quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Nortão: destruição de estrutura atrasará obras de usina; funcionários vão para hotéis


Funcionários da Usina Hidrelétrica de Colíder se rebelam e ateiam 


Fonte: Só Notícias/Editoria

Centenas de operários que estavam construindo a Usina Hidrelétrica Colíder, nos municípios de Nova Canaã do Norte e Colíder (cerca de 220 km de Sinop) e não estavam envolvidos nos violentos protestos que destruíram praticamente toda a estrutura, estão hospedados em hotéis nas duas cidades. A quantidade de pessoas transferidas para as duas cidades não foi confirmada. As prefeituras estão prestando apoio.
Outra parte de funcionários acabaram indo para suas residências em diversas cidades na região. Todos vão esperar posicionamento da Copel quanto a retomada das obras, que deve demorar algumas semanas, pois os alojamentos onde ficavam, refeitório, academia, lan house, dois ônibus, veículos e caminhões foram destruídos pelo incêndio que foi ateado por um grupo de operários que se rebelou.
A polícia reforçou a segurança nas duas cidades com soldados e investigadores de alguns municípios da região que foram designados às pressas. Não houve prisões porque, de acordo com um policial, os "líderes do protesto estavam com rostos cobertos". Mas a Polícia Civil mantém as investigações e apura se a "revolta" teria sido por conta de funcionários terem sido escalados para trabalharem nesta 3ª feira (que pela legislação não é considerado feriado) e o dia trabalhado não seria remunerado como fosse feriado (valor maior).
Os prejuízos com a destruição do canteiro de obras, onde estavam cerca de 2 mil operários, são grandes. A perícia do Instituto de Criminalística de Alta Floresta começou os levantamentos e não foi fixado prazo para serem emitodos os laudos.
A reconstrução do canteiro pode levar semanas, o que vai alterar o cronograma de obras para concluir a hidrelétrica, que vai gerar energia elétrica.
Conforme Só Notícias já informou, o protesto foi na 2ª feira à noite e o fogo destruiu cerca de 90% da estrutura do canteiro de obras. Parte dos funcionários se "refugiou" na guarita de entrada. Há relatos que alguns teriam sido impedidos de saírem pelos manifestantes. Outros, que moram na região e estavam de carros, acabaram saindo as pressas. Os vigias foram dominados e desarmados.

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