segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Pedágio é caminho sem volta em MT, afirma Governo


Coordenador da Setpu,César Ribas admite que modelo pode ser implantado em mais estradas

Divulgação
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Pedágio na MT-130, que liga Rondonópolis a Primavera do Leste e custa R$ 6,50, o mais caro das cinco praças

O Estado de Mato Grosso possui, atualmente, cinco rodovias com pedágio e deve aumentar o número nos próximos anos. 

Ainda não há uma estimativa numérica, segundo o coordenador de Programas Especiais da Secretaria de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu), César Ribas. O caminho, no entanto, é sem volta, garante ele. 

Opedágio é uma tendência mundial. Mato Grosso é um estado continental, com proporções enormes e, para fazer frente ao investimento com logística, não há outro caminho. Ninguém está inventando a roda”, afirmou, em entrevista aoMidiaNews

Apesar das cinco rodovias concedidas hoje, há no total sete praças de cobranças nas mãos de empresas privadas. 

A rodovia MT-449  O primeiro trecho é de Lucas do Rio Verde até Tapurah e, em seguida, até o distrito de Ana Terra. 
Outra estrada é a MT-242 que no primeiro trecho liga Sorriso a Nova Ubiratã e, depois, até o distrito de Boa Esperança do Norte. 
No caso da MT-235, MT-130 e em outro trecho da MT-242, há apenas uma praça de cobrança. 

A primeira, liderada pela SPS Concessionárias de Rodovias, liga Nova Mutum a Santa Rita do Trivelato. A tarifa custa R$ 4,70, para um trecho de 113 km. A concessão foi vencida pela Atasi Concessionárias de Rodovia. 

Única na região Sul de Mato Grosso, a MT-130 liga Rondonópolis a Primavera do Leste e tem a tarifa mais cara: são R$ 6,50 para 122 km. O trecho é controlado pela Morro da Mesa Concessionárias de Rodovias. 

No caso da MT-242, o trecho com apenas uma praça de cobrança é o que liga Sorriso até Ipiranga do Norte, com 88 km de extensão e R$ 5,70 de tarifa. A Atasi Concessionárias de Rodovia é responsável pela estrada. 

Nas mãos do Estado consta uma praça, no entroncamento das MTs 487 e 483, que liga Sorriso à comunidade do Barreiro, e tem uma taxa de R$ 4.

Insatisfação e recompensa 

Desacostumados com o sistema de cobrança, o mato-grossense deverá estranhar e rejeitar o pedágio em um primeiro momento para, depois, compreender a necessidade. 

A avaliação é do economista Vivaldo Lopes, baseada em estudos internacionais em países como Inglaterra, Canadá e Estados Unidos.
“A experiência internacional mostra que o nível de insatisfação em pagar para viajar é superado, em seguida, por um nível de satisfação devido à boa qualidade da estrada. É claro, não é da noite para o dia, porém é a longo prazo e de maneira permanente”, avaliou.

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