O presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PP), disse que Mato Grosso está na contramão por não ter conhecimentos técnicos aprofundados sobre o meio ambiente. Para ele, o Estado tem deficiência para fiscalizar e proteger o meio ambiente, especialmente, os parques ecológicos. "Temos que investir em profissionais especializados para garantir a elaboração de diretrizes que fomentem avanços ao setor. É o caso da questão do sequestro de carbono; do plantio da cana-de-açúcar e do manejo florestal", afirmou.
Para o Deputado um grande avanço foi a participação popular nas discussões do Zoneamento Socioeconômico Ecológico que resultou numa proposta de acordo com a realidade de Mato Grosso. Contudo, voltou a cobrar agilidade da Secretaria Estadual de meio Ambiente (Sema) na liberação de licenças e garantiu que vai trabalhar pela consolidação e aperfeiçoamento das legislações ambientais.
Outra questão se refere à atividade pecuária que antes não constava no ZSEE. “Essa atividade foi discriminada, pois não havia nenhum hectare na área consolidada. Mas, a Assembleia acabou com essa discriminação ao adequar o zoneamento”.
O deputado voltou a dizer que muitas pessoas têm uma ideia distorcida do ZSEE, que tem a finalidade de definir diretrizes do uso e ocupação do território, promovendo o desenvolvimento sustentável. “O zoneamento não é uma legislação ambiental”.
Ele ainda citou a adequação de uma área em Juara, que antes com dados ultrapassados, previa 1,2 milhão de hectares como área de conservação. Mas, sem se preocupar com o distrito de Paranorte, localizado dentro dessa área e que agora está devidamente atualizada.
Sobre a conservação da água,
Riva declarou que o Brasil possui o maior programa de conservação de água do mundo. “É só fazer cumprir a legislação e não permitir que mexam nas nascentes’. Ele também quer uma discussão ampliada sobre a mortandade de peixes no Pantanal para a definição de regras. “O manejo avançou, mas ainda é muito incipiente”, disse.
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