sábado, 25 de junho de 2011

Paranaíta completa seu 32º aniversário dia 29 de junho



O município de Paranaíta, na sexta abriu as solenidades alusivas ao 32º aniversário da cidade. A programação com o  2º Festival da Canção  (FECAP). De acordo com os organizadores o  Festival da Canção tem como objetivo, promover e fomentar a cultura no município de Paranaíta, bem como a integração cultural, com os municípios da região, visando Incentivar a criatividade artística e cultural integrada de nossa gente, tendo como universo a música brasileira em suas linguagens, ritmos e motivações, além oportunizar a revelação de talentos da terra e região e difundir as suas potencialidades artísticas culturais do estado.
O evento será dividido em duas categorias: Estilo Livre e Gospel, com etapas eliminatórias. O Fecap acontecerá nos dia 24, 25 e 26 de junho com início às 19:00 horas.
Durante as comemorações, também está previsto em frente à Casa do Construtor, a 2ª Festa das Nações. No evento haverá tendas de comidas e bebidas típicas representando as nacionalidades que formam a população da cidade aniversarante: Alemã; Árabe; Brasileira; Italiana; Japonesa e Americana.
As comemorações ao aniversário da cidade se encerram no dia 29 de junho com o desfile cívico, que contará com a presença das escolas, entidades e autoridades. O desfile esta marcado para  às 16:00 nas ruas centrais  da cidade.

Curiosidades

Olha aí que coisa inusitada: "Nós nunca mais veremos um mês de Julho" como em 2011, A não ser que a gente viva mais 823 anos...


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Este ano, Julho terá 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos.
Isto acontece uma vez a cada 823 anos. Estes anos são conhecidos como 'Money Bags' (sacos de dinheiro)..

Mais curiosidades sobre 2011

Neste ano também, teremos 4 datas incomuns: 1/1/11; 11/1/11; 1/11/11; 11/11/11.  E se você pegar os dois últimos dígitos do ano em que você nasceu mais a idade que você terá (tem) nesse ano, a soma será igual a 111. Pode conferir! É batata!!!

Frente fria chega a MT no final de semana


Nina e Dóris

 A temperatura deve cair em algumas regiões de Mato Grosso, neste fim de semana. Isto porque uma nova frente fria, acompanhada de uma massa de ar polar que está avançando sobre o Rio Grande do Sul, vai influenciar o tempo em boa parte da região Centro-Oeste.
Em de Cuiabá, a umidade relativa do ar, que durante a semana chegou a 20%, aumenta no domingo. Com isso, muitas nuvens se formam, mas não chegam a fechar completamente o tempo e o sol ainda aparece. O calor diminui um pouco e, na segunda-feira, a temperatura cai ainda mais. Nas demais áreas de Mato Grosso, o sol predomina. Na segunda-feira, o céu fica nublado, podendo chuviscar ao longo do dia no sul e no oeste do Estado.
Vamos torcer para que esta “friagem “alcance o nosso Nortão Matogrossense..

Loja faz promoção: chegue quase nu e saia vestido Reuters


Clientes seminus participam da promoção "chegue quase sem roupa e saia vestido" em uma loja da rede "Desigual" no centro de Praga (República Tcheca), nesta sexta-feira (24). Os primeiros 100 clientes que chegassem vestidos apenas com roupa de baixo poderiam levar dois itens da loja de graça.
 Que tal se a moda pega!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Começa dia primeiro de julho a proibição de queimadas de MT

Fonte Secom

O Comitê de Gestão do Fogo de Mato Grosso aprovou a proposta de ampliação do período proibitivo de queimadas entre o dia 1º de julho a 15 de outubro, e a encaminhou ao governador Silval Barbosa, para sanção. Caso a proposta seja aceita, o período de proibição será o mais longo da história no estado, passando de 60 dias para 106.
O decreto estadual estabelece o período proibitivo entre 15 de julho a 15 de setembro. O pedido de antecipação e ampliação foi feito pelo secretário de Meio Ambiente, Alexander Maia. Os números explicam a medida.
Os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) detectaram somente este ano, quase mil focos de calor em Mato Grosso. Segundo dados da Sema, nos últimos quatro anos, as queimadas começaram com toda força já no mês de julho e se estenderam até o mês de outubro. Só em 2010, durante o proibitivo, foram registrados mais de 200 mil focos de queimadas no estado.
"Teremos maior possibilidade de diminuir a incidência dos incendios florestais, ou seja, quando as queimadas fogem do controle", avaliou o tenente coronel Dercio Santos da Silva, coordenador do Comitê de Gestão do Fogo.

Custo

O combate às queimadas deve custar mais de R$ 111,5 milhões durante o período proibitivo no estado. O montante, calculado com base no planejamento orçamentário do Governo do Estado, Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit) e Corpo de Bombeiros, será utilizado para reduzir em até 65% a quantidade de focos de calor registrados em 2010, retirar o estado da lista dos que mais queimam e ainda diminuir os gastos do poder público com internações hospitalares por conta das queimadas.
Dos cofres estaduais devem ser investidos aproximadamente R$ 10 milhões em equipamentos e no reforço de equipes de combate aos incêndios. Ao todo, o estado pretende contar com o trabalho de dois mil homens de todos os órgãos ambientais durante o período proibitivo das queimadas.
O Departamento Nacional de Infra-estrutura (Dnit) responsável pela manutenção das cinco estradas federais que cortam o estado terá que desembolsar R$ 25 milhões para fazer o aceiro das 24 mil hectares de terra localizadas nas margens das rodovias federais.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Leilão de bens será realizado no próximo dia 27 em Paranaíta



 
        Fonte Secom Prefeitura 
A Prefeitura de Paranaíta realizará no próximo dia (27) a partir das 9h, o leilão de máquinas usadas e alguns veículos. O leilão é a forma mais transparente e democrática de venda de bens públicos, ofertando oportunidades a todos.

         O presidente da comissão de leilão disse que, a partir do leilão, a Administração Municipal  definirá a aplicação dos recursos arrecadados. Segundo ele, o processo é simples, para facilitar a aquisição dos bens aos arrematantes, que após cumprirem com as determinações do edital, aguardam a liberação dos bens do pátio da Prefeitura.
         Pelas normas, os bens deixam o pátio, após a comprovação de pagamento do valor arrematado e a assinatura da Mesa Diretora. O leilão será conduzido pelo Leiloeiro Publico Oficial Miguel Amador , que declarou que as ofertas da municipalidade são uma excelente oportunidade de negócios e até de ganhos. Mais detalhes no site da Prefeitura Municipal, www.paranaita.mt.gov.br


As ofertas:
Um caminhão Ford f 11.000 1.989 por 15.000.00
Uma Pá Carregadeira Caterpillar 930 1.987 por R$ 35.000,00
Uma Motoniveladora Caterpillar 120B por 45.000,00
Um caminhão Ford f 14.000 por 6.000
Um trator esteira Caterpillar por R$ 20.000,00
Um trator Valmet por R$ 4.000,00
Uma parati tipo Ambulância por R$ 3.000,00
Diversas sucatas a partir de R$ 500,00
 
        

MADEIREIRO, COM MUITO ORGULHO!

Recebi este imail do meu amigo Elias , gostei muito.Acho que o autor, coloca algo que deveria ser evidenciado mais pela  midia nacional.E como sempre pautei minha vida profissional na  defesa dos empreendores da Amazonia, onde destaco os Madeireiros  e agricultores ,tomo a liberdade de publicar este texto


Por Marcio Goliczeski

Há tempos que se dissemina nos mais diferentes ramos da sociedade um pensamento absolutamente errôneo e que por pura ignôrancia dos que propagam, somados ao interesse de alguns de que estas informações continuem assim, obscuras, de que o madeireiro é o grande responsável pela devastação de florestas e pelos problemas ambientais.

Não é de hoje que que tais ideias absurdas são propagadas aos quatro ventos sem que de maneira responsável seja discutido o tema, uma pessoa minimamente inteligente vai concluir facilmente este raciocínio que eu coloco a seguir.

Partindo de um princípio lógico, a matéria prima da indústria madeireira são toras de madeira extraídas de maneira sustentável de florestas em pé, note isso, florestas em pé.
Já perceberam que toda vez que você assiste uma reportagem como temos visto, onde correntões são utilizados para derrubar a floresta, ou então onde toda a floresta já está derrubada ou pegando fogo, de maneira instantânea se atribui aquele fato à indústria madeireira?

Ora, acabei de colocar, ao madeireiro a floresta só interessa em pé, para o madeireiro um campo de soja ou uma pastagem de nada interessam, interresa sim a floresta de onde podem ser extraídas apenas aquelas árvores de aproveitamento comercial, e para isso, ela precisa estar lá, de pé, preservando seu ecossistema e se regenerando para uma futura extração sustentável dentro de mais alguns anos, sem que isso importe em exterminá-la, repito, ela só interessa em pé.

Por isso, é mais que correto dizer que o madeireiro é sim um guardião da floresta, e porque esta ideia do madeireiro como um guardião tem se propagado? Simples. Com o manejo florestal sustentável, a floresta cria um valor econômico, logo, seus proprietários não precisam derrubá-las para dar destinação agropastoril, ela preservada e utilizada de maneira sustentável tem enorme valor ecônomico, é ambientalmente correta, e ainda, é renovável, ou seja, poderá ser explorada futuramente.

E o leitor pode estar se indagando no seguinte sentido: Nem todas as florestas são exploradas de maneira sustentável! Infelizmente é verdade, apesar de afirmar que esta realidade tem mudado de maneira drástica, eu devolvo a pergunta de maneira retórica: Por acaso é melhor explorá-la dando a ela valor econômica sem derrubá-la, ou seria melhor colocá-la no chão? De certo que o leitor inteligente optará pela primeira.

Ainda nessa linha, e para que seja de uma vez por todas estirpada do senso comum a ideia de que madeireiro é inimigo da floresta, quando na verdade a este ela só interessa se preservada, trago ainda outras reflexões: Você já deve ter ouvido falar em bancadas ruralistas, sim, são deputados federais e estaduais, além de senadores, que defendem os interesses do seu setor de maneira ferrenha nas casas do povo, agora pergunto: Já ouviu falar em bancada da madeira? Não, ela não existe, por isso é mais fácil despejar as responsabilidades no madeireiro deixando a este todo o fardo ambiental.

É inegável que o mundo vive uma onda verde, e que preservar é preciso sim! E  assuntos relacionados ao meio ambiente são corriqueiros na imprensa dada a importância do assunto, e é desta forma que o madeireiro encara isso, com responsabilidade.

O tema ambiental é tão sério e tem sido destaque pelo menos da última década pra cá, que a fiscalização sobre o setor madeireiro aumentou de maneira incomparável se visto a outros setores da economia, e por isso, mesmo admitindo que hajam laranjas podres no setor como em qualquer outro ramo da sociedade, o setor madeireiro orgulha-se em dizer que é um dos mais fiscalizados da nação, e que possui resultados satisfatórios, você já deve ter visto carga de madeira apreendida e isto merecendo destaque em grandes telejornais, o que você talvez não saiba, e ninguém se esforça pra que você saiba, é que bem menos de 1% do que é produzido no setor madeireiro sofre alguma apreensão, ainda assim, a maioria é revertida depois de recursos. E agora? Qual outro setor trabalha de maneira tão legal?

Não bastasse a pouca representatividade política do setor, ou nenhuma, ainda existe uma mídia desinformada sobre o setor e que na maioria dos casos é vítima das citadas bancadas, este texto não tem por escopo afrontar a agroindústria nos seus mais diferentes setores, mas também não furta-se ao debate, seu único objetivo é mostrar que o setor madeireiro nem de perto merece a imposição negativa que tem.

O grande mote do momento, seja de políticos, ou ainda, de empresas e grandes corporações, é relacionar a sua imagem ao ambientalmente correto, cito um exemplo pra ilustrar melhor: No programa do Faustão, em homenagem aos 45 anos da Rede Globo, a empresa carioca mencionava as milhares toneladas de ferro que utiliza, as milhares de toneladas de pregos que utiliza ao longo do ano para suas produções, mas sequer cita uma tábua de madeira, então usa os pregos pra fazer o que? Entenderam o raciocínio, nenhuma grande corporação, seja ela qual for, quer seu nome ligado ao consumo ambiental.

Logo, o mais fácil é apontar o dedo (mesmo que sujo) para um setor que há tempos sofre de boi de piranha para outros, para setores que não dão a destinação correta ao lixo que fabricam, os supermercados que não trocam as sacolas de plástico por de papel e ainda embalam tudo, aquele que demora no banho, as ONG´s que estão vendendo nossa amazônia na cara de todos nós, parecem encontrar alento ao terem em quem jogar a culpa toda.

Acorda, Brasil!

Marcio Goliceski é advogado e madeireiro, com muito orgulho!

Aripuanã: PPolícia Civil prende padrasto que matou Criança de um ano e quatro meses


Padrasto homicida é preso pela Polícia Judiciária Civil



Fonte: TOPNEWS




Redação e foto: Topnews
Na data de hoje, depois de incessantes investigações da Polícia Judiciária Civil conseguiram prender RODINEI MORETTO, padrasto de menina K.F.R, de uma ano e quatro meses de idade, morta no último sábado (18). Crime bárbaro chocou o município.
De posse de pistas levantadas acerca do paradeiro de RODINEI MORETO, 29 anos de idade, investigadores chegaram à conclusão de que o indivíduo ainda estaria em Aripuanã, e após percorrerem vários locais onde ele pudesse estar homiziado, encontraram o suspeito na residência de sua convivente EDIJAINE FERREIRA VAREIRO, mãe de KAMILLI, à qual se encontra na casa de sua mãe, na cidade de Juruena.
Entrevistado informalmente pelos policiais civis, RODINEI MORETTO confessou o homicídio praticado contra sua enteada, mas não apresentou nenhuma motivação.

O suspeito foi interrogado nesta manhã na Delegacia de Polícia, e embora tenha confessado o crime, a Polícia Judiciária Civil informou que restam algumas contradições a serem devidamente esclarecidas.

Dessa forma, o delegado de polícia João Romano da Silva Junior, já representou pela prisão preventiva de RODINEI MORETTO.

O delegado aproveitou ainda para enaltecer o trabalho que vem sendo desenvolvido por sua equipe, e neste caso em particular, fazer referência aos investigadores de polícia Mauro Sérgio Gomes e João Evangelista Ferreira Soares.

Belo Monte: exemplo de desenvolvimento hidrelétrico sustentável


A Usina Hidrelétrica Belo Monte, cujas obras se iniciam neste momento no rio Xingu, no Pará, é um exemplo contundente da possibilidade de se ter energia oriunda de aproveitamentos hidráulicos e, ao mesmo tempo, estabelecer garantias aos direitos sociais e respeito ao meio ambiente.

Por Marcelo Corrêa, no Valor Econômico

O projeto final da usina, que recebeu no último dia 1º de junho a Licença de Instalação (LI) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foi elaborado com a preocupação de mitigar os impactos sociais e ambientais da obra, garantindo a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região do Xingu.

É verdade que Belo Monte, que será a maior usina 100% brasileira, mudará a condição de desenvolvimento da região. Nem poderia ser de forma diversa, pois se trata da maior obra atualmente em construção no Brasil, com capacidade de geração de 11.233,1 MW e energia assegurada de 4.571 MW.

Mas, é também a alternativa mais econômica, eficiente e de alta confiabilidade para aumentar a oferta de energia elétrica e ajudar no esforço de desenvolvimento, pois energia representa indústrias, empregos, saúde, escolas, cultura e, sobretudo, maior conforto e bem-estar para todos os brasileiros.

O projeto de Belo Monte prevê uma série de ações para reduzir o impacto da obra e para transformar a usina em um fator de desenvolvimento econômico e social para a região do Xingu. Com tais ações, a população de Altamira e dos dez municípios na área do entorno da usina poderão experimentar, no curto prazo, uma elevação da qualidade de vida que, em condições normais, levaria décadas para ser alcançada.

Para as cerca de 5 mil famílias que moram atualmente em palafitas, sem qualquer condição de saneamento básico e que anualmente enfrentam problemas com a cheia do rio Xingu, serão construídas casas de alvenaria, com abastecimento de água, rede de esgotos, drenagem pluvial, áreas de lazer e postos de saúde. Também estão sendo construídas unidades de saúde, creches e escolas em vários municípios localizados na área do empreendimento.

Ainda, as obras da usina serão fundamentais para garantir a absorção da mão de obra local, sendo para isso já criados centros de treinamento A expectativa é de que, no pico da obra, Belo Monte empregue diretamente 18,7 mil pessoas, gerando ainda o triplo de empregos indiretos. Muitos desses empregos serão absorvidos pelos 360 mil habitantes da região. Também estão sendo adotadas providências para evitar o impacto ambiental com a construção do reservatório, com tamanho estimado em 502,8 km2.

O projeto de Belo Monte prevê o resgate prévio da flora existente na área de inundação, evitando o problema de emissão de gases, resultante da desintegração de materiais orgânicos. Há vários programas para preservar e manter as áreas indígenas.

Em hipótese alguma o projeto prevê inundação dessas terras e nem a realocação de qualquer comunidade indígena. Essas terras permanecerão intocadas, tanto na fase de construção quanto na fase de operação, prevista para iniciar-se em 2015. A vazão do Xingu estará preservada, mesmo na época de seca, afastando-se definitivamente a possibilidade do rio secar e a população ribeirinha ficar sem o seu sustento.

A opção mais viável para o país continua sendo a hidreletricidade, em razão de seu baixo custo de operação e da disponibilidade hídrica do país. Apesar do desastre da usina nuclear de Fukushima, no Japão, ter sido causado por fatores naturais, a expansão de usinas nucleares deverá ser impactada até que os efeitos desse acidente possam melhor ser diagnosticados.

As energias solar e eólicas são complementares, sendo que mesmo que usadas em larga escala não eliminam a necessidade de expansão da capacidade de geração de outras fontes. Termelétricas movidas a óleo combustível, diesel, carvão mineral, ou, na melhor das hipóteses, a gás natural, cumprem o seu papel como complemento à matriz energética, mas não como substituição à hidreletricidade, por seu custo mais elevado e emissão de dióxido de carbono.

Não se pode desprezar o potencial hidráulico do Brasil, com cerca de 260 mil MW, dos quais 40,5% estão localizados na nova fronteira hidroenergética brasileira, a Bacia Hidrográfica do Amazonas. Esses números ainda são uma aproximação do real potencial, uma vez que apenas 63% desse potencial foram inventariados. Um levantamento da Empresa de Planejamento Energético (EPE) mostra que há 16.000 MW disponíveis na Amazônia, além de Belo Monte.

Belo Monte, assim como as novas usinas em construção, dentre as quais a Usina Hidrelétrica Teles Pires, de 1.820 MW, no Mato Grosso e as de Jirau (3.450 MW) e Santo Antonio (3.150 MW), ambas em Rondônia, representam um paradigma no modelo energético brasileiro, tanto pela utilização de novas tecnologias quanto na observância da rigorosa legislação ambiental e na execução das medidas antecipatórias e das condicionantes impostas pelas licenças ambientais.

Obedecidos os critérios para a mitigação dos efeitos sócio-ambientais, não há como se opor à implantação e à construção de hidrelétricas na Amazônia, obras que beneficiarão as populações das respectivas regiões e a toda a população brasileira, pois abrir mão deste potencial energético poderá significar abrir mão do desenvolvimento da região.

* Marcelo Corrêa é membro do conselho de administração da Norte Energia S/A e diretor-presidente da Neoenergia S.A.

Brasil, a nova fazenda do mundo

"Brasil, a nova fazenda do mundo". Foi com essa machete de página do jornal francês "Le Monde" que os ministros de Agricultura dos principais países desenvolvidos e emergentes desembarcaram , em Paris, para o primeiro "G-20 agrícola", com reuniões hoje e amanhã.
 O ponto alto da Conferência será a eleição do novo diretor geral da FAO, que hoje é comandada pelo senegalês Jacques Diouf.

Entre os seis candidatos ao posto, cujo mandato terminará em julho de 2015, está o brasileiro José Graziano da Silva. No site grazianodasilva.org é possível conhecer o currículo do ex-ministro Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome do governo do ex-presidente Lula, que recentemente voltou a reiterar o apoio à candidatura de Graziano a direção geral da FAO.

Concorrem também ao cargo de diretor geral Franz Fischler, da Áustria, Indroyono Soesilo, da Indonésia, Mohammad Saeid Noori Naeini, do Irã, Abdul Latif Rashid, do Iraq e Miguel Ángel Moratinos Cuyaubé, da Espanha.

A candidatura do brasileiro já recebeu diversos sinais de apoio entre os representantes dos 191 países membros da FAO. Todos terão direito a voto no próximo domingo, quando será eleito o próximo diretor geral.

Entre os países da América Latina e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estão os que já declararam apoio público à candidatura brasileira. Como revela à Rádio Vaticano a embaixadora de Moçambique na Itália e também representante permanente do país africano junto à FAO. A embaixadora Carla Elisa Macave explica:

"A decisão é pública porque há uma decisão dos nossos Chefes de Estado, portanto dos membros da CPLP, que apóiam o Brasil".

A Conferência ainda contará com a participação do ex-secretário geral da ONU, Kofi Annan, que fará um discurso sobre a situação da alimentação e segurança alimentar no mundo. Durante as atividades, está prevista ainda a declaração da FAO sobre a erradicação da peste bovina, que por séculos foi uma ameaça à segurança alimentar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Produtores realizam o primeiro corte do pau de balsa em seis municípios de MT

  • O pau de balsa ainda pode ser utilizado na construção de maquetes, caixas leves, artesanatos e pode substituir a cortiça

  • Fonte Midianews

    Para contribuir com o desenvolvimento sustentável surge o Pau de Balsa como uma atividade florestal produtiva para o Estado. Com uma área plantada de 3,7 mil hectares, produtores dos municípios de Mirassol D'Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Rosário Oeste, Várzea Grande, Canabrava do Norte e Salto do Céu realizam o primeiro corte da árvore retirando entre 40 a 50 metros cúbicos por hectare. O pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Décio Teruo Miyajima, ressalta que técnicos estão auxiliando os produtores no corte correto da madeira para garantir maior aproveitamento e rendimento por hectare.
    Conforme Décio, essa madeira será exportada para países Europeus e Asiático. Ele esclarece que o volume de produção no Estado ainda é pequeno. Para abastecer a indústria é necessário o plantio de 700 hectares de pau de balsa por ano, em torno de 100 mil metros cúbicos. Devido o plantio recente, sem muita técnica os produtores estavam entregando a madeira em toras. Com auxílio de técnicos de uma empresa exportadora estão serrando as madeiras na propriedade, evitando o desperdício e com maior aproveitamento no padrão internacional.
    No segundo desbaste, que acorre após dois anos do primeiro corte, a produtividade pode chegar a 100 metros cúbicos por hectare, totalizando entre os dois corte até 150 metros cúbicos por hectare. Após o plantio, a muda em alguns meses atinge 2,4 metros de altura e em dois anos, pode chegar a mais de 6 metros. O cultivo pode atingir a marca de 20 metros de altura e 50 centímetros de diâmetro em cinco anos, e na maturidade, pode medir 30 metros de altura e 70 centímetros de diâmetro.
    O produtor rural, Jair Calvo, do município de Nossa Senhora do Livramento, plantou 35 hectares de pau de balsa e 40 hectares de eucalipto. Está realizando o primeiro desbaste das árvores e já se prepara para plantar mais 50 hectares de pau de balsa. Ele destaca que o metro cúbico da madeira serrada está sendo comercializado por R$ 150,00, e espera que o preço chegue a R$ 250,00 o metro cúbico. "A madeira é muito bonita e considerada nobre, estou empolgado com o cultivo e espero que novas empresas instalem no Brasil", ressalta Jair.
    Há cinco anos pesquisando o pau de balsa, Teruo explica que a madeira pode ser utilizada em plantios mistos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, graças ao seu rápido crescimento e tolerância à luminosidade. Sua madeira é de baixa densidade, mas de grande resistência a tensões. A madeira é macia e fácil de ser trabalhada. Pelas suas características é ideal para construção de jangadas, balsas, salva-vidas, bóias e brinquedos. O pau de balsa ainda pode ser utilizado na construção de maquetes, caixas leves, artesanatos e pode substituir a cortiça. É igualmente apropriado para fabricação de papel e celulose, já que suas fibras são longas e produzem um tipo de celulose de alta qualidade.
    E ainda pode ser utilizados para fazer aeromodelos e alguns tipos de embarcações, carrocerias de caminhões, barcos , isolante térmico, acústico e outros. Décio menciona que uma empresa de compensados no município de Guarantã do Norte (715 km ao Norte da capital), está realizando teste com a madeira para verificar a sua resistência e potencialidade para produção de compensados e móveis em Mato Grosso.
    E num trabalho inédito com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Empaer e Cooperativa de Produtores de Pau de Balsa de Mato Grosso vão pesquisar novos materiais genéticos da madeira e montar projetos de pesquisas para o setor florestal incluindo eucalipto, teca e outras. Segundo o pesquisador, no futuro a intenção é produzir mudas in vitro para garantir um padrão da madeira a ser comercializada.

Eles querem nos deixar com fome e no escuro

Minhocoçu: ele é a evidência do nosso humanismo; vale a forme e o escuro
Minhocuçu: ele é a evidência do nosso humanismo; vale a fome e o escuro

Fonte Reinaldo Azevedo, site noticias agricolas

“Estepaiz”, como diria aquele, conseguiu o prodígio de construir em apenas 27,5% do território a sua, digamos, civilização. Nessa área estão concentradas a agricultura, a pecuária, as cidades e as obras de infra-estrutura. O resto é mato, que eu também quero preservar — ou vocês pensam que esse é o desejo apenas de Marina Silva, Alfredo Sirkis e dos patriotas do Greenpeace?
Reportagem de hoje do Estadão informa uma coisa curiosa. Releiam um trecho. Volto depois:
“A construção de mega hidrelétricas, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, elevará a potência instalada do Brasil, mas não vai alterar a capacidade de armazenamento de água no sistema. Para reduzir os impactos ambientais, as novas usinas estão sendo construídas a fio d’água, sem reservatórios. Na prática, isso significa ter um sistema mais vulnerável às condições climáticas e mais complexo do ponto de vista de operação.
É o que mostra o estudo Energia e Competitividade na Era do Baixo Carbono, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o trabalho, a capacidade do sistema hidrelétrico de estocar água no período úmido para suportar o período seco cairá dez pontos porcentuais até o fim da década, de 41% para 31%.
Segundo a CNI, no passado, os reservatórios conseguiam aguentar até dois anos com períodos secos mais severos. Hoje, esse tempo está na casa de um ano, e tende a piorar com as usinas em construção e o aumento do consumo interno. Até 2007, a relação entre o tamanho dos reservatórios e a potência das hidrelétricas era de 0,51 quilômetros quadrados (km²) por megawatt (MW). Nas novas usinas, esse número é de 0,06 km²/MW.”
Mesmo com 72,5% do território entregues a Curupira, a Anhangá e Cuca, não podemos mais fazer reservatórios para hidrelétricas para não prejudicar os bagres, os macacos-prego e os minhocuçus. E, como vocês sabem, os verdes querem destruir plantações e pastos para que o mato volte a crescer no local.
Eu adoro esses humanistas. Eles querem nos deixar com fome e no escuro.
Por Reinaldo Azevedo

Preservação e irracionalidade

Ainda sobre natureza, verde e minhocuçus… É claro que eu quero preservar a natureza também, ora essa! Mas me digam: quais são os constrangimentos que enfrentam o crescimento chinês e o indiano no que diz respeito ao meio ambiente? Será esse um fardo que o Brasil vai ter de carregar praticamente sozinho? Viramos mesmo a reserva verde do mundo? Antes, aquela história de internacionalização da Amazônia era um delírio conspiratório de ultranacionalistas. Na prática, está havendo uma espécie de internacionalização do país.
Não! Não sou eu que oponho desenvolvimento a meio ambiente, não! São os ditos preservacionistas. A ser como eles querem, vamos paralisar as obras de infra-estrutura do país e vamos dar um tombo na produção agropecuária. Para beneficiar quem?
O problema não está na preservação da natureza, mas na irracionalidade.
Por Reinaldo Azevedo

Índios adiam novamente entrada em operação da hidrelétrica de Dardanelos

A reportagem é de Luciano Costa e publicada pelo Jornal da Energia
A hidrelétrica de Dardanelos (261MW), em Aripuanã, no Mato Grosso, está pronta desde janeiro deste ano, quando estava programado o início de sua geração de energia. O empreendimento, porém, aguardava a conclusão das obras da linha de transmissão que ia conectá-la ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Agora, a linha está pronta, mas a planta continua impedida de gerar. Nesta terça-feira (21/6), em reunião da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Energética Águas da Pedra, responsável pelo projeto, alegou que a usina teve equipamentos, como computadores, roubados no início do mês, durante uma invasão indígena à planta.

De acordo com o representante da empresa, um novo cronograma com as datas para início da operação em teste e da operação comercial está sendo preparado. A companhia alega que, quando houve a entrada dos índios em seu território, a usina tinha plena condição de operar, mas ainda não havia sido avisada pela Aneel ou pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre a disponibilidade da linha de transmissão, que teria sido concluída nos primeiros dias de junho. A empresa ainda acredita que, caso a usina já estivesse em funcionamento, a invasão poderia não ter ocorrido.

A reunião da Aneel discutia a questão contratual da usina, que havia recorrido contra decisão anterior da agência. Na ocasião, havia ficado decidido que a Águas da Pedra poderia escolher entre comprar energia no mercado livre para honrar os acordos fechados com distribuidoras no leilão da usina, recebendo a receita total prevista nos contratos; ou se eximir de entregar a energia, mas, nesse caso, ficando sem receber a receita.

De acordo com a Aneel, a Águas da Pedra apresentou contratos de recomposição de lastro até a última contabilização da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em abril. A empresa, porém, queria receber integralmente a receita dos contratos que havia firmado, por entender que não teve culpa no atraso do cronograma.

A diretoria resolveu negar o pedido da empresa e optou por dar mais dez dias para que seja feita a escolha entre aportar lastro ou suspender os contratos no período em que a planta não estiver gerando energia. A companhia também está isenta das penalidades decorrentes do não aporte de garantias financeiras exigida pelas regras de comercialização até a data de sua manifestação. Durante a discussão do voto, o diretor Julião Coelho estimou que, com o início, em breve, da operação em testes, a usina deve iniciar a operação comercial em agosto.