segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Bacia do Juruena: EPE publica avaliação integrada

Da Agência Ambiente Energia - A Empesa de Pesquisa Energética (EPE) disponibilizou na sexta-feira, dia 19 de novembro, a íntegra da Avaliação Ambiental Integrada da Bacia do Rio Juruena, na região Amazônica. O documento trata dos impactos e efeitos cumulativos e sinérgicos da alternativa de aproveitamentos hidrelétricos selecionada nos Estudos de Inventário Hidrelétrico da bacia, e sua associação com os aproveitamentos em operação, em construção ou inventariados na bacia.

Segundo o estudo, nove usinas estão localizadas na bacia do Juruena, sendo seis pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e três centrais geradoras hidrelétricas (CGHs), que somam potência de 93,7 MW. O estudo aponta ainda que estão em construção cinco PCHs. Em outorga, existem ainda sete PCHs e duas CGHs. O levantamento aponta que o rio com maior potência aproveitada é o rio do Sangue (PCHs Baruíto e Garganta da Jararaca), seguido do rio do Sacre (PCH Sacre 2).


“O rio Juruena é atualmente o terceiro em potência gerada que, com a entrada em operação das usinas em fase de construção: PCHs Rondom, Parecis, Sapezal, Cidezal e Telegráfica, e da outorga das PCHs Ilha, Segredo e Jesuíta, será responsável pela maior parte da energia a ser gerada na bacia”, diz o estudo.

As PCHs, segundo o estudo, são as maiores produtoras de energia da bacia, correspondendo a 57% do total gerado, enquanto que o montante proveniente de Usinas Termoelétricas (TEs) atinge 12%, as CGHs respondem por cerca de1% e a autoprodução de energia cobre o restante da geração na bacia

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