quarta-feira, 8 de setembro de 2010

PF, Força Nacional e IBAMA fazem operação em terras indígenas em Juína

fONTE Correio do noroeste
De acordo com as informações cerca de 5 mil árvores foram retiradas de uma área dos índios cinta larga em Juína, noroeste do Estado. Os invasores levaram até uma serraria móvel para agilizar o corte ilegal da madeira.

De acordo com as informações cerca de 5 mil árvores foram retiradas de uma área dos índios cinta larga em Juína, noroeste do Estado. Os invasores levaram até uma serraria móvel para agilizar o corte ilegal da madeira.

A operação contou com Fiscais do IBAMA , Agentes da Polícia Federal e PMs da Força Nacional de segurança que ocuparam uma terra indígena serra morena em Juína área esta dos índios cinta largas.

Vários acampamentos foram destruídos, de acordo com Renata Alves capitã da Força Nacional, os acampamentos são destruídos para evitar que eles retornem a área “é uma forma de dificultar seu retorno” lembrou a Militar.

A ação contou com as principais lideranças dos índios cinta largas que durante anos autorizou a entrada de madeireiros na reserva.

O cacique Joaquim Cinta Larga revelou que as madeiras eram vendidos bem abaixo do preço de mercado “ era vendido a R$ 80 reais o metro da madeira tanto do mogno , cerejeira e ipê” afirmou o indígena.

Para a Polícia Federal a atividade predatória acabou com a madeira nobre, mas o comercio ilegal não foi interrompido. Na operação foi constatado que parte da terra indígena foi devastada e os invasores abriram estradas para facilitar a ação.

Os agentes ficaram perplexos ao ver a castanheira servindo como ponte, arvore essa que é proibida sua retirada.

Para tornar a atividade bastante lucrativa, uma serraria móvel foi montada no meio da floresta, as toras eram cortadas no local.

A madeira semi- beneficiada eram transportadas para empresas que compram e vendem a carga ilegal “Eles diminuem o tamanho tirando os pranchões, já tem as marcas aonde eles vem com os moto serras tirar a madeira do tamanho adequado para a venda” contou Luciano do IBAMA.

As arvores centenárias foram derrubadas sem qualquer autorização dos órgãos ambientais, segundo a PF algumas toras são transportadas com notas falsas para enganar a fiscalização.

“Ela vem de uma reserva indígena mais na verdade calçada em uma guia florestal do plano de manejo que fica na volta” destacou o delegado da PF.

Para Mario Luis Vieira delegado da Polícia Federal, a forma utilizada pelos invasores é mais vantajoso que trafico de cocaína.

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