quinta-feira, 21 de julho de 2011

Privatização ,porque tanto "STRESS"

 

 Cleomar Diesel
Mais uma vez se discute Privatização e este assunto parece ter sempre um  tempero  apimentado. "Apaixonado mesmo". E nestes casos, os que são contra e os que apóiam,  defendem suas idéias com muito radicalismo.  E o radicalismo na maioria das vezes  não  leva em conta a população, mas sim interesses corporativos ou políticos.
Se fizermos um balanço das privatizações   realizadas no Brasil a grande maioria foram muito interessantes para a população em geral.
Um exemplo disso é a Vale do Rio Doce, antes de sua privatização  sofria com falta de  recursos para se modernizar e com balanços deficitários sucessivos. Com a privatização a Vale passou ser gerenciada por profissionais competentes isso aumentou sua competitividade. A política de controle acionário proporciona a escolha de profissionais mais competentes no mercado e hoje o governo arrecada muito com  impostos pagos pela Vale
Outro exemplo são  os efeitos bons do processo de privatização das empresas publicas da telefonia, antes da privatização do sistema Telebrás uma linha telefônica chegava a custar R$ 8.000,00 e sua instalação demorava até cinco anos. Com a entrada de novas empresas no mercado de telefonia o efeito telefone para todos começou a surgir. O custo foi sistematicamente reduzido e a instalação se tornou quase que instantânea
 Hoje se discute a privatização da sanecap de Cuiabá e neste processo acontece tambem discussões acaloradas. 
Sobre isso li hoje o artigo do cientista político Alfredo da Mota Menezes que mencionou  exemplos de privatização e que funcionam muito bem. "Vinte e cinco cidades de Mato Grosso privatizaram os seus serviços de água e esgoto. Cidades grandes e ricas, como Sorriso e Primavera do Leste e pequenas como Jangada e Cláudia. Nessas cidades estão os melhores indicadores de saneamento do Estado (estudo efetuado pelo Pnud e entregue à Ager). Os cidadãos dessas cidades apresentam níveis elevados de satisfação com os serviços, ao contrário de Cuiabá e Várzea Grande.

 Fazendo um balanço, olhando as mudanças proporcionadas pelo processo de privatização, hoje temos um país que cresce sistematicamente, ainda estamos longe de sermos considerados um país de primeiro mundo, mas as medidas que foram tomadas e estão sendo mantidas e aperfeiçoadas estão nos levando para mais perto deste patamar.
Basta que o poder Publico faça a sua parte e para isso é necessário urgentemente que as agencias reguladoras  sejam despolitizadas ,  sejam de fato  departamentos autônomos para fazer valer as regras e que fiscalizem rigorosamente o funcionamento das concessionárias. Para garantir que não aja abuso por parte destas empresas.

E aqui, vamos continuar torcendo para que algum dia os funcionários públicos e políticos tenham sempre em primeiro lugar a população.

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