Fonte:SRZD
Um dia após a Operação Uragano, da Polícia Federal (PF), que prendeu o prefeito de Dourados (Mato Grosso do Sul) e mais 28 pessoas, a situação da cidade é de vazio de poder. Além de Ari Artuzi (PDT), também foram detidos na ação policial o vice-prefeito, Carlinhos Cantor (PR) e o presidente da Câmara Municipal, vereador Sidlei Alves (DEM), além de oito parlamentares, secretários de governo, empresários e a primeira-dama, Maria Artuzi. Todos são suspeitos de integraram um esquema de fraudes em licitações.
O Tribunal de Justiça do estado (TJ-MS) deve decretar intervenção nos próximos dias. O advogado do prefeito detido, Carlos Marques, chegou a dizer que ele está despachando na cadeia. No fim da tarde, Artuzi foi transferido para uma cela da Polícia Civil na capital do MS, Cuiabá.
O clima em Dourados é de tensão por causa da crise institucional. Durante a noite, populares chegaram a ameçar por fogo na residência do prefeito preso. Houve manifestações comemorando a ação da Polícia Federal.
O cargo de chefe do Executivo municipal pode ser ocupado pelo diretor do Fórum da cidade, o juiz Eduardo Machado Rocha.
Dourados é o segundo maior município do Mato Grosso do Sul, com uma população estimada em cerca de 190 mil habitantes. O esquema de fraudes foi denunciado pelo ex-secretário de Governo, Eleandro Passaia. Ele afirmou em entrevista coletiva que Ari Artuzi recebia mais de R$ 500 mil em propinas
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