domingo, 27 de fevereiro de 2011

O estado de Mato Grosso pode se tornar o polo mineral mais importante do Brasil.


fonte secom
 Hoje Mato Grosso é o terceiro produtor de ouro, com 8 toneladas ano, o primeiro em calcário corretivo de solo, com 5 milhões ton/ano e o quarto em outros minérios. Esses são alguns dos números que foram passados ao governador Silval Barbosa que recebeu em audiência, nesta sexta-feira (25.02), os representantes das principais mineradoras e pesquisadores do setor mineral, durante a realização do seminário “Mineração no Estado de Mato Grosso”, uma realização da Metamat em parceria com a Associação dos Geólogos Mato-grossenses (Agemat).

“Recebemos os empresários que estão investindo em Mato Grosso e já estão produzindo ou pesquisando nos mais diversos segmentos. O potencial mineral de Mato Grosso é extraordinário em todas as regiões. Hoje somos o quarto produtor de minérios do país e, certamente, quando viabilizarmos a logística do Estado, principalmente no modal ferrovia, passaremos a ser o maior produtor de minérios do Brasil”, afirmou o governador Barbosa após as audiências com os empresários.

Silval Barbosa disse que os empresários expuseram a suas demandas, principalmente em logística, que é a prioridade também do governo. O governador analisa que assim que consolidar o projeto Ferrovia Centro Oeste os demais modais, como a hidrovia, também será viabilizada. A produção de minérios em grande escala exige uma logística para escoamento da produção em hidrovia e ferrovia por conta dos custos.

O diretor de Exploração Mineral da Votorantim Metais, Jones Belther, falou do projeto Aripuanã Níquel que a empresa desenvolve no norte do Estado. A Votorantim assumiu o projeto em 2004 e, segundo Belther, o projeto é viável mas falta infraestrutura em transportes, leia-se ferrovia, para o transporte de grandes volumes de minérios. Uma das alternativas citadas durante a audiência foi a construção de um ramal até a Transoceânica. Silval Barbosa se mostrou sensível e disposto a trabalhar junto ao governo federal para viabilizar essas obras. A Votorantim se colocou à disposição do governo. Essa mina quando em operação – segundo os moldes brasileiros – deve gerar em torno de 800 empregos diretos e em torno de 2.500 indiretos. “Essa quantidade de empregos vai proporcionar um salto de qualidade de vida e o desenvolvimento da mão-de-obra”.

A Agemat encomendou estudos com relação ao PIB e renda per capta e mostra que Mato Grosso tem hoje produção de 30 bilhões de toneladas de grãos e o setor mineral pode produzir algo como 45 bilhões de toneladas ano; gerar mais de 50 mil empregos diretos e promover um incremento de 10% do PIB de Mato Grosso e no espaço de 15 anos dobrar a renda per capta de Mato Grosso

Nenhum comentário:

Postar um comentário