A presidenta Dilma Rousseff viajou para São Paulo tão logo foi concluída a solenidade de lançamento do novo marco regulatório de mineração, e está reunida com o ex-presidente Lula, sempre citado por ela como "doutor em massas". O Palácio do Planalto não admite nem sequer que Dilma cancelou sua agenda para a conversa com Lula, mas políticos aliados afirmam que a presidenta ficou muito preocupada, "assustada" até, segundo um senador, com as manifestaões que levaram cerca de 300 mil pessoas às ruas em todo o Brasil, nesta segunda-feira. O entusiasmo juvenil dos manifestantes e a aparente ausência de lideranças ou de comando foram aspectos que mais a impressionaram. É tema da reunião, também, a suspeita de que cinco assessores da Presidência da República, três deles subordinados ao ministro Gilberto Carvalho (secretaria-geral), estão envolvidos na organização do ato de protesto realizado sábado, em Brasília, nas imediações do Estádio Nacional Mané Garrincha, quando houve tentativa de invasão para tentar impedir o jogo de abertura da Copa das Confederações. Carvalho é o principal representante do ex-presidente Lula no governo Dilma.
terça-feira, 18 de junho de 2013
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Ensaio para abertura da Copa das Confederações termina em tumulto no Mané Garrincha
O último ensaio da cerimônia de abertura da Copa das Confederações, realizado na tarde desta quinta-feira (13/6), no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, terminou em tumulto. Aparentemente, um problema de logística deixou os voluntários, que ensaiariam entre 8h e 17h, sem almoço - parte do grupo não recebeu sequer o lanche prometido, já dentro do Estádio. Com isso, algumas pessoas passaram mal. Não há estatística oficial, mas socorristas informaram que chegaram a atender 15 pessoas.
Voluntários disseram que profissionais de saúde teriam se recusado a prestar atendimento dizendo que só poderiam ser acionados por membros da Fifa. Foi a primeira vez que os quase 3 mil voluntários do elenco pisaram no gramado do palco da festa prevista para o próximo sábado, antes da partida entre Brasil e Japão, que abre o campeonato esportivo.
A reportagem do Correio presenciou a confusão. No início da manhã, a produção disponibilizou lanche, e houve também a distribuição de barras de cereais ao longo do dia. A situação gerou revolta em grupo de voluntários. No início da tarde, alguns invadiram o gramado, impedindo a conclusão dos trabalhos - dois ensaios eram previstos e o elenco só conseguiu efetivar o primeiro.
Voluntários disseram que profissionais de saúde teriam se recusado a prestar atendimento dizendo que só poderiam ser acionados por membros da Fifa. Foi a primeira vez que os quase 3 mil voluntários do elenco pisaram no gramado do palco da festa prevista para o próximo sábado, antes da partida entre Brasil e Japão, que abre o campeonato esportivo.
A reportagem do Correio presenciou a confusão. No início da manhã, a produção disponibilizou lanche, e houve também a distribuição de barras de cereais ao longo do dia. A situação gerou revolta em grupo de voluntários. No início da tarde, alguns invadiram o gramado, impedindo a conclusão dos trabalhos - dois ensaios eram previstos e o elenco só conseguiu efetivar o primeiro.
Não havia informações precisas sobre o almoço ou lanche reforçado e representante de parte do grupo dos voluntários fez três reivindicações: almoço para todos, mais eficiência no trabalho dos socorristas e ingressos para a partida - embora o contrato firmado no inicio dos ensaios desobrigasse a organização desse item.
Na página do Facebook mantida por voluntários, as opiniões se dividem - muitos manifestam vergonha com o desfecho do ensaio. "Atenção, voluntários: vamos mostrar para todo mundo que mesmo insatisfeitos com o que aconteceu no ensaio de hoje, somos os melhores e vamos dar um show em campo", diz uma mensagem.
Resposta da organização
Procurado pela reportagem, o Comitê Organizador Local (COL) informou que vai oferecer café da manhã reforçado e almoço no dia do jogo, além de de disponibilizar telões no local para que todos possam assistir a partida. Leia a íntegra da nota:
Na preparação para a cerimônia de abertura da Copa das Confederações da Fifa foram realizadas mais de cem horas de ensaio, sempre com o apoio devido aos voluntários. Nesta quinta-feira (13/6), no ensaio geral realizado no Estádio Nacional, foram fornecidos três lanches aos quase 3 mil performers e membros da equipe de suporte.
Os socorristas prestaram atendimentos durante todo o dia aos voluntários que tiveram qualquer tipo de problema de saúde. Já os ingressos não fazem parte das obrigações estabelecidas e foi entregue um abaixo-assinado com sete assinaturas em um universo de 3 mil participantes.
O COL vai organizar uma confraternização no Ginásio Claudio Coutinho para os voluntários e colocará telões no local para que todos possam assistir ao jogo Brasil x Japão, além de oferecer café da manhã reforçado e almoço no dia do jogo.
ÍNDIOS: AS DENÚNCIAS DE FRAUDES NAS DEMARCAÇÕES
Antropólogo
que já atuou na Funai revela à Comissão da Câmara o “modus operandi” da Funai
O
antropólogo Edward Luz entregou à Comissão de Integração Nacional,
Desenvolvimento Regional e da Amazônia (CINDRA) documentos que comprovariam
fraudes em pelo menos 17 processos conduzidos pela Funai. As denúncias
indicam que dezenas de laudos antropológicos utilizados para desapropriar
milhares de produtores rurais contêm graves irregularidades. Para
justificarem a presença de comunidades indígenas tradicionais em determinada
área, os antropólogos contratados pela Funai teriam se valido de expedientes pouco
convencionais, como a importação de índios de outros países e o atendimento
de interesses de ONGs na liberação de vultuosos recursos públicos.
Luz, com a
experiência de quem já trabalhou para o governo na elaboração de laudos para
a demarcação de terras indígenas, explica que chegou a hora de mostrar aos
brasileiros “uma face pouco conhecida da Funai”. Ele relata que a raiz
central de todos os problemas está na falta de transparência no sistema de
demarcações, que vem permitindo uma série de manipulações. “A Funai detém o
monopólio completo do processo, porque é ela quem promove, recebe as
contestações e julga a validade delas”, diz Luz. Segundo ele, o esquema de
corrupção começou a ser montado há 25 anos, com a infiltração e o
aparelhamento de grupos radicais de esquerda e ‘ongueiros’, que viram no
órgão um campo fértil para a implantação de um projeto ambientalista e
preservacionista. “Só que a demarcação que está sendo proposta estabelece uma
reforma agrária às avessas, com a retirada da terra de muita gente para dar
para poucos”, argumenta.
O
que era apenas ideologia acabou virando um grande negócio para ONGs,
associações indígenas e organizações de suporte aos territórios criados,
explica Edward. Segundo ele, entidades nacionais recebem recursos de ONGs
estrangeiras para promoverem as demarcações de solo nacional. “Essa é uma
acusação grave, porque estão tirando terra de cidadãos brasileiros sem
indenização. O produtor não pode produzir, o índio não pode comercializar,
não se pode extrair minério nem utilizar aqueles recursos hídricos. Se o
impacto social é forte, o impacto estrutural é maior ainda”, revela o
antropólogo. Luz ressalta que a versão esquerdista e preservacionista da
Funai está fortemente influenciada por uma ideologia internacional e tem prevalecido
sobre as demarcações conduzidas de maneira técnica e democrática. “Até agora
não sabemos calcular quanto o país está sendo prejudicado com essas amarras
ao desenvolvimento, que afeta a construção de ferrovias, rodovias,
hidrelétricas e a extração de minérios”, lamenta.
As
fraudes
O
antropólogo explica que existem mil e uma maneiras de se fraudar um laudo
antropológico. Uma delas é dar uma interpretação errônea ou omitir fatos
importantes para que o governo brasileiro delibere sobre determinada terra.
“E eu identifiquei 17 casos dessa natureza. Eu tive a curiosidade de ler e
constatei, para minha surpresa, que essas fraudes são decorrentes de um
compromisso ideológico, político e pessoal com a causa indígena”, conclui o
pesquisador.
Lembra
que "o índio está para o antropólogo assim como o consumidor está para o
comerciante e o índio é que nem freguês, tem sempre razão" afirma,
citando o antropólogo Eduardo Viveiros de Castro. "E na cabeça de um
antropólogo quanto mais terra para os índios melhor. Os antropólogos praticam
isso com uma força tremenda, não parece fraude, não tem o nome de fraude. Mas
é, nitidamente, uma estratégia esperta e bem elaborada”, revela Luz. O
antropólogo cita o caso da reserva indígena Apytereua, no Pará, onde uma
simples uma interpretação antropológica fez a área saltar de 276 mil hectares
para quase um milhão de hectares.
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Fonte:
texto originalmente publicado no Boletim Informativo da Federação da
Agricultura do Estado do Paraná - FAEP, nº 1217
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Dois anos mais, ninguém aguenta
Por Carlos Chagas
O país inteiro acompanhou o desempenho do ministro Dias Toffolli na primeira fase do julgamento do mensalão. Não raras vezes ele superou o próprio ministro Ricardo Lewandowski na proteção dos réus, acusado até de advogado deles pelo ministro Joaquim Barbosa. Só que o aprendiz acaba de ultrapassar o mestre.
Dias Toffolli prevê que só em dois anos o Supremo Tribunal Federal concluirá o processo de apreciação dos embargos interpostos pelos condenados. Assim, para ele, continuarão em liberdade por esse prazo todos os que já deveriam estar na cadeia.
Com todo o respeito, mas o comportamento do jovem integrante da mais alta corte nacional de justiça lembra a história daquele camponês condenado à morte que, diante do rei, pediu a suspensão da sentença por dois anos, para poder ensinar o jumento de Sua Majestade a falar. Foi atendido com a moratória. Quando sua mulher indagou se estava doido, pois os jumentos jamais falariam, o sagaz camponês respondeu: “Em dois anos muita coisa pode acontecer. O rei morrer, o jumento também e até eu, de uma doença qualquer. Quem sabe, também, o bicho aprender a falar?”
Em dois anos de protelação da prisão dos réus, certeza mesmo só se tem de que a Justiça terá morrido…
domingo, 9 de junho de 2013
Homem é esfaqueado por esposa enquanto dormia
Uma curiosidade de toda a situação, segundo a PM, é que o a vitima não sabe o nome da esposa, apenas o chama de Sandra.
O corpo de bombeiros foi acionado nesta madrugada(09), por volta das 04h30, para atender uma ocorrência de esfaqueamento, em um conjunto de quitinetes, aos fundos de um barracão, na rua Irai, no bairro Industrial, em Sorriso, onde segundo a solicitação, havia uma pessoa vitima de perfuração de arma branca(faca).
Quando os bombeiros chegaram no local encontrar R. N. N., 30 anos, com um ferimento, logo abaixo do umbigo.
A policia militar também esteve no local e segundo relatos da vitima, o mesmo chegou em casa e estava dormindo com a sua esposa e quando acordou, a mesma estava desferindo o golpe contra este. Após desferir o golpe a mesma fugiu do local tomando rumo incerto.
Vizinhos informaram que os envolvidos estavam numa festa e que as brigas entre ambos são frequentes.
A principio a lesão causada na vitima não foi grave segundo os bombeiros que o atenderam.
Uma curiosidade de toda a situação, segundo a PM, é que o a vitima não sabe o nome da esposa, apenas o chama de Sandra.
Quando os bombeiros chegaram no local encontrar R. N. N., 30 anos, com um ferimento, logo abaixo do umbigo.
A policia militar também esteve no local e segundo relatos da vitima, o mesmo chegou em casa e estava dormindo com a sua esposa e quando acordou, a mesma estava desferindo o golpe contra este. Após desferir o golpe a mesma fugiu do local tomando rumo incerto.
Vizinhos informaram que os envolvidos estavam numa festa e que as brigas entre ambos são frequentes.
A principio a lesão causada na vitima não foi grave segundo os bombeiros que o atenderam.
Uma curiosidade de toda a situação, segundo a PM, é que o a vitima não sabe o nome da esposa, apenas o chama de Sandra.
Dilma dá sinal verde para migração da rádio AM para faixa FM e flexibilização do switch-off

A presidenta Dilma Russef, bateu o martelo sobre a flexibilização do cronograma de desligamento da TV analógica. O decreto com a alteração da data limite de 2016, prevista no Decreto 5.820/2006 que implantou o Sistema Brasileiro de TV Digital, sairá nos próximos dias.
O switch-off, em vez de ficar todo concentrado em 2016, terá início em 2015 nas cidades maiores – onde a faixa não pode ser licitada para a banda larga móvel sem o fim do sinal analógico – e será concluído em todo o Brasil apenas em 2018. O cronograma detalhado, contudo, será definido em portaria pelo Minicom. Como já havia anunciado o ministro, o novo decreto também vai isentar as emissoras que ainda não digitalizaram suas transmissão de realizar a transmissão simultânea do sinal analógico e digital (simulcast).
O outro assunto que já teve sinal verde da presidenta foi a migração das rádios AM para a faixa FM, pleito defendido pelas associações que representam os radiodifusores, em especial a Abratel que reúne principalmente as filiadas e afiliadas à Record.
A migração acontecerá independente do processo de digitalização, como defendia a associação. Segundo a Abratel, mais de 1.700 rádios AM, que funcionam em todo o território nacional, serão beneficiadas com a decisão.
Fonte: Teletime
sábado, 8 de junho de 2013
Parlamento vai vistoriar demarcação de territórios
Foto internet |
Os deputados estaduais José Riva (PSD) e Dilmar Dal Bosco (DEM) apresentaram requerimento para a instalação de uma Comissão Especial que acompanhe a criação e ampliação de reservas indígenas no Estado.
Em 180 dias, o grupo fará um levantamento sobre as demarcações, incluindo visitas para verificar se as 19 condicionantes criadas pelo Tribunal Superior Federal (STF) no julgamento do caso da Reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, estão sendo observadas.
“Em todas as análises e vistorias, queremos o acompanhamento do Ministério Público Federal, Fundação Nacional do Índio (Funai), Polícia Federal e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), além de outros representantes da sociedade organizada, para que haja clareza e transparência nos trabalhos”, diz Riva.
A mobilização da classe política e produtiva de Mato Grosso segue exemplo do que já tem ocorrido também no Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. Nestes dois primeiros Estados, inclusive, demarcações chegaram ser suspensas pelo governo federal.
“Se não houver essa mobilização, teremos mais de 50% da nossa área transformada em reserva indígena. O mais grave é que essa não é a vontade da comunidade indígena. Eles querem saúde de melhor qualidade, políticas públicas para a educação e demarcação de suas terras, mas não a ampliação. Isso, na maioria das vezes, é defendido apenas por Organizações Não Governamentais (ONGs) suspeitas, como encontramos em Tabaporã, onde as ONGs querem estender reservas para cima de riquezas minerais, de áreas produtivas ou com muita madeira. Não dá para admitir isso. Precisamos conhecer as verdadeiras intenções”, critica o social-democrata.
Dilmar, por sua vez, tem promovido audiências públicas para debater o tema. O último encontro foi em Luciara, na última segunda-feira (3). “Vários municípios têm demonstrado preocupação sobre as possíveis demarcações. Desrespeitaram Mato Grosso e vamos cobrar que as demarcações parem por aqui”, adianta o democrata.
DENÚNCIA – Riva tem afirmado que supostas fraudes são cometidas na tentativa de justificar novas demarcações de terras indígenas. “Denunciei duas fraudes em Mato Grosso. Uma na etnia dos Chuiquitanos e outra na Gleba Rio Pardo, ambas na região de Colniza. Estão tentando sustentar que existem índios lá. No primeiro caso, são brasileiros descendentes de bolivianos e, no segundo, fizemos levantamentos e não encontramos nenhum indígena”, garante.
Nesta semana, o parlamentar diz também ter recebido a informação de que uma fotografia revela a existência de nove índios na Gleba do Rio Pardo. “Colniza tem 30 mil habitantes que transitam todos os dias pela área e ninguém nunca viu índio lá. Agora, pessoas vão lá e, em algumas horas acham alguns, ou seja, é mais uma fraude que estão tentando construir para criar novas reservas”, avalia.
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