aprosoja

Ministros lançam campanha em Sinop

Fonte gazeta
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, desembarcam em Sinop (500 km ao norte da Capital) na manhã desta quarta-feira (25) para o lançamento a nova etapa da campanha de combate ao desmatamento ilegal na região norte do Mato Grosso.

O superintendente do Instituto Brasileiro de Meia Ambiente e de Recursos Renováveis (Ibama), Ramiro Martins-Costa, afirma que o Ibama, em parceiria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) inicia uma operação para reduzir o desmatamento e punir os resposnáveis pela derrubada da floresta dentro do Estado.

Alexander Maia, secretário de Estado de Meio Ambiente, ressalta que esta não é uma nova campanha, mas a continuidade de um plano que vem sendo executado desde janeiro e que se trata de uma operação articulada do Ibama que colocará em campo cerca de 800 fiscais. "A Sema tem um efetivo de 272 pessoas para fiscalização e o Ibama mais 500, aproximadamente, com isso vamos fechar o cerco contra o desmatamento".

O governador Silval Barbosa (PMDB) também está em Sinop e aguarda a ministra desembarcar

Aprovados novo Código Florestal e emenda 164 na Câmara

Dia 24 de maio, passa a ser lembrado como um dia historico para a agricultura Brasileira, depois de anos de debate, foi aprovado pelo Congresso Nacional o novo Código Florestal brasileiro. Por 410 votos a 63 e 1 abstenção, em sessão extraordinária na Câmara dos Deputados, aprovou-se o relatório do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apenas o PV e o P-SOL votaram contra.

O substitutivo mantém as exigências de Reserva Legal (que varia de 20 a 80% da propriedade) e também as faixas de matas que devem ser preservadas ao longo de cursos d'água - as Áreas de Preservação Permanente (APPs) em beiras de rios.

Isenta, no entanto, pequenas propriedades, de até 4 módulos fiscais (medida que varia de 20 a 400 hectares), a recuperar a Reserva Legal.

Algumas horas depois da aprovação do relatório de Rebelo, por volta das 0h13, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, anunciou também a aprovação da emenda 164.

Com essa aprovação, com 273 votos a favor e 182 contra, passa a cada estado o poder de decidir sobre as áreas consolidadas, as APPs (Áreas de Preservação Permanente).

Após a votação de alguns destaques, o presidente da Câmara encerrou a sessão do novo Código Florestal e afirmou que, agora, a matéria segue para o Senado.

Pouco antes do início da votação, o líder do Executivo, Cândido Vacarezza (PT-SP) tinha orientado a base aliada a rejeitar a proposta. O petista disse que a presidente Dilma Rousseff tinha lhe pedido para revelar em plenário que ela considerava a emenda “uma vergonha”. A intervenção de Vaccarezza provocou críticas de parlamentares da situação e oposição.

O Plenário aprovou, por 273 votos a 182 e 2 abstenções, a emenda 164 e mudou o texto do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o Código Florestal (PL 1876/99), determinando que poderão ser mantidas as atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas de preservação permanente (APPs) caso o desmatamento tenha ocorrido até 22 de julho de 2008.

A emenda, de autoria dos deputados Paulo Piau (PMDB-MG), Homero Pereira (PR-MT), Valdir Colatto (PMDB-SC) e Darcísio Perondi (PMDB-RS), substitui as regras que previam a regulamentação por decreto federal dessas atividades.

A emenda também dá aos Estados, por meio do Programa de Regularização Ambiental (PRA), o poder de estabelecer outras atividades que possam justificar a regularização de áreas desmatadas.


A aprovação desse relatório é uma mostra da falência do ambientalismo que se pratica no Brasil.

De acordo com o Blog Cicero Mesquita,  e é o que nós testemunhamos aqui nesta parte da Amazonia. O movimento ambiental brasileiro passou os últimos trinta anos assegurando à sociedade que tínhamos uma das mais modernas leis ambientais do mundo e que só falta aplicar. Baseados nesse dogma os ambientalistas pressionaram o Estado brasileiro a aumentar a cobrança ds leis ambientais.

O Ministério do Meio Ambiente, primeiro sob a batuta de Marina Silva,depois sob o comando de Carlos Minc, soltou o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) escoltado ela Força Nacional de Segurança no encalço de quem não cumpria o Código Florestal vigente. Desabaram a perseguir, processar, multar e expor publicamente quem não cumpria a lei.

O arroubo coercitivo do Estado, premido pelo movimento ambiental armou uma bomba relógio no campo. Os agentes do governo nunca foram gentis.Produtores e trabalhadores rurais foram abordados como se aborda um traficante, com truculência, armas em punho, sirenes ligadas, apoio aéreo. Dia após dia, as operações do IBAMA criaram no campo uma população marginal de brasileiros, sem crédito rural, multados, com colheitas embargadas, máquinas apreendidas, desalojados, expulsos de suas terras.

Depois de votação , mesmo sabendo que o codigo para virar Lei, ainda deve percorrer um longo caminho pelo senado e até  pode ser vetado pela Presidente os produtores Brasileiros com certeza dormiram  melhor nesta noite.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Tese do suicídio da ganha força na morte misteriosa de Samua


Ivonei Cheminski

Fonte :Colniza Online com Redação 24 Horas News

Amigos da jovem não se conformam com a morte trágica e querem mais explicações para a tese do suicídio

O mistério da morte da jovem Samua dos Santos Bonfim, ocorrida em Brasnorte, no médio Norte de Mato Grosso, começa a ganhar contornos sombrios. A moça morreu eletrocutada ao encostar em fios de alta tensão e a hipótese mais provável é de que ela tenha cometido suicídio. É, pelo menos, o que indicam as investigações relacionadas ao caso que chocou a cidade de Colniza, no extremo Norte do Estado, onde a jovem residia e era adorada pelos amigos.

Fontes ligadas à família revelaram que a jovem brigou com os pais antes de sair de casa em direção a Brasnorte. Primeiro ela foi até a cidade de Juina. Não foi informado como Sâmua chegou até lá, mas depois foi de carona até onde aconteceu o fato trágico.

A Polícia informou que Sâmua chegou sozinha a um hotel da cidade. Segundo os funcionários, a moça parecia transtornada. Ela teria feito muito barulho no seu quarto durante aproximadamente os 30 minutos que ficou hospedada. Em seguida, ela saiu do hotel em direção a um caminhão que estava a 60 metros de distância. Depois de algum tempo todos foram alertados sobre uma moça estar sendo eletrocutada em cima de um caminhão.

De acordo com a Polícia, a jovem pediu carona ao caminhoneiro Adilson Carlos de Azevedo que negou afirmando não ter autorização para este tipo de transporte. Adilson fora alertado, posteriormente, por outro motorista anunciando ter uma mulher na carroceria do caminhão dele. Ainda segundo o boletim de ocorrência, Samua encostou-se ao fio de alta tensão e ficou presa pelo braço.

A Polícia acredita que Sâmua viu os fios de alta tensão e a facilidade de se chegar a eles através do caminhão estacionado. Sâmua ainda foi levada apara a UTI de Juína mas não sobreviveu a descarga elétrica.

No final de semana anterior a tragédia Sâmua teria ido com amigos ao município de Aripuanã, distante 150 km de Colniza. Um amigo da jovem revelou que Sâmua teria dito que “seria melhor morrer do que ver os outros sofrendo por mim”. Após a volta da jovem para sua casa aconteceram as discussões.

Amigos da jovem não se conformam com a morte trágica. Em sua página no site de relacionamento Orkut mensagens de ternura e afeto. Entre tantos, muitos questionam sobre quais seriam os motivos tão sérios que teriam levado Sâmua a cometer suicídio. Contudo, muitos dizem não acreditar na tese da Polícia e cobram explicações de familiares.

Crime bárbaro em Aripuanã, mototaxista é morto com aproximadamente 27 facadas

Wesley Lopes da Silva acusado
Redação e fotos: Topnews

No inicio da tarde de segunda-feira, o moto taxista Osmar Xavier Viana foi morto a golpes de faca.

Segundo apurado até o momento pela Policia Judiciária Civil, o cidadão Wesley Lopes da Silva, de 20 anos, solicitou uma corrida com o Osmar, a fim de levá-lo a uma região de sítios, provavelmente na Gleba Lontra. Sendo que, na verdade, o que o Wesley queria era atraí-lo para um lugar ermo, no intuito de furtar a motocicleta dele. Com o apoio da população e, sobretudo, dos moto taxistas da cidade, a Policia Civil e Militar obtiveram informações que foram cruciais para a localização e prisão do latrocida.

Por volta das 23h00min, policiais militares receberam, por meio do 190 (COPOM) informações acerca do paradeiro do Wesley, diante disso, uma equipe de investigadores juntamente com dois policiais militares deslocaram-se para a Conselvan, na região da Linha Capucho e fizeram uma campana no entorno do sitio do avô dele, ao amanhecer do dia, referidos policiais invadiram a residência e deram voz de prisão ao meliante, o qual, prontamente, confessou a autoria do crime, dando inclusive detalhes de como tudo ocorreu.

Como era pessoa muito querida de todos em Aripuanã, algumas pessoas pretendiam fazer justiça com as próprias mãos, por isso, uma grande multidão permaneceu o tempo todo em frente à Delegacia Municipal, em razão disso o delegado, João Romano da Silva Junior, ao perceber que a população encontrava muito exaltada, clamando por justiça, e, infelizmente, alguns falando em fazer justiças com as próprias mãos, reuniu-se com eles em frente à Delegacia e explicou a população de que a justiça seria feita, com certeza, já que a policia já o havia prendido em flagrante. O Sr. Osmar Xavier Viana e morador de Aripuanã há quarenta e um anos e deixou esposa e dois filhos.

Os policiais que participaram da Operação foram: João Evangelista Ferreira Soares, Francisco Canindé de Brito e Cabo PM Ribeiro, Soldado Ronildo. Receberam o apoio dos policiais do destacamento da Conselvan, Cabo Neponuceno e Soldado Abel

ONGs destruíram a agricultura na África, acusa Aldo Rebelo

A pergunta que não quer calar . De que lado esta a nossa Presidente. OCódigo Florestal esta dominando a cena política Brasileira  .
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB), relator do projeto que deverá ser votado nesta terça na Câmara, foi na jugular das ONGs ambientalistas. Em missiva endereçada à presidenta Dilma Rousseff, o parlamentar disse que “… já quebraram a agricultura africana e mexicana, com as consequências sociais visíveis. Não podemos permitir que o mesmo aconteça no Brasil”.

Aldo defendeu-se da acusação de que o relatório finalizado por ele “anistia” a desmatadores.

“A verdade é que a “anistia” existente e que está em vigor é a assinada pelo ministro Carlos Minc e pelo presidente Lula em junho de 2008 e renovada em dezembro de 2009, no Decreto 7.029/09”, esclareceu à presidenta.

Segundo o deputado comunista, na mesma carta a Dilma, “ONGs internacionais para cá despachadas pelos países ricos e sua agricultura subsidiada pressionam para decidir os rumos do nosso País.”

ONGs na mira

Aldo encerrou a carta a Dilma Rousseff relembrando o Padre Vieira quando alertou em um dos seus sermões: “Não vêm cá buscar nosso bem, vêm buscar nossos bens.”

Policiais civis mortos podem ter planejado assassinatoTestemunhas refutam versão da Polícia e afirmam que morte foi planejada

Otmar Oliveira/ A Gazeta

Fonte midianews
Familiares de Gilson da Silva Alves, morto pelo policial civil Edson Leite, na tarde desta segunda-feira (23), em Várzea Grande, contestam a versão dada à imprensa pela Polícia e afirmam que se trata de um homicídio planejado pelos dois policiais - Edson Leite e João Osni Guimarães, o "João Caveira", que também morreram. O motivo seria vingança.

Testemunhas do crime que preferem se manter no anonimato também reforçam o argumento de que se trata de uma armação feita para matar o rapaz que ameaçou revelar um lado obscuro de um outro crime.

Conforme relatos, Gilson da Silva teve a casa onde morava, no bairro Jardim Eldorado, em Várzea Grande, assaltada na sexta-feira (20), por quatro bandidos. Foram levados um notebook, um aparelho de vídeo game Playstation e R$ 2 mil em espécie que seria usado para uma viagem a Alta Floresta.

Ao registrar, no domingo (22), uma queixa na delegacia, Gilson da Silva informou que os bandidos seriam parentes do policial João Caveira. "Meu cunhado foi vítima de uma emboscada covarde. Avisou na delegacia que os bandidos seriam parentes do João Caveira e por isso morreu", disse Wilton Carlos da Silva.

Vendedor ambulante, Gilson da Silva Alves iria aproveitar a movimentação de um festival de rodeio em Alta Floresta para vender comida numa tentativa de ampliar a renda mensal. Mas, ele ficou impedido de viajar porque os R$ 2 mil reservados foram roubados.

Antes disso, Gilson era proprietário do restaurante localizado no posto 2006 na rodovia dos Imigrantes, mas, havia arrendado há dois meses.

Emboscada

De acordo com a versão dos populares, os policiais Edson Leite e Maksuel chegaram ao posto de gasolina 2006 e deixaram o veículo Golf de cor preta distante das proximidades do restaurante. Ao perceber a presença da vítima, os dois policiais rondaram o restaurante e efetuaram um disparo para o alto. O carro seria de propriedade do policial civil João Caveira que teria acompanhado toda a trama.

Assustado, Gilson da Silva correu em direção ao matagal e foi atingido com três tiros na costa, dois na cabeça e um na perna. "Ele não tinha arma alguma. O que aconteceu foi uma covardia. Os policiais colocaram a arma na mão dele para montar uma farsa", relata uma testemunha.

Gilson da Silva seria proprietário do restaurante localizado no Posto 2006 e teria arrendado para uma família há dois meses e vendia sanduíches para eventos.

Ele era casado há mais de 25 anos e deixa a esposa e dois filhos. "A gente vai lutar em busca da verdade porque é um absurdo. Os bandidos assaltaram meu cunhado e intimidaram porque tinha parente na polícia", declarou o parente da vítima, Nelson dos Santos.

Acidente fatal

Conforme a versão das testemunhas, após assassinar o vendedor Gilson da Silva, os policiais civis Edson Leite e João Caveira partiram com o veículo Golf de cor preta, placa NJF 7503, em alta velocidade para evitar que a presença de populares provocasse confusão.

Ao chegar em alta velocidade na Avenida Filinto Muller, João Caveira, que dirigia o veículo, não percebeu uma lombada no meio do caminho e perdeu o controle se chocando com o muro de uma residência. Ambos não resistiram aos efeitos da batida e, presos nas ferragens, morreram na hora.

Embora a Polícia Civil sustente que Edson Leite estava ferido, não houve comprovação alguma. Também não foi revelado o motivo que levou a abordagem ao vendedor que terminou morto a tiros.

Inquérito

O delegado Antônio Carlos Garcia informou que a Polícia Civil vai instaurar inquérito para investigar o caso e evitou aprofundar nos comentários. "Todas as informações que recebemos são preliminares e mais esclarecimentos só teremos após a conclusão da investigação policial. Fora disso, tudo não passa de especulação

Vereador ‘valente’ é cassado por unanimidade em Colniza




O vereador por Colniza, Elpídio da Silva Meira (PR), foi cassado ontem, por unanimidade, por quebra de decoro parlamentar. O republicano teria desacatado a coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), Leonice Cordeiro Almeida, ao ameaçá-la.

O parlamentar ficou conhecido em todo o Estado, até nacionalmente, após as imagens divulgadas pela televisão quando agrediu o colega de Parlamento, vereador José Anchieta Vieira, também do PR. Vieira foi o responsável pelo pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra Elpídio pelo desacato à servidora.

No início da sessão, o vereador acusado subiu à tribuna para se defender e disse sofrer calúnia e difamação por parte de Vieira. Ele ameaçou o colega e a prefeita da cidade, Nelci Capitani (DEM).

Mesmo com a defesa os vereadores da cidade decidiram abrir o inquérito, e logo em seguida começou a confusão. Elpídio anunciou ao microfone que perderia a cabeça e foi para cima de Vieira, dando-lhe socos e chutes, até ser segurado pelos colegas e detido pela Polícia Militar.

Vieira foi levado para o hospital, com um corte no supercílio, e tomou quatro pontos.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Código Florestal e MP sobre obras da Copa e Olimpíadas são prioridades na Câmara

Foto cleomar diesel

Fonte  Agência Brasil
 A Câmara dos Deputados retoma na próxima terça-feira (24) o debate sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Líderes da base do governo e da oposição fecharam acordo para tentar, pela terceira vez, votar a matéria, mas PV e P-SOL prometem fazer obstrução. Como parte do acordo para votar o novo código, está prevista também a análise das medidas provisórias 517 e 521.

De acordo com o relator do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), governistas e representantes da oposição elaboraram em conjunto uma emenda que trata da consolidação para a agricultura e pecuária nas áreas de preservação permanente (APP), que já foram desmatadas. Esse era o último ponto de divergência que dificultava a votação do texto. No entanto, não está descartada a apresentação de novas emendas durante o processo de votação.

Pelo acordo, oposição e governo definiram a votação de duas MPs para a próxima terça ou quarta-feira (25). Após a aprovação do novo código, devem ser votadas a MP 517, que trata da desoneração de vários impostos, e a 521, sobre a concessão de bolsas para médicos residentes.

No entanto, a relatora da MP 521, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), acrescentou ao texto uma emenda defendida pelo governo que cria o Regime Diferenciado de Contratações (RDC), com novas regras para licitações de obras dos eventos esportivos mundiais que o país sediará entre 2013 e 2016, como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. A oposição já questionou a constitucionalidade da emenda e promete dificultar a aprovação da matéria.

Os partidos de oposição prometem também continuar tentando aprovar requerimentos de convocação do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, para explicar sua evolução patrimonial nos últimos quatro anos. Outra tática será o recolhimento de assinaturas para criação de comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI) para investigar o assunto.

O relator do Conselho de Ética, Carlos Sampaio (PSDB-SP), deverá apresentar na quarta-feira (25) seu parecer sobre o processo de quebra de decoro por parte da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF). Ele já adiantou que o relatório será divido em duas partes: uma sobre a possibilidade de julgamento de parlamentares que cometerem crimes antes do exercício do mandato, como é caso de Jaqueline, e a segunda, como mérito da investigação

Projeto inclui cultivo de florestas plantadas como atividade agrícola

Foto cleomar Diesel



No mometo em que se discute o codigo ambiental .Que alias,ja devia ter sido  aprovado .  A Câmara analisa, tambem  o Projeto de Lei 288/11, do deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), que enquadra o cultivo de florestas plantadas como atividade agrícola. Pela proposta, o plantio, o manejo e a colheita de florestas plantadas passarão a ser regidos pelas normas referentes às demais atividades agrícolas e serão subordinados à regulamentação e ao controle do Ministério da Agricultura. O deputado afirma que, atualmente, o cultivo florestal é tratado como formação florestal nativa e sofre de excesso de regulação. "O cultivo de florestas é um cultivo como outro qualquer, seja de café, soja, milho ou outra atividade agrícola", argumenta. O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

População de MT participa de debate sobre os perigos das queimadas

Foto cleomar diesel

 Nesta segunda-feira será realizada mais uma audiência pública como parte do programa Mato Grosso Unido Contra as Queimadas. Desta vez, os moradores da cidade de Juara (690 quilômetros de Cuiabá) participarão dos debates relacionados à conscientização para evitar queimadas no período de seca em Mato Grosso. A audiência será às 19h no Centro Cultural de Juara.

As audiências públicas fazem parte do programa de discussões referentes à concientização da população mato-grossense para alertar para os perigos da queimada e dos incêndios florestais no estado. Outras quatro audiências já foram realizadas em diferentes cidades: Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Tangará da Serra. Ao todo são previstas 12 audiências públicas.

A última audiência pública já realizada, na Comarca de Tangará da Serra, foi presidida pelo juiz da Quarta Vara Cível e diretor do Foro, Cláudio Roberto Zeni Guimarães, e pelo promotor de Justiça Antônio Moreira da Silva. O magistrado explicou que, segundo levantamentos do Ministério Público Estadual, foi a audiência que reuniu o maior número de pessoas, cerca de 300 participantes.

“Entre as principais propostas estão a do município disponibilizar verba própria para essa causa. O representante do Corpo de Bombeiro garantiu o emprego de mais um veículo no combate às queimadas, o que ajudará na sustentação do projeto”, informou o juiz.

O programa é desenvolvido em parceria entre o Poder Judiciário de Mato Grosso, Governo de Mato Grosso e Ministério Público, além do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Assembleia Legislativa e Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). A conscientização é um dos passos para a efetivação do programa, que depois centralizará esforços na fiscalização e cumprimento da legislação contra quem promover queimadas.

As próximas audiências serão nas Comarcas de Juína (24 de maio), Aripuanã (25 de maio), Alta Floresta (7 de junho), Guarantã do Norte (8 de junho), São Félix do Araguaia (14 de junho), Canarana (16 de junho) e Cáceres (21 de junho).
Fonte G1 MT

Vítima estava na companhia de amigos quando caiu em precipício.

Homem morre ao cair de mirante de 150m em Chapada dos Guimarães

Acidente aconteceu na tarde deste domingo em ponto turístico de Chapada.




Fonte  G1 MT


Mirante fica no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (Foto: Edson Rodrigues/Secom-MT)Um homem morreu na tarde deste domingo ao cair de um mirante no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, distante cerca 65 quilômetros de Cuiabá. O acidente aconteceu por volta das 16h no mirante que é ponto turístico na região. As informações são do tenente Almir de França Ferraz, da Polícia Militar de Chapada.

De acordo com informações da PM, Suelme Vitor Evangelista de Moraes (26) estava no mirante com amigos quando escorregou em uma parte conhecida como 'trampolim'. Suelme caiu do penhasco de uma altura de cerca de 150 metros.

O tenente Ferraz disse que uma equipe dos bombeiros e um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foram ao local para tentar resgatar o corpo. O helicóptero está equipado com farol para buscas noturnas.

Ainda segundo o tenente Ferraz, que conversou com os amigos da vítima, Suelme morava no bairro Cidade Alta, em Cuiabá.

Resgate

Suelme caiu em um local de difícil acesso, próximo a um paredão, o que dificulta o trabalho da equipe do Ciopaer. O cabo Jonne Frank Campos, chefe de tripulação do helicóptero do Ciopaer, disse que mesmo com o equipamento especial de busca e salvamento ainda não foi possível localizar o corpo da vítima.

Vigarista notório quer ser palestrante

Fonte diariodecuiaba
De sua cela na Penitenciária Central Marcelo da Rocha planeja tornar a experiência em aplicar golpes em maneira sistemática de ‘abrir os olhos’ da população

Vestindo roupas de grife dos pés a cabeça, Marcelo recebeu reportagem confiante de que irá para semiaberto neste ano e deve se casar em MT

Espalhados por Cuiabá, os usuais outdoors de cursos motivacionais, programação neurolinguística e gestão de negócios têm chance de passar a promover em breve uma técnica incomum: persuasão de pessoas. O assunto tem candidato a ministrante inusitado. De dentro de sua cela de 2x3 metros no raio 5 da Penitenciária Central do Estado, Marcelo Nascimento da Rocha, 35, é talvez o maior vigarista do país e só aguarda o regime semiaberto para ser o seu próximo palestrante após uma sequência retumbante de golpes milionários.

“Tenho muito o que ensinar”, diz o piloto de avião paranaense, conhecido principalmente por ter se passado, em 2001, por filho do empresário Nenê Constantino (dono da Gol Linhas Aéreas) em plena cobertura do colunista social Amaury Júnior durante uma micareta de elite em Recife. É talvez a mais “inocente” de sua extensa lista de “proezas” como impostor e falsário (ver matéria), mas lhe rendeu dinheiro, um livro, um filme estrelado por Wagner Moura, um documentário, uma autobiografia a ser lançada e quem sabe até a continuação do primeiro filme.

Não milionário, mas muito bem financeiramente, mesmo com a grande exposição na mídia e os lucros gerados por ela, Marcelo espera conseguir a progressão para o regime semiaberto (ver matéria) a fim de começar a investir na carreira, fixando residência em Cuiabá com a esposa e o filho de dez anos.

Na última sexta-feira, ele recebeu a imprensa dentro na penitenciária. Trajando grifes da cabeça aos pés - Adidas no boné, Aleatory na camisa, Ferrari na calça e Reebok nos tênis –, além de ostentar uma corrente de ouro, um dos presos mais peculiares de Cuiabá garantiu que não mais precisa lucrar com mentiras; argumentou porque pretende palestrar para “abrir os olhos” das pessoas e comentou outros temas, como o envolvimento com o Comando Vermelho (CV) e Fernandinho Beira-Mar, sua noiva, o filho de 10 anos e o “mundo VIP” em que tanto deitou e rolou. Seguem os melhores trechos.

PALESTRANTE

“Tenho bastante proposta, acho que pelo poder de persuasão. O povo brasileiro é enganado a todo tempo, se você olhar o tanto que paga de imposto. Inclusive, estive preso com alguns políticos e me perguntaram um dia: ‘por que você não vira político?’. Eu falei não, tenho minhas limitações morais. Mas acredito que tenho muito que ensinar às pessoas. Canalizei a minha inteligência pro lado bom. Hoje eu tô usando pra esse lado e eu fico feliz com o que vai dando certo, livro, filme, documentário...”

BEIRA-MAR E CV

“Prestava serviço, era piloto de narcotráfico. Não importava o cliente. Conheci Beira-Mar pessoalmente, uma das pessoas mais inteligentes que eu já vi. Agora mais ainda, que tá lendo muito na penitenciária federal. Ele é super tranquilo. A imagem que a mídia fez do Fernando é uma imagem errônea. Fernando não é uma pessoa maldosa, é um negociante, cara! Conseguiu ganhar dinheiro numa prática difícil, porque o narcotráfico não é uma coisa fácil como as pessoas pensam. Pega um avião e voa 17 horas pra Colômbia aí num monomotor. Se der uma pane, você vai cair em cima de uma floresta com árvore de 40 metros. A probabilidade de você sair vivo é nula. Aí você fala se o dinheiro é fácil ou não”.

MULHER

“Tô noivo, ela é daqui de Mato Grosso, a gente fez dois anos agora. Foi durante o tempo que eu tava na rua aqui no Mato Grosso. Ela comprou um salão de beleza”.

FILHO

“Ele já sabe que eu tô preso. Foi tudo muito bem explicado pro meu filho a respeito do que eu fiz, que foi errado. Ele é muito inteligente, então a gente toma cuidado pra que ele não tenha a mesma vontade de seguir essa trilha. Ele tem tudo o que ele quer. A gente se preocupa muito com a educação dele. Eu não quero o que eu vivi pra ninguém. Até porque senão sairia outro filme concorrente (risos)”.

VIPS

“O mundo VIP é um mundo de aparência, é um mundo falso. O próprio dono do camarote que eu tava lá (no episódio com Amaury Júnior) depois acabou sendo preso com a máfia de adulteração de combustível. Ninguém conhece ninguém e com dinheiro no bolso você é quem você quiser. Nunca ninguém cai num golpe se a pessoa não tiver ambição. É a mola propulsora de todos os golpes, o famoso olho grande. Ela se torna uma presa fácil, é seu calcanhar de Aquiles”.

Secretário em MT "comemorou" ao receber propina do esquema dos remédios

Fonte 24 Horas News

Esquema funcionaria em 13 cidades de Mato Grosso

O secretário de Finanças da Prefeitura de Barra do Bugres, Iandro Almicci, foi flagrado por câmeras do circuito fechado do Banco do Brasil recebendo R$ 15 mil de propina no esquema de fraudes na compra de remédios no esquema encabeçado pela empresa Sulmedi, do Rio Grande do Sul. As imagens do secretário foram divulgadas neste domingo pelo Fantástico, da TV Globo. Iandro teve prisão decretada pela Justiça Federal gaúcha, ficou dois dias preso em Cuiabá juntamente com outros servidores da Prefeitura e do Hospital Municipal.

As câmeras de segurança de um banco mostram Carlos Eduardo da Silva, representante da Sulmedi, sacando R$ 15 mil. O encontro com Iandro Almicci, é na própria agência. “Com o tempo de atuação eles vão ficando menos cuidadosos. O dinheiro é sacado e, imediatamente passado ao secretário” – diz Gabriela Prolle, delegada da Polícia Federal do Rio Grande do Sul, responsável pela investigação.

De acordo com a policial graduada, as imagens mostra o secretário no saguão de entrada do banco. Ao receber o dinheiro, “ele comemora o recebimento de R$ 15 mil diante do circuito interno de TV do banco”.

Além de Iandro Almicci, foram presos em Barra do Bugres na operação deflagrada pela Polícia Federal Rodrigo Salmazo Martins, diretor do Hospital Municipal, José Wilson Pereira Lage, o popular “Maizena”, coordenador de licitação da Prefeitura de Barra do Bugres, e o farmacêutico Germano Modesto Cagnoni.

O esquema de desvio de dinheiro encaminhado pelo Governo Federal para compra de medicamentos para serem distribuídos aos pobres tinha braços em pelo menos 13 cidades de Mato Grosso. De acordo com a Polícia Federal, executadora da “Operação Saúde”, foram cumpridos em Mato Grosso 19 mandados de prisões e de buscas e apreensões de documentos.

As investigações foram concentradas na fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha. Além de medicamentos, havia dinheiro público destinado a aquisição de material hospitalar e outros insumos da área de saúde por prefeituras municipais supostamente desviados

sábado, 21 de maio de 2011

Mais de 1 bilhão serão investidos no transporte hidroviário no Estado do Para

O presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Esyado do Pará, Abraão Benassuly, afirma que o investimento aumentará a exportação de produtos da região

Um sonho antigo e necessário para fortalecer o desenvolvimento do Estado está próximo de sair do papel. O Ministério dos Transportes confirmou que irá autorizar a inclusão na segunda versão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das hidrovias Teles Pires-Juruena-Tapajós, da Hidrovia de Tocantins e do Porto de Miritituba, além da instalação de 13 terminais de passageiros e cargas mistas.

O projeto do senador Flexa Ribeiro foi apresentado em 2007, com o número 184/2007 e virou lei em 2010. Serão investidos cerca de 1 bilhão de reais nas obras. “O Pará vem tentando ao logo dos anos a melhoria do modal hidroviário da região. Este é um momento histórico para o Estado do Pará, pois teremos a oportunidade de deslanchar ainda mais nossa economia”, afirma Abraão Benassuly, Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH).

O sistema hidroviário é responsável por 55% do volume de transporte de carga no Estado, e com a implantação das obras previstas pelo PAC II estima-se que esse índice suba para 80%, o que irá contribuir com o aumento de produção, a redução de custos e o aumento de investimentos de grandes empresas na região. “O Estado só tem a ganhar com este projeto. Com a melhoria no sistema hidroviário teremos a redução nos custos para transporte de cargas e redução também no custo para transporte de passageiros. A consequência disso tudo se vê nas prateleiras, com o cidadão comprando produtos mais em conta”, afirma o presidente da CPH.

Com a abertura da Hidrovia Teles Pires-Jurena-Tapajós, a previsão é de que cerca de 100 milhões de toneladas de soja e minério sejam transportadas por ano. Com a implantação da Hidrovia de Tocantins, a exportação terá um incremento ainda maior. “Através do transporte ferroviário, a região sul tem uma movimentação de dois milhões de toneladas por mês. Com implantação da hidrovia local, este número pula para 20 milhões”, afirma Abraão.

Para acompanhar o processo de novos investimentos que o Estado vem passando na área hidroportuária, a CPH encontra-se em processo de reestruturação. “Nosso objetivo é trabalhar na reestruturação da companhia, na produção do planejamento estratégico entre outras ações, para que possamos em parceria com a Secretaria de Transportes, Secretaria de Integração Regional e governo federal gerenciar todo esse processo da melhor forma possível”, afirma o presidente. Ano passado, as obras ficaram de fora das primeiras ações do PAC 2, justamente por não ter um estudo concluído a respeito de sua viabilidade. Com essa iniciativa, as providências para o início da primeira etapa estão sendo tomadas para execução.

Terminais

Dentro das obras do PAC II também estão contemplados as instalações e manutenções de 13 terminais de passageiros e cargas mistas no Estado. Os terminais completam o modal de transporte hidroviário da região, contribuindo para a facilidade nos deslocamentos. Estarão localizados nos municípios: Abaetetuba, Cametá, Viseu, Augusto Corrêa, Altamira, Belém, Bragança, Conceição do Araguaia, Juruti, Óbidos, Oxiriminá, São Miguel do Guamá e Tuuruí.

Angélika Freitas - SecomPA

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Agronegócio – aqui se produz resultados!


foto cleomar diesel
 Fonte expresomt
Ministério da Agricultura anunciou que o agronegócio brasileiro registrou vendas recordes ao exterior de US$ 81,3 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses

Independentemente de todo o transtorno político causado pelas discussões intermináveis em torno da votação do Código Florestal e as manifestações do Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, tentando minimizar as consequências nefastas das limitações impostas a estrangeiros para aquisição de terras brasileiras, o agronegócio só gera notícias positivas para a economia brasileira.

De um lado o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento elevou para R$ 195,9 bilhões sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) das principais culturas agrícolas do país em 2011, segundo levantamento divulgado na quinta-feira. Este números surgiram após CONAB e IBGE terem revisto suas projeções para a colheita brasileira de grãos nesta safra 2010/11. A nova estimativa, que amplia um recorde histórico já sinalizado nos últimos meses, é 8,3% maior que o resultado do ano passado. Estes números não incluem a produção de nossa pecuária.

No “front” do mercado externo, após perder a liderança nas exportações brasileiras do agronegócio para as carnes (bovina, suína e de frango) no primeiro trimestre de 2011, o complexo soja, que inclui grãos, farelo e óleo retomou a ponta ao fim do quadrimestre em razão de forte crescimento em abril e liderou o setor no rompimento da barreira de US$ 80 bilhões em embarques nos últimos 12 meses.

De fato, o Ministério da Agricultura anunciou que o agronegócio brasileiro registrou vendas recordes ao exterior de US$ 81,3 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, um aumento de 20,4% sobre igual período de 2010. O superavite da balança comercial do setor no período foi de impressionantes US$ 66,6 bilhões.

Afinal, quem é mesmo que carrega a economia de nosso país?

Artigo do João Maguila no site Nortão Noticias

O QUE HÁ POR TRÁS DAS ONGS

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV-AC) concedeu na tarde de quinta-feira, dia 12 de maio, às 16h, em Brasília, entrevista coletiva para rebater as acusações feitas na semana passada pelo relator do projeto do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), contra ela e seu marido, Fábio Vaz de Lima.

Marina levou para coletiva o Presidente do Greenpeace e o deputado José Sarney Filho, entre outros deputados e ambientalistas.

O Nortão Noticias esteve presente na coletiva, e estranhou a ausência de Fabio esposo de Marina Silva, que a época em que era Ministra articulou nos bastidores para que seu marido não fosse interrogado por uma CPI, Fabio era acusado de desvios de recursos públicos destinados a uma ONG dirigida por ele. Mais uma Vez a Ministra escondeu Fabio do foco dos jornalistas, qual motivo hein Marina?

Foi o que o representante do site Nortão Noticias que la estava, Indagou Marina Silva:

NN: Você não acha que a presença do Fabio aqui seria útil? Porque ele não veio?

Marina disse que o Marido estava no trabalho sem explicar se seria útil...
Aí fizemos outra pergunta a Marina Silva.

Qual pais do Mundo exigem esse tamanho de reserva legal, ou seja, 80% de preservação?

Qual pais do Mundo aprovariam este código ambiental?

Marina não respondeu, entre um enchimento de lingüiça aqui outro ali patinou e não achou uma resposta, será que é porque não tem resposta?

Esse código ambiental não seria aprovado em nenhum lugar do mundo porque quebraria seus agricultores e conseqüentemente todo o país.

Ficamos imaginando, querem mesmo a qualquer custo quebrar o Brasil.

Através de uma imposição externa, o que estamos presenciando é “uma batalha concentrada para parar o desenvolvimento do Brasil”.

Restrições exageradas da legislação ambiental brasileira estão impondo “uma camisa-de-força que está evitando o desenvolvimento econômico e social” do País.

Hoje, não é mais possível negar que tal imposição é controlada por interesses alheios ao País, embora nem todos reconheçam ou admitam publicamente que ela constitui uma autêntica estratégia de “guerra irregular” contra o desenvolvimento brasileiro, cujo objetivo é criar grandes “áreas de exclusão ambiental” no território nacional, vedadas à exploração dos recursos naturais, à implementação de infra-estrutura física ou a atividades econômicas modernas em geral.

Tal imposição tem sido insidiosamente imposta ao País desde o final da década de 1980, com grande sucesso, mas, recentemente, vem sendo crescentemente contestada pela conscientização sobre as suas origens, da qual são exemplos o próprio projeto de reforma do Código Florestal e o que submete futuras demarcações de terras indígenas ao crivo do Congresso.

Em algumas ocasiões já vi líderes estrangeiros ou ONG’s afirmando que não temos condições de cuidar da Amazônia… Mais absurdo ainda suscitar-se que a Amazônia brasileira não pertence ao Brasil, mas ao mundo! É um desplante uma afronta ao Estado brasileiro, um pontapé na soberania nacional.

Soberania? O que é Soberania? Soberania relaciona-se a poder, autoridade suprema, independência (geralmente do Estado). É o direito exclusivo de uma autoridade suprema sobre uma área geográfica, grupo de pessoas ou, em alguns casos, sobre o próprio indivíduo. A soberania sobre uma nação é geralmente atributo de um governo ou de outra agência de controle político, embora existam casos em que a soberania é atribuída a um indivíduo (como na monarquia, na qual o líder é chamado genericamente de soberano ou rei).

Entende-se por soberania a qualidade máxima de poder social através da qual as normas e decisões elaboradas pelo Estado prevalecem sobre as normas e decisões emanadas de grupos sociais intermediários, tais com: a família; a escola; a empresa, a igreja, etc. Neste sentido, no âmbito interno, a soberania estatal traduz a superioridade de suas diretrizes na organização da vida comunitária. A soberania se manifesta, principalmente, através da constituição de um sistema de normas jurídicas capaz de estabelecer as pautas fundamentais do comportamento humano.

O Brasil, portanto, é um país soberano e a ninguém, nenhum grupo de pessoas, Estado ou nação cabe qualquer ingerência ou palpite sobre aquilo que se encontra nos lindes de nossas fronteiras. Absurdo dizer-se que a Amazônia não pertence ao Brasil e que, não tendo nós condições de zelar por ela (sic) cabe aos alienígenas de outros países cumprirem tal mister. Jamais imaginei tal ingerência. Jamais imaginei tal desplante no que concerne à soberania nacional, em especial diante da assertiva de que se pretende comprar, privatizar a Amazônia.

Mas, infelizmente, o Brasil, o Estado brasileiro é culpado por isso... lamentavelmente!

Não sou tão ingênuo a ponto de pensar que haverá a simples venda da Amazônia em lotes (sic). Mas o que certamente parece irá ocorrer é a injeção de capitais estrangeiros, sob o argumento da proteção ambiental e dos indígenas, até que o Estado brasileiro efetivamente perca o domínio, o controle sob o que ocorre em seu território. Nosso governo transformar-se-á na “rainha da Inglaterra”, sem qualquer poder de mando, apenas fazendo bonita figuração.

E esta usurpação do poder soberano já está ocorrendo. E o pior: bem debaixo de nossas barbas, sem que nada façamos em prol da soberania nacional.

Efetivamente, estima-se que existam mais de cem mil Organizações Não-Governamentais (ONGs) atuando sob o manto da preservação ambiental na Amazônia. O Governo não mantém nenhuma fiscalização ativa na atuação destas, não sabe de onde originam seus recursos nem a que fins. Assim, atuam livremente com falsos interesses ambientalistas, se infiltram nas comunidades da região amazônica e imprimem suas estratégias de atuação, atuação esta que traz enormes perigos a soberania nacional.

Por outro lado, o Estado brasileiro ainda contribui para esta atuação nefasta aprovando diplomas legais que viabilizam a ação legítima dessas organizações que visam apenas legitimar a expansão do grande capital estrangeiro. Quando se discute a atuação estrangeira na Amazônia percebe-se que existe um consenso de que esta atuação tem interesses últimos por traz do discurso ambientalista infligidos por esses organismos externos. Esses interesses ficam questionáveis quando se analisa a atuação das ONGs junto às reservas indígenas, ou em prol da preservação do meio ambiente, com discurso falacioso no sentido de preservar a cultura indígena, aumentar a capacidade de organização dos povos indígenas para assegurar a integridade de seus territórios, em imensas demarcações de reservas que, às vezes, chegam à dimensão de países inteiros, o de promover a proteção do meio ambiente ou em prol da sustentabilidade. Puro engodo!!!

A pergunta que fica é se realmente esses organismos estão interessados em preservar o meio ambiente e a cultura dos nossos nativos ou estão atrás do que existe tanto acima como abaixo do subsolo dessas reservas? Basta ver o que eles fizeram com os seus nativos, “peles vermelhas”, e seus territórios... será mesmo então que eles se arrependeram e querem se redimir ajudando os nossos índios?

O problema é que essa “redimissão” traz uma questão que deve ser discutida com serenidade, a soberania na Amazônia. Percebe-se que o interesse estrangeiro na região é imenso, tendo em vista o grande potencial biotecnológico, agrícola, energético, aqüífero, além da existência das principais jazidas e minerais do mundo concentradas em um único lugar, na Amazônia.

Assim, a atuação desses organismos internacionais a serviço do grande capital deve ser questionada, principalmente as parcerias de consórcios de conservação através de organizações não governamentais (ONGs), organizações dos povos indígenas e tradicionais, universidades, agências de governo e instituições de pesquisa. Essas parcerias possibilitam a articulação de poder na área de influência, a Bacia Amazônica, com fins de que essas áreas sejam no futuro reserva de capital para as potências estrangeiras. São, pois, um imenso ativo, no qual vale a pena investir.

As pretensões estrangeiras, principalmente as norte-americanas, são claras com relação à Amazônia, que para atingir seus objetivos sobrepõe todo um esquema de legitimação para a tomada desse imenso manancial de recursos naturais a espera de ser aberto por seu “legítimo” dono. Esse esquema se viabiliza através da absurda "privatização" da Amazônia, com alocação de pontos-chave que favorecem as manobras para suas ações.

Assim, observando-se a questão por esse prisma percebe-se que a estratégia é prontamente eficaz na Amazônia, em virtude das decisões de controle, por intermédio das ONGs, virem do exterior dessas áreas, ou seja, o controle ambiental é transferido para o centro de decisões das redes, fora do país. Outrossim também se percebe que a imposição do Desenvolvimento Sustentável aos países periféricos, inclusive no Brasil, é uma forma de legitimar a reprodução capitalista, o que implica na perda do controle das populações locais sobre os recursos naturais, devido à transferência desse controle para instituições nacionais e internacionais.

E o que faz o Brasil para conter essa crescente “internacionalização” dos nossos recursos naturais, bem como, diante da estratégia colonial das potências estrangeiras, apenas sob nova roupagem, tal como o lobo travestido em pele de cordeiro? O Estado brasileiro não faz absolutamente nada. Pelo contrário, até estimula esta política absurda!!!

Assim, assistimos inertes, o Estado brasileiro aceitar um modelo de desenvolvimento neoliberal, onde o centro de decisões parte de organismos multilaterais estrangeiros, com perda substancial do controle da dinâmica interna do país, o que vai enfraquecendo aos poucos o direito exclusivo do Brasil de ter uma autoridade suprema sobre a Amazônia. Implicando na transferência de soberania sobre os nossos recursos naturais para os famigerados capitais externos.

Como se não bastasse, esse atual modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil, o Estado brasileiro vem adotando dispositivos legais que favorecem ainda mais a perda do controle supremo sobre a região Amazônica. Vejamos alguns desses dispositivos:

No dia 18 de julho de 2000, o Governo Federal instituiu a Lei 9.985/00, à qual dá possibilidades jurídicas de “internacionalizar” nossos recursos naturais existentes na Amazônia. Essa Lei institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza – SNUC, estabelecendo critérios e normas para a criação, implantação e gestão das Unidades de Conservação, a qual está subdividida em Unidades de Proteção Integral e Unidades de Uso Sustentável.

De acordo com a referida lei, “o objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei”. Enquanto que, “o objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais”.
Percebe-se que nas Unidades de Proteção Integral não há muita flexibilidade para o uso dos recursos naturais, porém as unidades de Uso Sustentável admitem a utilização destes, desde que compatíveis com a conservação do meio ambiente. Dentre essas unidades destacamos Área de Proteção Ambiental, Área de Relevante Interesse Ecológico, Floresta Nacional; Reserva Extrativista, Reserva de Fauna, Reserva de Desenvolvimento Sustentável e Reserva Particular do Patrimônio Natural. Em geral, são áreas com proporções continentais e tem como objetivos básicos “proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais (art. 15)”.

Vistos alguns conceitos passamos agora para a análise do artigo 30 da lei, “as unidades de conservação podem ser geridas por organizações da sociedade civil de interesse público com objetivos afins aos da unidade, mediante instrumento a ser firmado com o órgão responsável por sua gestão”. Esse dispositivo da lei confere ao Estado a possibilidade de transferir aos organismos não-governamentais (ONGs), nacionais ou internacionais, o gerenciamento dos recursos naturais do país, endossando ainda mais as atividades desterritorializadoras de inteligência ambiental que as redes exercem a serviço dos estrangeiros. O que antes poderia ser considerado como “mito da internacionalização” e perda de soberania na Amazônia, com o advento dessa lei a perspectiva de que esse fato se concretize se torna real.

Outro dispositivo é a Lei 11.284 de 02 de março de 2006, que dispõe sobre a concessão de florestas públicas de domínio da União, Estados e Municípios para a iniciativa privada explorar seus produtos e serviços. Segundo Paula (2005), essa ação em nível de governo tem como “intuito dar uma nova roupagem ‘ambientalmente correta’ a este novo ciclo de acumulação, denominado, por David Harvey, como acumulação via espoliação”, principalmente, na intensificação da mercantilização e privatização da natureza pelo grande capital. Assim, essa lei nada mais é do que uma concessão, agora legítima, de partes do território nacional, sob a lógica do mercado, para os grandes grupos empresariais, tanto nacionais como estrangeiros, por um período de 40 anos. Efetivamente, a formulação da lei contou com o auxílio da Agência Norte-Americana para o Desenvolvimento Internacional – USAID e do Serviço Florestal Americano – USDA/FS, que em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente brasileiro observaram a experiência australiana e elaboraram uma estrutura de funcionamento para a formulação da lei brasileira, em moldes similares aos do estrangeiro. Basicamente, a Lei 11.284/06 legaliza a exploração de florestas públicas pelo capital privado e associações comunitárias, além de propor a hipoteca de uma área que a principio é pública, veja-se o art. 30 desta lei: “Nos contratos de financiamento, as concessionárias poderão oferecer em garantia os direitos emergentes da concessão, até o limite que não comprometa a operacionalização e a continuidade da execução do plano de manejo florestal sustentável ou das demais atividades florestais”. É uma lei que não concede apenas árvores madeiráveis (madeiras-de-lei), será concedido o controle desses espaços, porções enormes do território brasileiro, com biodiversidades incalculáveis, potencialidades econômicas inimagináveis, além das madeiras economicamente rentáveis. É uma ação do Estado que afronta à soberania nacional, à medida que é um ato que denota, de forma clara, a subserviência do Estado aos interesses das grandes corporações madeireiras, cuja única pátria é o lucro. Ficando ainda mais clara a posição do Estado, através de seus representantes no parlamento, como mero “despachante” do grande capital.

E por fim, temos a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU), à qual o Brasil se tornou signatário com voto favorável a sua aprovação, em 13 de setembro de 2007, um documento que enfatiza “os direitos” dos povos indígenas e que garante aos índios a posse e controle autônomo de territórios por eles ocupados. Assim, eles poderão decidir, sem a interferência do Estado, sobre o destino das riquezas que estão em seus territórios, justificando, deste modo, o interesse das ONGs e governos estrangeiros em “ajudar” nossos nativos. Esse documento tem pontos sensíveis a serem discutidos, por exemplo, o artigo 3º: “os povos indígenas têm direito à autodeterminação”, isso explicita que os indígenas têm o direito de determinar livremente seu status político e perseguir livremente seu desenvolvimento econômico, social e cultural, incluindo sistemas próprios de educação, saúde, financiamento e resolução de conflitos, entre outros; o artigo 6 define que “todo indígena tem direito a uma nacionalidade”, dá a entender que o índio possa uma nacionalidade própria, diversa do país de origem; o artigo 9º diz que “os povos e as pessoas indígenas têm o direito de pertencer em uma comunidade ou nação indígena, em conformidade com as tradições e costumes da comunidade, ou nação de que se trate”.

Estes são pontos principais de discussão, tendo em vista que isso pode levar à fundação de “nações” indígenas dentro do território nacional brasileiro, mesmo contando com o artigo 46 que proíbe, explicitamente, que a declaração possa ser utilizada para tentar desmembrar um território indígena de um país. Esse ponto merece uma análise mais detida, pois a política indigenista brasileira é conduzida em sua maior parte por pessoas e ONGs estrangeiras com interesses puramente econômicos a serviço do capital estrangeiro.

O índio é um ser desprovido de mecanismos psíquico-sociais que o proteja do discurso e da cobiça do homem branco, o qual o ilude com promessas de riqueza material com fins de explorar suas riquezas, enfim, o índio é um ser essencialmente manobrável.

Destarte, as ONGs infiltradas nas reservas indígenas, enraízam um sentimento de pertencimento do índio aos seus territórios, ou seja, imprime no modo de pensar das lideranças indígenas, a importância de uma gestão efetiva de seus territórios, bem como o uso recursos naturais existentes neles de forma autônoma. Isso vai capacitando as nações indígenas a entenderem que são auto-suficientes e que não dependem mais da Nação (Brasil) para dirigir sua forma de viver, suscitando no interior dessas um sentimento de apartheid do país de origem.

O que observamos, portanto, é que o governo brasileiro insiste em impor para a Amazônia um modelo escravagista criado pelos países estrangeiros, que proíbem, ou no mínimo, dificultam o funcionamento normal de toda a atividade econômica, atingindo a liberdade e o direito dos amazônicas de buscarem qualidade de vida via desenvolvimento econômico, diferentemente do que acontece com europeus, asiáticos e norte-americanos.

Efetivamente, quando uma região rica como a Amazônia é entregue a um ministério sobejamente influenciado por ONGs estrangeiras fisiológicas, castrado pelo capital estrangeiro e infiltrado por militantes de uma esquerda com viés soviético, o resultado é a criação, entre outras aberrações, de uma milícia ambiental equipada com metralhadoras e outras armas mortíferas, tudo para intimidar produtores de alimentos e trabalhadores, equipamentos que não possui a nossa “pobre” polícia civil, que teria o dever de garantir a integridade das pessoas assaltadas diariamente em centros urbanos amazônicos, mas infelizmente entregues a própria sorte.

Estamos vivenciando na Amazônia uma experiência diferente, tendo em vista a própria evolução humana. Nas regiões Sul e Sudeste, este processo evolutivo, mesmo com um governo complicado, reserva-lhes um futuro brilhante, enquanto a Amazônia está sendo conduzida ao obscurantismo. As vias evolutivas têm diferentes nomes. No caso da Amazônia o nome é ambientalismo mesclado com um socialismo retrógrado que vem impondo à região ações policialescas, com metralhadoras, helicópteros, etc., mas sempre sob os olhares atentos da imprensa e com a tradicional pirotecnia.

Não pensem os produtores das regiões Sul e Sudeste que o adiamento por um ano a entrada em vigor de partes negociadas do decreto que regulamentou a Lei de Crimes Ambientais (Decreto 6514/08), resolveu ou evitou uma crise no campo sem precedentes, isto porque, segundo se observa dos anais do MMA, foi adiado de seis meses para um ano o prazo para a recomposição das áreas de proteção permanente, o que significou que depois de transcorrido o prazo, toda a atividade agrícola montada nos 20% da reserva legal, teriam que ser substituídas por florestas primitivas. Ou seja, as áreas de produção plantia, teriam que ser reflorestadas. O que ocorreu? Nada! Quem fiscalizou? Ninguém!

As lideranças do Sul e Sudeste, política e economicamente fortes, já deveriam ter observado que questão dessa natureza quando tratada ou negociada com o Estado, deve envolver um macro-cosmo e não apenas um setor ou região isolados, com interesses minimizados. Pergunta-se: 0nde se encaixa a Amazônia nos entendimentos das lideranças do Sul e Sudeste com o governo, submetida a um engessamento territorial criminoso, considerados 80% de reserva legal (mais o "entorno"), acrescidos ainda das reservas indígenas e outras reservas de naturezas diversas?

Penso que a base econômica produtiva não deve calar diante da política subserviente do governo no que se refere às exigências estrangeiras. O Estado brasileiro deve impor suas condições relativamente à Amazônia e não capitular.

Por outro lado, enquanto o produtor e empresário brasileiro se curvarem às imposições governamentais que restringem a liberdade econômica e lhes impõem um ônus sobremaneira pesado, a iniciativa e propriedade privadas poderão estar ameaçadas. Não que eu esteja aqui fomentando o direito do produtor ou do empresário desmatar, poluir ou de infringir a legislação relativa ao meio ambiente, em prol do desenvolvimento, como aliás já se suscitou em outros tempos. Pelo contrário, tenho que o Estado brasileiro deve, preservando o que é seu, não se curvar aos desmandos alienígenas e seus interesses econômicos, permitindo que o Brasil se desenvolva com base em seus recursos, observando-se a legislação e preservando-se a Amazônia e o meio ambiente de forma consciente. Ora, já se provou que o desenvolvimento sustentável é absolutamente possível! Risível alguém dizer que a Amazônia deve permanecer intocada, sob pena de ser destruído o pulmão da humanidade.

Aliás, há pouco, veio a Noruega ao Brasil, a convite do MMA, para doar um bilhão de dólares para manter a floresta amazônica intocável, e, conseqüentemente, por em prática a estratégia de domínio territorial amazônico. Atrás da Noruega, com certeza, virão outras potências internacionais, ação que somada a criação de reservas indígenas estrategicamente estabelecidas ao topo de riquezas minerais, consolida o projeto estrangeiro de domínio da Amazônia.

A pergunta que se segue a este espúrio domínio territorial amazônico é: qual será o destino de todo o dinheiro doado pela Noruega e outros países? É para o desenvolvimento da Amazônia ou para criar uma grande força policial para manter a Amazônia intocável para o uso daqueles que desejam ser seus futuros donos?

É, portanto, hora de evidenciar que a Amazônia é nossa, não permitindo que o domínio das áreas em questão fique em mãos de inimigos da liberdade econômica, da propriedade privada e da livre iniciativa, sempre preservando-se o meio ambiente com dura, consciente e honesta fiscalização, aplicando-se penalidades graves aos infratores da legislação de regência e sempre com vistas à proteção do meio ambiente, dos indígenas e buscando-se o desenvolvimento sustentável.

Mas, o mais importante em tudo isto é concluir que na Amazônia brasileira, quem manda é o Brasil. A soberania nacional deve ser respeitada a qualquer custo e qualquer posicionamento contrário deve ser sumariamente rechaçado.

A “batalha do Código Florestal” pode configurar um ponto de inflexão nesse processo de percepção desse mecanismo de tutelagem externa do País por interesses internacionais contrários ao pleno desenvolvimento brasileiro.

A pressão de ONGs ambientalistas e da ex-senadora Marina Silva, que ameaçam uma campanha internacional contra o novo código, também está pesando na decisão do governo. A ordem é evitar prejuízos à imagem do país no exterior. E o governo preferiu manter-se na defensiva. “Não vamos votar um texto que compromete a imagem do Brasil, construída ao longo do tempo, de uma economia agrícola pujante, que defendo o meio ambiente”, afirmou o líder Vaccarezza.

O ultimato ambientalista foi transmitido ao governo no último dia 3 de maio, quando Marina Silva e representantes das principais ONGs que constituem as “tropas de choque” do aparato ambientalista no País – WWF-Brasil, Greenpeace e outras – se reuniram com o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, que saiu do encontro declarando que o governo discordava “em 100%” com o relatório de Aldo Rebelo.

A presença de Palocci no centro das negociações indica que, na raiz dos temores do governo, estão as pressões do sistema financeiro internacional, uma vez que o ex-ministro da Fazenda do governo Lula é notoriamente conhecido como um dos seus principais porta-vozes em Brasília. E, como também é sabido, os interesses financeiros e o aparato ambientalista internacionais estão estreitamente interligados como, de resto, se pode constatar com um breve exame da composição das diretorias das principais ONGs envolvidas na campanha.

A influência do setor financeiro é de tal montanha que levou o governo a exacerbar as suas ações, passando a uma atitude de chantagem ostensiva para neutralizar as pressões pela aprovação do projeto de reforma do código Ambiental.

O preocupante é que mesmo após a vitória do desenvolvimento econômico do País com a aprovação do projeto exista a possibilidade de veto da presidente Dilma Rousseff, se o resultado final não for do agrado do governo: “Se a presidente não sancionar, a lei não vale… Para derrubar veto, não é fácil.

Apesar de as cartas estarem na mesa, para o governo, pode acabar sendo muito alto o custo político de uma rejeição do que configura o desejo explícito de grande parte da sociedade, refletido na disposição favorável da Câmara dos Deputados ao projeto de Aldo Rebelo. Caso se permita que vença o prazo de suspensão do código em vigor, abrindo caminho para toda sorte de punições jurídicas aos produtores agropecuários de todo o País, estarão criadas condições para uma perigosa fratura exposta na sociedade, cujo impacto sobre a decantada “governabilidade” poderá ser tão contundente quanto às pressões da alta finança global, que tanto intimidam os ocupantes do Palácio do Planalto.

Que ninho de cobras, que infelicidade a nossa depender de um governo que não respeita o poder legislativo assim como não respeita o poder judiciário, as forcas armadas, dai para frente como iria respeitar o povo.

Que Deus nos salve deste inferno verde de nossos ambientalistas que se alimentam de brotos da floresta e desta corja que dominou os trabalhadores de verdade com sua política imunda e desonesta sirva de exemplo e seja o inicio de uma revolta mansa e pacifica contra esta tirania instaladas pelos senhores políticos de profissão, que ai estão há décadas apoiando os desmandos destes desgovernos, e mais do que ninguém tem a obrigação de restaurar a ordem e o progresso em nosso pais.


Por João B. Silva
(JOÃO MAGUILA) – BRUTO, RÚSTICO E SISTEMÁTICO.