Representantes do Ministério Federal da Integração, do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) e das Secretarias Estaduais de Infraestrutura e Planejamento reuniram-se na Secretaria de Infraestrutura (Sinfra) durante esta manhã para discutirem sobre a logística de transporte no Estado como um todo e o Plano da BR-163 Sustentável.
O Plano, que é implantado há três anos, atualmente viabiliza as ações prioritárias, que são a pavimentação das BRs 163 e 242, a implantação do complexo hidroelétrico do Teles Pires e o ordenamento territorial, elaborado em consonância com o da Amazônia Legal. Mas, o Plano é bem mais amplo, só de hidrelétricas serão construídas nove que juntas irão gerar 15% da capacidade que o Brasil produz hoje. Só o complexo hidroelétrico do Teles Pires e o de Tapajós somam sete hidrelétricas.
Durante a reunião a importância da construção de eclusas (espécie de elevador para navegação) em todas as sete hidrelétricas foi unânime. Todos entendem que a construção de hidrovias no Estado, juntamente com a Ferronorte e algumas BRs estratégicas são necessárias para o escoamento da produção de Mato Grosso e a redução de fretes. E uma nova hidrovia através do rio Juruena para escoar a produção das regiões Norte e Noroeste foi sugerida.
As estratégias discutidas durante a reunião, assim como o estudo do rio Juruena, serão abordados no seminário do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) com data prevista para o início do mês de dezembro, em Brasília.
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