quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Os alimentos realmente estragam no dia exato marcado na validade do rótulo dos produtos?


Quem já não se pegou olhando o prazo de validade de um alimento no mercado? Diferentemente dos alimentos frescos, que podemos ver pela aparência se o ingrediente está adequado para o consumo, os produtos industrializados precisam conter essa informação.
 
Ao comprar um alimento fresco, você se preocupa com sua aparência, pois é ela que revela se o ingrediente está adequado para consumo. Porém, quando compramos alimentos industrializados – principalmente os que necessitam de refrigeração -, além da aparência, existem outras preocupações fundamentais.

Na década de 70, os americanos se afastaram da compra de alimentos nas fazendas e pequenas mercearias e passaram a comprar a maior parte de seus alimentos em grandes mercearias. Na época, os fabricantes começaram a usar códigos especiais que diziam aos vendedores quando deveriam trocar o estoque. Como seria de esperar, as pessoas decifraram os códigos e lançaram um pequeno livro, chamado “Blind Dates: como quebrar os códigos dos alimentos que você compra”. No Brasil, desde o início dos anos 80, há uma lei vigente que exige das indústrias de alimentos que estampem, de forma visível nas embalagens, informações fundamentais do produto, como datas de fabricação, validade, peso e lote.

Os códigos foram descobertos e pessoas começaram a pedir junto da embalagem, algo comprovando que aquele alimento era fresco. Com isso, mercados e fornecedores de alimentos começaram a incluir a data de validade em seus produtos. Conforme o tempo passava, vender assim tornou-se comum, mas não de forma consistente.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, é responsável pelos rótulos, por isso temos um certo padrão: os produtos devem apresentar pelo menos o dia e o mês quando o prazo de validade for inferior a três meses; o mês e o ano quando o produto tiver prazo de validade superior a três meses. Se o mês de vencimento for dezembro, basta indicar o ano.

Como são reguladas as datas
As datas de vencimento são estipuladas a partir de testes feitos para estudar qual a resistência do alimento em diferentes lugares, diferentes temperaturas, etc. Estes testes são, em sua maioria, uma maneira também de identificar os nutrientes e ingredientes presentes no alimento.
Segundo o presidente do Instituto de Tecnólogos de Alimentos em Chicago, John Ruff, as próprias empresas olham para o marcador da validade dos produtos americanos (contendo notas para os alimentos, em números que abaixam conforme os mesmos envelhecem) e decidem sozinhas o tempo que julgam necessário para manter a reputação de seus produtos.
“Se o produto foi concebido, vamos dizer, para ser um 7 quando fresco, você pode decidir que quando ele estiver em 6,2 já chegou ao ponto em que você não quer que esteja no mercado mais”, diz ele. “Se este produto está em 6, a maioria das pessoas ainda acha razoavelmente bom? Com certeza. Porém, as empresas querem que as pessoas provem seus produtos da melhor forma possível, porque é assim que eles mantêm os seus negócios e as suas quotas de mercado”, relatou por fim.

É impossível descobrir exatamente quando o alimento estragará?
Sabe-se que existem 2 tipos de pessoas: aquelas que jogam fora o produto quando ele está beirando a validade e aquelas que se arriscam, mesmo depois da data estipulada.
Não se sabe ao certo há quanto tempo o produto está na prateleira do mercado, ou no caminhão de carga, ou dentro de sua própria casa ou carro. Não há nenhum aviso ou linha de tempo para garantir que sua comida esteja livre de bactérias que podem deixá-lo doente. O crescimento bacteriano depende do tempo e da temperatura, de modo que o manejo adequado dos alimentos é mais importante do que a data de validade. Todavia, não se pode ter certeza de que os alimentos vencidos realmente nos adoeçam, às vezes, o que pode ter sido alterado foi apenas textura, cheiro ou sabor.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Veneno de aranha brasileira causa ereção de até 4 horas

Um estudo publicado no Journal of Sexual Medicine por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Georgia afirma que o veneno de uma aranha brasileira pode ser uma alternativa para a impotência sexual masculina. Segundo informações do jornal britânico Daily Mail, o veneno da Armadeira, uma das aranhas mais agressivas do mundo, pode causar uma ereção de até quatro horas.
Os pesquisadores aplicaram uma substância presente no veneno, a toxina PnTx2-6, em ratos hipertensos e com disfunção sexual. O resultado foi a normalização das ereções, ou seja, acabou com a disfunção erétil dos animais.No entanto, a picada da aranha não é recomendada fora do ambiente de análise.
 De acordo com especialistas, além do priapismo, efeito que faz o pênis fica ereto continuamente, a picada também provoca dor intensa, taquicardia, perda do controle muscular, dificuldade respiratória e estado de choque – que podem ser fatais se não houver socorro médico.

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Japão vai distribuir ¥15 mil para 22 milhões de pessoas de baixa renda




Tóquio - O governo japonês endureceu a ideia de conceder uma ajuda única de ¥15 mil para todas as pessoas de baixa renda no país, com a intenção de aumentar os gastos e aquecer a economia, informou o jornal Asahi nesta sexta-feira (29).

Pessoas de baixa renda são aquelas que estão isentas do imposto residencial (juuminzei / 住民税), totalizando cerca de 22 milhões de japoneses e estrangeiros residentes no país. Ou seja, quem recebe o carnê de pagamento do imposto residencial não terá direito à ajuda de ¥15 mil.

A distribuição de dinheiro deverá ocorrer no verão de 2017. O governo pretende aprovar um orçamento extra de ¥370 bilhões para efetivar o plano de ajuda a ser definido na próxima terça-feira, juntamente com um pacote de estímulo econômico de ¥28 trilhões.

Medidas de ajuda para quem ganha pouco já foram criadas pelo governo desde 2014, quando o imposto sobre consumo (shouhizei) subiu de 5 para 8 por cento. Este ano, a ajuda para pessoas de baixa renda será de ¥6 mil, segundo o jornal Asahi.

Foto: iStockphoto

Casco para plataforma da Techint chegou à Pontal do Paraná nesta semana

capa- plataforma
A construção de plataformas de exploração de petróleo do pré-sal para a Petrobras fez a cidade de Pontal do Paraná ter a segunda maior geração de empregos do Brasil em 2015. A encomenda da estatal fez o consórcio responsável pelo cais de Pontal retomar os mais de três mil empregos perdidos depois da crise nas empresas de Eike Batista que afetou a petroleira OSX. Com um resultado positivo – entre admitidos e demitidos – de 2.274 vagas, ficou atrás apenas de Canaã dos Carajás, no Pará, com 2.801 vagas. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que o município teve no ano passado aumento de 288% no saldo de vagas em relação a 2014. Neste ano, já foram 165 novas vagas em janeiro. Um consórcio formado pela empresa italiana Techint junto com a frencesa Technip está aplicando aproximadamente 1 bilhão de reais na construção de módulos para exploração de petróleo em alto mar para a Petrobras. A construção de dois novos terminais portuários deve manter o ritmo nos próximos meses. Somente o Porto de Pontal, que será construído pelo Grupo JCR, vai absorver investimentos de R$ 1,5 bilhão e deverá gerar mais de mil empregos na construção do terminal, que começa em meados do ano. De acordo com a economista do Observatório do Trabalho da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Suelen Glinski Rodrigues dos Santos, o aumento das vagas ajudou a desenvolver também outros municípios do Litoral.
Desde o início do atual projeto, em maio de 2013, a Techint contratou 3.770 pessoas em Pontal do Paraná. Pelo menos 70% desse grupo são profissionais do próprio município.5.1- navio techint plataforma (1)Leia mais fonte:http://www.blogdaluciane.com.br/2016/07/casco-para-plataforma-da-techint-chegou-a-pontal-do-parana-nesta-semana/

Voce sabia que pode ter um certo numero de pelos de rato, no molho de tomate?




Voce sabia que podem ter um certo numero de pelos de rato, no molho de tomate?
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a venda e distribuição em todo o país de quatro lotes de extrato de tomate das marcas Amorita, Aro, Elefante e Predilecta e de um lote de molho de tomate tradicional da marca Pomarola após um laudo detectar pelo de roedor acima do limite máximo de tolerância pela legislação vigente.
Como assim,limite?

Outros exemplos de produtos que também permitem, até um limite, a presença de “matérias estranhas”:
Geleias de frutas: 25 fragmentos de insetos para cada 100 gramas
Café torrado e moído: 60 fragmentos de insetos para cada 25 gramas
Chá de camomila: cinco insetos inteiros mortos para cada 25 gramas
Canela em pó: um fragmento de pelo de roedor para cada 50 gramas
Chocolate e achocolatados: um fragmento de pelo de roedor para cada 100 gramas
Orégano: 20 fragmentos em 10 gramas
No caso de insetos, não vale moscas, baratas ou formigas, por exemplo. Anvisa considera que estes trazem riscos à saúde.
A norma completa está neste link: RDC 14/2014

Mistério: Moradores relatam tremor de terra em Matinhos e Pontal do Paraná


Moradores de diversos balneários do litoral paranaense usaram as redes sociais para questionar os motivos de um possível tremor de terra que foi sentido pela população na tarde desta terça-feira (26). Os populares disseram ter ouvido uma explosão seguido dos tremores que foram sentidos numa faixa que vai de Caiobá, em Matinhos, ao balneário Ipanema em Pontal do Paraná por volta das 17h00.
O Corpo de Bombeiros foi contactado mas não soube informar o que teria motivado o abalo. Os moradores chegaram a deduzir que a situação foi causada por uma mineradora na região, porém, por conta do raio em que foi sentido os tremores, a hipótese de essa ter sido a motivação é baixa e a ocorrência ficou como um mistério.


O SIMEPAR – Instituto Meteorológico do Paraná – Também não soube apurar a motivação pelo abalo sísmico. Enquanto isso, as discussões seguem acaloradas nas redes sociais para entender o que motivou os barulhos e os tremores de terra no litoral do estado.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Bíblia prega pacifismo e desarmamento?

Se fosse contrário à vontade de Deus um crente ter uma arma para sua defesa, por que o Filho de Deus ordenou a aquisição de espadas e não mandou Pedro jogar fora a sua?

No segundo dia do ano, duas notícias no Portal G1 chamaram a atenção. Numa delas, “Carro passa atirando e mata 4 em bar em SP”. No meio da manhã, parecem ter descoberto que a culpa não era do carro: havia alguém dentro dele puxando o gatilho, e o título foi alterado para “Ataque a tiros em bar deixa 4 mortos em Guarulhos, na Grande SP”.
Em outra manchete, um fato que causou ainda mais perplexidade do que o ataque do carro que atirava sozinho: “Policial militar é preso após atirar e matar homem que invadiu sua casa”. Dessa vez, o título está correto, a narração dos fatos é que parece confusa. Mas, se tudo correu como se conta, o que aconteceu com o direito à legítima defesa no Brasil?
Estamos num país com quase 60.000 homicídios anuais, no qual a grande mídia e o governo são flagrantemente a favor de que se desarme o cidadão de bem, mesmo contra a opinião majoritária dos brasileiros.

Qual a opinião dos cristãos?

Muitos cristãos, especialmente evangélicos, têm endossado essa postura pacifista e anti-armas alegando bom-senso ou razões de fé. Quem não lembra de Magno Malta e Silas Malafaia demonizando a flexibilização do estatuto do desarmamento, às vésperas da votação na Câmara?
De modo geral, não é difícil encontrar crentes e pastores se opondo à liberdade de portar armas e maculando aqueles que desejam armar-se para defesa da vida, patrimônio ou mesmo para lazer.
Eles advogam que ter uma arma de fogo é contra a vontade de Deus, é idolatria, falta de fé, e algo que Deus proíbe, pois armas só serviriam para matar… E afirmam que tais argumentos estão em acordo com o que a Bíblia ensina.
Exemplo disso foi o post que me chegou de um desses pastores, que usava os textos de João 18.1-13, Salmo 127.1, Romanos 12.19 e Tiago 1.20 para provar o que dizia, escrevendo:
“Vejo pastores, teólogos e deputados pessoas renomadas que sobem aos púlpitos das igrejas para prega [sic] o amor e o perdão divino, mas nas rede [sic] sociais se declaram abertamente e como discípulos e até apóstolos de Jesus, porém na primeira oportunidade que tivessem sacaria [sic] uma arma e atiraria na orelha de Malco alegando legítima defesa. A Bíblia ensina o contrário a isso entenda. Fico com a Palavra de Deus a realizar os desejos do meu coração”.
Por trás de tantos erros de ortografia e concordância, estão os vários outros erros de interpretação que surgem quando se tenta fazer a Bíblia ensinar pacifismo e desarmamento:
1.     Ele não considera o que a Escritura fala sobre legítima defesa:

“Se um ladrão for achado arrombando uma casa e, sendo ferido, morrer, quem o feriu não será culpado do sangue. Se, porém, já havia sol quando tal se deu, quem o feriu será culpado do sangue; neste caso, o ladrão fará restituição total” (Êxodo 22.2-3).


2.     Ele confunde legítima defesa com vingança:
A vingança é pecado e pertence a Deus. A legítima defesa não é pecado, mas é um direito. Dependendo da situação, pode se tornar um dever. Pois, Deus ama a vida e odeia o sanguinário (Salmo 5.6)
3.     Ele provavelmente não estudou João 18.1-13 seriamente:
O que Jesus reprovou foi ter uma espada, ou, a tentativa de Pedro usar a espada para impedir a prisão do Senhor? Essa prisão não devia ser impedida para que se cumprisse a Escritura para a nossa salvação. E o Senhor Jesus não precisava de um espada humana para ser livrado da morte, pois, ele tinha poder para se livrar e destruir toda a terra (Mt 26.53-54)! Não dá para ver no texto que a ordem de Jesus não foi “jogue a espada fora”, mas “guarde a espada” (Jo 18.11)? A reprovação de Jesus foi contra a tentativa de Pedro em cortar a orelha de Malco, para impedir a prisão do Filho de Deus.

4.     Ele desconsidera que Pedro usou uma das espadas que o Senhor Jesus ordenou que os discípulos comprassem (Lc 22.36-38):
E o malfeito de Pedro não estava em ter uma espada, mas fazer mau uso dela. E na Providência, esse mau uso fazia parte do cumprimento da profecia para a condenação do Senhor em nosso favor (Lc 22.37,38). Se fosse contrário à vontade de Deus um crente ter uma arma para sua defesa, por que o Filho de Deus ordenou a aquisição de espadas e não mandou Pedro jogar fora a sua? Por que a Escritura concede o direito a legítima defesa e proibiria os meios eficazes para essa defesa?

5.     Ele não entende que armas de fogo não são feitas apenas para assassinar:
Elas também servem para nos guardar de homens perversos. Não é isto que a experiência bíblica nos mostra? O que fez Mordecai e os judeus para resistir ao malvado estadista Hamã? Os crentes se organizaram em defesa armada para se proteger do genocídio (Ester 9.1-16). E a atitude não pacifista deles resultou em salvação. A ação não foi contra a vontade de Deus, mas, para a preservação da vida da igreja ali naquela parte do Império persa.

6.     Ele não entende que não se proteger é tentar ao Senhor:
O Senhor Deus ordenou ter exércitos armados para a defesa do povo e não proibiu seus filhos de terem armas. O Senhor ordenou murar Jerusalém. O Senhor, no Salmo 127, condena o ter sentinelas ou, na verdade, o trabalho que deposita toda confiança no homem? Ter uma arma de fogo não é idolatria e nem falta de fé no poder do Senhor. Assim como não é idolatria, não é falta de fé usar o cinto de segurança quando dirigimos nosso carro, ou termos cadeados e grades em nossas casas. A nossa experiência de vida também comprova que armas de fogo são uma bênção. Os vigilantes nas lojas e bancos usam armas para quê? Para fazer mal ou para nos proteger dos maus? O artigo feito pelo pastor pacifista faz a Escritura entrar em contradição e não respeita o contexto da passagem de João. E é contra o bom senso de nossa experiência humana. Não tentarás o Senhor teu Deus.

7.     Ele não enxerga que a Bíblia não advoga o pacifismo:
É bom tomarmos muito cuidado para não usarmos a Bíblia como pretexto para pacifismo. Pacifismo não é a pregação da paz. Davi era um homem pacífico, mas era um guerreiro usado por Deus. O pacifismo não tem respaldo na verdade de Deus. E é reprovável usar a Escritura para promover pacifismo e macular aqueles que defendem a liberdade de, quem quiser, crente ou descrente, ter e portar uma arma de fogo como instrumento de defesa (ou lazer).

8.     Ele não respeita a liberdade alheia:
Se alguém não quer ter uma arma de fogo: assim o faça. Mas, se um crente ou descrente deseja ter: assim o faça. Nesse caso, aquele que não quer ter, não condene quem quer ter. Pois, condenar o ter ou o uso de arma de fogo por crentes é impor uma regra humana como sendo a Palavra de Deus.
Graças a Deus, sua Palavra é a Escritura Sagrada, e não as postagens de pastores pacifistas e desarmamentistas. A Escritura é a espada do Espírito, não uma arma a serviço do pacifismo e do desarmamento do cidadão de bem sob pretexto de piedade.


Adriano Gama
 é pastor da Igreja Reformada de Colombo, no Paraná.