terça-feira, 30 de novembro de 2010

PM suspeito de matar colega em quartel é transferido para Cuiabá

Fonte expressomt
O soldado Alves é o principal suspeito de ter cometido o assassinato, contudo mais pessoas deverão ser ouvidas nos próximos dias.

Foi transferido para Cuiabá o policial militar suspeito de ter assassinado a tiros o soldado Fernando Marcio da Silva, de 27 anos, no ultimo dia 17 de novembro dentro do quartel da PM de Colniza. Fernando, que estava de plantão no dia do crime, foi morto com quatro tiros na cabeça e não teve chance de esboçar qualquer reação. Ele foi encontrado morto em cima da mesa do computador onde eram registrados os boletins de ocorrência.

O principal suspeito de ter cometido o crime, identificado como soldado Alves, permaneceu preso em Castanheira e agora está na Capital á disposição da Justiça. Alves foi preso através de um mandado de prisão militar após investigações das polícias Civil e Militar de Colniza o apontarem como suspeito da execução. Alves foi detido em Colniza, levado para Juína na quinta-feira da semana passada (25) e depois encaminhado ao quartel da PM do município de Castanheira (a 40 km de Juína). Hoje (29) o soldado foi transferido para a capital do estado.

Essas informações, inclusive a revelação do nome do policial, foram repassadas hoje (29) durante entrevista concedida à imprensa pelo comandante do CR VIII Coronel Monteiro, que acompanhou do início ao fim as investigações .

Monteiro não descartou a possibilidade de o soldado ser inocente, contudo ponderou que há indícios de sua participação na morte do soldado. O comandante afirmou ainda que o crime pode sim ter sido praticado por um militar ou uma pessoa próxima da vítima.

“Ele nega que tenha sido ele o autor do crime, mas agora o soldado terá trinta dias para provar sua inocência, caso contrário vamos representar pela prisão preventiva” acrescentou Monteiro.

O crime está em fase de investigação e mais pessoas poderão ser ouvidas nos próximos dias. Segundo as investigações os motivos do crime apontam para crime passional, mas tudo será apurado e elucidado, conforme garantiu o coronel Monteiro.

O soldado Alves ficará a disposição do comando geral até a finalização do inquérito policial militar que apura a morte precoce de Fernando.

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