quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Excesso de água no frango é fiscalizado em outras partes além do peito

Fonte: Canal Rural
O excesso de água no frango vendido congelado ou resfriado ganhou um controle mais rigoroso do governo brasileiro. O primeiro corte a se adequar ao novo método foi o peito, em julho deste ano. Agora é a vez de a fiscalização mudar para coxa, sobrecoxa e a perna inteira do frango.

A dúvida sempre acompanhou as compras das donas de casa, que, diante do balcão refrigerado, se perguntam: quanto de frango e quanto de água elas estão levando pra casa? A quantidade sempre foi calculada pesando a carne antes e depois do descongelamento. O máximo permitido era de 6% de água.

A nova técnica é uma análise química, feita em laboratório, para medir a proporção entre umidade e proteína na carne. E ela varia de acordo com cada tipo de corte. É a primeira vez que um método foi validado nacionalmente para este tipo de fiscalização. A mudança é considerada um avanço para o consumidor.
– Agora, além da carcaça, os cortes também são verificados. E vamos então atender, inclusive em parceria com o código de defesa do consumidor, à garantia de que estamos entregando um produto que está dentro do padrão de qualidade e identidade. Não tem água a mais do que o permitido – explica o fiscal federal agropecuário Leonardo Erlang Isolan.

O próximo passo é permitir a volta do frango temperado ao mercado. Desde o início do ano, as vendas foram proibidas pelo governo. Como o tempero era injetado com água na carne, o líquido chegava muitas vezes a mais de 30% do peso final do produto.

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