Fonte coluna www.claudiohumberto.com.br
Por Carlos Chagas
A charada continua, dentro de um enigma envolto por um mistério: se apenas no sábado, 18, espalhou-se o boato de que o bolsa-família ia acabar, por que na sexta-feira, 17, a Caixa Econômica Federal municiou suas agencias com 150 milhões de reais, antecipando-se a uma corrida bancária impossível de ser prevista naquele dia! E que empresa de telemarketing era essa que, conforme desconfiança da Polícia Federal, entrou nas redes sociais alertando para a extinção do benefício! Quem a contratou!
Na Etiópia, onde se encontrava, a presidente Dilma admitiu um erro da Caixa Econômica ao passar cinco dias negando haver liberado recursos extras para o pagamento do bolsa-família e, no sexto, confirmado o óbvio.
Pelo jeito, aconteceu mais do que um erro, na Caixa e fora da Caixa. Uma sabotagem, com certeza, tanto faz se pautada pela má-fé de muitos ou pela irresponsabilidade de um só. Uma necessidade torna-se absoluta: o esclarecimento total do episódio. A quem interessava abalar e desmoralizar o bolsa-família! Jamais ao governo,como nunca, também à oposição. Grupos de lá e de cá, porém, não podem ficar de fora.
Supor essa lambança como parte do processo sucessório seria a conclusão de qualquer detetive em início de carreira, mas o importante, agora que começaram os golpes abaixo da linha da cintura, o importante é prevenir o próximo. Qualquer mentira, se bem contada, conturbará o ambiente. Se espalharem que a Petrobrás foi vendida, quantos acionistas procurarão livrar-se de seus títulos! Ou se as redes sociais divulgarem estar o PMDB a um dia de aprovar Medida Provisória estabelecendo o sistema parlamentarista! O ingresso de “marines” na Amazônia ou a transformação de tribos em nações indígenas,reconhecidas pelas Nações Unidas como países independentes.
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