Fonte RDNEWS Romilson Dourado
Para atingir o governador Silval Barbosa, de quem foi secretário de Saúde por um ano, Henry acusou publicamente a administração estadual de receber da União e não repassar recursos para o hospital de Sinop. Fez os cálculos e chegou a uma média de R$ 18 milhões por ano que estariam sendo levados para outras finalidades ou para o ralo. Henry ligou o Palácio Paiaguás a Sinop porque sabe que o prefeito Juarez Costa jamais abriria a boca para reclamar publicamente sobre retenção da verba porque é amigo e aliado do mesmo partido de Silval. Ambos são do PMDB. A fidelidade política tem dessas coisas. O corporativismo e a prevaricação prevalecem, mesmo trazendo consequências graves para o usuário do SUS.
Ao escancarar a crise na saúde, o deputado atingiu por tabela o secretário Mauro Rodrigues, que antes conduziu a mesma pasta em Sinop. Não está nem aí que Mauri é do seu partido, o PP. Quer vingá-lo por ter excluído de cargos estratégicos os seus apadrinhados, entre eles o secretário-adjunto Edson Paulino de Oliveira, o Pelezinho. Mauri agiu com aval de Silval. Henry, na bronca, tenta dar o troco para os dois.
Enquanto resiste e segue no mandato, o deputado se mostra disposto a fechar o cerco contra o governo, tanto que orientou a bancada do PP na Assembleia a bater duro nesse sentido. Se por um lado ele carrega "rabo” da gestão Silval, afinal esteve dentro e fez o que bem entendeu, tanto que até entregou para as OSS a gestão dos hospitais regionais, de outro o governo também tem “rabo” do deputado e ex-secretário. Chumbo trocado não dói.
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