segunda-feira, 1 de abril de 2013

Apenas dois soldados do grupo que matou Bin Laden estão vivos




RIO - Há quase dois anos da morte de Osama bin Laden, apenas dois dos 25 membros dos Navy Seals que acabaram com a vida do maior inimigo dos Estados Unidos permanecem vivos.
O soldado americano Brett D. Shadle, morto na semana passada em um exercício de paraquedismo, foi o último a integrar a lista que poderia ser chamada de “maldição” de Bin Laden, de acordo com informações do jornal italiano “Corriere della Sera”.
 
A “maldição” teria começado três meses depois da operação “Geronimo” (condinome de Osama bin Laden para os americanos) que levou à morte do terrorista. Em agosto de 2011, um acidente de um helicóptero da OTAN durante uma operação no Afeganistão matou 38 militares, sendo que 22 faziam parte do grupo que invadiu a casa de Bin Laden em Abbottabad, no Norte do Paquistão.
 
Segundo informou o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, os talibãs asseguraram ter disparado contra o helicóptero, onde voavam 31 soldados americanos e sete afegãos. O governo americano, no entanto, nunca confirmou nem desmentiu que o acidente provocou a morte de quase toda a equipe.
 
A situação para o soldado que teria atirado em Bin Laden também não está favorável. No mês passado, ele revelou à revista “Esquire”, dos Estados Unidos, que está com problemas financeiros. Sem emprego, o ex-militar não conta com pensão e nem plano de saúde do governo americano.
 
Dois anos após a operação, a morte de Bin Laden continua cheia de incógnitas e suposições. A operação “Geronimo” começou na noite de 2 de maio. Os homens responsáveis pela segurança do terrorista não puderam reagir ao ataque dos 25 soldados americanos, que não mataram apenas Bin Laden, mas um de seus filhos, dois homens e uma mulher.
 
Fonte: O Globo

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