A audiência pública aconteceu para que fosse esclarecido demais pontos sobre o estado atual da implementação e sobre o às demandas expressas no rol de condicionantes da licença prévia. A licença para a instalação da obra foi emitida pelo Ibama no dia 1° de junho, após anos de polêmica entre governo, ONGs, entidades indígenas e Ministério Público.
Toledo também afirmou que o estudo e o relatório de impacto ambiental (conhecidos pelas siglas EIA e Rima) da obra são os mais modernos realizado no país.
Também participou da audiência pública o diretor-presidente do consórcio Norte Energia, concessionário da usina, Carlos Nascimento, que ressaltou a qualidade do projeto ambiental, que tem mais de 2.500 páginas, elaboradas após discussões entre o Ibama, consultores e representantes do consórcio. ”É um orgulho extraordinário para o país poder implantar um empreendimento desse levando em conta todas as condições exaustivas que foram levantadas por um grande número de engenheiros, biólogos, engenheiros florestais, sociólogos, antropólogos” - enumerou.
"Esses dois itens me parecem que são fundamentais e, não estando concedidos nessa licença, eu me pergunto como as obras terão início", questionou o senador Flexa Ribeiro
”São estruturas que serão liberadas à medida que a Norte Energia apresentar essas pendências formais que foram apontadas na condicionante” - esclareceu o coordenador, que estimou em cerca de 30 dias o prazo para a apresentação da documentação pela empresa.
Ainda assim, as quatro linhas de transmissão não devem ser necessárias no início da obra porque o canteiro pioneiro será suprido por unidades geradoras.
O plano de trabalho da subcomissão, elaborado pelo relator, senador Delcídio Amaral (PT-MS), prevê a realização de uma segunda audiência para tratar das questões socioambientais previstas no EIA e no Rima e da judicialização do processo de licenciamento. A audiência deve ser realizada ainda em junho. Depois, os senadores da subcomissão viajarão ao Pará, para visitar as obras da usina.
*Com Agência Senado
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