terça-feira, 27 de abril de 2010

Produtores de Aripuanã por meio da modalidade “Mais Alimentos” estão financiando a bovinocultura de leite e corte.
















O Governo Federal disponibilizou para esta safra o montante de R$ 2,3 bilhões para as linhas de crédito, custeio e investimentos. O coordenador de Ater da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Sérgio Mazeto, ressalta que a aplicação dos recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), na safra 2009/2010, já beneficiou 5.130 produtores rurais, com financiamento na ordem de R$ 95 milhões. No município de Aripuanã (1002 km a Noroeste de Cuiabá), produtores por meio da modalidade “Mais Alimentos” estão financiando a bovinocultura de leite e corte.
Mazeto ressalta até o momento nesta safra já foram contratados 56,23% a mais que na safra anterior. Na safra 2008/2009, o valor financiado foi de R$ 200,3 milhões para 11.723 produtores. Já em 2007/2008 houve uma redução de 32,92% , com financiamento de R$ 174,2 milhões para 17.494 produtores. Conforme Sérgio, a tendência para 2010 é aumentar o número de produtores em função da assinatura do Termo de Cooperação Técnica para regularização ambiental dos assentamentos entre o governo do Estado de Mato Grosso, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
O coordenador explica que o governo federal financia até R$ 40 mil para o pequeno produtor na aquisição da terra e investimentos básicos. O produtor tem carência de 2 anos, com taxa de juro anual de 6,5% e um período de 17 anos para quitação da dívida junto às instituições financeiras. “Essa é mais uma alternativa para o pequeno produtor ter acesso ao seu pedaço de terra e garantir a sobrevivência de sua família”, ressalta.
Na linha de crédito com recursos do “Pronaf A” o produtor pode financiar até R$ 21.500,00 pagando uma taxa de juro de 0,5% ao ano, com carência que varia de 3 a 5 anos e até 10 anos para pagamento. Tem as linhas “Pronaf C,D e E” que oferecem recursos para investimento na ordem de R$ 36 mil e para custeio R$ 28 mil. Conforme o coordenador, a linha Pronaf apresenta os menores juros de mercado e facilita o acesso ao crédito para o pequeno produtor.
Na elaboração dos projetos de crédito fundiário e nos serviços de assistência técnica a previsão do técnico da Empaer é arrecadar mais de R$ 250 mil por ano. Somando o trabalho executado nos últimos quatro anos somente na linha Pronaf, poderá atingir uma receita de R$ 560 mil, totalizando R$ 800 mil referentes às linhas de crédito.
Em Mato Grosso apenas 15 empresas estão credenciadas para elaboração do crédito fundiário e os interessados podem obter informações no escritório local da Empaer, Secretaria Municipal de Agricultura, Sindicato dos Trabalhadores Rurais e na Unidade Técnica Estadual na Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder) ou acessar – www.creditofundiario.org.br.

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