segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Blairo Maggi volta a virar alvo de discussão por troca de partido



Fonte: A Gazeta (foto: arquivo)

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Blairo Maggi 30
Com o retorno do ano legislativo no Congresso Nacional, também voltam as especulações a respeito do futuro político do senador Blairo Maggi (PR) que por ser um líder político reconhecido, agregado do poderio empresarial que o mesmo tem no setor economicamente ativo que é o agronegócio, acaba gerando o assédio de vários partidos.

Segundo a Revista Istoé, Blairo Maggi tem manifestado aos pares mais próximos desejo de deixar o PR por causa de alguns quadros, mas encontra a resistência principalmente dos dois maiores lideres da sigla, o senador Alfredo Nascimento que deposita na conta de Blairo Maggi sua queda do Ministério dos Transportes e o deputado Waldemar Costa Neto, condenado pelo Supremo Tribunal Federal por participar do Escândalo do Mensalão e que deverá levar o mesmo a perder o mandato.

Blairo Maggi estaria se mostrando irritado pelo fato do PR ter dado salvo conduto ao também senador Clésio Andrade, representante de Minas Gerais que trocou o PR pelo PMDB numa articulação nacional que não teve consequências judiciais nenhuma e assim ele gostaria que fosse com ele, mesmo que o seu destino também fosse o PMDB que o assedia ou outra sigla.

O assédio a Blairo Maggi parte principalmente do governador e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos com quem Maggi já se reuniu e discutir por mais de uma vez a possível troca do PR pelo PSB. Inclusive o PSB colocou o que de melhor tem em advogados eleitorais para dar garantias ao senador mato-grossense de que não corre o risco de perder o mandato por infidelidade partidária.

Outro partido que passou a busca com insistência uma filiação de Maggi foi o PSD do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Blairo chegaria ao partido pelas mãos da senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que é uma das pessoas mais respeitadas do agronegócio no Brasil.

As três opções partidárias de Blairo Maggi teriam repercussão imediata na sucessão de 2014 em Mato Grosso, fora as possibilidades que elas gerariam de especulação também em nível federal, pois em 2006 seu nome chegou a ser cogitado como vice de Alckmin quando Maggi ainda era filiado ao PPS e depois de se aproximar ao PT e ao ex-presidente Lula quando migrou para o PR, partido criado a partir do PL e do Prona que se uniram em busca de se aproximar e se tornar aliado do governo federal como aconteceu.

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