“O que fizemos foi uma apresentação do monotrilho, que é um sistema de média capacidade para transporte de passageiros. É um sistema que se encaixa dentro das necessidades de Cuiabá, tanto no que se refere a transporte de passageiros como para aliviar o trânsito, já que ele não interfere nas vias existentes”, segundo Osmar Ferreira. O monotrilho é suspenso e, assim, não usa o solo.
O sistema monotrilho é pouco conhecido no Brasil. Embora o seu conceito seja do início do século 20, os monotrilhos modernos usam pneus no lugar das rodas de ferros. As rodas com pneus proporcionam mais estabilidade e não provocam barulho.
A Brascomi é representante da Scomi, que já opera no Canadá, em cidades do Japão, e em implantação em Mumbai, na Índia; e no Brasil, na cidade de São Paulo já tem um sistema em construção, como alternativa de menor custo para a expansão da rede metroviária.
O diretor de Desenvolvimento da CR Almeida, Nicomedes Mafra, afirma que o custo de implantação do monotrilho é menor que o metrô e se equipara como o BRT, se levar em conta os custos de desapropriação. No sistema monotrilho, segundo ele, as desapropriações são em menor número, principalmente para construção de embarque e transbordo.
Mafra disse que fez um estudo preliminar de traçado, que segue basicamente o mesmo traçado dos estudos do BRT. A diferença básica, segundo ele, é que a Ponte Julio Müller (ponte Velha) não seria usada, tendo a necessidade de construir outra, exclusiva, na altura do Parque de Exposição da Acrimat e outro traçado, alternativo, usaria a Miguel Sutil, que teria uma extensão maior, mas economizaria em termos de estações.
O secretário-chefe da Casa Civil, Eder Morais, já declarou anteriormente, que o governo de Mato Grosso está aberto para ouvir todas as propostas, e que não tem uma posição fechada sobre nenhum modelo de transporte para o projeto de mobilidade urbana. Os empresários estiveram acompanhados do deputado José Riva
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