terça-feira, 14 de setembro de 2010

Candidato Wilson Santos admitiu que tem poucos cabos eleitorais e que falhou na comunicação à época em que foi prefeito da Capital


fonte diario

Candidato ao governo de Mato Grosso, o ex-prefeito de Cuiabá Wilson Santos (PSDB) acredita que poderia ter um desempenho melhor nas pesquisas eleitorais se tivesse mais dinheiro. A afirmação foi feita ontem em entrevista à rádio Band FM e à TV Cidade Verde.

O ex-prefeito afirma que tem pouco mais de 100 pessoas nas ruas de Cuiabá contratadas como cabos eleitorais. No Estado todo o número é de aproximadamente 500. Ele compara sua situação com candidatos a deputados estaduais que, só em Cuiabá, chegam a ter mais de mil cabos eleitorais contratados. “Eu realmente enfrento dificuldade por causa disso. Está difícil, está pesado. Eu poderia ter um desempenho melhor de tivesse mais dinheiro”, disse o ex-prefeito.

Wilson assumiu que falhou na parte de comunicação de seu governo. Assim que assumiu, com a intenção de cortar gastos para ter mais dinheiro para investimentos e colocar em dia os salários dos servidores, Wilson extinguiu algumas secretarias, entre elas, a de Comunicação. Depois de um ano em meio a instalou novamente. “Não fiz uma comunicação com eficácia e eficiência”, admite o candidato.

Como reflexo disso, houve falha de comunicação com a população. Um exemplo citado é o caso de um comerciante que tinha um mercadinho de bairro, mas depois da construção da Avenida das Torres, o negócio ganhou visibilidade, clientes e lucro por estar localizado na nova avenida. Mesmo assim esse comerciante afirmou que não votará em Wilson porque “ele não cumpriu o que prometeu”. “O que eu posso fazer com uma pessoa dessas? Há algo muito mais complexo que não podemos entender envolvendo o imaginário da população” elucubrou Wilson.
Nas últimas pesquisas eleitorais, Mauro Mendes ultrapassou Wilson, chegando ao segundo lugar com ligeira vantagem. Para Wilson, que apesar das dificuldades continua muito empolgado, ainda é possível chegar ao segundo turno contra Silval Barbosa. Ele aposta que os três debates televisivos que acontecerão nas últimas duas semanas antes da eleição serão decisivos para ele conseguir chegar ao segundo turno.

O candidato também atribui a boa fase de Silval nas pesquisas a fatores externos a Mato Grosso, como a “onda Lulista”. “Silval usa Lula e Dilma para pedir votos para ele, aproveitando o momento político que vivemos para ter vantagem na eleição”, disse Wilson

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