No quinto mês deste ano, sempre de acordo com os dados da ANP, o preço médio do litro da gasolina no Paraná era de R$ 3,71 (30 municípios pesquisados), enquanto em Curitiba esse valor chegava a R$ 3,54. Em julho, até o dia 9 (sábado), quando foi feita a última medição, esse valor já havia caído para R$ 3,67 no Estado e 3,49 na Capital, apontando uma tendência de queda ou ao menos estabilização dos preços na comparação com junho. Nos primeiros dias de julho era possível encontrar o litro da gasolina até a R$ 3,19 em Curitiba, quase 1,5% a menos.
A redução nos preços do mercado local vem colado à uma redução também o preço do barril de petróleo Brent, diferentemente do que aconteceu no começo do ano, quando o valor do barril despencava no mundo, mas o preço da gasolina subia no País — é que a Petrobras, que é quem fixa os preços dos combustíveis, manteve os preços mais altos nas refinarias para compensar as perdas ao longo de 2014, quando manteve os preços abaixo dos internacionais para evitar repasses à inflação.
Até o dia 8 de junho, quando atingiu seu maior valor no ano (US$ 52,81), o preço do barril de petróleo acumulava alta de 38,73%. A partir daquele mês, porém, o índice começou a dar sinais de estabilização, fechando junho com variação tímida de 0,02%. Em julho, já acumula queda de 7,21%, sendo que ontem fechou cotado a US$ 46,08, redução de 12,74%.
Além de fatores externos — como a variação cambial para baixo — há também fatores internos. Um deles é a alteração feita na metade de junho no preço de referência dos combustíveis para o cálculo do ICMS, que resultou em uma leve queda no preço do combustível. Segundo a Petrobras, o ICMS representa cerca de 30% do preço da gasolina no Brasil.
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