Fonte: Sociedade Rural Brasileira
A Sociedade Rural Brasileira (SRB) discorda da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que critica a proposta de mudança do Código Florestal. Mais uma vez a Rural vem a público ratificar que o agro propõe a revisão do Código Florestal, com o objetivo de proteger áreas legalmente estabelecidas e não com o intuito de desmatar para produzir.
Reiteradamente o setor rural assinala, com base em números oficiais do Ministério da Agricultura, que a produção agropecuária brasileira cresce em produtividade. Para se ter ideia, de 1975 a 2009, a produtividade registrou um crescimento médio anual de 3,57%. Ao longo deste período, a área de lavouras e pastagens passou de 209 milhões para 219 milhões de hectares.
Entretanto, a produção de grãos aumentou 240%, enquanto a área foi expandida em 44%. Da mesma maneira, a produção de carne bovina por hectare de pastagem aumentou de 10,8 para 42,3 quilos por hectare. A produção total de carne passou de 2,7 milhões para 19,5 milhões de toneladas, ou seja, aumentou sete vezes.
Atualizar o Código Florestal justifica-se pelo fato que milhares de produções centenárias estavam na ilegalidade jurídica e precisavam ser regularizadas. As inúmeras modificações na legislação fizeram com que um produtor que no dia anterior tinha a salvaguarda da lei para agropecuária, no dia seguinte foi literalmente e de modo injusto jogado no rol dos criminosos.
Foi com base neste raciocínio, que a Rural ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) no Supremo Tribunal Federal (STF). A iniciativa tem como proposta proteger o produtor que agiu sempre de acordo com a legislação ambiental vigente, sem impor a esse produtor obrigações retroativas sobre ações que não podem ser consideradas ilegais por terem acontecido dentro do que determinava a lei.
Dessa forma, o relatório apresentado pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP), relator do novo Código Florestal, tem muito mérito. Foi democrático, corajoso e contou com amparo técnico. A comissão especial da Câmara dos Deputados realizou mais de 65 audiências públicas por todo o País. Nos encontros, o relator ouviu as partes interessadas no assunto e colheu informações e sugestões. Não é um texto definitivo, nem se propunha a ser, e assertivamente já proíbe novos desmatamentos. Cabe agora ao Congresso Nacional, único fórum legítimo para dirimir esta questão, decidir.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Mais um pouco de historia de Aripuanã
GABRIEL NOVIS NEVES
O início
Localizada no marco zero da rodovia Cuiabá-Santarem, na zona de transição entre o cerrado e a maior concentração de florestas tropicais do mundo, nasce a Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente, os programas de pesquisa aplicada (Projeto Aripuanã) se estendem ao longo de mais de 1.000 km, na rota percorrida no inicio do século pela Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas e na região explorada pela expedição Roosevelt-Rondon (1913-14).
Pouca coisa, aliás, mudou na região, onde a lembrança do grande explorador pacifista ainda é vívida e palpável no relato dos índios, dos seringueiros, dos garimpeiros, nas construções toscas, nos postes telegráficos e nos mangueirais que ele plantou no sertão.
Os agentes maláricos são uma presença ameaçadora. Diante de grandes espaços insalubres e da importação crescente de doenças de outras regiões, trazidas pela mão-de-obra migratória, a área de conhecimento biomédico da UFMT será desenvolvida a partir da implantação de um centro de pesquisas de doenças de massa e de doenças ambientais. Eis as metas operacionais do centro, planejadas pelo consultor científico da Universidade, Dr. Noel Nutels.
Estimular vocações à prática da medicina no interior e apoiar permanente e dinamicamente o trabalho diário dos profissionais formados na área será, ainda, a função maior deste centro, em fase de projetamento.
Passados os anos, continua a preocupar estadistas, ecólogos, agrônomos, médicos, sanitaristas, sociólogos, geólogos, economistas, antropólogos, engenheiros e arquitetos –– a mesma idéia da necessidade de um mecanismo capaz de coordenar o esforço de conhecimento desta super-região que cobre 1/20 da superfície terrestre, guardando 1/5 da água doce e 1/3 da madeira existentes no planeta.
A UFMT – a mais nova Universidade pública do Brasil reconhece a necessidade da organização de um polígono de conhecimento da Amazônia. Será constituído pela integração dos sistemas de pesquisas e ensino de todas as Universidades e centros de pesquisas localizados na área. Acredito ser a alternativa mais rápida, sólida e racional para o desenvolvimento das atividades educacionais em nível superior.
Este grande polígono de forças científicas educacionais resultaria da interligação planejada e programada das Universidades num sistema geral de complementação de atividades de pesquisa e de Ensino Superior na Amazônia. Assim, a viabilidade da existência de um mecanismo geral, armazenador e redistribuidor de informação sobre a Amazônia, com diversos terminais zonais, se precipitam concretamente no futuro previsível.
No panorama desta nação que emerge como uma nova potência internacional somente haverá lugar para uma única e poderosa Universidade da Amazônia – capaz de representar política e cientificamente o país no estabelecimento de acordos multinacionais de pesquisas e de ensino – envolvendo 9 países interessados, após 1980.
Trecho do pronunciamento do 1º Reitor da Universidade Federal de Mato Grosso, realizado em Brasília, no dia 17 de agosto de 1972, durante o I Encontro de Reitores das Universidades Públicas.
* GABRIEL NOVIS NEVES é médico e ex-reitor da UFMT
O início
Localizada no marco zero da rodovia Cuiabá-Santarem, na zona de transição entre o cerrado e a maior concentração de florestas tropicais do mundo, nasce a Universidade Federal de Mato Grosso. Atualmente, os programas de pesquisa aplicada (Projeto Aripuanã) se estendem ao longo de mais de 1.000 km, na rota percorrida no inicio do século pela Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas e na região explorada pela expedição Roosevelt-Rondon (1913-14).
Pouca coisa, aliás, mudou na região, onde a lembrança do grande explorador pacifista ainda é vívida e palpável no relato dos índios, dos seringueiros, dos garimpeiros, nas construções toscas, nos postes telegráficos e nos mangueirais que ele plantou no sertão.
Os agentes maláricos são uma presença ameaçadora. Diante de grandes espaços insalubres e da importação crescente de doenças de outras regiões, trazidas pela mão-de-obra migratória, a área de conhecimento biomédico da UFMT será desenvolvida a partir da implantação de um centro de pesquisas de doenças de massa e de doenças ambientais. Eis as metas operacionais do centro, planejadas pelo consultor científico da Universidade, Dr. Noel Nutels.
Estimular vocações à prática da medicina no interior e apoiar permanente e dinamicamente o trabalho diário dos profissionais formados na área será, ainda, a função maior deste centro, em fase de projetamento.
Passados os anos, continua a preocupar estadistas, ecólogos, agrônomos, médicos, sanitaristas, sociólogos, geólogos, economistas, antropólogos, engenheiros e arquitetos –– a mesma idéia da necessidade de um mecanismo capaz de coordenar o esforço de conhecimento desta super-região que cobre 1/20 da superfície terrestre, guardando 1/5 da água doce e 1/3 da madeira existentes no planeta.
A UFMT – a mais nova Universidade pública do Brasil reconhece a necessidade da organização de um polígono de conhecimento da Amazônia. Será constituído pela integração dos sistemas de pesquisas e ensino de todas as Universidades e centros de pesquisas localizados na área. Acredito ser a alternativa mais rápida, sólida e racional para o desenvolvimento das atividades educacionais em nível superior.
Este grande polígono de forças científicas educacionais resultaria da interligação planejada e programada das Universidades num sistema geral de complementação de atividades de pesquisa e de Ensino Superior na Amazônia. Assim, a viabilidade da existência de um mecanismo geral, armazenador e redistribuidor de informação sobre a Amazônia, com diversos terminais zonais, se precipitam concretamente no futuro previsível.
No panorama desta nação que emerge como uma nova potência internacional somente haverá lugar para uma única e poderosa Universidade da Amazônia – capaz de representar política e cientificamente o país no estabelecimento de acordos multinacionais de pesquisas e de ensino – envolvendo 9 países interessados, após 1980.
Trecho do pronunciamento do 1º Reitor da Universidade Federal de Mato Grosso, realizado em Brasília, no dia 17 de agosto de 1972, durante o I Encontro de Reitores das Universidades Públicas.
* GABRIEL NOVIS NEVES é médico e ex-reitor da UFMT
Joaninha é promessa brasileira no Night of the Jumps
Fonte guiadenoticias
O Estádio do Castelão, em Fortaleza (CE), será palco de um emocionante show de máquinas e pilotos saltando sobre duas rodas. Neste domingo (12), acontece a grande final do Night of The Jumps - Campeonato Mundial de Motocross Freestyle, evento composto pelas principais feras internacionais da modalidade, que promete levar a platéia ao delírio com as manobras radicais, mas cuidadosamente calculadas.
Entre os “gringos” com presença confirmada, destaque para o tcheco Libor Podmol, 25 anos, primeiro colocado no ranking do Night of the Jumps e que no ano passado faturou a terceira colocação. Atenção ainda para o espanhol Jose Miralles, o “El Locco”, que está na terceira posição e foi vice no ano passado. E para o vencedor da edição 2009, o francês Remi Bizouard, que chegará ao Brasil na tentativa de repetir o feito.
Mas o evento não conta apenas com competidores estrangeiros, os pilotos da casa também prometem um verdadeiro espetáculo. O tetracampeão da Copa Brasil, Gilmar “Joaninha” Flores, é o principal nome entre eles. Em 2009, o atleta natural de Sinop (MT) fez sua primeira participação no evento e surpreendeu os adversários ao alcançar o quinto lugar, sendo este o melhor resultado de um brasileiro na história da competição.
Há dois meses Joaninha passou por uma cirurgia para corrigir um problema no ombro e garante não sentir mais as dores que o incomodavam. Agora, o piloto está mais confiante para fazer determinados movimentos durante as manobras. Joaninha aproveitou os últimos dias para acertar todos os detalhes de sua apresentação em seu Centro de Treinamento e garante ao público a execução de muitos backflips, uma de suas especialidades.
A megaestrutura, que transforma o Castelão em uma verdadeira arena de shows, é composta por três rampas de ferro e três de areia, que dão asas às feras do Night of The Jumps. É a partir delas que os atletas chegam a fazer manobras a uma altura equivalente a um prédio de quatro andares. A avaliação leva em conta estilo dos saltos, nível de dificuldade da manobra, exploração do percurso e até mesmo a reação da platéia. Cerca de 20 mil pessoas devem prestigiar o evento.
Clonagem de animais é regulamentada no Senado
O senador Gilberto Goellner foi o relator do projeto de Lei aprovado hoje (8) na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, que dispõe sobre o material genético animal e a obtenção e o fornecimento de clones destinados à produção de animais domésticos de interesse zootécnico.
O Projeto (PLS 73/2007) contribuirá para o avanço das pesquisas com clonagem, não só na área de bovinos, mas também de outras espécies domésticas de interesse zootécnico como equinos, suínos, ovinos e caprinos. Também proporcionará segurança à produção comercial de animais clonados, na medida em que especifica normas para atividades de inspeção e fiscalização, para fornecedores, certificados e registros.
Segundo Goellner, “a tecnologia de clonagem de mamíferos no Brasil, em especial a de bovinos, já é dominada há mais de 10 anos, tendo a Embrapa como pioneira na área. O que estamos fazendo é apenas regulamentar os processos”, afirmou o relator.
Ainda segundo a nova Lei, os clones deverão ser controlados e identificados, durante todo o seu ciclo de vida e o órgão competente do poder público federal deverá manter um banco de dados de acesso público com informações genéticas.
O Projeto seguirá para análise das Comissões de Agricultura e Reforma Agrária, pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão de Meio Ambiente, nesta, em caráter terminativo.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Aripuanã---Estudos começam na Amazônia
Fonte diario de cuiaba
As pesquisas científicas foram importantes para a UFMT desde sua criação, ao ponto de tornar os relatos de fundação diferente das demais faculdades brasileiras.
O professor Gabriel Novis Neves, fundador da instituição e que por pouco mais de 11 anos a dirigiu, conta que no princípio a Universidade Federal de Mato Grosso abdicou do pomposo e nobre título para ser somente a Universidade da Selva, ou UNISELVA, como era denominada.
No princípio, antes de ofertar a formação acadêmica, os fundadores foram a campo cientificamente por meio do Projeto Aripuanã. Só então, com gente preparada, ocuparam a Amazônia. E nada melhor do que buscar o conhecimento com o homem da floresta, o maior conhecedor desse mundo até hoje fascinante, com suas surpresas.
O cacique xavante Ceremecê, conta Novis Neves, foi um dos grandes colaboradores da busca do saber amazônico. O entendimento coletivo era que “ninguém ensina o que não sabe, ainda mais em nível de universidade”.
“Construímos o primeiro campo de pouso para aviões Búfalos da FAB (Força Aérea Brasileira) em Aripuanã, as palafitas da etapa inicial da cidade científica de Humboldt, ao lado do salto de Dardanelos. Criamos o polígono de conhecimentos da Amazônia, envolvendo todas as universidades e órgãos de pesquisa da região”, relata.
O ex-reitor e fundador observa que não havia possibilidade de importar conhecimentos amazônicos da Europa, dos Estados Unidos ou Ásia. Teria que ser aqui. E a UNISELVA tinha a proposta.
Com o entusiasmo e a alegria de quem fez parte dessa história, Novis Neves relembra que pesquisadores nacionais e estrangeiros aqui aportaram para ajudar, e não faltaram recursos financeiros nessa etapa do projeto.
Ele diz que fatores externos, como a crise mundial de petróleo, e internos fizeram com que a ciência fosse afastada do processo de desenvolvimento sustentável da Amazônia, pelo pragmatismo feroz das motosserras.
Passados quase 40 anos, diz, volta às manchetes nacionais e internacionais o velho assunto: ocupação racional e científica da Amazônia.
As pesquisas científicas foram importantes para a UFMT desde sua criação, ao ponto de tornar os relatos de fundação diferente das demais faculdades brasileiras.
O professor Gabriel Novis Neves, fundador da instituição e que por pouco mais de 11 anos a dirigiu, conta que no princípio a Universidade Federal de Mato Grosso abdicou do pomposo e nobre título para ser somente a Universidade da Selva, ou UNISELVA, como era denominada.
No princípio, antes de ofertar a formação acadêmica, os fundadores foram a campo cientificamente por meio do Projeto Aripuanã. Só então, com gente preparada, ocuparam a Amazônia. E nada melhor do que buscar o conhecimento com o homem da floresta, o maior conhecedor desse mundo até hoje fascinante, com suas surpresas.
O cacique xavante Ceremecê, conta Novis Neves, foi um dos grandes colaboradores da busca do saber amazônico. O entendimento coletivo era que “ninguém ensina o que não sabe, ainda mais em nível de universidade”.
“Construímos o primeiro campo de pouso para aviões Búfalos da FAB (Força Aérea Brasileira) em Aripuanã, as palafitas da etapa inicial da cidade científica de Humboldt, ao lado do salto de Dardanelos. Criamos o polígono de conhecimentos da Amazônia, envolvendo todas as universidades e órgãos de pesquisa da região”, relata.
O ex-reitor e fundador observa que não havia possibilidade de importar conhecimentos amazônicos da Europa, dos Estados Unidos ou Ásia. Teria que ser aqui. E a UNISELVA tinha a proposta.
Com o entusiasmo e a alegria de quem fez parte dessa história, Novis Neves relembra que pesquisadores nacionais e estrangeiros aqui aportaram para ajudar, e não faltaram recursos financeiros nessa etapa do projeto.
Ele diz que fatores externos, como a crise mundial de petróleo, e internos fizeram com que a ciência fosse afastada do processo de desenvolvimento sustentável da Amazônia, pelo pragmatismo feroz das motosserras.
Passados quase 40 anos, diz, volta às manchetes nacionais e internacionais o velho assunto: ocupação racional e científica da Amazônia.
Presidente de sindicato é esfaqueado em Juína
Depois de receber três ameaças de morte por telefone o Presidente dos Trabalhadores do Comercio de Juína (735 Km a noroeste de Cuiabá), Euvino Mendes do Nascimento, 50, (Victor) foi vítima de um esfaqueamento em sua casa por volta das 0h30m da madrugada desta segunda-feira (06).
O crime foi registrado pela Polícia Militar de Juína, após ter conhecimento que havia dado entrada no hospital municipal um homem vitima desta agressão. Victor sofreu um corte no pescoço provocado faca foi encontrado caído pelo seu filho que encaminhou imediatamente para o hospital municipal.
Conforme o boletim de ocorrência o suspeito pode ser morador do município de Aripuanã, segundo relatos da vítima que estava transtornada ao prestar depoimentos aos policiais.
O sindicalista contou a TV Record que eram dois rapazes que lhe agrediram e depois esfaquearam. As ameaças segundo ele, já ocorre há quatro meses e que um boletim de ocorrência foi registrado na polícia.
Na semana passada estiveram em Juína representantes do Sindicato no estado em reunião de rotina, disseram também ter vindo a Juína para dar suporte ao presidente local por que havia recebido ameaça de morte. O caso será investigado pela Polícia Civil, a vítima continua internada. (JuinaNews).
O crime foi registrado pela Polícia Militar de Juína, após ter conhecimento que havia dado entrada no hospital municipal um homem vitima desta agressão. Victor sofreu um corte no pescoço provocado faca foi encontrado caído pelo seu filho que encaminhou imediatamente para o hospital municipal.
Conforme o boletim de ocorrência o suspeito pode ser morador do município de Aripuanã, segundo relatos da vítima que estava transtornada ao prestar depoimentos aos policiais.
O sindicalista contou a TV Record que eram dois rapazes que lhe agrediram e depois esfaquearam. As ameaças segundo ele, já ocorre há quatro meses e que um boletim de ocorrência foi registrado na polícia.
Na semana passada estiveram em Juína representantes do Sindicato no estado em reunião de rotina, disseram também ter vindo a Juína para dar suporte ao presidente local por que havia recebido ameaça de morte. O caso será investigado pela Polícia Civil, a vítima continua internada. (JuinaNews).
Ameaçado de morte, suplente de Taques abre mão de suplência
24horas news
Rondonópolis pode perder a primeira suplência na vaga do senador eleito Pedro Taques (PDT). O primeiro suplente eleito, José Antônio Medeiros (PPS), confirmou que está sendo pressionado pelo grupo do segundo suplente, Paulo Fiúza (PV), a abrir mão da primeira suplência do Senado. “A pressão não está somente em mim e sim no Percival e também no Pedro Taques” - disse Medeiros. Na realidade, Fiúza pressionou Taques, Percival Muniz e até mesmo o candidato do grupo ao governo Mauro Mendes para buscar apoio na articulação com o intuito de derrubar Medeiros. Os líderes, a princípio, não resistiram a pressão.
O primeiro suplente que é policial rodoviário federal explicou que o segundo suplente, Paulo Fiúza, se baseia em uma ata antes da escolha de Medeiros para entrar na chapa de Pedro Taques. “Ele alega que há uma ata quando o Zeca Viana desistiu e ele [Fiúza] com a desistência do Viana passaria a ser o primeiro suplente”, disse. Fiúza foi um dos principais colaboradores na busca de recursos para a campanha de Pedro Taques.
Medeiros entrou como suplente depois da desistência de Viana e foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral como primeiro suplente. No sábado, inclusive, houve uma reunião marcada por muita tensão entre os dois suplentes, Pedro Taques e membros do PPS e PDT.
Medeiros explicou ainda que recebeu um documento para assinar, onde reconheceria que houve um erro de registro, o que daria condições para Fiúza entrar com pedido da primeira suplência junto à Justiça Eleitoral. “Fui muito pressionado e acabei assinando o documento” - afirmou. Medeiros explicou que se não assinasse o documento e Fiúza entrasse na Justiça, Taques estaria correndo o risco de perder o mandato. Ele disse, inclusive, que diante desse quadro pode antecipar a situação e renunciar junto ao Tribunal Regional Eleitoral à primeira suplência.
“O que me estranha é que o Fiúza somente veio dizer isso agora, que ganhou a eleição. Durante a eleição teve prestação de contas e tudo mais e ele não se manifestou” - disse Medeiros.
Medeiros demonstra muita chateação com o impasse. Segundo ele, houve inclusive ameaças mais sérias. “Fui até ameaçado de morte, não diretamente pelo Fiúza, mas por gente que estava com ele, e durante a semana eu recebi ligações com ameaças veladas”, denunciou. Medeiros repassou que as ameaças foram testemunhadas pelos membros do PPS, Antônio Carlos Maximo e João Batista de Oliveira.
O suplente disse que Taques está preocupado com a situação e os reflexos dessa confusão, principalmente em Rondonópolis, cidade onde o senador eleito foi muito bem votado. No município, Taques foi o segundo mais votado, ficando a apenas mil votos de diferença do governador Blairo Maggi, que foi o candidato ao senador mais votado no município.
O senador eleito obteve na cidade 62.981 votos contra 63.981 do ex-governador Blairo Maggi. Uma grande parcela destes votos em Rondonópolis foi resultado da ação de Medeiros, onde os eleitores apesar de saber que Taques era o candidato, levaram em consideração o fato de Medeiros ser o primeiro suplente. O risco também é o eleitor de Rondonópolis se sentir lesado por não ter mais o primeiro suplente.
Para se ter uma ideia do que ocorreu, em Sinop, cidade de Paulo Fiúza, Pedro Taques foi o terceiro colocado. Ele ficou atrás de Blairo Maggi (PR) que teve 34.857 votos, Jorge Yanay (DEM) que obteve 23.731 votos. Taques, em Sinop, teve apenas 16.124 votos e por pouco não foi alcançado por Carlos Abicalil (PT) que ficou com 15.753 votos.
Rondonópolis pode perder a primeira suplência na vaga do senador eleito Pedro Taques (PDT). O primeiro suplente eleito, José Antônio Medeiros (PPS), confirmou que está sendo pressionado pelo grupo do segundo suplente, Paulo Fiúza (PV), a abrir mão da primeira suplência do Senado. “A pressão não está somente em mim e sim no Percival e também no Pedro Taques” - disse Medeiros. Na realidade, Fiúza pressionou Taques, Percival Muniz e até mesmo o candidato do grupo ao governo Mauro Mendes para buscar apoio na articulação com o intuito de derrubar Medeiros. Os líderes, a princípio, não resistiram a pressão.
O primeiro suplente que é policial rodoviário federal explicou que o segundo suplente, Paulo Fiúza, se baseia em uma ata antes da escolha de Medeiros para entrar na chapa de Pedro Taques. “Ele alega que há uma ata quando o Zeca Viana desistiu e ele [Fiúza] com a desistência do Viana passaria a ser o primeiro suplente”, disse. Fiúza foi um dos principais colaboradores na busca de recursos para a campanha de Pedro Taques.
Medeiros entrou como suplente depois da desistência de Viana e foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral como primeiro suplente. No sábado, inclusive, houve uma reunião marcada por muita tensão entre os dois suplentes, Pedro Taques e membros do PPS e PDT.
Medeiros explicou ainda que recebeu um documento para assinar, onde reconheceria que houve um erro de registro, o que daria condições para Fiúza entrar com pedido da primeira suplência junto à Justiça Eleitoral. “Fui muito pressionado e acabei assinando o documento” - afirmou. Medeiros explicou que se não assinasse o documento e Fiúza entrasse na Justiça, Taques estaria correndo o risco de perder o mandato. Ele disse, inclusive, que diante desse quadro pode antecipar a situação e renunciar junto ao Tribunal Regional Eleitoral à primeira suplência.
“O que me estranha é que o Fiúza somente veio dizer isso agora, que ganhou a eleição. Durante a eleição teve prestação de contas e tudo mais e ele não se manifestou” - disse Medeiros.
Medeiros demonstra muita chateação com o impasse. Segundo ele, houve inclusive ameaças mais sérias. “Fui até ameaçado de morte, não diretamente pelo Fiúza, mas por gente que estava com ele, e durante a semana eu recebi ligações com ameaças veladas”, denunciou. Medeiros repassou que as ameaças foram testemunhadas pelos membros do PPS, Antônio Carlos Maximo e João Batista de Oliveira.
O suplente disse que Taques está preocupado com a situação e os reflexos dessa confusão, principalmente em Rondonópolis, cidade onde o senador eleito foi muito bem votado. No município, Taques foi o segundo mais votado, ficando a apenas mil votos de diferença do governador Blairo Maggi, que foi o candidato ao senador mais votado no município.
O senador eleito obteve na cidade 62.981 votos contra 63.981 do ex-governador Blairo Maggi. Uma grande parcela destes votos em Rondonópolis foi resultado da ação de Medeiros, onde os eleitores apesar de saber que Taques era o candidato, levaram em consideração o fato de Medeiros ser o primeiro suplente. O risco também é o eleitor de Rondonópolis se sentir lesado por não ter mais o primeiro suplente.
Para se ter uma ideia do que ocorreu, em Sinop, cidade de Paulo Fiúza, Pedro Taques foi o terceiro colocado. Ele ficou atrás de Blairo Maggi (PR) que teve 34.857 votos, Jorge Yanay (DEM) que obteve 23.731 votos. Taques, em Sinop, teve apenas 16.124 votos e por pouco não foi alcançado por Carlos Abicalil (PT) que ficou com 15.753 votos.
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