quarta-feira, 10 de julho de 2013

Planalto esclarece 'falha na comunicação' e diz que repasse a prefeitos é maior


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TAI NALON
DE BRASÍLIA
Após ser vaiada em evento de prefeitos em Brasília nesta quarta-feira (10), a presidente Dilma Rousseff acionou a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para esclarecer o que seus aliados consideraram "falha de comunicação" do governo.
Apesar de ter sido aplaudida de pé em sua entrada e no início de sua fala pelos presentes na plateia, a presidente foi vaiada sob pedidos dos prefeitos de revisão do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), não mencionada em seu discurso.
Depois, quando a presidente já havia saído do palco onde falou à plateia, os presentes foram repreendidos pelo presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios), Paulo Ziulkoski, que organiza o evento.
"Mas parece que somos uma manada irracional", discursou Ziulkoski. "Para que vaiar? O que se ganha com isso? Eu sou o maior bronco do governo, vocês sabem como é que é", desabafou.
Dilma anunciou um total de R$ 20,4 bilhões em recursos para municípios, mas foi vaiada por dizer que repassaria R$ 3 bilhões para educação e saúde.
Ziulkoski afirmou à plateia que tem trabalhado para garantir o repasse de 2% do FPM. "O que foi anunciado aqui? 1,3% do FPM. Só que em vez de ser permanente, e nós vamos procurar que seja, será emergencial", discursou.
Segundo Ideli, aumentar o total de recursos do FPM, que tem verba vinculada, não é a melhor alternativa, devido à conjuntura econômica. "A questão é a seguinte: 1% do FPM significa uma alteração na legislação com uma vinculação. Então, nós precisamos, e a presidente tem esse compromisso com a responsabilidade, no sentido de que qualquer vinculação a mais neste momento, dada a situação econômica internacional, a questão da responsabilidade fiscal, o controle da inflação, neste momento, não seria adequado", explicou.
O problema, para os prefeitos, é que o anúncio veio acompanhado tanto de orientação para área de alocação --educação e saúde--, quanto de previsão de continuidade --caso do FPM, que seria fixo. Porém, caso fosse via FPM, disse a ministra, a primeira parcela destinada aos prefeitos nesta quarta-feira seria menor.
"O Ziulkoski inclusive me disse: nem sequer eles tiveram a compreensão de que, ao não ser na forma de 1% do FPM, mas ser na forma de um apoio, a gestão e a finança, eles estariam isentos do desconto do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica]. Ou seja, se fosse por meio do 1% do Fundeb, eles nem teriam o equivalente aos R$3 bilhões, teriam menos. Mas essas explicações, obviamente, depois, com calma, estarão sendo feitas", comentou Ideli.
Segundo ela, o anúncio é "significativamente superior ao que já foi anunciado tanto na marcha de 2012 como na marcha de 2011". No ano passado, Dilma foi também vaiada pelos prefeitos. Na ocasião, ela discursava na abertura do evento e falava sobre a divisão das receitas dos royalties do petróleo --um dos temas sensíveis na pauta dos prefeitos à época. Depois, a presidente chegou a falar com dedo em riste com Paulo Ziulkosk

Envolvimento de Eike Batista com o governo do PT pode gerar escândalo muito maior que o Mensalão


Confusão a caminho – As relações do governo do PT com o megaempresário Eike Batista pode ser maior do que o escândalo do Mensalão do PT, esquema de corrupção montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares no Congresso Nacional, cujo principal mentor, o ex-deputado e então ministro José Dirceu, foi condenado juntamente com outros parlamentares pelo Supremo Tribunal Federal. A opinião é do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP).
Freire defendeu a união dos partidos de oposição para exigir investigação em todas as instâncias cabíveis de Eike Batista e seus negócios com o governo Lula. “Pelas relações promíscuas e eivadas de corrupção, pelas facilidades com que esse empresário circulava nas hostes governistas, este escândalo poderá ser maior do que do Mensalão, nestes tempos lulopetistas. É preciso que as oposições exijam apuração deste caso”, afirmou Freire.
Ele lembrou que foi graças ao patrocínio do ex-presidente Lula que Eike Batista foi elevado a “símbolo de capitalista dos tempos de ouro do governo petista”.
O parlamentar defendeu que os contratos do empresário com a Petrobras sejam apurados, bem como o uso do BNDES (Banco de Desenvolvimento Econômico e Social) para beneficiar onze empresas do grupo EBX, de propriedade de Eike Batista, com o empréstimo de R$ 10 bilhões. “O BNDES é apenas um instrumento desse colossal escândalo que, se for apurado com rigor, poderá abalar a República”, alertou Roberto Freire.
Pimentel deve explicações
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), protocolou nesta segunda-feira requerimento em que cobra do ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, informações detalhadas sobre os empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) às empresas de Eike Batista. No documento, Bueno quer saber quais foram os critérios utilizados pela direção do banco para a escolha da EBX como beneficiária dos aportes, cujos recursos são provenientes do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Calote a matador livra prefeito de Novo Santo Antônio de ser assassinado


Da Redação / com Camila Nalevaiko/Agência da Notícia

O Prefeito de Novo Santo Antônio (1.063 quilômetros de Cuiabá), Eduardo Penno (PMDB) está ameaçado de morte e só não morreu ainda porque os idealizadores de seu funeral deram calote no matador profissional, contratado no Nordeste do País para a execução do prefeito. É o que registra o boletim de ocorrência elaborado pela Polícia Civil da cidade na terça-feira a pedido do prefeito.
 
Em entrevista a Camila Nalevaiko, da Agência da Notícias, o prefeito Eduardo Penno disse que não morreu por sorte, ainda, e que está preocupado com as ameaças que vem recebendo em seu celular. Segundo o prefeito, as ameaças tiveram início em junho quando recebeu um mensagem que dizia: “Os seus dias estão contados”. Poucos dias depois recebeu outra: “A festa vai acabar”. Segundo Penno, todas s mensagens vinham de um celular com o número restrito.
 
A última mensagem foi recebida neste final de semana e o deixou um pouco aliviado. Ela dizia: “Você tem sorte, Deus deve gostar de você”. 
 
Ao contrário das mensagens anteriores, esta deu para identificar o número do celular de quem o ameaçava. Mesmo com medo, receoso, Eduardo Penno resolveu ligar para o número do celular e foi atendido por um homem com voz de nordestino que se disse ter sido contratado para matá-lo. O prefeito relatou no boletim de ocorrência que o matador confirmou ser nordestino, dissera que se hospedou na vizinha cidade de Alto Boa Vista e que esteve várias vezes em Novo Santo Antônio, preparado o terreno para a emboscada. 
 
“Eu liguei e ele atendeu, ele me disse que era do Nordeste e que estava na região há alguns dias para me matar. Ele tinha sotaque nordestino e disse que ficou alguns dias em Alto Boa Vista, e chegou a vir em Novo Santo Antônio, onde descreveu minha casa, meus cachorros. Ele disse que era pistoleiro profissional e que só não me matou porque os contratantes teriam dado o calote”, contou o Prefeito em entrevista ao Agência da Notícia.
 
As polícias Militar e Civil foram acionadas para investigar o caso e está a procura o nordestino contratado para matar o prefeito e saber quem são os idealizadores do ato. O prefeito pediu urgência na apuração.
 
O “Já registrei o boletim de ocorrência e confio no trabalho dos companheiros da Polícia Civil,  o delegado Regional Ronan Gomes Vilar que está a frente do caso. Também já solicitei providencias por parte do estado além de segurança especial”, disse o Prefeito.
 
A resposta sobre os pedidos do Prefeito ameaçado sobre segurança especial deve chegar ainda hoje.
 
Eduardo Penno é policial civil e está afastado do cargo devido à condição de Prefeito da cidade de Novo Santo Antônio, ele é casado e tem dois filhos.
 
Histórico.
 
Novo Santo Antônio tem um histórico político sangrento, já que no dia 23 de julho de 2011 o prefeito da cidade Valdenir Antônio conhecido como Quatro Olho foi assassinato em sua residência. Dois homens chegaram a pé na casa da vítima e atiraram três vezes no prefeito. “Os tiros foram desferidos a curta distância, basicamente a queima roupa”, disse o delegado Wilyney.
 
 Na casa estavam os dois filhos do prefeito e uma cunhada. No momento da execução, o filho do prefeito estava atrás do pai e ainda chegou a ver o braço do criminoso com o revólver apontado para seu pai. Por sorte não foi atingido porque conseguiu esconder atrás de uma caixa de som e depois correu para o banheiro.
 
Os dois acusados de cometer o crime estão soltos

segunda-feira, 8 de julho de 2013

O Circo


A Copa das Confederações foi encerrada sem a presença da Presidente da República, que a abriu, e sem o ex-Presidente Lula, que foi o responsável pelas copas e seus estádios. O ex preferiu ir para a Etiópia e a atual preferiu ficar no palácio, imune a vaias. Com a pesquisa de opinião mostrando a aprovação de 65% despencar para 30%, talvez ela comece a pensar que as ruas tenham razão e que a realidade não seja aquela que a propaganda do governo costuma mostrar. Afinal, a opinião de ruim e péssimo quase triplicou e a nota para a administração da Economia, que já estava baixa, em 49%, foi para 27%. Se serve de consolo, a aprovação do governo FHC, em 1999, caíra a 13%.

A Presidente quer mostrar reação, reunindo o Ministério solenemente. Contando os ministros, o vice-presidente e assessores especiais, chegam a 44 em torno dela. É como se Filipão estivesse conduzindo, no gramado, os times do Brasil, Espanha, Itália e Uruguai - todos ao mesmo tempo. Nem Scolari, um especialista em converter um bando em equipe, seria capaz de encontrar uma tática vencedora para um time de 44. A Presidente poderia, como sinal de que está entendendo a voz das ruas, anunciar que está cortando pela metade o número de ministros e o número de comissionados - são 22 mil.

No entanto, como diversionismo, manda para a Câmara e Senado, "sugestão" de um plebiscito para fazer reforma política, para a qual teria que haver mudanças na Constituição. Ela poderia, se quer mudar a Constituição, propor alterações no capítulo que trata do Serviço Público. Poderia propor, por exemplo, que o acesso ao serviço público, federal, estadual e municipal, só pudesse ser feito de dois modos: pelo voto ou por concurso. E a emenda à Constituição poderia ir além: que o integrante do serviço público fosse obrigado a usar exclusivamente o serviço público: transporte público para ir ao trabalho, escola pública para os filhos e nada de Sírio-Libanês, mas hospital do SUS. E aposentadoria pelo INSS. E nada de guarda-costas, e sim a mesma segurança pública que é prestada a todo cidadão. Garanto que os serviços públicos ficariam dignos de direitos humanos. Padrão FIFA. Também a Justiça está na berlinda. 74% dos petistas e peemedebistas entrevistados pelo Datafolha querem na cadeia os mensaleiros condenados.

Por enquanto, a iniciativa é das ruas, mas se as ruas morderem a isca do plebiscito, o governo assumirá a iniciativa e conduzirá as ruas para os rumos de outros interesses. Aí, cabe a milenar pergunta do direito romano: Cui prodest? - a quem interessa? A quem interessa desviar as atenções para um plebiscito, abafar as ruas e fingir que muda para não mudar? Os governos - também de governadores e prefeitos, que igualmente caem nas pesquisas - continuam a julgar que são os pastores de um rebanho que não pensa. Terminado o circo do futebol, inventam o do plebiscito.


Alexandre Garcia é jornalista em Brasília

Taques e a borduna social


O senador deveria exigir a demissão de Kamil e a prisão de Oscar Bezerra

O senador Pedro Taques (PDT), quando coloca uma coisa na cabeça, dificilmente alguém consegue convencê-lo do contrário. Ao que tudo indica, ele cismou que todos nós somos uns abestalhados, sem muita inteligência.

Com essa convicção, o senador nada suavemente em um mar de contradições e, como parte da imprensa não enxerga, ou faz que não vê, Taques navega em céu de brigadeiro, sem turbulência.

"Ele é mais esperto, mais inteligente que todos. É a ultima bolachinha do pacote e, nós, um bando de idiotas, acostumados a dizer “amém” a tudo o que ele faz"
Depois de surrupiar o projeto que torna hediondo o crime de corrupção de seu colega e companheiro de partido, senador Cristovão Buarque, e apresentá-lo e aprová-lo como sendo seu, Pedro Taques ganhou uma boa mídia, coisa que ele persegue com obsessão.

Na sequência, Taques comemorou como vitória a aprovação da lei da Ficha Limpa para cargos comissionados e concursados. Entretanto esqueceu-se de um pequeno detalhe, como explicar para sociedade a sua indicação de Kamil Fares (PDT) para ser secretário de Saúde de Cuiabá?

Como é do conhecimento de todos, Kamil foi condenado pela Justiça Federal por fraude em desapropriação e foi, recentemente, acusado de nepotismo. Não quero, aqui, entrar no mérito da questão: culpado ou inocente, isto não vem ao caso. O fato que é que Fares foi condenado. Ponto. E, sendo assim, não poderia exercer cargo de confiança, segundo a lei aprovada no Senado.

Na ótica do senador Taques, isso não tem a menor importância, afinal ele está acima do bem e do mau... Ele é mais esperto, mais inteligente que todos. É a ultima bolachinha do pacote e, nós, um bando de idiotas, acostumados a dizer “amém” a tudo o que ele faz.

Se sua incoerência se resumisse a este fato, menos mal. Mas a coisa não para por aí. Veja, por exemplo, o nível das pessoas que hoje estão no comando do seu partido, em Mato Grosso.

Recentemente, o senador convidou o ex-prefeito de Barra do Garças, Wanderlei Farias, para ingressar no PDT. O perfil de Wanderlei todos em Barra do Garças conhecem muito bem, e quem não conhece, basta dar um “checadinha” no site do Tribunal de Justiça.

Outro membro de seu grupo, o ex- prefeito de Juara, Oscar Bezerra, atacou um deputado, ontem, com uma borduna indígena, tentado atingi-lo na cabeça. Depois, se vangloriou do ato de extrema violência, dizendo que quem manda em Juara é ele.

Este ato deve ser, sumariamente, repudiado por toda sociedade, principalmente, pelos eleitores de Juara.

Esse viés autoritário, de “coronelismo”, já estava enterrado em Mato Grosso. Imagina, senhores leitores, do que essa turma será capaz se chegar ao poder!

"Se o senador pretende, realmente, se candidatar ao governo em 2014, ele deve urgentemente exigir a exoneração do secretario de Saúde de Cuiabá, Kamil Fares. Mais: tem que exigir a rápida exoneração do enteado e da filha da deputada Luciane Bezerra"
Para quem não sabe, Oscar Bezerra é marido da deputada Luciane Bezerra, que tem a filha e o enteado (filho de Oscar) nomeados com polpudos salários na Secretaria de Saúde de Kamil Fares. Ambos, filha e enteado, foram acusados de não trabalharem no período exigido por Lei, ou seja, de serem “fantasmas”.

Depois, as ditas “otoridades” dizem que a saúde não tem verba... Tem, e está sobrando!

No ano passado no calor das discussões sobre a eleição para prefeito de Cuiabá, Taques exigiu de Mauro Mendes o compromisso de cumprir seu mandato até o fim, dizendo, literalmente: “sou contra qualquer pessoa que use o mandato como trampolim”.

Mauro respondeu à altura: “pau que dá em Chico, também dá em Francisco”.

Agora, o senador desfila descaradamente por aí, como candidatíssimo ao governo em 2014, no meio de seu mandato. Mas ele pode... A lei, as regras, a ética e a moral são para os inimigos, para ele e os amigos, a regra é outra: tudo é permitido!

Nas próximas eleições os políticos serão muito cobrados, os candidatos que estão no exercício do mandato serão bastante questionados. Não precisa ser expert no assunto para saber que haverá uma grande renovação nos quadros políticos.

Por isso, quem pretende continuar no mandato, ou conquistar outro cargo, terá que prestar contas, dizer e comprovar o que fez em benefício da sociedade, do Estado e dos municípios. E, principalmente, será cobrado pela coerência e pela conduta exemplar. Não vai colar o discurso “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.

Se o senador Pedro Taques pretende, realmente, se candidatar ao governo em 2014, ele deve urgentemente exigir a exoneração do secretario de Saúde de Cuiabá,
Kamil Fares. Mais: tem que exigir a rápida exoneração do enteado e da filha da deputada Luciane Bezerra; e a exoneração imediata de seu primo Ilde Taques.

O respeitável senador Pedro Taques precisa, também, usar a tribuna da do Parlamento Alto para denunciar favorecimento aos sócios e amigos do prefeito Mauro
Mendes (PSB), nas licitações da prefeitura de Cuiabá.

Precisa destituir o homicida da presidência do PDT em Santo Antonio do Leverger e pedir sua expulsão – além da prisão, pois é inconcebível ter um assassino confesso nos quadros partidários.

Precisa, também, exigir a prisão de seu companheiro Oscar Bezerra, pela tentativa de homicídio contra um parlamentar. Isso seria o básico para o senador tentar a agregar um pouco de legitimidade ao seu discurso moralista. Mas, para continuar como paladino da ética, tem muito mais o que explicar acerca dos que estão em torno dele, de seus companheiros de partido, assim como de alguns amigos íntimos.

Com a força das mídias sociais, idiota, na verdade, é quem pensa que pode sustentar uma candidatura à base do “oba-oba”, com discurso de falso moralista, calcado na hipocrisia e na demagogia – inimigas da democracia.

Quem insistir nesta tese, não se engane, levará uma “bordunada eleitoral”, bem no meio da testa.

RODRIGO RODRIGUES é jornalista e analista polític

sábado, 6 de julho de 2013

Já cheguei batendo", diz Bezerra, que usou borduna


Ex-prefeito de Juara foi preso por atacar deputado com arma indígena

Reprodução/Rádio Tucunaré
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O ex-prefeito "ficha suja" Oscar Bezerra: agressão contra parlamentar
LUCAS BÓLICO
DO OLHAR DIRETO
“Já cheguei batendo”. Assim o ex-prefeito de Juara Oscar Bezerra (PSB) narrou o início da briga com o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM), na madrugada deste sábado (6), em uma via pública do município.

De acordo com Bezerra, a agressão foi uma resposta a uma ameaça que Dal’Bosco teria feito a um irmão seu. “Ele puxou a arma para o meu irmão”, revela.

"Quem tem que se arrepender é ele. Ele acha que está no quintal da casa dele?"
Tudo teria começado, segundo explicou Bezerra, em entrevista por telefone ao Olhar Direto, na tentativa de Dal’Bosco de comprar votos para o seu candidato, Nei Drogas (DEM).

“Ele estava indo nas casas e oferecendo dinheiro para comprar votos para o candidato dele”.

Bezerra sustentou que, em Juara, os grupos políticos fazem um monitoramento das atividades eleitorais dos adversários. “Ele não está acostumado”, afirma. Quando foi abordado pelo grupo de Bezerra, Dal’Bosco teria puxado a arma para intimidar o irmão do agressor.

Sem arrependimento
“Eu estava dormindo quando meu irmão me ligou dizendo que ele [Dilmar] tinha puxado arma para ele”, declarou. Bezerra, que desferiu golpes de borduna, uma arma indígena feita de madeira, contra Dal’Bosco, sustenta ainda que não se arrepende da agressão.

“Quem tem que se arrepender é ele”, declara Bezerra. “Ele acha que está no quintal da casa dele? Exigimos respeito”, completou.

O marido da deputada Luciane Bezerra (PSB) partiu para cima de Dal’Bosco instantes após o parlamentar ter passado por uma revista policial que procurou a arma teria sido usada na ameaça narrada. “Ele foi covarde, escondeu a arma”, alegou.

Arma indígena usada por Oscar Bezerra para atacar o deputado Dilmar Dal'Bosco, na cabeça:


Vou lhe fazer uma pergunta ...


Vou lhe fazer uma pergunta ...  

Vamos supor que você vai a um açougue e compra 10 kilos de carne .E o açougueiro lhe  cobra os dez kilos ,mas ao chegar em casa voce percebe que só  lhe entregaram dois kilos ?
Claro que você iria reclamar  os outros oito , que você pagou, e não levou...

È ou Não é?

Você poderia ate incriminar o açougueiro por furto.Afinal de contas é crime vender mercadoria e não entregar na totalidade.

E se eu te disser que tem no Brasil uma lei que autoriza as empresas a fornecer apenas  vinte por cento do que você contrata.

Exatamente,  os privilegiados são as Empresas fornecedores da  internet. 
Por incrível que pareça tem uma lei que os obriga a fornecer pelo menos 20% da potencia contratada.
O limite de 20% da velocidade contratada passa a 

valer a partir do mês, novembro de 2012. Ou seja, em condições 

normais a velocidade de acesso nunca deverá ser inferior a 20% do plano 

contratado.

Isso na pratica é o seguinte: Se você contrata um mega de potencia de internet eles só precisam fornecer 20% e  você continua pagando 100% .

 Isto a legalização do calote. Ora; se eu receber 20%  , deveria pagar  20% do contrato . Coisas do Brasil.