quinta-feira, 23 de maio de 2013

Gilmar Mendes: Lula é a central de divulgação de boatos


Ministro do STF afirma ter sido pressionado por Lula para adiar julgamento do mensalão Foto: Nelson Jr. / Agência Brasil
Ministro do STF afirma ter sido pressionado por Lula para adiar julgamento do mensalão
Foto: Nelson Jr. / Agência Brasil
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a se defender nesta terça-feira do que considera um ataque promovido por "bandidos e gângsters" que estariam tentando atrapalhar o julgamento do mensalão. Segundo Mendes, o ex-presidente Lula estaria servindo de "central de divulgação" de boatos contra ele.

"Ele recebeu esse tipo de informação. Era gente que o subsidiou com esse tipo de informação e ele acreditou nela", afirmou o ministro.
Questionado se Lula seria responsável por disseminar a história de que teria viajado a Berlim com o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) custeado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, Mendes foi ainda mais enfático. "As notícias que me chegaram é que sim. Ele era a central de divulgação disso", acusou.
O ministro entregou aos jornalistas uma pasta com documentos e extratos de cartão de crédito que acusam as despesas sobre a viagem à Granada, na Espanha, em abril do ano passado. Segundo Gilmar Mendes, ele foi participar da inauguração do Centro de Investigação de Direito Constitucional da universidade local e aproveitou para encontrar Demóstenes em Berlim.
De acordo com os documentos, a primeira parte da viagem, até Granada, foi custeada pelo Supremo. Os papéis advertem que o voo de retorno partindo de Berlim foi alterado por conveniência do ministro Gilmar Mendes. No total, as passagens custaram R$ 16.110,61.
A hospedagem entre os dias 12 e 16 de abril foi paga pela Corte, no valor de US$ 2.425. Entre os dias 19 e 24 de abril, o ministro bancou sua própria estadia em Berlim, no valor de R$ 3.714,20, parcelado em três prestações. No entanto, Mendes não explicou como viajou de Granada para Berlim.
"Vamos parar com fofoca? A gente está lidando com gângsters, com bandidos que ficam plantando essas informações. Desde 1979 eu viajo à Alemanha. Sempre vou. Eu tenho uma filha que mora lá, eu dou aula lá. Sou professor de Granada. A passagem é tirada pelo Supremo. Eu preciso de alguém pagando minha passagem, minha gente? Eu não preciso ficar me apropriando de dinheiro de fundo sindical nem de dinheiro de empresa", defendeu-se.
Na avaliação do ministro do Supremo, a tentativa de desmoralizar sua relação com Demóstenes tinha como objetivo atrapalhar o julgamento do mensalão. "O objetivo era melar o julgamento, dizer que o Judiciário estava envolvido numa rede de corrupção. Tentaram fazer isso com o Gurgel e estão tentando fazer isso agora comigo", avaliou Mendes.
Avião
Ainda sobre os boatos de que Cachoeira teria custeado sua viagem, Gilmar Mendes advertiu que lembra de apenas duas ocasiões em que viajou em avião fretado ao convite do senador Demóstenes Torres. As duas foram para Goiânia.
Na primeira, em 2010, foi para um jantar acompanhado do também ministro do STF Dias Toffoli e do ex-ministro Nelson Jobim. A segunda viagem, em 2011, foi para participar como paraninfo de uma formatura de bacharéis em Direito. Desta vez, estava acompanhado pela ministra Fátima Nancy, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também por Toffoli.
Segundo o ministro, as viagens foram feitas em aviões da empresa Voar, de táxi aéreo, e que teriam sido cedidos pelo senador. Mendes, no entanto, não soube dizer quem teria custeado o aluguel das aeronaves.
"Se eu pegar uma carona com ele, caso ele tivesse um avião, teria algo de anormal? Eu fui duas vezes a Goiânia a convite dele. Tudo combinado, tudo divulgado. Tem lá anotado qual foi o avião, da empresa Voar. Isso é público, não estou escondendo nada. Vamos dizer que eu tivesse pego um avião que ele tivesse oferecido? Eu tinha algum envolvimento com eventual malfeito dele?", reagiu nervoso.
Carlinhos Cachoeira 
Acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, foi preso na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em 29 de fevereiro de 2012, oito anos após a divulgação de um vídeo em que Waldomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, lhe pedia propina. O escândalo culminou na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos e na revelação do suposto esquema de pagamento de parlamentares que ficou conhecido como mensalão.
Escutas telefônicas realizadas durante a investigação da PF apontaram contatos entre Cachoeira e o senador democrata Demóstenes Torres (GO). Ele reagiu dizendo que a violação do seu sigilo telefônico não havia obedecido a critérios legais.
Nos dias seguintes, reportagens dos jornais Folha de S.Paulo e O Globo afirmaram, respectivamente, que o grupo de Cachoeira forneceu telefones antigrampos para políticos, entre eles Demóstenes, e que o senador pediu ao empresário que lhe emprestasse R$ 3 mil em despesas com táxi-aéreo. Na conversa, o democrata ainda vazou informações sobre reuniões reservadas que manteve com representantes dos três Poderes.
Pressionado, Demóstenes pediu afastamento da liderança do DEM no Senado em 27 de março. No dia seguinte, o Psol representou contra o parlamentar no Conselho de Ética e, um dia depois, em 29 de março, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski autorizou a quebra de seu sigilo bancário.
O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), anunciou em 2 de abril que o partido havia decidido abrir um processo que poderia resultar na expulsão de Demóstenes, que, no dia seguinte, pediu a desfiliação da legenda, encerrando a investigação interna. Mas as denúncias só aumentaram e começaram a atingir outros políticos, agentes públicos e empresas.
Após a publicação de suspeitas de que a construtora Delta, maior recebedora de recursos do governo federal nos últimos três anos, faça parte do esquema de Cachoeira, a empresa anunciou a demissão de um funcionário e uma auditoria. O vazamento das conversas apontam encontros de Cachoeira também com os governadores Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, e Marconi Perillo (PSDB), de Goiás. Em 19 de abril, o Congresso criou a CPI mista do Cachoeira.

Falsa corrente prometendo evitar alterações na privacidade dos usuários se espalha dentro do Facebook

Esquema tenta prejudicar experiência dos usuários na rede social, criando pânico e desconfiança entre os menos informados.

Você provavelmente já deve ter encontrado alguma postagem de um amigo no Facebook (ou tenha também compartilhado) um “aviso” indicando que haverá uma mudança nas definições de privacidade do Facebook, com a promessa de uma solução para quem desejar se manter longe dos curiosos.
Esse tipo de corrente já não é novidade no Brasil. Esta mensagem começou a circular em inglês, e já, há algumas semanas, se difunde em português pela rede social de Mark Zuckerberg. A mensagem diz o seguinte:
"Informo a todos os meus amigos de que dentro de alguns dias fecharei as portas a todos. Atualização de status – Nome do usuário - os que não fizerem o que aqui peço. O Facebook mudou as suas configurações de privacidade mais uma vez! Devido ao "gráfico app" novo, qualquer um no Facebook (incluindo em outros países) poderão ver as tuas imagens, Curtidas e Comentários. Agradeço aos que procederem conforme indico e me comunicarem. Terei que excluir os que não evitarem que a minha informação seja acessível ao público. Eu posto fotos de família a que não quero que estranhos tenham acesso! Isso pode acontecer quando os amigos clicam em "Curtir" ou "Comentar" .... automaticamente, os teus amigos iriam ver os nossos posts, também. Infelizmente, não podemos alterar essa configuração por nós mesmos, porque o Facebook foi configurado desta forma".
"Como atender ao meu pedido? Por favor coloque o mouse sobre o meu nome acima (não clique). Será exibida uma janela. Agora, move o mouse em "Amigos" (também sem clicar), depois para baixo para "configurações", clica aí e aparecerá uma lista. Remove a seleção em "Eventos Cotidianos e" Comentários e opções Curtir ". Ao fazeres isso, a minha atividade que quero preservar só entre os meus amigos e familiares já não se torna pública. Agora, copia e cola isto no teu mural. Assim que seu amigo ver esta mensagem postada na sua página, fará o mesmo. Estou fazendo o mesmo por cada um de meus amigos para também protegê-los de "curiosos". Muito fácil de fazer. Obrigado".
A mensagem não é verdadeira, e o Facebook jamais utiliza postagens dentro da rede social como recurso para escolha sobre a privacidade dos usuários. A intenção com este esquema é apenas prejudicar a experiência dos usuários da rede social, criando pânico e desconfiança entre os menos informados. Divulgue estas informações para que seus amigos não compartilhem deste falso boato
AnonymousBrasil

Homem morre depois de cair de ambulância


Homem estava dentro da ambulância transitando na BR-040.
Homem estava dentro da ambulância transitando na BR-040. - Foto: Polícia Civil/Divulgação/G1
Um idoso de 81 anos morreu nesta quarta-feira (22) depois de cair de uma ambulância em movimento na BR-040, próximo a Três Marias, região Central de Minas Gerais. O homem, que tinha Alzheimer, era transportado pelo veículo da Prefeitura para Belo Horizonte, onde iria passar por exames. Segundo informações da Secretaria de Saúde de João Pinheiro, onde ele morava, a família recebeu apoio durante o translado e liberação do corpo.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, a ambulância levava o idoso para outra cidade quando a porta do veículo abriu e ele caiu na pista. A nora da vítima estava na parte da frente do veículo, mas ela e o motorista não perceberam o incidente. Quando sentiram a falta da vítima, voltaram dez quilômetros e encontraram o homem atropelado e morto. A suspeita é de que ele tenha sido atingido por uma carreta, já que parte do corpo estava esmagada.
A secretária de Saúde de João Pinheiro, Graciele Gomes da Silva, esteve com a família da vítima e disse que a nora do idoso dormia quando ele abriu a porta da ambulância em movimento. “Suspeitamos que ele tenha levantado e subido na maca, pois tem marcas dos pés dele no lençol. Em seguida, ele deve ter aberto a porta e caído ou pulado. Vamos apurar o que aconteceu”, disse.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Cuiabá abre seleção para contratação de 297 profissionais de Educação


A Prefeitura de Cuiabá abriu nesta quarta-feira (22) edital de processo seletivo simplificado para a contratação temporária de profissionais para a rede municipal de ensino. Serão ofertadas 297 vagas para o ensino médio e 36 para o superior, além de cadastro de reserva para ambos os níveis.

Os contratados vão preencher as vagas nas unidades de ensino existentes e também naquelas que forem inauguradas este ano em Cuiabá.

As inscrições serão realizadas no período de 4 a 7 de junho, das 9h às 17h. Para os cargos de nível médio as inscrições serão feitas na sede da Secretaria Municipal de Educação, localizada na Rua Domingos Ferreira, n° 292, bairro bandeirantes. Para o nível superior, as inscrições devem ser feitas no auditório da Escola Estadual Nilo Póvoas, prédio em frente à Secretaria.

O salário para os cargos do ensino médio é de R$ 690,02, mais ajuda de vale transporte e o do nível superior é de R$ 2.053,19. A jornada de trabalho para todos os cargos será de 30 horas semanais.
Os cargos do ensino médio são para Auxiliar em Desenvolvimento Infantil (ADI); Vigilante; auxiliar de Serviços Gerais; motorista; Técnico em Administração Escolar (TAE); Técnico em Multimeios Didáticos (TMD). Para o ensino superior são de engenheiro civil, sanitarista, eletricista, e de segurança do trabalho; arquiteto; tecnólogo em edificações; assistente jurídico; nutricionista; gastrônomo; fonoaudiólogo; psicólogo; assessoramento superior pedagógico; análise de suporte e infraestrutura de TI; administrador; e gestor financeiro. (Ascom Cuiabá) 

Professores da rede muncipal aguardam a publicação de decisão juducial para voltar ao trabalho


 A presidente do sindicato, Sidinei Cardoso, disse, ao Só Notícias, que provavelmente a paralisação não será encerrada amanhã, pois vão esperar a publicação da decisão da desembargadora Maria Helena Póvoas, que determinou que a categoria retorne ao trabalho em 72 horas.
"Vamos aguardar a publicação, pois só após ela que começa a contas a 72 horas para voltarmos", disse. Ela também explicou que na reunião de amanhã serão feitos esclarecimentos da decisão da desembargadora e que "os profissionais da Educação que vão decidir".
Sidinei também disse que o sindicato está aberto as negocições com o prefeito. Conforme Só Notícias já informou, caso a decisão não seja cumprida, multa diária de R$ 20 mil podem ser aplicados ao sindicato. Os profissionais estão paralisados há 29 dias e se concentram em frente a prefeitura.

Sinop: concluída sindicância e criança que levou 30 mordidas passará por cirurgia



Fonte: Só Notícias
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A sindicância para esclarecer as circunstâncias da agressão a uma criança, de 1 ano e 4 meses, no mês passado, na creche Municipal Neusa Nadir Graf, no bairro Boa Esperança, foi concluída. O relatório com todos os fatos foi encaminhado ao recursos humanos da prefeitura. Esta semana, as informações deverão ser disponibilizadas para o setor jurídico, que terá 15 dias para decidir sobre as providências que serão tomadas. O teor do documento não foi divulgado, não sendo confirmado se foi feita recomendação de punição para a professora que cuidava das crianças
O garotinho foi agredido, com cerca de 30 mordidas, enquanto a professora diz ter ido ao banheiro e se ausentado da sala, por aproximadamente cinco minutos. O menino ficou ferido nas pernas, costas, braços, rosto e principalmente nas orelhas. A mãe informou, ao Só Notícias, que o menino terá que passar por uma cirurgia na orelha, em função da gravidade dos ferimentos e danos sofridos na cartilagem. A data ainda não foi definida. O menino também está passando por avaliação psicológica.

De acordo com a versão da creche, outro aluno da mesma idade teria cometido a agressão. Após as agressões o menino foi encaminhado ao Pronto Atendimento e passou por exames. O caso também foi registrado na delegacia. Não foi informado se o inquérito já foi concluído.

A Comissão de Sindicância foi formada pelos servidores Marineide Oliveira Marques, Sara Cristina Priego dos Reis e Dileia Elcimar de Souza.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Maggi não vota em projeto de sua autoria, fica 'bravo' e fala em manobra



Josão Cruz/Agência Senado
Maggi classificou a votação como manobra e protestou na tribuna do Senado Federal
Após ficar de fora da votação de um substitutivo em seu projeto de lei que cria instrumentos objetivos para que o Poder Público exija das empresas terceirizadas com as quais mantém contratos, o cumprimento de obrigações trabalhistas, o senador mato-grossense Blairo Maggi (PR) classificou o ato como uma manobra e protestou contra a votação levantando polêmica no Senado. “Quero lamentar, senhor presidente, que não tenham me aguardado para votar o PLS de minha autoria. A gente sabe que o colega está na outra sala trabalhando, ou seja, o senhor poderia muito bem ter esperado cinco minutos para que eu pudesse também votar”, disse o republicano.
O desabafo na tribuna do Senado Federal, foi na verdade, um protesto de Maggi contra a forma como o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Lindbergh Farias (PT-RJ), conduziu a votação do substitutivo de autoria do Roberto Requião (PMDB-PR). O projeto em questão é o PLS 254/2012 que foi aprovado recebendo apenas 4 votos contrários e seguiu para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas Blairo Maggi assegurou que tentará corrigir o PLS nas próximas comissões por onde irá tramitar a matéria. Contrariado, ele disse que o senador Requião e os demais colegas de Senado que votaram favoravelmente à proposta “estavam equivocados”.
A proposta original de Maggi exigia das empresas terceirizadas prestadoras de serviços a órgãos públicos uma garantia, por meio de seguro ou fiança bancária correspondente a um mês de obrigações trabalhistas. Além disso, incluía outras exigências, como a apresentação mensal dos comprovantes de quitação das obrigações. Segundo Maggi, a lei visa coibir eventuais omissões da empresa no cumprimento de compromissos trabalhistas. Por outro lado, o substitutivo do senador Requião inverte essa lógica quando transfere para o contratante, no caso a administração pública, a responsabilidade pelos pagamentos da folha de remuneração; guia de recolhimento da previdência social; FGTS; constituição de conta garantia e o lucro da contratada e custos não inseridos nos itens anteriores.
As mudanças feitas por Requião tiveram o apoio do senador Pedro Taques (PDT-MT), mas foram contestadas pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE) que disse que, na proposta original de Blairo Maggi, ‘a garantia é subsidiária, ou seja, a responsabilidade é da empresa contratada em qualquer hipótese, enquanto que na redação dada por Requião a responsabilidade é do contratante‘. Maggi justificou sua ausência no plenário no momento da votação afirmando que naquele momento encerrava a reunião da Comissão de Meio Ambiente, defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle (CMA) e por isso chegou depois da votação do seu projeto.
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