sábado, 2 de abril de 2011

Acusado de estupro continua preso após vítimas mudarem depoimentos

Fonte gazeta


A morte por enforcamento do preso Edilson Marques, 44, na Cadeia Pública de Barra do Bugres (168 Km a médio-norte de Cuiabá) encontrado morto na manhã de sexta-feira (1º) gerou um desencontro de informações suficiente para que Djalma Teodoro Alves, 36, preso sob acusação de manter em cácere privado a própria família, ter estuprado os enteados e ainda autuado por porte ilegal de arma, não saísse da prisão, mesmo tendo conseguido um Habeas Corpus pelo porte ilegal e as vítimas terem retirado a queixa de estupro e agressão na quinta-feira (31), dia de sua prisão em Várzea Grande. Isso porque durante a sexta-feira as vítimas voltaram na delegacia e confirmaram o estupro e as agressões, dizendo que foram ameaçadas de morte por Djalma para que retirassem as acusações. Assim, a juíza da Primeira Vara Criminal da Comarca, Joseane Carla Viana Quinto, emitiu um mandado de prisão preventiva (5 dias) contra Djalma.

O Gazeta Digital apurou que toda a família do acusado vive em Barra do Bugres e uma das vítimas é homem, hoje com 21 anos, que afirma que foi molestado pelo padrasto quando tinha 10 anos e que o acusado mantinha relações sexuais com as 2 irmãs que eram menor de idade na época dos fatos, que também eram enteadas de Djalma. No depoimento desta sexta-feira as acusações foram mantidas.

Uma das enteadas do acusado, hoje com 20 anos, tem 2 filhas com ele, uma de 4 anos e a outra de 1 ano e 6 meses. Ela relatou que além dos abusos sexuais, era agredida fisicamente e ameaçada o tempo todo, por isso tinha medo de denunciar. A esposa de Djalma confirmou os abusos sexuais contra as filhas e também revelou ter medo de denunciá-lo, devido as ameaças.

A prisão foi realizada por policiais militares do município com apoio da Força Tática após uma denúncia anônima. Acusado e vítimas foram encontrados próximo ao Rio Bugres, cerca de 2 mil metros onde a família resídia. Com o acusado foram apreendidos um revólver e uma espingarda.

Confusão: A ordem de soltura de Djalma por porte ilegal de arma foi emitida na manhã de sexta-feira. No entanto, conforme o Gazeta Digital já havia informado, o preso que dividia cela com ele, também acusado de agressões domésticas foi achado morto no local, e houve rumores na imprensa de que o morto tivesse sido Djalma. Assim a delegada que investiga a ocorrência, Luciane Barros de Lima, passou toda a manhã no presídio checando as informações. O período da confusão de informações foi suficiente para os familiares de Djalma mudarem os depoimentos e reafirmarem as acusações de agressões e estupro e a juíza pedir sua prisão preventiva.

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