Folha Online
Em nota oficial o Itamaraty criticou a detenção dos jornalistas brasileiros Corban Costa, da Rádio Nacional, e Gilvan Rocha, da TV Brasil, e pediu que as autoridades egípcias tomem medidas para garantir as liberdades civis e integridade física da população e dos estrangeiros no país.
"O governo brasileiro deplora os confrontos violentos associados aos últimos desdobramentos da crise no Egito, em particular os atos de hostilidade à imprensa reportados ontem e hoje", acrescenta o comunicado.
A nota diz ainda que a Embaixada do Brasil no Cairo reiterou que "continuará prestando assistência a turistas e residentes brasileiros que se encontram no país".
Enviados para o Egito para a cobertura da crise no país, os dois jornalistas brasileiros foram detidos, vendados e tiveram passaportes e equipamentos apreendidos.
Desde a noite de ontem (2) até a manhã desta quinta-feira, Corban e Gilvan ficaram sem água, presos em uma sala sem janelas e com apenas duas cadeiras e uma mesa, em uma delegacia do Cairo, indica a Agência Brasil.
Segundo o enviado especial da Folha ao Cairo, Samy Adghirni, os conflitos entre manifestantes pró e contra o ditador Hosni Mubarak chegaram à porta do hotel Hilton, onde havia jornalistas estrangeiros hospedados.
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