segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Seduc fortalece metas para a Educação Ambiental

Apostando no tripé: formação continuada, financiamento de projetos e publicação de material regionalizado sobre Meio Ambiente, a gerência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Educação alinhava metas para 2011. Sustentado pelo Projeto de Educação Ambiental (PrEA), criado em 2004, e com base no Plano Estadual de Educação, a área ambiental implanta bases sólidas permeando todas as disciplinas escolares.

No início de outubro, educadores de todo o Estado estiveram reunidos durante dois dias, para debater a Educação Ambiental Escolarizada, dentro do III Encontro estadual, inserido na VI Remtea (Rede Mato-grossense de Educação Ambiental). Durante a programação foram apresentadas práticas regionais inovadoras do ponto de vista educacional que revelaram a importância da integração e cooperação com a sociedade no desenvolvimento de políticas de educação ambiental.
Um  exemplo significativo é o da criação da Horta Pedagógica na Escola Estadual Dom Aquino Corrêa, em Juruena. Para as biólogas Kelly Cristina Polete e Silvana Camargo, a horta é uma ferramenta utilizada para estimular a imaginação e o conhecimento de forma natural. “Contamos com participação de todos os estudantes e muitos dos familiares”, disseram.


A horta é um instrumento para discussões socioambientais e ultrapassam os muros da escola. “Trabalhar com as famílias, elas nos ajudam de alguma forma, trocam conhecimento e fortalecem o respeito pela natureza”, diz Silvana. Na horta desenvolvem biofertilizante (trabalhando a questão econômica, de consumo e o social). O material é produzido a partir da compostagem dos resíduos orgânicos. Outras abordagens são a queima das folhas, lincando com o efeito estufa, a rega feita com regador e não mangueira, para economia de água.

Segundo a superintendente de Diversidades Educacionais, Débora Pedrotti, os Projetos Ambientais Escolares Comunitários devem ser uma construção da escola. A Seduc dá um instrumento norteador, como o caso do PrEA. “É fundamental que cada unidade construa o próprio projeto dentro das especificidades regionais”, diz. Débora define o PrEA como uma ferramenta para a formação dos jovens estudantes, por meio do Coletivo Jovem e, formação da comunidade, através de projetos educacionais comunitários

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