fonte RDNEWS
Engenheiros florestais que tiveram seus nomes envolvidos na Operação Jurupari fazem um movimento no sentido de repudiar as prisões feitas pela Polícia Federal no último dia 21. Ontem(31), a Associação Mato-grossense dos Engenheiros Florestais (Amef), com o apoio do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrononomia, realizou um debate com a participação dos profissionais da área que atuam na secretaria estadual de Meio Ambiente com o objetivo de esclarecer e se posicionar quanto ao escândalo.
O encontro foi realizado dez dias após a operação. No evento, eles questionaram a ação da polícia e os mandados de prisão assinados pelo juiz federal Julier Sebastião da Silva. Para eles, os 43 engenheiros foram presos em condições sub-humanas. Uma das situações que ganhou destaque, por exemplo, foi a raspagem de cabelo de 23 detidos no "Ferrugem", uma unidade prisional localizada em Sinop.
Também questionam a falta de informações sobre os verdadeiros motivos das prisões. Querem saber, inclusive, se as informações que embasaram os mandados de prisão foram feitos ou avaliados por técnicos da área. O presidente da Amef, Joaquim Paiva de Paula, é quem lidera a manifestação de 100 profissionais e critica a falta de informações. Para ele, muitas prisões acontecem de forma "exagerada", principalmente pelo fato de atribuírem aos engenheiros a função de averiguar a autenticidade das documentações necessárias para a liberação de uma licença, por exemplo. Os engenheiros também acreditam no viés político dado às funções que são técnicas.
No sábado (29), a categoria já havia assinado uma moção de repúdio em que apontaram sete razões que ferem os princípios "constitucionais de liberdade, dignidade e direitos individuais e coletivos".
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