sábado, 5 de março de 2011

Mineração atrai investidores, mas falta infraestrutura em Mato Grosso.




Fonte Gazeta
A descoberta do potencial mineral em Mato Grosso vem atraindo investidores ao Estado. A empresa mineral IMS Engenharia Mineral, de Belo Horizonge, vai aportar R$ 300 milhões na exploração de ferro em solo mato-grossense e tem boas perspectivas. O presidente da companhia, Juvenil Tibúrcio Félix, afirma que a mineração no Estado está em expansão.

Ele revela que um estudo de prospecção iniciado no noroeste de Mato Grosso constatou depósitos de ferro estimados em 5 bilhões de toneladas. Conforme o empresário, em Juína projeta-se um potencial de 2 bilhões de toneladas do minério, e as outras 3 bilhões de toneladas de ferro estão localizadas em Juara. "Na primeira cidade os estudos estão na ainda na primeira fase. Fizemos sondagem e recolhemos amostras do território. A expectativa é que o início da exploração seja em 2 anos. Em Juara, as pesquisas são iniciais e, por isso, irá demandar mais tempo, cerca de 3 anos".

Ele comenta que, por meio da empresa mato-grossense Geominas, a IMS vem atuando na prospecção em Mato Grosso desde 2004. Outro investimento também programado pela empresa é o estudo de prospeção de ouro e cobre no município de Rio Branco (a 356 km de Cuiabá). Apesar da iniciativa, Félíx aponta que a falta de logística é um impasse para o setor. A expectativa, segundo o executivo, está na conclusão das ferrovias que deverão atravessar o Estado.

O economista Vivaldo Lopes também reconhece que falta infraestrutura em Mato Grosso. Para ele, o sistema de modal mais adequado para a atividade é certamente a ferrovia. Além disso, ele aponta que ainda falta um maior interesse das grandes empresas brasileiras, tais como Vale do Rio Doce e Petrobras. "Está faltando despertar o interesse desses grupos para a exploração de minérios em Mato Grosso".

Além do ferro, o chefe do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM),Jocy Gonçalo de Miranda, afirma que o Estado tem sido alvo das empresas que buscam explorar zinco, manganês, níquel e sobretudo, ouro. "Em Tabaporã foi iniciado estudo para exploração do manganês. E depósitos de níquel foram encontrados em Comodoro". Ele destaca que a GME4, do Grupo Oportunity, detém a concessão para prospecção da área onde foram encontrados depósitos de fosfato e ferro em Mirassol D"Oeste. Outra empresa, é a Votorantim que iniciou estudos na região de Aripuanã para exploração do zinco

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