O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou mais uma vez o julgamento do recurso impetrado pelo deputado federal Pedro Henry (PP), que foi eleito com expressiva votação de quase 82 mil votos, o que o colocaria na condição de quarto melhor votado em Mato Grosso no último dia 3 de outubro. Ele ainda aguarda posição da Justiça Eleitoral para saber se poderá ou não exercer mais um mandato de representante popular
Pedro Henry deveria ter sua situação julgada ontem a noite pelos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que não aconteceu na última terça, nem ontem, quarta-feira.
Pedro Henry teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE/MT) sob alegação de estar incluso na Lei da Ficha Limpa, por ter sido condenado pelo próprio Tribunal em dois processos, o primeiro por compra de votos, que está suspenso desde 2007 por uma liminar do TSE e outro por ter participado de uma simples entrevista de rádio nas eleições de 2008, da qual sequer foi candidato, e que segundo os magistrados entenderam que o mesmo teria beneficiado o irmão, então candidato a reeleição a Prefeitura de Cáceres, Ricardo Henry, que no mesmo ano acabou cassado por acusação de abuso de poder econômico.
Mesmo sem registro e disputando as eleições "sub judice". Pedro Henry obteve uma votação expressiva, ao ponto de mudar a situação da bancada federal de oito nomes, eleita na semana passada. Caso Henry tenha seus votos confirmados, os resultados serão alterados, sem contar que o seu julgamento poderá acabar servindo como jurisprudência para outros casos semelhantes em todo o Brasil.
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