sábado, 11 de dezembro de 2010

Projeto da CNA ganha destaque na conferência sobre mudanças climáticas



Do Site da CNA. Por Reinaldo Azevedo


O Projeto Biomas, desenvolvido pela Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), foi citado pelo site BBC Mundo como uma das dez boas notícias surgidas durante a 16ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP16), em Cancún, no México.

“Uma organização que representa mais de 1 milhão de agricultores no Brasil lançou um projeto para dobrar a produção de alimentos até 2020 sem derrubar uma só árvore. Eles afirmam ainda que vão plantar mais espécies nativas”, diz o analista de meio ambiente James Painter, no blog “Reflexões Sob o Sol de Cancún”, do site em espanhol da britânica BBC (…).

Já a revista semanal britânica New Scientist afirma que os agricultores brasileiros estão “virando a página e são os heróis inesperados do combate às mudanças climáticas”. A reportagem menciona o Projeto ABC, lançado por entidades do setor público e privado para adotar práticas de produção que buscam reduzir as emissões de carbono pela agropecuária brasileira até 2020.

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Se os agricultores brasileiros estivessem apanhando na tal conferência, sendo tratados como contumazes desmatadores, haveria um grande assanhamento por aqui. Como é o contrário, então não se diz quase nada. A conferência de Cancún foi um tanto esvaziada, diga-se. As evidências de fraude e o catastrofismo da Igreja dos Santos do Aquecimento Global dos Últimos Dias contribuíram para isso. Já faz algum tempo, o “aquecimento” deu lugar às “mudanças climáticas”. A turma que vende o novo apocalipse resolveu contar também com o auxílio de chuvas, secas e frios atípicos determinados por El Niño, La Niña e afins para manter ativa sua escatologia.

Mas isso importa menos agora. O “Projeto Biomas”, iniciativa da senadora Kátia Abreu (DEM-TGO), desenvolvido em parceria com a respeitadíssima Embrapa, tira a questão ambiental do que chamaria de impasse com solução mágica em que a jogaram os ditos ambientalistas, que decidiram transformar a agropecuária em inimiga do Brasil. Em vez de perder tempo e dinheiro com o delirante reflorestamento de áreas que estão dedicadas à agricultura — em muitos casos, há um século já—, a preservação das ainda gigantescas matas nativas existentes no Brasil.

Kátia foi lá, entre ambientalistas, defender a sua proposta. Só os tolos tratam os produtores rurais como criminosos. A preservação ambiental não precisa de santos ou mártires. Precisa de ciência: essa que a CNA e a Embrapa estão oferecendo. E precisa também de quem tenha coragem e clareza para chamar as coisas pelo nome.

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