Quem não reivindica, não ganha nunca”, afirmou. Maggi ainda lembrou o início das conversações sobre a instalação da Fico, feitas quando era governador em 2010. “O que estamos fazendo hoje é um resgate de um compromisso político feito pela então ministra-chefe da Casa Civil e atual residente Dilma Rousseff no nosso Governo, há três anos. Ela, junto com o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), Luiz Antonio Pagot, começaram as primeiras discussões. Agora, nós vamos levar adiante esse projeto e vamos ver o projeto pronto daqui seis anos no máximo”.
Diferente do imaginado, segundo o parlamentar, a chegada da Fico é justificada pela economia de Mato Grosso, e não por favores atrelados à política nacional.
“Ninguém está fazendo favor a ninguém. Estamos contribuindo com o desenvolvimento do país, um passo importante para que ele seja competitivo e para que essa região possa produzir cada vez mais”, disse.
“A Fico vai competir com o modal hidroviário do Amazonas e com rodovias como a BR-163. Isso é importante, quanto mais hidrovias e ferrovias, melhor para o país, melhor para a agricultura. Todos ganham quanto mais se produzir”, completou.
Agricultura
O senador Blairo Maggi ainda lembrou durante o evento em Lucas do Rio Verde a importância de Mato Grosso no cenário nacional da agricultura.
De acordo com ele, a maior safra de milho atualmente é do Estado e a construção da Fico será fundamental para o escoamento da produção.
O parlamentar ainda destacou o trabalho do atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, o mato-grossense Neri Geller (PP), que diferente do apregoado nos bastidores, de não estar cumprindo seu papel, estaria fazendo um trabalho fundamental para o setor agrícola no Estado.
“A política que o Governo está fazendo para ajudar os agricultores a escoarem essa safra é bastante grande e está sendo liderada pelo Neri Geller, que muitos acham e dizem está no terceiro, quarto escalão, não, ele está pelo menos no segundo escalão do Ministério, ajudando Mato Grosso a fazer um grande e bom trabalho”.
A Fico
Prevista para ter 1.065 km e passar por nove municípios mato-grossenses (Cocalinho, Nova Nazaré, Água Boa, Canarana, Nova Ubiratã, Gaúcha do Norte, Paranatinga, Sorriso e Lucas do Rio Verde), o Governo do Estado espera que a Fico esteja pronta nos próximos quatro anos.
O projeto é avaliado em R$ 6,6 bilhões e terá incluso 49 pontes, 26 viadutos, 35 pátios de manobra e cruzamento e 366 curvas. O modelo de concessão ainda está sendo avaliado.
Do lado de Goiás, que é onde a Fico se inicia, os trilhos passarão por seis municípios: Campinorte (origem no cruzamento da Ferrovia Norte Sul), Alto Horizonte, Nova Iguaçu de Goiás, Campos Verdes, Santa Terezinha de Goiás e Crixás.
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