terça-feira, 13 de maio de 2014

Adsorver e absorver: qual a diferença?

Adsorver e absorver, quimicamente falando, são palavras que se diferem no comportamento frente a outras substâncias. 

Adsorver: adesão (fixação) de moléculas de um fluido (o adsorvido) a uma superfície sólida (o adsorvente). 

Absorver: recolher em si, aspirar, sorver, sugar, embeber-se de. 

O ato de absorver refere-se à ação de recolher, por exemplo, uma esponja absorve água, mas o líquido sai facilmente quando ela é espremida, o que não ocorre com a adsorção. 

Na adsorção, as moléculas ou íons de uma substância ficam retidos (fixados) na superfície de sólidos por interações químicas e físicas. 

Um ótimo exemplo de substância adsorvente é o carvão ativado. Ele é usado nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s) para retirar impurezas contaminantes como material orgânico, gases e partículas menores. A água, após passar pelos filtros de carvão ativado, sai límpida e sem cheiro. É mágica? Não. 

A área de superfície do carvão ativado dá a ele vários lugares de ligação (poros). Quando certas substâncias químicas passam próximas da superfície do carvão, unem-se a ele e ficam aprisionadas. Dizemos que o carvão possui alta porosidade e por isso se torna um adsorvente. 

Para fazer o teste da adsorbância do carvão, experimente colocá-lo na geladeira de sua casa. Sabe aquele cheirinho forte? O carvão se encarrega de adsorver todos os odores e a geladeira passará a não ter cheiro algum. 

Podemos perceber então que as palavras adsorver e absorver são parecidas apenas na escrita, pois equivalem a processos bem diferentes. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Comissão do Senado aprova projeto sobre dupla tarifação da energia


A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou um projeto que obriga as distribuidoras de eletricidade a instalar, sem custos para produtores rurais, relógios de dupla tarifação de energia nas propriedades.
Os relógios de dupla tarifação têm por objetivo medir o consumo de energia elétrica em diferentes horários.
A medida beneficia principalmente as atividades de irrigação e aquicultura.
No caso, os equipamentos registram o consumo das nove e meia da noire às seis da manha para que os produtores tenham direito aos descontos especiais nas tarifas, que podem chegar a 90%, dependendo da região.
A proposta foi aprovada em regime de urgência  e segue para apreciação no plenário. 
Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprova projeto que obriga as distribuidoras de eletricidade a instalar de graça relógios de dupla tarifação de energia nas propriedades rurais.
O equipamento mede o consumo de energia elétrica em diferentes horários.
A medida beneficia principalmente as atividades de irrigação e aquicultura.
No caso, os equipamentos registram o consumo das nove e meia da noire às seis da manhã para que os produtores tenham direito aos descontos especiais nas tarifas, que podem chegar a 90%, dependendo da região.
A proposta foi aprovada em regime de urgência e segue para apreciação no plenário. 

Campanha de vacinação contra febre aftosa começa na sexta-feira no PR


A segunda etapa da campanha estadual de vacinação contra a febre aftosa começa na sexta-feira (1º), em todo o Paraná. De acordo com a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento, a campanha ocorre até o dia 30 de novembro e os pecuaristas devem comprovar que vacinaram o rebanho.
O produtor que não vacinar ou não comprovar que vacinou os animais será multado em R$ 107,58 por cabeça não vacinada. Para comprovar a imunização do gado contra a doença, o produtor precisa acessar o site da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), ou comunicar o procedimento em uma unidade local de sanidade agropecuária da Adapar.
Nesta etapa,  cerca de 9,5 milhões de animais – todos os bois e búfalos – deverão ser imunizados. O Paraná é considerado área livre de Febre Aftosa com Vacinação e é um dos 14 estados brasileiros que podem exportar carne, segundo a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento.

Antes de vacinar, o produtor precisa tomar alguns cuidados, segundo o médico veterinário, João Estevão Sebben. “Ir até a casa pecuária, adquirir a vacina, fazer o transporte do medicamento de forma correta em caixa de isopor, com gelo, levar a vacina até a propriedade e usá-la de forma correta. Na hora de aplicar, é importante desinfetar o local. É importante que o produtor faça esse procedimento de forma correta”, explica o veterinário. 
A primeira etapa da campanha foi finalizada em maio, de 2013, quando bovinos e búfalos de até 24 meses foram vacinados. A expectativa do governo estadual é que cada dose da vacina seja comercializada por R$ 1,40.
O lançamento da segunda etapa da campanha ocorreu na terça-feira (29), em Umuarama, na região noroeste do estado.
Livre de aftosa
Segundo o governo estadual, o objetivo das campanhas de vacinação contra a febre aftosa é erradicar a doença dos pastos paranaenses. A meta é que em três ou quatro anos o Paraná receba a certificação de área livre da aftosa sem vacinação.

Comissão da Câmara aprova cota para parlamentares negros.



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A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados aprovou essa semana uma espécie de cota racial para o legislativo.

A proposta reserva vagas para deputados negros na Câmara Federal, nas Assembleias Legislativas e na Câmara Legislativa do Distrito Federal.

O texto ainda precisa ser analisado em uma comissão especial da Câmara e, por isso, ainda não tem data para ser votado em plenário.

Se for aprovado e entrar em vigor, o percentual de vagas reservadas vai ser definido de acordo com o número de pessoas que se declararam pretas ou pardas no censo demográfico feito pelo IBGE.

Pela proposta, cada eleitor terá que votar em dois candidatos: um tirado de uma lista formada apenas por negros e outro candidato de uma lista geral.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Atlético-PR “mutante” atropela Grêmio no 1º tempo, mas sofre no fim



vitória por 1 a 0 do Atlético-PR sobre o Grêmio, no jogo de ida da semifinal da Copa do Brasil, foi um jogo taticamente fascinante. As duas equipes usam sistemas e estilos pouco comuns no futebol brasileiro, além de radicalmente diferentes – o que gerou um interessante confronto de estilos em Curitiba. Agressivo, o Atlético dominou o primeiro tempo com muita velocidade e pressão, enquanto o Grêmio conservou energias para o final do jogo e quase saiu com um resultado melhor.
O sistema do time de Vagner Mancini foi tão “mutante” que merece um parágrafo à parte. Léo, o lateral direito, teve liberdade total para subir, em confronto direto com o ala Alex Telles no ataque e na defesa. Na lateral esquerda, houve um revezamento: normalmente o time defendia com Zezinho na lateral e Juninho como volante, mas na hora de atacar, Juninho voltava como zagueiro pela esquerda e Zezinho virava meia. Quem abria o jogo pela esquerda era Everton, que também foi o responsável pela marcação do outro ala gremista, Pará. Paulo Baier foi o armador, enquanto Ederson e Dellatorre formaram uma dupla de frente bastante móvel.
A intensa movimentação e a troca de posições – marcas registradas do Atlético-PR – complicaram bastante o Grêmio, que não conseguia encontrar os adversários em campo e recuava cada vez mais. Intencional ou não, a estratégia deu razoavelmente certo, já quemesmo controlando totalmente a posse de bola, o Atlético sofria para superar o bloqueio defensivo gremista – com nove jogadores atrás da linha da bola, mais o eventual recuo de um dos atacantes para ajudar. O gol de Dellatorre foi fruto da intensa pressão sobre a defesa tricolor, que acabou não conseguindo cortar uma das inúmeras investidas do time paranaense. Dida também salvou uma bola de Everton.
Com a bola, porém, o Grêmio nada fazia. Mesmo sem Barcos, Kleber e Vargas, o técnico Renato Gaúcho manteve o sistema 3-5-2 sem nenhum meia de ligação, com Elano e Zé Roberto no banco. Normalmente, é Barcos quem recua no espaço entre meio e ataque, para ligar os setores; sem ele, e com a marcação pressão extremamente agressiva do Atlético, o Grêmio ficou resumido a lançamentos da defesa e de Dida. A cena mais comum do primeiro tempo foi Dida com a bola nas mãos, tentando achar em vão um companheiro desmarcado, e dando um chutão sem direção. Os dois garotos escalados no ataque tiveram atuações bem apagadas.
O panorama mudou bastante no segundo tempo. O Grêmio adiantou a marcação, pressionando os zagueiros e volantes do Atlético-PR assim que eles pegavam na bola, e o resultado foi um show de chutões dos dois times, com pouca troca de passes. Claramente o estilo não favoreceu o Atlético, que também pareceu cansar muito rápido por causa da pressão intensa exercida no início do jogo. Aí ficou nítida uma deficiência do time de Mancini: para aplicar esse estilo de movimentação e bola no chão à perfeição, faltam zagueiros com mais capacidade para sair jogando. Chamou atenção principalmente a facilidade com que Manoel dava um bico para frente ao menor sinal de pressão do rival.
Se o Atlético-PR teve problemas para superar o ferrolho gremista no primeiro tempo, faltou fôlego para aproveitar os espaços deixados pelo time gaúcho na segunda etapa. O Grêmio se soltou e cresceu principalmente depois da entrada de Elano. Jogando quase como segundo atacante, o meia ocupou o espaço que antes estava vazio, clareou jogadas e ligou o time, que criou chances colocando seus meio-campistas na área para finalizar. O time de Renato Gaúcho quase saiu com um empate ou até uma vitória de uma partida em que foi totalmente dominado no primeiro tempo. O segundo jogo promete.

Gasolina Formulada, o que é isso?


Apesar de atender as especificações da ANP, é comprovadamente inferior em rendimento e qualidade, gerando assim manutenção antecipada.
Esse tipo de Gasolina está tirando o sono de muita gente. É vulgarmente conhecida como Gasolina “formulada”, “genérica” ou “de laboratório”.   É uma pena e um desrespeito com o consumidor que deveria ser devidamente informado sobre o produto que está colocando em seu veículo, a gasolina “formulada” tem um preço inferior do que a Gasolina Comum. Vale lembrar mais uma vez que é um produto que atende às especificações da ANP (Agência Nacional do Petróleo) e pode ser vendida normalmente. O que não acho justo é a forma como ela é vendida, sem nenhuma orientação ao consumidor.
Para saber se está colocando a gasolina formulada em seu veículo é só perguntar para o gerente do posto que você abastece. Se ele for honesto, com certeza dirá que vende gasolina “formulada”,  afinal não vende nada ilegal. (Mas cuidado onde você abastece, pois além de venderem Gasolina formulada, ainda adulteram o produto). O cheiro da “formulada” chega perto do insuportável. A Gasolina comum tem cor bem amarelada, com excessão da Gasolina Podium da Petrobras que tem leve tom rosado.
Mas, o problema causado pela “invasão” da gasolina “formulada”  em todo o país não estaria apenas relacionado à queda artificial de preços. Testes em laboratório revelaram que a gasolina “formulada” vendida nos postos  apresenta diferenças em sua composição em relação à gasolina produzida pela Petrobras. Os resultados apontaram que, além de menor massa, a gasolina formulada também se mostrou mais volátil. Com isso, supõe-se que seu consumo seja maior, lesando, indiretamente, o consumidor.
Resta saber até quando o consumidor vai pagar por um produto supostamente “inferior” o mesmo preço de uma boa Gasolina.
Então vai a dica, preço da Gasolina muito barato desconfie e pergunte ao gerente de seu posto de preferência que produto estão colocando em seu veículo

0 Com biogás, cidade consegue autossuficiência em energia elétrica


Fabiula WurmeisterDo G1 PR, em Foz do Iguaçu
omente agora
Propriedades rurais estão sendo preparadas para se integrarem ao programa de produção de biogás (Foto: Centro Internacional de Hidroinformática / Divulgação)Propriedades rurais estão sendo preparadas para se integrarem ao programa de produção de biogás (Foto: Centro Internacional de Hidroinformática / Divulgação)
Entre Rios do Oeste, município do Paraná com 4 mil habitantes, poderá se tornar, em 2014, o primeiro do país a se tornar autossuficiente em energia elétrica, térmica e automotiva obtida com biogás. A bioenergia será produzida com dejetos de animais de criação e esgoto. Considerado um problema aos municípios de economia baseada na pecuária, os dejetos dos 130 mil suínos criados na cidade passarão a ser tratados como matéria prima e totalmente aproveitados.

O projeto de saneamento desenvolvido pela Plataforma de Energias Renováveis de Itaipu em Entre Rios do Oeste será financiado nesta primeira fase pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) e desenvolvido em parceria com a prefeitura. Serão destinados R$ 14 milhões para a estruturação de 63 das 93 propriedades rurais onde são criados suínos e gado de leite. 
A ideia de aproveitar os dejetos começou a ser testada com a implantação do Condomínio Ajuricaba, em Marechal Cândido Rondon, também no oeste. A experiência reúne 33 famílias de agricultores e aproveita o próprio potencial da região, comum a outras regiões do estado. Um levantamento feito por Itaipu mostra que, só no Paraná, “130 dos 395 municípios apresentam condições para usufruir desta riqueza”, aponta o superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley.
Em Marechal Cândido Rondon, 33 propriedades fazem parte do Condomínio Ajuricaba (Foto: Centro Internacional de Hidroinformática / Divulgação)Em Marechal Cândido Rondon, 33 propriedades fazem
parte do Condomínio Ajuricaba (Foto: CIH / Divulgação)
Os dejetos produzidos pelos animais criados nestas propriedades inicialmente selecionadas podem produzir 12 mil metros cúbicos de biogás por dia (m³/dia), volume suficiente para atender toda a demanda dos prédios públicos da cidade, incluindo as escolas, e suprir a iluminação pública. Com a sobra, de mais de 40%, será possível ainda abastecer com energia térmica a maior olaria do município, substituindo o uso de lenha. A segunda fase do projeto será destinada à implantação do serviço de coleta de esgoto.
O biogás produzido nas propriedades deverá ser transportado por um gasoduto até uma central de aproveitamento. Nessa central, ele poderá ser convertido em energia elétrica, térmica e em gás natural renovável (GNR) usado como combustível de veículos. O biogás também pode substituir o gás de cozinha e a lenha utilizada na secagem de grãos. A economia pode passar de R$ 385 mil por ano.
Sustentabilidade
“Além do mau cheiro, os dejetos dos animais produzem gases do efeito estufa e podem contaminar o solo e a água”, destacou Bley ao lembrar que o problema pode se transformar em uma solução ambientalmente correta e lucrativa. “A geração distribuída a partir de energias primárias, como biogás, garante sustentabilidade ao desenvolvimento local e ajuda na redução da poluição hídrica e atmosférica.”