terça-feira, 19 de julho de 2011

Maggi critica “arapongas” do Governo e descarta pedir cargos para Dilma



Fonte 24 Horas News



O senador Blairo Maggi, do Partido da República, anunciou que entrou com um requerimento  na Polícia Federal e na Agência Brasileira de Informação (Abin) pedindo  abertura de investigação para apurar a responsabilidade sobre as informações publicadas esta semana no jornal “Correio Braziliense”, na qual seu pai, André Maggi, é apontado como integrante de organização criminosa nos anos 70, com ênfase na grilagem de terras de pequenos agricultores, comprar  vereadores e se envolver com o tráfico de drogas
“Isso é coisa de  “araponga”. No tempo em que eram – e continuam sendo – uma vergonha para a Nação” – disse o senador republicano, ao anunciar as medidas sobre o caso. Maggi quer saber, de fato, como esses documentos de arquivo da ditadura militar acabaram chegando até a imprensa. “Maldade demais” – classificou. Com base nas informações, ele prometeu envidar esforços judiciais para punir os responsáveis.
Visivelmente irritado com as noticias sobre o patriarca do Grupo AMaggi, o senador disse que sua família tem uma história de luta e conquistas. Segundo ele, essa história de construção foi abandonada e tentaram jogar no lixo com informações falsas. “Isso é pior que dossiê dos aloprados” – comentou, referindo-se ao grau de falta de veracidade das informações contidas no dossiê publicado no final de semana. “Mudaram o enredo da história” – ele frisou.
"Eu tinha sete anos, mas pelo que me lembro, aconteceu o contrário. Meu pai foi preso político e teve as terras tomadas" - recordou.

Maggi disse que nunca escondeu a amizade com Pagot e que a forma como estão fazendo para denegrir sua imagem e também do diretor-geral do Departamento de Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT) tem aspectos tresloucados. “É o típico material de campanha eleitoral” – comentou.
A publicação do jornal revela que a Polícia Federal definia  o pai de Blairo como um elemento político integrante dos ex-partidos PTB e PSD, vereador pelo PTB, com Francisco Kontorski e Arlindo Cavalca e que durante as atividades em uma serraria, logo que chegou à cidade, teria contratado o serviço de jagunços.
Diz o jornal sobre Maggi, o patriarca: “"Conseguiu ficar rico e ludibriar tomando terras do cidadão Joes Fabris." Em 1963, teria procurado um falsário, pegado dinheiro falso e distribuído na Argentina. No ano seguinte, acabou preso após tomar terras de algumas famílias. Chegou a mandar incendiar a casa de uma delas”.
O senador reafirmou que ficou satisfeito, por outro lado, com as explicações que Luiz Antônio Pagot apresentou ao Senado e que elas deveriam ter sido suficientes para o Governo. Ele disse que o PR aguarda da presidente Dilma uma definição sobre o assunto. Maggi considerou as respostas de Pagot claras, objetivas e inquestionáveis.
Caso a presidente confirme a demissão do economista, Maggi frisou não buscará a substituição por um outro quatro de Mato Grosso: “Não vou brigar por cargos” – comentou.

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