terça-feira, 12 de julho de 2011

Cinco índios são presos acusados de matar homem a golpes de taco de sinuca


Marcos di Peres
TV Record de Juina




Um crime violento aconteceu nesta segunda-feira, 11,  em frente ao um bar na Avenida 9 de maio, centro da cidade de Juina, no Noroeste de Mato Grosso. Por volta das 21h40m um homem foi morto de forma brutal. Os acusados do crime são indígenas que residem em reservas localizadas em Juína, Cotriguaçu e Brasnorte. Todos eles foram presos. Francisco Alvacir Gomes, 54, a vítima, estava residindo há dois meses em um hotel da cidade e trabalhava em fazendas.
Segundo o que foi apurado pela Polícia, Francisco passou a desferir diversos palavrões por telefone aos índios que estavam bebendo e jogando sinuca no Bar Vermelho. A venda de bebida alcoolica a índios é proibida pela Lei.
Após a discussão por telefone, Francisco foi ao bar de encontro com os índios e em posse de uma faca desferiu um golpe no peito do índio Jair Candeiro, 40. Os demais índios ao vê-lo ensangüentado se revoltaram, dominaram a vitima, tomaram a faca e a levaram para a calçada.
Na calçada, Francisco foi brutalmente espancada a golpes de cabo de vassoura, taco de sinuca, socos e ponta pés, conforme a confissão Marcos Pubudu Rikbaktsa, durante entrevista no Copom e que revelou a participação de todos na briga. Ainda conforme Marcos, os demais indígenas principalmente Jair que mesmo ferido efetuou vários golpes com o taco na cabeça da vitima.
Além de Marcos,  foram conduzidos pela PM, Adeuson Wariuta, 27, morador da aldeia escondido no município de Cotriguaçu e Eleno Hoktobyi, 27, residente da aldeia Seringal 01 em Brasnorte, os dois disseram que não participaram da confusão.
Francisco chegou a ser socorrido pelo Samu, mas morreu na sala de raios-X do hospital municipal. Segundo Dr. santos médico que o atendeu, seu estado era delicado, ele teve afundamento no crânio, costelas quebradas, varias lesões na cabeça provocada pela violência e parte do rosto desfigurado.
Jair que foi encaminhado ao hospital municipal permanece em observação, mas está fora de perigo, quando receber alta deverá prestar esclarecimentos a polícia, os demais índios foram levados ao CISC e poderão ser também autuados em flagrante delito.
 

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