quarta-feira, 31 de março de 2010

Mato Grosso e Blairo Maggi


Ao assumir em primeiro de janeiro de 2003, Blairo Maggi era a novidade da politica.

Alguns não sabiam sequer a pronúncia correta de seu nome, “é ‘Brairio’ ou ‘Brairo’, perguntavam”. Mesmo eleito em primeiro turno com folgada margem de votos, o novo governante ainda era figura estranha.

O ato da posse foi simples, objetivo, formal e até fria e sem cheiro político. Somente 10 prefeitos participaram da solenidade no Centro de Eventos do Pantanal, acompanharam o primeiro ato e ouviram seu curto pronunciamento sobre o tom de seu governo.

A primeira medida foi recebida com aplausos: o governador desonerou do ICMS o arroz, feijão e a carne produzidos em Mato Grosso para consumo interno.

A fala foi calcada em quatro princípios basilares: ousadia, transparência, competência e honestidade, que arrancaram tímidas palmas dos presentes.

Afinal quem era o governador que recebia o cargo? Mato Grosso sabia que se tratava de um jovem empresário do agronegócio, formado em agronomia, casado, três filhos, residente em Rondonópolis, e que estava à frente do grupo familiar fundado por seu pai, André Maggi.

Mais que isso, pouca coisa, porque nem mesmo a campanha eleitoral permitiu que o então candidato que seria vitorioso tivesse maior aproximação com o povo. Sua eleição contrariou todos os prognósticos políticos – menos os dele e dos que conheciam sua obstinação. Lançado de última hora percorreu as cidades polos e algumas outras.

Conquistou a confiança popular com sua ousadia ao falar em quebrar paradigmas, em levar para a vida pública sua experiência empresarial. Muitos votaram em sua plataforma de governo, sem sequer o terem visto uma vez sequer. Ganhou o pleito em primeiro turno.

Blairo para levar adiante seu governo percorreu o estado de ponta a ponta para conhecer seus problemas, conversar com as lideranças regionais, ouvir o povo e assim transformar sua administração em marco temporal de duas épocas em Mato Grosso.

Sete anos depois deixa o governo com 92% de índice de aprovação popular, fato raro entre administradores públicos reeleitos.

O que Blairo Maggi virou a página do ontem deixando Mato Grosso na linha do tempo rumo ao futuro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário