sexta-feira, 29 de abril de 2011

Juína – Petrobras investiga petróleo e gás no município; “Ouro negro” no Estado


Fonte JNMT
Produtores da Gleba São Leopoldo no Rio Preto receberam a visita de uma equipe da Petrobras que está fazendo os levantamentos. Osmar Teodoro é um produtor que vendeu mais de 300 hectares de terra para uma ONG Suíça. Foi na então área dele que os técnicos marcaram um ponto com auxilio de GPs. “Eles vão retornar agora para fazer as perfurações” – contou Teodoro.

Na Bacia do Parecis, no noroeste de Mato Grosso, por exemplo, nas amostras recolhidas foram encontradas moléculas de hidrocarbonetos, que revelam a possibilidade de petróleo. No entanto, estes estudos ainda estão recentes.

Há quem diga ainda que até mesmo o Pantanal mato-grossense abriga o chorume negro ou gás em seu subsolo. Na pior das hipóteses, os técnicos apostam na existência de hidrocarbonetos, um indicador de gás natural e que dá sinais da riqueza do subsolo mato-grossense.

A ANP diz que há 7,5 milhões de quilômetros quadrados (km²) de bacia sedimentares a serem exploradas no Brasil. Cerca de 93% da área ainda está por explorar.

Para se ter uma idéia, no ano passado, o país fez apenas 103 furos em seu território para estudos de petróleo, enquanto – em um comparativo – no Sul dos Estados Unidos, no mesmo período, foram feitos 2,75 mil furos.

Os estudos brasileiros para a descoberta de novos lençóis petrolíferos começaram há alguns anos com levantamentos aéreos. Atualmente, a ANP está fazendo estudos geoquímicos. São recolhidas amostras dos terrenos para serem analisadas.

De acordo com a ANP, em geral, são necessários de 10 a 12 anos para se realizar os estudos destinados a descobrir reservatórios, e mais oito anos para poder começar a comercialização do petróleo. Somando, são cerca de 20 anos de estudos em média até o produto chegar aos consumidores.

OBSTÁCULOS - Na realidade atual dos negócios do petróleo no mundo, já existe quem fale de uma “Amazônia petrolífera”. Alguns estados da Amazônia Legal já evidenciaram o seu potencial e agora é a vez de Mato Grosso avançar nas pesquisas em busca do tão cobiçado “ouro negro”.

Os estudos ainda são incipientes, mas a possível existência de “manchas petrolíferas” e gás natural em solo mato-grossense, já começa a despertar a curiosidade dos técnicos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), órgão responsável pela regulação de projetos na área de prospecção de petróleo e gás natural no Brasil. No foco das pesquisas estão a região do Parecis e até mesmo, o Pantanal. É a primeira vez que o assunto surge diante da opinião pública e poderá transformar a realidade estadual

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