Fonte: Redação/FolhadoEstado
O setor produtivo rural do estado de Mato Grosso está se articulando para garantir a aprovação do parecer do deputado Aldo Rebelo, relator do projeto que prevê alterações no Código Florestal, prevista para acontecer na próxima semana.
O gerente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Tiago Mattosinho, informou que o projeto será votado, dentro da comissão especial do Código Florestal, entre os dias 5 e 6 de julho e na seqüência deverá ser votado pela Câmara Federal.
Mattosinho afirma que a Famato aprova o projeto de lei para a reforma do Código, e diz ainda que mesmo com o desmatamento zero durante cinco anos, querem aprovar e trazer para a realidade mato-grossense as mudanças.
“Quando houver a votação na Câmara, será realizada uma mobilização para apoiar a mudança do Código, como houve o caminhonaço e o tratoraço, onde diversos caminhões e tratores fizeram parte de protestos em frente ao Congresso Nacional”.
O projeto, que traz divergências entre produtores e ambientalistas, poderá custar até R$ 7,5 bilhões para os produtores e tem como principais mudanças a isenção de reserva legal a pequenos produtores e a maior autonomia dos estados para decidir sobre limites dessas áreas e das áreas de proteção permanente (APPs), que hoje é de 50 metros e varia de acordo com o tamanho do rio.
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