quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Governador Silval conhece projeto da UHE Teles Pires

Fonte:secom
O governador Silval Barbosa conheceu nesta terça-feira (25) o projeto da Usina Hidrelétrica Teles Pires, em apresentação realizada no Salão de Reunião Governador Garcia Neto, pelo consórcio que vai construir esse que é considerado um dos projetos mais importantes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), junto a outros de geração de energia, que terá capacidade instalada de 1820MW, num investimento de R$ 4 bilhões.



A UHE Teles Pirres será a maior usina do Complexo Teles Pires e as obras, segundo Ênio Emílio Schneider, diretor de Geração da Neoenergia, deverão começar em julho deste ano e, como é uma obra de mobilização muito rápida, vai gerar a partir do segundo ano em torno 7 mil empregos, e deverá entrar em funcionamento em 2014. A usina Teles Pires será construída entre as cidades de Paranaíta (851 Km ao norte de Cuiabá) e Jacareacanga (PA), na área denominada Cachoeira Sete Quedas. O reservatório terá uma área total de 151,8 km² e uma linha de transmissão associada em 500 kV, com sete quilômetros de extensão, a ser construída na margem esquerda do rio. O diretor Ênio Schneider disse que a obra depois de concluída deverá gerar entre impostos e royalties durante toda a concessão em torno de R$ 30 milhões por ano.



Silval Barbosa destacou ao final da apresentação que a UHE Teles Pires é um dos maiores projetos que vai ocorrer em Mato Grosso. “Junto com esse projeto terá um linhão que vai desde Paranaíta até a entrada de São Paulo”. O governador lembra também que o Complexo Teles Pires terá também a usina Nova Canaã, que vai gerar 300 MW, a de São Manoel, de 764 MW; a Foz do Apiacás com Teles Pires, de 174 MW e, finalmente, de Sinop que terá a capacidade instalada de 646 MW. “Um Complexo com investimento de mais de R$ 20 bilhões, com geração de mais de 20 mil empregos diretos. Tudo isso vai ocorrer durante este ano, com início de no mínimo mais duas obras. A Foz de Apiacás, a São Manoel e a de Sinop devem ser licitadas ainda este ano”, finalizou.


Schneider disse que uma das preocupações é o de não provocar impactos nas cidades. Os empregados nas obras deverão todos ficar alojados no canteiro de obras. Mas a Odebrecht, uma das empresas do consórcio, deverá iniciar em fevereiro ou março um programa de treinamento para aproveitar, na maior extensão possível, a mão de obra local. “Será feito um amplo programa de treinamento pela Norberto Odebrecht, conforme foi relatado ao governador, que em alguns projetos a previsão era de 80% de mão de obra importada e acabou revertendo para 80% de mão de obra local”.

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