quarta-feira, 22 de junho de 2011


Eles querem nos deixar com fome e no escuro

Minhocoçu: ele é a evidência do nosso humanismo; vale a forme e o escuro
Minhocuçu: ele é a evidência do nosso humanismo; vale a fome e o escuro

Fonte Reinaldo Azevedo, site noticias agricolas

“Estepaiz”, como diria aquele, conseguiu o prodígio de construir em apenas 27,5% do território a sua, digamos, civilização. Nessa área estão concentradas a agricultura, a pecuária, as cidades e as obras de infra-estrutura. O resto é mato, que eu também quero preservar — ou vocês pensam que esse é o desejo apenas de Marina Silva, Alfredo Sirkis e dos patriotas do Greenpeace?
Reportagem de hoje do Estadão informa uma coisa curiosa. Releiam um trecho. Volto depois:
“A construção de mega hidrelétricas, como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, elevará a potência instalada do Brasil, mas não vai alterar a capacidade de armazenamento de água no sistema. Para reduzir os impactos ambientais, as novas usinas estão sendo construídas a fio d’água, sem reservatórios. Na prática, isso significa ter um sistema mais vulnerável às condições climáticas e mais complexo do ponto de vista de operação.
É o que mostra o estudo Energia e Competitividade na Era do Baixo Carbono, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o trabalho, a capacidade do sistema hidrelétrico de estocar água no período úmido para suportar o período seco cairá dez pontos porcentuais até o fim da década, de 41% para 31%.
Segundo a CNI, no passado, os reservatórios conseguiam aguentar até dois anos com períodos secos mais severos. Hoje, esse tempo está na casa de um ano, e tende a piorar com as usinas em construção e o aumento do consumo interno. Até 2007, a relação entre o tamanho dos reservatórios e a potência das hidrelétricas era de 0,51 quilômetros quadrados (km²) por megawatt (MW). Nas novas usinas, esse número é de 0,06 km²/MW.”
Mesmo com 72,5% do território entregues a Curupira, a Anhangá e Cuca, não podemos mais fazer reservatórios para hidrelétricas para não prejudicar os bagres, os macacos-prego e os minhocuçus. E, como vocês sabem, os verdes querem destruir plantações e pastos para que o mato volte a crescer no local.
Eu adoro esses humanistas. Eles querem nos deixar com fome e no escuro.
Por Reinaldo Azevedo

Preservação e irracionalidade

Ainda sobre natureza, verde e minhocuçus… É claro que eu quero preservar a natureza também, ora essa! Mas me digam: quais são os constrangimentos que enfrentam o crescimento chinês e o indiano no que diz respeito ao meio ambiente? Será esse um fardo que o Brasil vai ter de carregar praticamente sozinho? Viramos mesmo a reserva verde do mundo? Antes, aquela história de internacionalização da Amazônia era um delírio conspiratório de ultranacionalistas. Na prática, está havendo uma espécie de internacionalização do país.
Não! Não sou eu que oponho desenvolvimento a meio ambiente, não! São os ditos preservacionistas. A ser como eles querem, vamos paralisar as obras de infra-estrutura do país e vamos dar um tombo na produção agropecuária. Para beneficiar quem?
O problema não está na preservação da natureza, mas na irracionalidade.
Por Reinaldo Azevedo

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