sexta-feira, 3 de junho de 2011

Neoenergia recorrerá à Justiça

Fonte energiahoje
A Neoenergia pretende ir à Justiça para compensar o prejuízo que teve com o atraso na operação de Dardanelos (MT), de 260 MW. Inaugurada em meados de 2010, a hidrelétrica até hoje não pode fornecer energia para o SIN porque a LT Juba – Brasnorte (MT), de 207 km, em 230 kV, que conecta a usina ao sistema, ainda não foi concluída.

Segundo o presidente da Neoenergia, Marcelo Corrêa, a empresa passou a ter receita a partir de janeiro deste ano, quando iniciou o período de fornecimento previsto no CCEAR vencido no leilão de 2006. A companhia, contudo, contava com a venda da energia antecipada da usina para o mercado livre ao longo do ano passado, o que não ocorreu por falta da conexão.

Com 51% de participação, a Neoenergia é acionista majoritária da Energética Águas de Pedra, que investiu cerca de R$ 760 milhões na construção de Dardanelos. Os demais sócios são Eletronorte (24,5%) e Chesf (24,5%). A expectativa, segundo Corrêa, é que a LT entre em operação no fim deste mês, permitindo o escoamento da energia da usina para o sistema.

A LT Juba-Brasnorte, que integra um empreendimento de 775 km de extensão, está praticamente concluída. Resta apenas o lançamento dos cabos num trecho de 15 km, na travessia do rio Juruena. O processo, porém, não pode ser realizado sem o aval da Funai, que alega que a Empresa Brasileira de Transmissão de Energia (EBTE), responsável pela linha, não havia consultado os índios que habitam no local. A EBTE pertence a Alupar e Cemig

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